segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

HU de Ponta Grossa inicia mutirão de cirurgias eletivas



O Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) iniciou no sábado (27) o mutirão de cirurgias eletivas, iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo o diretor do hospital, Everson Augusto Krum, a ideia é fazer o mutirão todos os sábados (exceto feriados), cada dia com uma especialidade diferente. Para este sábado estão programadas 12 cirurgias da área de otorrinolaringologia (adenoides e amigdalas).

Krum comenta que essa primeira experiência servirá também para avaliar o funcionamento da estrutura do centro cirúrgico do Hospital Universitário, bem como hotelaria, rouparia, alimentação, materiais médicos, esterilização e atenção à recuperação pós-cirúrgica. Cada cirurgia de otorrino com dois cirurgiões por paciente dura cerca de uma hora e mais o tempo de limpeza e desinfecção da sala cirúrgica. “Ocorrendo tudo dentro previsto, aumentaremos o número de pacientes atendidos nos próximos sábados”, diz. Na sequência, serão atendidas as especialidades de cirurgia geral (hérnias e vesícula, entre outras), vascular /varizes e ortopedia.

O diretor comenta ainda que a realização dos mutirões só é possível devido à boa estrutura do centro cirúrgico do hospital. Recentemente foram comprados mais quatro carrinhos de anestesia no valor de R$ 80 mil cada. Isso possibilitou a abertura de mais duas salas cirúrgicas, somando-se a quatro já existentes. “Dessas quatro salas, duas são equipadas com torres para cirurgias, que permitem procedimentos menos invasivos e menores cicatrizes e tempo de internação”. Em 2015, o HU-UEPG fez mais de duas mil cirurgias e continuará realizando, durante a semana, cirurgias eletivas e de urgência.

Outro fator que contribui para avanços no atendimento à população é a criação dos programas de residência médica. Na área cirúrgica são quatro vagas anuais para a residência em Cirurgia Geral e uma vaga para Cirurgia Vascular, oferta autorizada no fim do ano passado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Para Krum, os residentes têm papel fundamental na estrutura de atendimento hospitalar. “Constituem um grupo de profissionais de vital importância na rotina do HU, atuando com dedicação e atenção jovial, com muita vontade de trabalhar, aprender e receber os conhecimentos de profissionais formados há mais tempo.”

O centro cirúrgico conta ainda com o apoio da central de materiais esterilizados, que prepara as caixas de materiais cirúrgicos e também lava e esteriliza os instrumentais, equipamentos e aparelhos após os procedimentos. Outra responsabilidade da central é o preparo de roupas, aventais e ‘campos cirúrgicos’.

“Nesse setor estão as duas autoclaves que necessitaram de reforço no piso para serem instaladas. Hoje funcionam perfeitamente”, comenta o diretor do HU, lembrando dos problemas estruturais apresentados no projeto do hospital, após a inauguração, em 2010.


Fonte: Sesa/PR

SIMEPAR dá continuidade à negociação para reajuste dos honorários dos médicos com operadoras de planos de saúde


                                Foto: Divulgação


Recentemente veio à atenção do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná casos de irregularidades cometidas contra profissionais da área médica por parte das operadoras de planos de saúde.
 
Segundo denúncias, os médicos que prestam serviço aos planos de saúde têm recebido contratos de adesão com cláusulas abusivas (não-negociadas) encaminhadas pelas operadoras para simples assinatura. Além disso, há anos os honorários de tais médicos não sofrem atualização ou correção. Essa questão é objetos das Ações Civis Públicas movidas pelo sindicato contra as OPS do segmento da auto-gestão e das medicina de Grupo, além da seguradoras de planos de saúde.
 
Sem prejuízo do debate travado no judiciário, de acordo com o § 3º da Lei 13.003/2014 “a periodicidade do reajuste de que trata o inciso II do § 2o deste artigo será anual e realizada no prazo improrrogável de 90 (noventa) dias, contado do início de cada ano-calendário”, prazo este que não vem sendo respeitado pelas operadoras.
 
Considerando os termos da Lei 13.003/2014 e das Resoluções Normativas 363/2014 e 364/2014 da ANS, o Presidente do SIMEPAR, Mario Antonio Ferrari, observa que a conduta de enviar contratos de adesão sem a previa negociação contraria a hermenêutica das resoluções citadas e orienta as operadoras a se abster de adotar tais procedimentos.
 
A fim de negociar as cláusulas contratuais dos médicos credenciados, bem como por fim a estas irregularidades, o Presidente do SIMEPAR informa que tais operadoras foram oficiadas e as convida para uma reunião na sede do Sindicato, na Rua Coronel Joaquim Sarmento, 177, no dia 01 de Março, às 14h30min.
 
Até lá, o SIMEPAR comunica aos médicos que nos próximos dias estará disponível em seu novo site www.simepar.org.br um espaço para denúncias de irregularidades e também para o envio de outras reivindicações a serem apresentadas às operadoras.

Fonte:
 Simepar/PR 

Aumento dos casos de sífilis no Brasil preocupam especialistas

Para médico da Sociedade de Dermatologia do RJ, avanço da doença se deve, em grande parte, ao sexo sem camisinha



Treponema pallidum causadora da sífilis
Treponema pallidum causadora da sífilis Dr. David Cox/Wikipedia/CC
De acordo com um relatório do Ministério da Saúde, houve um crescimento acentuado dos casos de sífilis em gestantes e recém-nascidos desde 2008. A previsão é de mais 22 mil novos casos de sífilis congênita, em 2016, por todo o país.

Em entrevista ao programa Amazônia Brasileira, desta quinta-feira (25), o coordenador da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro, Márcio Serra, falou sobre a sífilis e o aumento de casos da doença no Brasil.

Segundo o dermatologista, a sífilis é uma doença infecciosa, sexualmente transmissível, resultante da infecção pela espiroqueta microaerofílica Treponema pallidum. Pode causar ulcerações, tanto no homem, quanto na mulher. Em seu estágio mais avançado, a doença pode causar cegueira, insanidade, paralisias, problemas cardíacos e até óbito. Além disso, a sífilis pode aumentar em 3 a 5 vezes a possibilidade de transmissão do HIV.

O que preocupa é o aumento de casos registrados no país. O estado do Rio, com 3.017 casos diagnosticados, foi a região com maior registro no ano passado, seguido por São Paulo, com 2.810. Na comparação entre 2013 e 2014, os outros estados que registraram aumento foram Acre (96,1%), Pernambuco (94,4%), Paraná (63,1%), Tocantins (60%), Bahia (47%), Santa Catarina (34,1%), Distrito Federal (22%), Mato Grosso do Sul (6%), Mato Grosso (4,1%) e Sergipe (3,8%). No Espírito Santo e no Rio Grande do Norte, que têm dados disponíveis só até 2013, o aumento registrado entre 2012 e 2013 foi de, respectivamente, 31% e 31,5%. O estado do Amazonas foi o único que registrou queda do número de casos. Entre 2013 e 2014, as ocorrências diminuíram 20,2%.

O problema de um diagnóstico precoce se dá porque, como a sífilis no estágio inicial, aparece com uma pequena lesão, indolor, em uma região, geralmente, de difícil visibilidade, nem sempre o indivíduo consegue percebê-la. Além disso, nem todos os médicos pedem a sorologia para detectar a sífilis em exames de rotina.

De acordo com o especialista, o avanço da doença se deve, em grande parte, ao sexo sem camisinha. A maioria dos casais que já estão casados, não utilizam a camisinha, e se algum deles contrair a doença fora de casa, consequentemente, o outro também será infectado: “a mulher muitas vezes não tem força de voz, e acaba como a mais prejudicada nisso tudo, pois as vezes os maridos vão junto com a mulher em uma consulta, alegando que a mulher pegou a sífilis em um assento sanitário, pressionando o médico para não revelar a verdade, de que ela pegou a doença em uma relação sexual com o marido”.

Ouça também: Cientistas criam exame para detectar a Sífilis em 15 minutos

A sífilis tem cura e o tratamento é barato, com penicilina, entretanto a falta de penicilina no Brasil, já foi um problema. Em relação a sífilis congênita, que é a transmissão da doença de mãe para filho, o especialista explica que o cuidado maior deve ser com a gestante, ou seja, tratar a gestante antes para que a criança não nasça com a doença. Caso o recém-nascido nasça com a doença, ele pode vir com má formação, até vir ao óbito. Sendo assim, o ideal é um bom pré-natal.

Márcio Serra dá dicas para se prevenir contra a doença: “a melhor forma de prevenção é o uso do preservativo, inclusive no sexo oral. Uma dica para as mulheres é colocar a camisinha nos homens para fazer o sexo oral, e para os homens é colocar a camisinha feminina ou cortar uma camisinha masculina e utilizá-la para cobrir a vagina e evitar que a língua entre em contato direto com a mucosa vaginal, ou até mesmo utilizar papel filme, na falta dela”.

Aumento dos casos de sífilis no Brasil preocupam especialistas
Ouça a entrevista na íntegra no link acima e entenda melhor sobre a sífilis.

Amazônia Brasileira vai ao ar de segunda a sexta, às 8h, na Rádio Nacional da Amazônia, e às 6h, na Rádio Nacional do Alto Solimões (horário local). A apresentação de Sula Sevillis e a produção-executiva de Taiana Borges.

Fonte: Rádio Nacional da Amazônia

Rio lança projeto de acolhimento de gestantes com o vírus Zika

Foto: Agência Brasil
O governo do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Saúde, lançou hoje (29) o primeiro projeto do país voltado para o acolhimento de crianças com microcefalia e gestantes portadoras do vírus Zika. O programa prevê, ainda, o oferecimento de ultrassonografias e ressonâncias para indicar a possibilidade de uma malformação do feto.

O projeto foi elaborado pela equipe médica do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC) e contará com a participação das secretarias e prefeituras de cada município que apresentarem casos da doença em recém-nascidos ou gestantes.

O secretário estadual de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Júnior, classificou o projeto como inovador e referência na área, não somente para o Brasil como para o mundo. Segundo ele, uma rede de atendimento, que já está montada, estará atenta para todos os casos que surgirem visando realizar o contato com a gestante o mais rápido possível.

“Assim que a mãe apresentar os sintomas do vírus Zika e for diagnosticada com a doença, nós entraremos em contato através de uma rede de atendimento de busca ativa, que a secretaria já montou, para oferecermos uma ultrassonografia gratuita no Rio Imagem. Caso o feto seja diagnosticado com microcefalia, a mãe será encaminhada ao Instituto Estadual do Cérebro, onde realizará uma ressonância magnética que possibilitará uma precisão maior da condição do filho”, explicou.

Sem radiação
O diretor-médico do IEC, Paulo Niemeyer Filho, lembrou que o fato de a unidade oferecer a ressonância é pela maior precisão que ela oferece, além de não usar radiação, o que é melhor para o bebê. Niemeyer revelou que, em um mês, 50 crianças deverão ser atendidas, com 10 consultas para cada uma. “Nós já temos 50 gestantes esperando o atendimento para seus filhos. A partir de amanhã (1o) já começaremos com as ressonâncias. Nossa equipe é bastante qualificada e todo conhecimento que for adquirido nesse processo será usado no estudo da doença, o que será benéfico também para os nossos funcionários”.

Nos casos em que a criança, no decorrer de sua vida, reapresente necessidade de tratamento, o instituto a receberá para os devidos cuidados, disse Niemeyer Filho. “A gente sabe que, ao longo do seu crescimento, alguns portadores de microcefalia apresentam quadro de epilepsia e necessitam de um tratamento para a reabilitação. A ideia inicial é avaliar a necessidade de cada criança, é claro, mas estamos de portas abertas caso haja necessidade de uma nova visita por parte deles”, garantiu.

Como a incidência de Síndrome de Guillain-Barré (SGB) aumentou em cerca de cinco vezes no estado do Rio de Janeiro depois que o vírus Zika começou a circular no país, o secretario Luiz Antonio Teixeira Junior adiantou que o estado já está providenciando uma rede de atendimento também para a doença.

“Estamos ainda em fase de montagem desse protocolo de atendimento aos portadores da Síndrome de Guillain-Barré. O Ministério da Saúde deve estar junto com a gente nesse projeto e em cerca de 10 dias, devemos ter algo concreto para apresentar”. A SGB é uma reação autoimune do organismo que afeta os nervos periféricos e pode apresentar diferentes graus de manifestação, apresentando desde leve fraqueza muscular em alguns pacientes ao quadro raro de paralisia total dos braços e pernas.


Fonte: Agência Brasil

Di Caprio recebe prêmio de melhor ator e Spotlight é escolhido melhor filme

O ator Leonardo Di Caprio recebe o prêmio de melhor ator no Oscar 2016
Leonardo Di Caprio recebe o prêmio de melhor ator no Oscar 2016.Agência Lusa
As atenções se voltaram nesse domingo (28), na cerimônia de entrega do Oscar, realizada no Teatro Dolby, em Los Angeles, nos Estados Unidos, para o prêmio de melhor ator, que finalmente fez justiça a Leonardo Di Caprio, após quatro indicações frustradas. O ator foi laureado por seu trabalho em O Regresso, em que incorpora o explorador vingativo Hugh Glass.
O filme brasileiro O Menino e o Mundo, do diretor Alê Abreu, perdeu, na categoria animação, para Divertida mente, produzido pela Pixar Animation Studios e dirigido por Pete Docter.
A entrega do Oscar aos melhores atores, técnicos e filmes de 2015 foi transmitida para todo o mundo, ao vivo, pela emissora de televisão norte-americana ABC.
Ao receber a premiação, Di Caprio deu um tom ambientalista ao seu discurso. “A mudança climática é real. Isso está acontecendo agora. Esta é a ameaça mais urgente para toda a nossa espécie”, disse. “Precisamos apoiar os líderes de todo o mundo que falam para os povos indígenas, para a humanidade, as vozes que foram abafadas pela política de ganância”, completou.
Regresso também rendeu o prêmio de melhor diretor a Alejandro González, que recebeu seu segundo Oscar, e o de melhor fotografia a Emanual Lubezki, único na história da premiação a receber a estatueta por três anos consecutivos.
O título de melhor filme ficou para Spotlight – segredos revelados, de Tom McCarthy. também foi considerado o melhor roteiro original. “Este filme deu voz aos sobreviventes”, disse o produtor Michael Sugar, ao comentar a denúncia feita pelo filme que conta a história de um grupo de jornalistas, em Boston, que consegue levantar documentos comprovando a prática de pedofilia praticada por padres católicos. “Esse filme amplifica essa voz que, esperamos, venha a se tornar um coro que vai ressoar por todo o caminho até o Vaticano”, acrescentou.
Ennio Morricone, o lendário compositor de trilhas sonoras de filmes como O Bom, o Mau e o Feio e Os Intocáveis, finalmente ganhou um Oscar, seu primeiro em seis indicações. Aos 87 anos, Morricone se tornou o mais idoso vencedor na história do Oscar, pela trilha do filme Os 8 Odiados, de Quentin Tarantino.
Indicada pela primeira vez, Brie Larson levou a estatueta de melhor atriz por O Quarto de Jack. A sueca Alicia Vikander foi melhor atriz coadjuvante por A Garota Dinamarquesa. Mark Rylance foi melhor coadjuvante por Ponte dos Espiões.
Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller, foi o mais contemplado, com seis prêmios: mixagem de som, edição de som, montagem, cabelo e maquiagem, designde produção e figurino.
O anfitrião, o comediante negro Chris Rock, tratou com piadas irônicas os protestos feitos à academia de cinema pela ausência de negros nas principais indicações. “A grande questão é: por que estamos protestando? Por que neste Oscar? É a 88ª edição do prêmio. Quer dizer que essa coisa toda de não indicarem negros aconteceu pelo menos outras 71 vezes. Você imagina que poderia ter acontecido nos anos 50, nos 60… e tenho certeza de que não houve indicações. Sabe por quê? Porque nós tínhamos coisas de verdade para protestar naquela época”, disse Rock em sua fala inicial.
Fonte: Agência Brasil

Receita Federal começa a receber declarações do IR 2016 nesta terça-feira


Brasília - Receita Federal libera o programa da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2016, ano-base 2015 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O programa gerador da declaração para computador foi liberado no site  da Receita Federal no dia 25 

O prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoas Física 2016 (IRPF) começa na terça-feira (1º). As fontes pagadoras estão obrigadas a entregar o comprovante de rendimento aos trabalhadores até esta segunda-feira (29). O programa gerador da declaração para ser usado no computador foi liberado no site da Receita Federal no dia 25. A data limite para entrega das declarações é 29 de abril.

Entre os que devem declarar, estão os contribuintes, pessoas físicas, que receberam em 2015 acima de R$ 28.123,91 em rendimentos tributáveis. Também deve declarar o IRPF quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados, exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil em 2015; quem obteve, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na venda de bens ou fez operações no mercado de ações; quem tem patrimônio individual acima de R$ 300 mil; e proprietários rurais que obtiveram receita bruta acima de R$ 140.619,55.

Quem perder o prazo está sujeito à multa de 1% do imposto devido por mês de atraso ou de R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. A multa máxima equivale a 20%.

Na terça-feira, a Receita envia o aplicativo do imposto de renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) na versão Android para a Google Play, loja virtual da empresa. De acordo com a Receita, a versão iOS já foi enviada para Apple e aguarda autorização da empresa.

A previsão é que ela esteja disponível nos primeiros dias de março. A versão online da declaração, que estará disponível no Centro Virtual de Atendimento (eCAC) para usuários com certificado digital, é prevista também a ser disponibilizada no começo do mês.

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

ANS suspende comercialização de 46 planos de saúde

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou na sexta-feira (26/02) a lista de planos de saúde que terão a comercialização suspensa em função de reclamações relativas à cobertura assistencial, como negativa e demora no atendimento. Neste ciclo, 46 produtos de oito operadoras serão temporariamente impedidos de receber novos clientes. A medida faz parte do monitoramento periódico realizado pela reguladora que, a partir de agora, traz uma importante novidade: a ANS passa a divulgar a situação de todas as operadoras, o que possibilita ao beneficiário acompanhar mais facilmente o desempenho da sua em relação ao programa. A suspensão vale a partir do dia 04/03.
Neste ciclo – que se refere ao 4º trimestre de 2015 -, a ANS analisou 16.734 reclamações sobre cobertura assistencial recebidas no período de 01/10/2015 a 31/12/2015. Destas, 13.365 foram consideradas no monitoramento. São excluídas as reclamações de operadoras que estão em portabilidade de carências, liquidação extrajudicial ou em processo de alienação de carteira, que já não podiam mais ser comercializados porque as empresas estão em processo de saída ordenada do mercado. No universo avaliado, mais de 90% das queixas foram resolvidas pela mediação feita pela ANS via Notificação de Intermediação Preliminar (NIP), o que garantiu a solução do problema a esses consumidores com agilidade.
Os planos de saúde suspensos possuem, juntos, 314,3 mil beneficiários. Estes clientes continuam a ter a assistência regular a que têm direito, ficando protegidos com a medida, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários.
Das 8 operadoras com planos suspensos neste novo ciclo, quatro já tinham planos em suspensão no período anterior e quatro não constavam na última lista de suspensões. A medida é preventiva e perdura até a divulgação do próximo ciclo. Além de terem a comercialização suspensa, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil.
Novidade – A partir deste ciclo, os beneficiários de planos de saúde e demais consumidores poderão verificar os resultados de todas as operadoras no Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento. A novidade atende a mudanças efetuadas na metodologia do programa e introduzidas pela Instrução Normativa nº 48/2015. Para isso, a ANS passa a divulgar a classificação das empresas nas quatro faixas existentes (que vão de 0 a 3). Isso permite visualizar o panorama geral e comparar o desempenho de cada uma delas. A mudança amplia a gama de informações disponibilizadas aos consumidores, oferecendo mais uma ferramenta que permite subsidiar a decisão do consumidor no momento de escolher um plano de saúde.
“Antes, o foco do monitoramento ficava restrito à suspensão. Além disso, operadoras que tinham reclamações mas que não chegavam a ter planos suspensos não eram divulgadas, ficando, aos olhos dos consumidores, no mesmo patamar de operadoras que se esforçaram para não ter nenhuma reclamação. Com essa mudança, o consumidor poderá acompanhar o desempenho da sua operadora, identificando como ela tem se comportado em relação ao cumprimento dos prazos de atendimento. É uma medida que reforça o objetivo principal do Programa de Monitoramento: incentivar a melhoria do acesso ao atendimento e a proteção ao consumidor”, destaca o diretor-presidente da ANS, José Carlos Abrahão.
Planos reativados – Paralelamente à suspensão, 33 planos de 16 operadoras poderão voltar a comercializar os produtos que estavam impedidos de serem vendidos. Isso acontece quanto há comprovada melhoria no atendimento aos beneficiários. Das 16 operadoras, 12 foram liberadas para voltar a comercializar todos os produtos que estavam suspensos e quatro tiveram reativação parcial.
Resultados do Programa de Monitoramento – 4º trimestre de 2015
  • 08 operadoras com planos suspensos
  • 46 planos com comercialização suspensa
  • 314,3 mil consumidores protegidos
  • 33 planos reativados
  • 12 operadoras com reativação total de planos (23 produtos)
  • 4 operadoras com reativação parcial de planos (10 produtos)
Perfil de reclamações no período analisado (em %)
Grafico pizza
Perguntas e respostas
Qual o objetivo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento? O Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento tem o objetivo de identificar, trimestralmente, o comportamento das operadoras de planos de saúde em relação à assistência prestada a seus beneficiários. Com base em reclamações realizadas junto aos canais de atendimento da ANS, é possível verificar se o serviço é feito de forma adequada e em tempo oportuno e comparar as operadoras de acordo com a modalidade.
O que muda com a nova metodologia do programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento? Com a nova metodologia, que vem sendo aplicada desde o terceiro trimestre de 2015, as operadoras são distribuídas em faixas que vão de 0 a 3, sendo zero o melhor resultado. Essas faixas representam o número de reclamações consideradas procedentes sobre cobertura assistencial (negativas ou demora no atendimento, por exemplo) em relação ao total de beneficiários da operadora. A comparação entre as operadoras se dá de acordo com o tipo de assistência: médico-hospitalar ou exclusivamente odontológica.
Outra novidade é que a partir da primeira divulgação de 2016, relativa ao 4º trimestre de 2015, a ANS passa a divulgar a situação de todas as operadoras de planos de saúde no Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento. Dessa forma, é possível observar as empresas que prestam melhor assistência e aquelas que apresentam maior risco em relação ao serviço que prestam aos seus consumidores. É importante esclarecer que são excluídas desse monitoramento as operadoras em processo de alienação de carteira e em portabilidade especial/extraordinária de carteiras, por estarem obedecendo ao rito de saída ordenada do mercado de saúde suplementar.
Como é feito o cálculo do indicador? O cálculo do indicador que situará a operadora em determinada faixa é feito dividindo o número de reclamações que indiquem restrição de acesso à cobertura assistencial, processadas no âmbito NIP, pela média de beneficiários dos últimos três meses informados pela operadora. As operadoras que apresentam o maior número de reclamações assistenciais, tendo em conta o número de beneficiários e segmentação assistencial, terão um resultado maior no indicador, sendo enquadradas nas faixas superiores do monitoramento. 
O que diferencia cada uma das 4 faixas?
  • Faixa 0 – operadoras sem reclamações consideradas procedentes registradas nos canais de atendimento da ANS
  • Faixa 1 – operadoras que apresentaram resultado abaixo da mediana
  • Faixa 2 – operadoras que apresentaram resultado igual ou acima da mediana e menor ou igual a 50% acima da mediana
  • Faixa 3 – operadoras que apresentaram resultado maior que 50% acima da mediana. Também inclui as operadoras que deixaram de prestar informações obrigatórias à ANS
O que leva uma operadora a ter a comercialização de planos suspensa? A identificação do risco apresentado pela operadora e a reincidência na faixa mais gravosa em dois trimestres seguidos são os fatores que levam uma empresa a ter a comercialização de seus planos suspensa. Em função disso, caso não tenha havido redução de pelo menos 10% no Índice da Operadora (IO) de um trimestre para o outro ou caso o seu IO tenha sido identificado como discrepante, haverá a suspensão da comercialização. É importante ressaltar que as operadoras que se encontram na faixa mais gravosa também poderão sofrer outras medidas administrativas pela ANS.
Qual foi o resultado do monitoramento referente ao 4º trimestre de 2015? Com base nos resultados do 4º trimestre de 2015, a ANS suspendeu 46 planos de saúde de oito operadoras. Esses planos não poderão receber novos consumidores a partir de 04/03/2016. Caso melhorem o desempenho, poderão ter a comercialização autorizada a partir do segundo trimestre de 2016. Paralelamente à suspensão, 33 planos de 16 operadoras obtiveram bons resultados e poderão voltar a ser comercializados novamente.
Confira o resumo do 4º trimestre/2015
  • 08 operadoras com planos suspensos
  • 46 planos com comercialização suspensa
  • 314,3 mil consumidores protegidos
  • 33 planos reativados
  • 12 operadoras com reativação total de planos (23 produtos)
  • 4 operadoras com reativação parcial de planos (10 produtos)
Quantas reclamações foram consideradas para o cálculo dos resultados referentes ao 4º trimestre de 2015? Neste ciclo, a ANS analisou 16.734 reclamações relativas a problemas de cobertura assistencial registradas junto aos canais de atendimento da Agência (Disque ANS, Portal na Internet e Núcleos de Atendimento Presencial) no período de 1/10 a 31/12/2015. Desse total, 13.365 reclamações foram consideradas no monitoramento. São excluídas as reclamações sobre operadoras em saída ordenada do mercado (em liquidação extrajudicial, alienação de carteira ou portabilidade especial/extraordinária).
 Fonte: Portal ANS

Dia Mundial das Doenças Raras - 12 doenças raras contarão com Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

Ao todo serão lançados, até 2018, 47 protocolos que tem como objetivo reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares

Até o final deste ano, pacientes de 12 doenças raras contarão com Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) organizados pelo Ministério da Saúde. O objetivo é reduzir a mortalidade e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes de doenças raras, com a incorporação de novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta é a primeira fase da ação que tem como objetivo lançar 47 PCDT para doenças raras até 2018.

Para a elaboração dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que orientam médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais de saúde a como realizar o diagnóstico, tratamento e reabilitação dos pacientes foram consultados cerca de 60 especialistas brasileiros. O documento, colocado em consulta pública, recebeu 834 contribuições, sendo 760 de pacientes, familiares, amigos ou associações de pacientes, o equivalente a 91%.

“Estas publicações auxiliarão o Ministério da Saúde, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), na tomada de decisões para a inclusão de novos medicamentos e procedimentos seguros e eficazes para as pessoas com doenças raras”, esclareceu o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Jarbas Barbosa.

Todos os protocolos estão organizados dentro da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, lançada em 2014. As publicações têm como base os conceitos das Redes de Atenção à Saúde que contam com sistemas logísticos e de apoio necessários para garantir a oferta de ações de promoção, detecção precoce, diagnóstico, tratamentos e cuidados paliativos e integral no SUS.

"Todos os processos incluídos nestes protocolos estão baseados em evidências científicas, levando em consideração aspectos importantes como eficácia, efetividade e segurança, que são fundamentais para oferecer uma linha de cuidado cada vez melhor e que ofereça mais qualidade de vida ao paciente e também aos seus familiares", destacou o coordenador geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin Passos.

DOENÇA RARAS
- De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. Para a implementação da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, foram incorporados, inicialmente, 15 exames de biologia molecular e citogenética, além do aconselhamento genético na tabela de procedimentos do SUS.

O número exato de doenças raras ainda é desconhecido, mas atualmente são descritas de sete a oito mil doenças na literatura médica, sendo que 80% delas decorrem de fatores genéticos e os outros 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas.

A previsão do investimento para a política é de aproximadamente R$ 130 milhões. O custeio dos procedimentos para diagnósticos de doenças raras é efetuado por meio do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) e repassado aos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Para as doenças que ainda não contam com protocolos próprios, a assistência e o cuidado às pessoas com doenças raras continuarão a seguir as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doenças Raras no SUS.

EIXO/GRUPO
DOENÇAS/GRUPOS DE DOENÇAS
EIXO I - Anomalias Congênitas ou de Manifestação Tardia
Polineuropatia amiloidótica familiar
Anomalias da determinação e diferenciação do sexo
Imunodeficiências primárias
Anomalias Cromossômicas e complexos malformativos (Incluindo: Cranioestenoses / Disostoses Crâniofaciais; Osteocondrodisplasias; Síndrome de Marfan e afins; Doenças de Reparo do DNA / Instabilidade cromossômica; Síndrome de Noonan e afins, e Facomatoses)
EIXO I - Deficiência Intelectual
Deficiência intelectual associada a Síndromes e complexos malformativos
Deficiência Intelectual associada à alteração cromossômica
Síndrome Rett e afins
Síndrome do X-Frágil
Deficiência intelectual ligada ao cromossomo X
Deficiência Intelectual de causa teratogênica
Deficiência Intelectual não sindrômica idiopática
Deficiência intelectual autossômica não sindrômica
EIXO I - Erros inatos do metabolismo
Aminoacidopatias (Incluindo os neurotransmissores diagnosticados em conjunto com as hiperfenilalaninemias)
Erros inatos do metabolismo com manifestação aguda (Incluindo: Intolerâncias a açúcares; Defeitos de ß-oxidação dos ácidos graxos; Distúrbios do ciclo da Uréia; Glicogenoses; Acidurias Orgânicas)
Adrenoleucodistrofia ligada ao Cromossomo X e Doenças Peroxissomais
Distúrbio do metabolismo dos metais e Porfirias
EIXO II - Infecciosas
Infecção por micobacteria atípica e BCGite
EIXO II - Inflamatórias
Doença de Still do Adulto
EIXO II - Autoimunes
Vasculites Sistêmicas Primárias

 Imagem: Facebook/Ministério da Saúde

 Por Gustavo Frasão
Fonte: Agência Saúde

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Câmara - Frente Parlamentar vai trabalhar pelo enfrentamento da dengue e de arboviroses

Será lançada nesta terça-feira (1º de março) a Frente Parlamentar da Dengue e Incorporação Tecnológica no Enfrentamento das Arboviroses. O evento contará com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Castro, além de representantes de órgãos governamentais, laboratórios, institutos de pesquisa, conselhos e entidades municipais.
O termo arbovirose deriva da expressão inglesa ARthropod BOrne VIRUSES, adotada em 1942, para designar grupo de infecções virais, cujos agentes foram isolados de animais que tinham participação na etiologia das encefalites. Exemplos de doenças causadas por Arbovírus são as encefalites virais, a dengue, a febre amarela e a meningite.
O evento, proposto pelos deputados Odorico Monteiro (PT-CE) e Antônio Brito (PTB-BA), será realizado das 8h às 10 horas na sala ViP do Restaurante do Senac, 10º Andar, anexo 4.
A frente, que obteve a adesão de 222 parlamentares, terá o deputado Odorico como presidente e Antônio Brito como vice.
Esforços
A frente tem o objetivo de somar esforços no combate ao mosquito e de discutir soluções para os graves problemas de saúde pública associados ao Aedes. “As doenças provenientes de arboviroses transformaram-se em um dos maiores desafios para a saúde pública brasileira e mundial”, assinala Odorico.
Por meio da frente, os parlamentares vão colaborar com o debate sobre a necessidade da mobilização social para o enfrentamento ao mosquito, assim como contribuir para a articulação intersetorial entre o Parlamento, o governo federal, governadores, prefeitos, universidades e sociedade no enfrentamento dos graves problemas causados pelos arbovírus.
“O objetivo é fortalecer a inovação científica e tecnológica na área de arboviroses para garantir a incorporação tecnológica de métodos e técnicas eficazes de proteção e combate ao mosquito, a exemplo, do desenvolvimento de vacinas e demais inovações que permitam diminuir o foco de infestação do Aedes no País”, explica Odorico.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Fonte: Agência Câmara de Notícias

ALEP - Secretário Michele Caputo prestará contas das ações da Secretaria da Saúde nesta segunda-feira (29)


Deputado Dr. Batista (PMN), presidente da Comissão de Saúde Pública.
                                           Foto: Dálie Felberg/Alep

A Comissão de Saúde Pública da Assembleia Legislativa do Paraná, presidida pelo deputado Dr. Batista (PMN), recebe na manhã desta segunda-feira (29), às 10 horas, no Auditório Legislativo, o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, que vai prestar contas da execução orçamentária da pasta referente ao terceiro quadrimestre de 2015. “Nós, parlamentares membros da comissão, vamos querer saber sobre todos os recursos gastos durante esse período. Queremos saber quais os hospitais que receberam recursos, quais não receberam e como está o controle da dengue no estado. Também vamos tomar conhecimento das despesas e dos gastos da pasta. Além disso, com certeza vamos questionar sobre os investimentos que serão feitos neste ano de 2016”, explicou o deputado. A apresentação do relatório sobre as contas e atividades da pasta acontece em cumprimento à Lei Complementar Federal nº 141/2015.


Fonte: Assessoria de Imprensa/ALEP

ALEP - Projeto que proíbe testes com animais já virou lei no Paraná

                          Foto: Vinicius Leme/Alep
Agora é lei no Paraná: os animais não podem ser usados em testes para o desenvolvimento de cosméticos, produtos de higiene e perfumes, em qualquer cidade do estado. A medida é resultado da iniciativa do deputado Missionário Ricardo Arruda (PSC), que no ano passado apresentou o projeto de lei nº 227/2015, aprovado pelo Plenário. A proposição foi sancionada pelo governador Beto Richa e virou lei estadual – Lei nº 18.668, de 22 de dezembro de 2015 – que está publicada no Diário Oficial do Poder Executivo de nº 9.603.

De acordo com o deputado, o objetivo é “valorizar a saúde humana e animal de forma ética, buscando alternativas eficazes para tratar de problemas reais, substituindo a utilização de animais na experimentação e testes para cosméticos por métodos alternativos comprovadamente eficazes e éticos”. Durante os debates sobre a matéria o Missionário Ricardo Arruda lembrou que desde o ano de 2009 países da União Europeia são proibidos de realizar testes em animais cuja finalidade seja cosmética e de higiene pessoal, e a comercialização de produtos testados dessa forma está proibida desde março de 2013. O projeto prevê multa no valor de 50.000 UPF/PR por animal usado em testes, para a instituição de pesquisa; e de 2.000 UPF/PR ao profissional responsável. A multa dobra em casos de reincidência.

Debates
– Dos mais de mil projetos apresentados durante o ano de 2015 na Alep, somando-se os projetos de lei e as demais iniciativas (como os projetos de resolução, os de lei complementar, de decretos legislativos e as PECs), cerca de 200 já viraram leis. A maioria é de autoria dos 54 parlamentares. Todas essas matérias antes de serem submetidas às votações em Plenário passaram ou ainda estão passando por análises das comissões técnicas permanentes da Casa. Além dos projetos assinados pelos parlamentares, foram avaliadas e votadas proposições de iniciativa dos Poderes Executivo e Judiciário, do Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR) e da Procuradoria Geral de Justiça/Ministério Público do Estado (MP-PR).

Fonte: Assessoria de Imprensa/ALEP

Deputado Ricardo Barros, relator do PL 3123/2015, recebe juízes para discutir teto do funcionalismo




O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) e relator do PL 3123/2015 que regulamenta a aplicação do teto para o funcionalismo recebeu em Maringá, neste sábado (27), representantes dos Magistrados do Paraná e do Espírito Santo.

“O momento é de diálogo pelo bem e pelo futuro do Brasil”, avaliou o parlamentar. A proposta em tramitação na Câmara busca regulamentar e disciplinar, em todo o País, a aplicação do limite máximo mensal de todo o funcionalismo público. 

O parlamentar tratou do tema com a juíza dra. Elaine Carvalho Miranda, do Espírito Santo; dr. Paulo Miranda da Justiça do Trabalho; Frederico Mendes, presidente da Associação dos Magistrados do Paraná e o dr. Fabio Capela, juiz em Maringá.

Barros adiantou que deve ter novas rodadas de conversa com representantes de associações nacionais, entidades e órgãos interessados na segunda-feira (29) em Curitiba e na terça-feira (1), em Brasília.

Fonte: Denise Silva - Assessoria de Comunicação


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

DR. Mario Ferrari é empossado no Conselho de Regulação da Cagepar em Paranaguá

Profissionais de várias áreas foram escolhidos de forma técnica. Prefeito Edison Kersten ressalta necessidade de cobrar empresas para prestar serviços de qualidade à população. 


 Prefeito Edison Kersten empossa Dr. Mario Ferrari no Conselho de Regulação da Cagepar
Na manhã desta sexta-feira (26), tomaram posse os membros do Conselho de Regulação da Central de Água, Esgoto e Serviços Concedidos no Litoral do Paraná (Cagepar). A entidade, apesar da nomenclatura, é uma reformulação total, apenas mantendo o nome pela tradição no município, sendo agora uma autarquia. Agora ela é uma agência reguladora de todos os serviços concessionados em Paranaguá e na região. 

A criação desta nova Cagepar foi uma determinação do prefeito Edison Kersten, com o intuito principal de dar o poder de fiscalização e autuação à autarquia, que passa a pode multar e até mesmo rescindir contratos com empresas concessionárias. 

O prefeito Edison esteve na solenidade de posse, assinando a ata e a nomeação dos membros do conselho, que foram escolhidos de forma técnica, com análise curricular, sem nenhum tipo de indicação política. Foram empossados o contador Cláudio Nogas, o advogado Carlos Eduardo Ferla Corrêa, o engenheiro civil Ozeias Rabello Costa, o economista Cláudio Glock de Souza, a bióloga Danyelle Stringari, médico Mario Antônio Ferrari e o administrador Sergio Ricardo Fusaro Framilio. Já na primeira reunião, foi escolhido como presidente do Conselho de Regulação o nome de Carlos Eduardo Ferla Corrêa, advogado de carreira, com experiência na administração pública estadual e municipal.

O Conselho de Regulação terá agora a missão de atuar em conjunto com a Cagepar, podendo fiscalizar as concessionárias que atuam na administração pública em Paranaguá e em todos os municípios do litoral. "A posse do Conselho é significativa para toda a sociedade, visto que ela fortalece o papel de agência reguladora autônoma da Cagepar. Composta por um corpo técnico capacitado, os membros tem a função de fiscalizar e dar diretrizes, neste primeiro momento atingindo principalmente o setor de água e esgoto e de coleta de resíduos", afirma. 

"A Cagepar antiga é um órgão limitado, que não tinha como multar, a nova autarquia criada possui a capacidade de punir se por ventura forem desrespeitadas cláusulas contratuais. Relatei à Comissão a necessidade, neste primeiro momento, de fiscalizar a CAB Águas de Paranaguá, visto que a empresa está com problemas na parte jurídica que estão limitando investimentos para a população. A CAB precisa cumprir as metas fixadas em contrato, com prazo que já está correndo desde 2015 e vencerá em 2017, onde deve construir estações de tratamento na Ilha dos Valadares, Alexandra, Ilha do Mel e Jardim Guaraituba", exemplificou o prefeito. 

Segundo ele, a concessionária de água e esgoto será a primeira empresa a ser fiscalizada pelo novo conselho, que deverá cobrar as metas fixadas em contrato com a Prefeitura, com a construção das estações em questão. "A nova Cagepar e o conselho possuem amparo legal para exigir e multar caso cláusulas contratuais sejam desrespeitadas. Não temos mais como manter esta situação em que não está havendo o devido investimento na parte de saneamento, que é vital em termos de saúde pública e vigilância sanitária", ressalta o prefeito Edison.

De acordo com o prefeito Edison Kersten, outro ponto a ser trabalho neste primeiro momento é a análise constante dos resíduos sólidos e empresas responsáveis pela coleta, visto a necessidade contínua de atuação contra a dengue, com eliminação de possíveis criadouros. "O Conselho será um agente vigilante e cuidadoso, no sentido de corrigir tudo que estiver falho", completa. 

CAGEPAR PODE FISCALIZAR EMPRESAS QUE ATUAM EM TODOS OS MUNICÍPIOS DO LITORAL
O presidente da Cagepar, Mario Luiz Antonello, ressaltou o aspecto positivo da transformação da companhia, que, por determinação do prefeito Edison Kersten, há cerca de dois anos e meio, já atua fiscalizando a empresa de saneamento que atua no município, porém, com a passagem para autarquia e formação do Conselho, há agora o respaldo legal para fixação de multa e possível rescisão contratual. "Inicialmente iremos atuar fiscalizando a CAB Águas de Paranaguá, no entanto o trabalho será feito em outras empresas que atuam na questão do resíduos sólidos, transporte público, entre outros setores", ressalta.

Além disso, Antonello afirma que o Conselho não possui amarras políticas, tendo a liberdade de ação, com decisões estritamente técnicas feita pelos conselheiros. "A comunidade precisa sentir que está sendo cuidada, que esta agência está fazendo o seu trabalho como fiscalizadora, sempre visando um saneamento básico de qualidade, uma concessão de água efetiva e um constante trabalho de vigilância à concessionária", ressalta o presidente. "Temos um diálogo contínuo com o prefeito, que desde sempre quis que a Cagepar funcionasse regularmente como fiscalizadora, com poder de emitir auto de infração e punir desrespeitos contratuais que atingem à população e não fazem o trabalho que Paranaguá merece", explica. 

PRESIDENTE DO CONSELHO RESSALTA NECESSIDADE DE SERVIÇO PÚBLICO EFICIENTE E RÁPIDO À POPULAÇÃO
O presidente do Conselho de Regulação da Cagepar, o advogado Carlos Eduardo Ferla Corrêa, frisou a necessidade de que as empresas concessionárias prestem um serviço público eficiente e rápido à sociedade. "Como representante da classe dos advogados e fazendo parte de um Conselho com profissionais da sociedade civil organizada, temos uma visão do que acontece no âmbito social de Paranaguá. Nossa presença fará com que os serviços concedidos, em um primeiro momento o esgoto e o abastecimento, sejam fiscalizados constantemente com afinco de todos", ressalta. O presidente ainda ressalta que o corpo técnico possui sete representantes de variadas áreas profissionais, que atuarão com "isenção e sem direcionamento político", finaliza. 

Marcaram presença na solenidade o presidente da Câmara Municipal, vereador Jozias de Oliveira Ramos, o vereador Antonio Ricardo dos Santos, o vereador Márcio Costa, o secretário municipal de Governo, Dr. Maurício Vitor Leone de Souza, o representante da CAB, Frederico Luis Salvadori, o diretor de fiscalização da Cagepar, Luciano Cesar Dias Salmon, o delegado do Conselho Regional de Administração, Marcelo José Cardozo Dias, assim como outras autoridades. 

Foto: PMP

Fonte: Portal Prefeitura Municipal de Paranaguá

Laudo da Fenam aponta presença de metais pesados no Rio Doce


Entidade pede que população não entre em contato com água bruta do rio. 


Em dezembro, Fenam colheu amostras de água bruta em dez pontos do rio em Governador Valadares. (Foto: Zana Ferreira/ G1)
Em dezembro, Fenam colheu amostras de água bruta em dez pontos 
do rio em Governador Valadares

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) divulgou nesta sexta-feira (26) o resultado da análise realizada em amostras de água bruta colhidas ao logo do Rio Doce, em dezembro do ano passado. Segundo a Fenam, o laudo aponta a presença de metais pesados como alumínio, ferro e mercúrio em quantidade, muito acima da permitida por lei.

Em Governador Valadares, o material analisado foi colhido no dia 16 de dezembro, em 10 pontos diferentes no município. Segundo a Fenam, uma das amostras colhida no Bairro Capim apresentou valores de chumbo 300% acima do limite estabelecido como aceitável pela legislação vigente.

“Para se ter uma ideia, a quantidade de alumínio encontrada foi de 0,58 miligramas, e o máximo permitido é 0,01 miligrama - um número quase seis vezes maior que o considerado seguro. Em outra inspeção, os índices de mercúrio em um dos pontos ultrapassavam 13 vezes o que seria tolerável”, diz o documento divulgado pela Federação.

O presidente da Fenam, Otto Batpista, diz que a presença dos metais pesados já era esperada, mas surpreendeu a quantidade em que esses elementos foram encontrados. “Este é um resultado extremamente preocupante. Ele oficializa nossas preocupações e, com essa análise, estamos dando uma resposta à população que foi atingida ao longo dos 560 km do Rio Doce”, afirmou.

Segundo ele, a divulgação do resultado da análise da água bruta tem por objetivo alertar a população para evitar o contato com a água do rio, bem como o uso dela em produtos alimentícios.

“A gente tem preocupação maior com a população ribeirinha, que pode ter contato com essa água. Também não é seguro utilizar a água do Rio Doce para irrigar hortaliças, nem para alimentar gado e galinhas, nem qualquer outro produto de origem animal ou vegetal que possa servir de alimento. O gado que bebe essa água está contaminado, e a carne dele estará também. Peixes que possam ter sobrevivido não devem ser comidos de forma alguma, pois estão contaminados. A ingestão contínua desses metais pesados pode provocar sérios danos ao organismo num prazo de cinco a 10 anos”, alertou o presidente.

Dentre as doenças que podem ser causadas pela presença dos metais pesados, Otto afirma que as neurológicas são as mais prováveis, com o aparecimento de sintomas como tonteiras, tremores, paralisia de membros, problemas de visão, convulsões e até acidente vascular cerebral (AVC). Ele aponta ainda que grávidas que ingerirem os metais pesados presentes na água correm o risco de aborto ou de má-formação congênita dos fetos.

A entidade pede aos médicos que se atentem para o aparecimento e crescimento desses sintomas na população nos próximos anos, e pede ainda que os médicos investiguem se os pacientes que apresentarem tais sintomas tiveram contato com a água bruta do Rio Doce.

“Queremos também que as autoridades monitorem a água que está sendo tratada com maior frequência e rigor. Precisamos saber se de fato é seguro. Vamos agora encaminhar uma cópia do nosso laudo ao Ministério Público”, afirmou Otto.

O G1 entrou em contato com a Samarco, que informou que a empresa está executando um plano abrangente de monitoramento da qualidade da água doce e marinha. São 85 pontos de monitoramento, sendo 57 na bacia do Rio Doce e 28 no oceano, que se estendem por mais de mil km. Já foram analisados mais de 570 mil parâmetros de qualidade da água e sedimentos, distribuídos em mais de 23 mil laudos.

Com esses dados, a Samarco informa que mapeia a evolução da qualidade da água e a quantidade de sedimentos na região do Rio Doce, e planeja mais adequadamente suas ações de recuperação ambiental. Ao todo, uma equipe de 332 empregados, incluindo próprios e terceiros, atuam diretamente nessa frente de trabalho.

Ainda segundo a Samarco, em relatórios do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), os altos níveis de alumínio, arsênio, cromo, níquel e mercúrio já eram verificados no rio Doce antes do acidente. Os resultados apresentados mostram que, em estações ao longo do Rio Doce nos anos de 2010 e 2015, as diferenças verificadas nas amostras de água não são significativas. A metodologia das análises utilizada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) segue procedimentos técnicos internacionais.

De acordo com o relatório da entidade, todos os parâmetros encontrados na água podem ser devidamente tratados pelas companhias de saneamento ao longo do Rio Doce, para tornar a água compatível com os padrões de portabilidade estabelecidos pela Portaria 2914 do Ministério da Saúde.

Foto: Zana Ferreira/ G1

Fonte: Zana Ferreira
Do G1 Vales de Minas Gerais