Mostrando postagens com marcador O Globo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O Globo. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 2 de março de 2016

Entenda o que motivou o genocídio na saúde pública no Rio de Janeiro


O Rio de Janeiro registra a maior taxa de mortes no SUS desde 1984 (O Globo, de 29/2/2016). Entenda o que motivou esse genocídio anunciado, assistindo ao vídeo apresentado pelo presidente do SinMed/RJ, Jorge Darze.


Fonte: FENAM TV

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

SinMed-RJ processará governador por crise na Saúde do Rio


                       Foto: Sinmed/RJ 

Conforme noticiou o jornal O Globo nesta segunda-feira (11), o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SindMed/RJ) vai ajuizar uma ação por crime de responsabilidade contra o governador do Estado diante do caos na saúde pública. O presidente do SinMed/RJ, Jorge Darze, demonstrou grande preocupação com a fragilidade do atendimento durante os Jogos Olímpicos com a chegada de milhões de pessoas a cidade.
Darze avaliou a situação como falência do sistema público de saúde e acredita no alto risco de falhas no atendimento durante a Olimpíada.
- Não podemos ficar calados. Nossa preocupação é que ocorram mortes e colocarem a responsabilidade nos médicos. Essa situação criminosa é de responsabilidade do governo - ressaltou Darze, durante uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira.
Darze atribuiu o caos aos problemas de gestão no setor, e fez um alerta aos turistas que virão ao Rio durante os jogos.
- Nosso objetivo não é evitar que as pessoas venham, mas que elas saibam que não terão um cenário de facilidade quando adoecerem. Eles terão enorme dificuldade - reforçou, fazendo críticas à falta de medidas para a recuperação a curto e médio prazos.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que a prioridade no momento é restabelecer de forma absoluta o funcionamento de suas unidades de urgência e emergência, não só para os visitantes, mas para toda a população do estado. Para o período das Olimpíadas, a Secretaria, em conjunto com o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, desenvolveram um plano de Atenção à Saúde, que designa os hospitais municipais como referência para as transferências necessárias de todos os pacientes que venham a ser atendidos em uma instalação esportiva.
Fonte: O Globo - 12/01/2016

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Paciente em coma só consegue vaga em UTI após o terceiro mandado judicial


Foto: Agência O Globo / Fernando Lemos 


Segundo matéria do O Globo, pacientes precisam recorrer à Justiça para conseguir vagas na rede o Rio de Janeiro, e mesmo assim, nada é garantido. Segue abaixo as informações oferecidas pela publicação.

RIO – O caminho de pacientes em busca de um leito para internação na rede pública de saúde do Rio é cheio de percalços. Com déficit diário de 200 leitos apenas nas UTIs, segundo dados do Conselho Regional de Medicina, parentes de doentes em estado mais grave recorrem à Justiça para conseguir uma vaga e, mesmo assim, não têm garantia de atendimento. A família da auxiliar contábil Maria Leonor Alves Teixeira, de 57 anos, precisou de três mandados judiciais para conseguir um leito. Ela estava desde segunda-feira na UPA de Rocha Miranda, com pneumonia. O quadro era tão delicado que ela estava em coma induzido. Apenas na noite de sábado a transferência para a UTI do Hospital Municipal de Acari foi autorizada.

- Minha mãe estava com o sistema imunológico fraco, acabaria morrendo dentro daquela sala por causa dos outros pacientes, que chegavam doentes. Ela ficou três dias sem tomar banho - contou Tabata Clarina Alves de Souza, de 26 anos, filha de Maria Leonor.

Há cerca de 1,1 mil leitos de UTI no estado, que registraram 18,8 mil internações em 2014. A cada plantão de 24h, segundo o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ), uma emergência em um hospital estadual recebe cerca de 120 solicitações de transferência para leitos de tratamento intensivo. A estimativa do sindicato é que menos de 20% são atendidas. Presidente da entidade, Jorge Darze ressalta a incapacidade operacional das centrais que regulam os leitos: