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quinta-feira, 24 de março de 2016

Discurso do Darze na Alerj


Em audiência pública, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o presidente do Sindicato dos Médicos e o secretário de comunicação da FENAM, Jorge Darze, denuncia desvios de recursos na saúde pública e a situação do Hospital Pedro Ernesto. Em discurso, Darze pede respeito às políticas públicas.




Fonte: Fenam/TV

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Rio recebe Congresso Brasileiro de Angiologia e de Cirurgia Vascular

Acesse aqui o site do evento
O Rio de Janeiro recebe, entre os dias 6 e 10 de outubro, o 41º Congresso Brasileiro de Angiologia e de Cirurgia Vascular. O evento, realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) contará com 20 convidados internacionais, de hospitais de referência como a Mayo Clinic (EUA), a Maastricht University Medical Center, na Holanda, a University of California Los Angeles (UCLA) e Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Um desses convidados será o médico americano Charles J. Fox, professor associado da Escola de Medicina da Universidade do Colorado e chefe do Serviço de Cirurgia Vascular do Denver Health Medical Center. Ele recebeu formação como bombeiro paramédico e fez parte das Forças Armadas norte-americanas e de grandes conflitos, como as guerras do Iraque e Afeganistão. Fox tem mais de 120 estudos publicados sobre temas relacionados ao trauma vascular. Ele vem para compartilhar suas experiências em zonas de conflito, e os bons resultados em termos de sobrevida, inclusive com números expressivos de diminuição de complicações graves e amputações.

Julio Cesar Peclat de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), anfitrião do evento, ressalta a importância de se abordar o tema neste momento do Rio. “Estamos nos preparando para receber os Jogos Olímpicos de 2016, e atualizar o médico para ele saiba como agir no caso de um atendimento às múltiplas vítimas é fundamental”, destaca.

Outros temas que terão destaque são tratamento do pé diabético, técnicas endovasculares, técnicas de embolização, doenças da carótida, aneurismas de aorta, cirurgia ambulatorial e novos procedimentos para varizes, Trombose Venosa Profunda (TVP), tromboembolismo pulmonar, feridas e cicatrização, novos medicamentos antigoagulantes, dentre outros.

São esperados mais de 2000 participantes. “O objetivo é mostrar aos angiologista e cirurgiões vasculares do Brasil os principais avanços nacionais e mundiais da área de atuação, além de promover a troca de experiências e fomentar novas interações”, destaca o presidente do Congresso, Rossi Murilo.

O 41º Congresso Brasileiro de Angiologia e de Cirurgia Vascular será realizado no Píer Mauá e as inscrições podem ser feitas pelo site www.riovascular2015.com.br.

Fonte: SBACV-RJ

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Entidades médicas do Rio de Janeiro travam luta para garantir reajustes das operadoras de saúde


Foto: Cleidiane Vila Nova 

Foi realizada ontem (24), no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, assembleia sobre reajuste dos valores pagos pelas operadoras e seguradoras de planos de saúde. A reunião foi promovida pelo CREMERJ, juntamente com a Associação Médica e o Sindicato dos Médicos do RJ. Participaram da mesa os representantes das três entidades e o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira.

A discussão foi pautada pelo descumprimento das operadoras de saúde a Lei 13.003, que determina reajustes anuais dos honorários e obriga a contratualiazação do trabalho.

De acordo com a conselheira do CREMERJ, Márcia Rosa, as negociações deveriam ter sido feitas até 31 de março, porém apenas algumas operadoras iniciaram o contato com as especialidades.

Por este motivo, as três entidades médicas iniciaram o movimento estadual em defesa dos honorários médicos e aprovaram, por unanimidade, em assembleia, os atos de luta para os próximos dias.

Em dez dias os médicos vão realizar manifestação, com mobilização de toda a categoria; publicação de nota em jornal de grande circulação, denunciando as operadoras que descumprem a legislação e denunciar a ANS as operadoras que não realizaram o acordo. Também foi aprovado pela a assembleia que os médicos não vão assinar os contratos antes de serem avaliados pelas especialidades ou que estão fora da legalidade.

Vários representantes dos sindicatos médicos do Brasil, que estão no Rio de Janeiro para participação no Congresso Fenam, acompanharam a assembleia e expuseram as experiências de negociação com as operadoras de saúde. Um fato presente em todos os estados é a dificuldade da abertura de negociação e a importância da união de toda a categoria para conseguir os reajustes adequados.

Geraldo Ferreira relatou que tem acompanhado todos estes movimentos e citou as negociações do estado do Rio Grande do Norte. De acordo com ele, no RN os reajustes foram em média de 10%, porém algumas especialidades não foram contempladas e realizaram negociações separadas, como a Radiologia, conseguindo fechar acordo satisfatório após mobilizações e interferência do Ministério Público.

Ferreira enfatizou ainda a necessidade de que os médicos se integrem as entidades representativas e estejam "afinados, participando das assembleias e das mobilizações para garantir o sucesso das negociações.”

Estudo

O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro apresentou um estudo preliminar realizado pelo economista Jardel Leal, em que confrontou os valores atuais das consultas e as necessidades e custos do médico, gerando um valor mensal de remuneração.

Segundo Jardel, o estudo aponta que os valores apresentados hoje pagam apenas os custos ou, em outros casos, os médicos acabam pagando para trabalhar. O estudo aponta ainda que o valor pago por consulta, segundo os cálculos, deveria ser hoje a partir de R$ 149, para que conseguisse cobrir os custos e garantir uma remuneração condizente com a profissão.

Para o presidente do Simed RJ, Jorge Darze, é insustentável conviver nesta condição de ter que pagar para trabalhar e, na ocasião, convocou as especialidades para que apresentem ao sindicato números e dados que possam aperfeiçoar o estudo – documento importante para embasar a luta. “Além da agenda política, vamos usar outras ferramentas eficazes na negociação”, declara.

Fonte: Cleidiane Vila Nova 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Central reguladora reúne oferta de serviços médicos no estado do Rio de Janeiro


O governo do estado do Rio de Janeiro inaugurou hoje (8) uma central de regulação unificada para unir os serviços de saúde oferecidos pelas redes federal, estadual, municipais e privada vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). A central vai reunir os pedidos recebidos por todas as unidades de saúde e verificar onde há vaga disponível dentro dessas redes.

Um hospital municipal, por exemplo, pode saber se há vagas para determinada especialidade em uma unidade de outra rede ou de outro município. Inicialmente, serão regulados pela central apenas os serviços de todo o estado das especialidades de gestação de alto risco, cirurgia bariátrica, hematologia e terapia renal substitutiva. Além disso, a central vai regular o serviço de radioterapia na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.

A previsão é regular todos os leitos e especialidades médicas do estado nesta central até o final deste ano. Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, também se espera, com a central, evitar a redundância de esforços em algumas áreas e preencher vazios assistenciais em outros setores.

“Nós podemos e devemos repensar a assistência hospitalar no Rio de Janeiro, não apenas em curto prazo, mas também o papel de cada hospital em médio prazo. Isso vai ser muito positivo”, disse o ministro.

De acordo com Chioro, o modelo e os procedimentos da central poderão ser replicados para outros estados e regiões brasileiras.



Fonte: Agência Brasil

domingo, 17 de maio de 2015

Hospitais federais do Rio ganham diretriz para uso de dispositivos implantáveis

Foto: Internet
Depois de uma série de denúncias envolvendo ilegalidades no uso de dispositivos médicos implantáveis, como órteses e próteses, o Ministério da Saúde divulgou portaria que padroniza o fluxo desses produtos em hospitais federais e institutos do Rio de Janeiro.

Segundo a Secretária de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Lumena Furtado, os hospitais tinham sua própria logística para esses dispositivos. No entanto, a portaria padroniza este processo.”Essa portaria vem unificar, fortalecer, qualificar a gestão dos dispositivos médicos implantáveis no conjunto de hospitais federais”, explicou.

Uma comissão da qual participam os conselhos nacionais de secretários municipais e de secretários estaduais de saúde deve criar diretrizes que nortearão todo o setor de dispositivos médicos, inclusive em hospitais privados. Um subgrupo foi constituído a partir desta comissão para discutir e elaborar protocolos e normas de uso de dispositivos médicos implantáveis, iniciando pelos de maior importância em saúde pública, que são de cardiologia, traumatologia, ortopedia e neurologia. Também será analisada a regulamentação econômica do setor.A secretária destacou que para alguns dispositivos será obrigatório anexar ao prontuário do paciente um raio X mostrando que o implante foi feito. Além disso, a portaria cria novos formulários que dão maior controle dos estoques de produtos no almoxarifado dos hospitais.

A portaria, publicada no dia 8 de maio é direcionada à nove unidades de saúde, sendo seis hospitais federais do Rio de Janeiro – Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Lagoa, Ipanema e Servidores do Estado, e três institutos vinculados ao Ministério da Saúde: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) e Instituto Nacional de Cardiologia (INC).

Os hospitais e institutos federais terão o prazo de 60 dias, a partir da publicação da portaria, para adotar procedimentos padronizados de controle com a implantação de fluxos, formulários e documentos.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 8 de março de 2015

Caminhada arrecada recursos para o Instituto Nacional do Câncer

Mais de mil pessoas se inscreveram para participar hoje (8), na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio de Janeiro, da 11ª Caminhada Contra o Câncer – Walkathon. Promovido por alunos da Escola Americana, em conjunto com a Fundação do Câncer, parceira privada do Instituto Nacional de Câncer (Inca) do Ministério da Saúde há mais de 20 anos, o evento vai arrecadar recursos para a Seção de Oncologia Pediátrica do Inca, que conta com 36 leitos para internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. A largada ocorreu às 10h, no Parque dos Patins.

Na edição do ano passado, participaram 650 pessoas. Foram arrecadados com a iniciativa R$ 53 mil, repassados pela Fundação do Câncer para o Inca.

A gerente de Marketing e Captação de Recursos da Fundação do Câncer, Cláudia Gomes, salientou a evolução registrada desde edições passadas. “Em 2009, por exemplo, foram R$ 20 mil; em 2010, R$ 27 mil; em 2012, R$ 31 mil”.

O importante, disse, é que apesar de dispor de toda infraestrutura para o atendimento de qualidade para as crianças, alguns serviços, medicamentos e equipamentos do Inca precisam ser adquiridos por meio de doação.

A informação foi confirmada pela médica Sima Ferman, chefe da Seção de Oncologia Pediátrica do Inca. “Sempre tem alguma coisa que falta ou que a gente não consegue disponibilizar rapidamente. E essa verba [da doação] é que vai fazer a diferença no sentido de facilitar, para que eu não deixe de dar nada que a criança precise, para que ela tenha o melhor tratamento possível”.

Sima Ferman elogiou o voluntariado dos alunos da escola e sua mobilização sobre o tema. Ela destacou que o dinheiro que resulta da caminhada permite adquirir remédios em um processo rápido, sem que haja necessidade de abrir licitação com essa finalidade.

O câncer infantojuvenil é potencialmente curável, assegurou a médica, desde que haja um diagnóstico precoce e um tratamento especializado. A média no Brasil é 250 casos novos de câncer infantojuvenil por ano. O câncer em crianças representa 3% do total de cerca de 11 mil novos casos de câncer previstos no país.

“Câncer na criança é um problema de saúde pública, é a segunda causa de morte de crianças no Brasil e no mundo”. Em média, o tratamento em crianças e adolescentes dura entre seis meses e dois anos.

A partir daí, os pacientes têm um acompanhamento que se estende por cinco anos. Ao fim desse prazo, eles são considerados curados, embora permaneçam sendo controlados a vida toda, incluindo sua reintegração social. Atualmente, 400 crianças estão em tratamento de câncer no Inca.


Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Casos de malária aumentam no Rio, mas autoridades negam surto

Foto: ABr
O Rio de Janeiro registrou 14 casos de malária nas últimas três semanas, todos na região serrana. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), até então o número de casos no estado entre 2008 e 2014 chegava a 15. Apesar do aumento, a Secretaria de Estado de Saúde informou não haver evidências de surto da doença.

Os locais de infecção são os municípios de Miguel Pereira (três), Nova Friburgo (dois), Petrópolis (dois) e Teresópolis (um). A origem de mais seis casos já confirmados permanece em investigação, segundo a secretaria. Não há mortes confirmadas, e, até o momento, os casos registrados apresentam a versão branda da doença.

Os pacientes com malária na região serrana foram contaminados no local, ou seja, não vieram infectados de outros lugares. São os chamados casos autóctones, informou a secretaria.

A investigação e monitoramento dos casos autóctones da Mata Atlântica do Rio vem sendo feita desde 2008 pelo Laboratório de Pesquisa em Malária e Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integrantes do Centro de Pesquisa Diagnóstico e Treinamento em Malária da Fiocruz (CPD-Mal).

A fundação, em parceria com o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está sequenciando o genoma do plasmódio encontrado na Mata Atlântica. O objetivo é identificar a origem do parasita e o envolvimento de outros animais, como macacos, no ciclo de transmissão, para então traçar estratégias de combate à doença na região.

A situação de alerta é direcionada para as pessoas que irão visitar as regiões próximas à Mata Atlântica, devido ao forte calor, que favorece o desenvolvimento do mosquito. Como a transmissão ocorre em ambiente silvestre, a orientação é que pessoas que estiveram nas áreas de Mata Atlântica e apresentam quadro febril busquem atendimento médico, informando o histórico de viagem, para facilitar o diagnóstico e o início de tratamento adequado.

Segundo o Ministério da Saúde, a Amazônia concentra mais de 99% do total de casos de malária no país, inclusive, os mais graves. No Rio, a doença apresenta sintomas leves, sem complicações. O tratamento é de três dias com medicamentos distribuídos pelo próprio ministério.

Como a malária não é endêmica no estado do Rio, muitos profissionais de saúde não conseguem diagnosticar a doença de imediato. A Fiocruz alertou para a existência de um serviço disponível para profissionais de saúde que necessitam de informações a fim de um diagnóstico preciso da doença. Eles podem ligar para o Malária-Fone (21-9988-0113).

Pacientes com suspeita de infecção no Rio devem ser encaminhados a um centro especializado no diagnóstico e tratamento de doentes com malária, mesmo que não haja confirmação da doença nos primeiros exames diretos ou no teste rápido. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), na Avenida Brasil, tem uma equipe especializada no diagnóstico e tratamento da malária.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2013, o Brasil registrou o menor número de casos de malária dos últimos 33 anos, com 178.614 notificações. Ele representa queda de 71% comparado aos 615.246 casos registrados no ano 2000. A Incidência Parasitária Anual (IPA), que mensura o risco de se contrair malária, reduziu na região amazônica quase 80% no mesmo período, passando de 29,4 casos por mil habitantes, em 2000, para 6,3 em 2013, alterando a situação do país de médio para baixo risco em contrair malária.


Fonte: Portal EBC

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Rio de Janeiro tem 42 vagas para segunda chamada do Mais Médicos

Mais Médicos
Rio de Janeiro tem 42 vagas para segunda chamada do Mais MédicosArquivo/Agência Brasil

A cidade com mais vagas disponíveis é Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com dez postos, seguido de São João de Meriti (7) e Duque de Caxias (5), também na região da Baixada. Em todo o país, 84% dos médicos selecionados já se apresentaram nas cidades onde começarão a trabalhar no dia 2 de março.

O Rio de Janeiro ainda tem 42 postos oferecidos na primeira chamada de 2015 do Programa Mais Médicos que não foram preenchidas. As vagas estão disponíveis em 18 municípios para a segunda chamada de profissionais e podem ser selecionadas até às 20h de hoje (24). O Rio teve 82% da demanda dos municípios preenchida e das 236 vagas autorizadas em 34 cidades, 194 estão ocupadas.

A maioria dos 1.896 profissionais optou pelo benefício da pontuação de 10% nas provas de residência médica, obtendo conceito satisfatório nos 12 meses de atuação no programa. Já 1.408 médicos escolheram os benefícios do Mais Médicos, incluindo os 930 do Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab) que confirmaram a atuação no município por mais três anos.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

CGU investigará fluxo de insumos e medicamentos em hospitais federais do RJ


A Controladoria Geral da União (CGU) abrirá auditoria para analisar falhas dos sistemas de controle de medicamentos e insumos hospitalares dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro. Nesse domingo (1º), denúncia do programa Fantástico, da Rede Globo, revelou que próteses são retiradas do almoxarifado sem o registro da destinação do produto.
A denúncia registrou casos do período entre 2010 e 2012, quando, em nome de um paciente, foram retiradas mais próteses do que necessário para o procedimento. No caso do aposentado José Linhares, citado na matéria, foram 12 stents em seu nome, mas apenas um foi implantado em sua artéria. Cada stent custava aproximadamente R$11 mil.

A auditoria nos hospitais federais do Rio foi determinada pelo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão

A auditoria foi determinada pelo ministro Valdir Simão e, segundo a assessoria da CGU, a área técnica está definindo o escopo do trabalho. O objetivo da investigação é analisar como o sistema informatizado de cada hospital permite a saída de produtos sem informações sobre quem irá usá-lo.

Com a conclusão da auditoria, a CGU poderá enviar recomendações aos hospitais e iniciar processos administrativos contra funcionários e empresas.

De acordo com nota da CGU, investigações de 2012 mostram diversas irregularidades no manejo de insumos hospitalares nestes estabelecimentos. Segundo o órgão, verificação feita em 2014 mostrou que quatro dos seis hospitais investigados em 2012 não cumpriram as recomendações.

No Hospital Federal do Andaraí, por exemplo, não foram seguidas 76% das recomendações da CGU, que tratavam da necessidade de adequação do controle de estoque da farmácia, almoxarifado e laboratório, de modo a permitir rastreabilidade.

À época, foram encontrados nesses hospitais indícios de superfaturamento na aquisição de produtos, montagem de pesquisa de preços em pregão, fragilidades no planejamento e no gerenciamento das compras e falhas no gerenciamento das compras. Os hospitais federais de Ipanema, de Bonsucesso, dos Servidores do Estado e da Lagoa também são investigados.

Conforme o Ministério da Saúde, em 2014 foi iniciada a implantação de medidas para aprimorar o processo envolvendo o gerenciamento de material médico-hospitalar e medicamentos, desde a aquisição até a distribuição.

O ministério condenou as irregularidades e, por meio de nota, informou que haverá reforço nas recomendações após as denúncias do programa. Representantes da pasta acrescentaram que as denúncias serão encaminhada à Polícia Federal para investigação.

Depois das primeiras denúncias do Fantástico, no início de janeiro, o Ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal (PF), Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investigassem irregularidades na prescrição de dispositivos médicos, como próteses ortopédicas. Foi criado, à época, um grupo de trabalho interministerial para aprimorar os procedimentos envolvendo órteses e próteses.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil