Mulheres com
mais de 50 anos que queiram engravidar vão poder utilizar técnicas de
reprodução assistida, desde que assumam os riscos do procedimento. A decisão
faz parte de resolução divulgada hoje (22) pelo Conselho Federal de Medicinal
(CFM) que atualiza as regras para reprodução assistida no Brasil.
O coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e
Obstetrícia do CFM, José Hiran, ressaltou que a entidade continua defendendo o
limite máximo de 50 anos para a mulher passar por esse tipo de procedimento.
Isso porque, segundo ele, há graves riscos tanto para a mãe, como hipertensão e
diabetes gestacional, quanto para o feto, como prematuridade. “Cada caso deverá
ser analisado pelo profissional que toma conta do procedimento”, disse Hiran.