quarta-feira, 16 de março de 2011

Segurança leva mulher a optar pela pílula

Matéria do Jornal Folha de Londrina.

Desde a invenção da pílula anticoncepcional na década de 1960, as mulheres passaram a viver uma nova era, com mais liberdade sexual. No início elas estavam satisfeitas em poder escolher o melhor momento para ter um filho. Com o passar dos anos, as mulheres passaram a desejar que as pílulas resolvessem outros incômodos femininos, como a TPM, as cólicas, os inchaços, a quantidade e duração do sangramento menstrual.

O Departamento de Ginecologia da Unifesp, em parceira com a Bayer HealthCare Pharmaceuticals, realizou a pesquisa ''Pílula por quê?'' para conhecer o perfil da mulher brasileira e entender suas expectativas em relação à inovação e aos benefícios desse método contraceptivo. No total, 4.089 mulheres que tomam pílula participaram do levantamento online, feito através de redes sociais.

De acordo com a pesquisa, os principais motivos para que as entrevistadas escolhessem usar a pílula como método contraceptivo são a segurança e a eficácia (61%). Para 41% delas, uma pílula inovadora seria aquela formulada com hormônio natural. A criação de um contraceptivo oral que diminuísse o fluxo menstrual seria a principal inovação para 30% das mulheres e a presença de vitaminas na composição da pílula ficou com a preferência de 22% das pesquisadas.

''Os resultados refletem bem as necessidades da mulher hoje, que quer um método anticoncepcional seguro e que proporcione benefícios para o seu cotidiano, como a redução das cólicas e do fluxo menstrual, além de contribuir para a sua aparência e autoestima'', afirma o chefe do Departamento de Ginecologia da Unifesp, Afonso Nazário.

Em relação aos benefícios adicionais, a melhora da TPM, das cólicas e da acne foi citada por 48% das participantes como motivo para ter escolhido tomar a pílula. Quando questionadas sobre a principal mudança que o medicamento trouxe para o dia a dia, 54% delas responderam que foi o alívio da TPM e o aumento da qualidade de vida. Em segundo lugar ficou a liberdade sexual e, em terceiro, com 40%, a melhora da oleosidade da pele e dos cabelos, com redução da acne. O planejamento familiar (22%) e da carreira profissional (13%) ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente.

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