segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Médicos de São Paulo suspendem atendimento a planos de saúde de 10 a 18 de outubro

Os médicos de São Paulo decidiram paralisar o atendimento eletivo aos planos de saúde de 10 a 18 de outubro como protesto contra práticas abusivas das empresas e a defasagem inaceitável dos procedimentos médicos. Reunidos na Associação Paulista de Medicina na noite de 17 de setembro, as lideranças do movimento aprovaram a suspensão do atendimento ao grupo de operadoras que sequer aceitaram negociar com a classe médica ou não enviaram propostas concretas até o momento. São elas:

1. Green Line
2. Intermédica
3. Itálica
4. Metrópole
5. Notredame
6. Prevent Sênior
7. Santa Amália
8. São Cristóvão
9. Seisa
10. Trasmontano
11. Universal

Um novo grupo será anunciado até a data da paralisação. Enquanto isso, a comissão de negociação continua à disposição das empresas para receber propostas. "Estamos confiantes de que o diálogo estabelecido nos últimos meses com várias operadoras e seguradoras resultará em propostas consistentes. Caso contrário, se esses planos de saúde se omitirem ou deixarem de enviar valores e termos compatíveis com os pleitos da classe, serão incluídos neste segundo grupo-alvo”, explica o diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury.

Segundo João Sobreira de Moura Neto, diretor de Defesa Profissional da APM, a insatisfação é geral tanto entre os usuários como entre os profissionais de medicina. "O movimento nacional deliberou períodos de paralisação mais prolongados em outubro, que é o Mês do Médico, e São Paulo entrará com toda a força, como não poderia deixar de ser”, afirma.

A APM, o Cremesp, os Sindicatos dos Médicos, a Academia de Medicina de São Paulo e as Sociedades de Especialidade iniciam agora um grande trabalho de mobilização dos médicos no sentido de organizá-los para os protestos agendados.

Reivindicações
A pauta de reivindicações do movimento médico paulista inclui consulta a R$ 80, valores dos procedimentos atualizados conforme a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) e inserção nos contratos de critério de reajuste a cada 12 meses.

Fonte: APM

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