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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CFM - Discussões sobre financiamento para as faculdades de medicina encerram VI Fórum de Ensino Médico

Mesa redonda debateu os Contratos Organizativos da Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES)
Os caminhos para a infraestrutura, os recursos humanos e o suporte financeiro que garantirá às faculdades de medicina ofereçam estágios adequados aos alunos foi o tema de encerramento do VI Fórum Nacional de Ensino Médico, evento promovido nos dias 27 e 28 de agosto, em Brasília.

A mesa redonda debateu sobre os Contratos Organizativos da Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES) que representam o compromisso das instituições de ensino e dos gestores municipais e estaduais em garantir que os estudantes tenham, na rede de serviços do Sistema único de Saúde (SUS), o campo de aprendizagem fundamental para sua formação.

Uma dificuldade apontada pelos palestrantes é a troca constante de secretários estaduais e municipais de saúde, o que dá uma descontinuidade nos contratos de estágios. “O ambiente já não é o ideal e a rotatividade de secretários agrava o problema”, destacou o presidente da mesa, professor Nelson Grisard.

Valorização - O diretor-regional do Centro-Oeste da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Antônio Amorin, destacou a discrepância de salário entre o médico e o professor. “Estamos frente a vários paradoxos, médicos de carreira acadêmica exclusiva trabalham 40 horas e recebem menos do que os contratados da prefeitura para 20 horas?”, questionou.

Amorin defendeu que o Governo garanta recursos para que os municípios possam dar benefícios aos preceptores, assim como fez com supervisores dos Mais Médicos. “É uma decisão politica. O médico não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo: atender e ensinar. O aluno exige conhecimento, atualização, atenção. Para isso o profissional deve ter benefícios que o incentive
”.


Emmanuel Fortes falou sobre os parâmetros das fiscalizações O 2º vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Pereira, ainda defendeu o financiamento adequado para o setor: “o cenário já é caótico. Se não tiver financiamento adequado também não haverá a formação adequada de um novo profissional que trabalhará com vidas”.

Ainda participaram da mesa redonda sobre os Contratos Organizativos da Ação Pública Ensino-Saúde a representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e a Maria Cristina de Lima, a diretora-secretária da Abem, Márcia Sakai.

Formação – Antecedendo a mesa redonda, o 3 º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Emmanuel Fortes, defendeu a formação adequada para os estudante segundo as orientações do Código de Ética Médica e da Resolução CFM nº 2.056/2013, que define os parâmetros das fiscalizações.

Para Fortes, as faculdades precisam incluir no currículo escolar as diretrizes dos Conselhos. “O estudante precisa saber o básico da medicina para cumpri o que exige a prática da sua profissão. A escola precisa ensinar o mínimo indispensável para o ato seguro”.

Segundo ele, se o órgão formador não pode deixar de abordar os aspectos das normas da rede conselhal “com certeza teremos problema com esse profissional depois. A universidade deve formar, qualificar e também capacitar”.

Fonte: Portal CFM

CFM - Participantes do VI Fórum de Ensino Médico mostraram preocupação com o futuro das Residências Médicas

 
Mauro Ribeiro defendeu a manutenção da excelência da Residência Médica

O VI Fórum Nacional de Ensino Médico continuou na tarde desta quinta-feira (27) com uma mesa redonda que debateu as repercussões da lei nº 12.871/1 3 para a Residência Médica. Todos os palestrantes mostraram preocupação com a imposição da titulação de Medicina Geral de Família e Comunidade como pré-requisito para a participação da maioria das residências. “O que o governo deve fazer é oferecer atrativos para que os médicos escolham e permaneçam na Medicina Geral de Família e da Comunidade e não impor essa obrigatoriedade”, afirmou o 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Ribeiro, que foi um dos debatedores.

A mesa redonda foi presidida por José Roberto Baratella, membro da Comissão de Ensino Médico do CFM, e contou com a apresentação da professora da Universidade de São Paulo Maria do Patrocínio Tenório Nunes, que apresentou as propostas consolidadas nos pré-fórum, as quais foram divididas em regulação, preceptoria, ampliação de vagas e o processo seletivo. Entre os pontos destacados por Maria do Patrocínio estão a independência funcional e financeira da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), uma carreira de preceptoria em saúde e a manutenção da autonomia do processo de seleção nos programas de Residência Médica.

CFM - Novas diretrizes curriculares fogem à realidade e às necessidades da formação, avaliam médicos

Sigisfredo Brenelli participou da conferência sobre as novas diretrizes curriculares
Docentes, discentes, médicos e sociedade foram excluídos do debate que levou à reformulação das diretrizes curriculares nacionais para a graduação em medicina. Esta foi uma das críticas unânimes durante a mesa redonda “Adequação das Escolas Médicas às Diretrizes Curriculares Impostas pela Lei nº 12.871/13”, realizada no segundo dia do VI Fórum Nacional de Ensino Medico. Para os debatedores, além de ter sido feita às pressas e sem debate em profundidade, as novas regras não avançaram em atender a realidade e as necessidades do sistema formador do País.
“Na elaboração das diretrizes curriculares de 2001 tivemos autonomia, discutimos por três ou quatro anos como deveria ser o modelo da educação médica”, pontuou o presidente da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Sigisfredo Brenelli, durante a conferência de abertura sobre o tema. “A Abem sempre acompanhou e se esforçou para que as escolas se adaptassem e cumprissem as regras. Houve naquele momento um processo democrático de discussão. Já a Lei do Mais Médicos normatiza situações que não são de claro entendimento e têm caráter mandatório”.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Impacto do Mais Médicos será avaliado no VI Fórum de Ensino Médico


Comissão de ensino: atenção aos efeitos embutidos na Lei nº 12.871

Prestes a completar dois anos, a Lei que instituiu o Programa Mais Médicos gerou diversos impactos sobre a formação médica no Brasil. As repercussões da Lei serão o tema central do VI Fórum Nacional de Ensino Médico, evento que será realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) nos dias 27 e 28 de agosto deste ano.

A expectativa é de que os principais especialistas e segmentos atuantes na área do ensino médico se reúnam, em Brasília (DF), para construir um documento que aponte desafios, dificuldades e perspectivas de equacionamento da Lei nº 12.871/13 no que diz respeito à formação de recursos humanos em saúde, especificamente na graduação em Medicina e na residência médica. Antes do VI Fórum, serão realizados cinco pré-fóruns regionais (Salvador, Rio de Janeiro, Manaus, Brasília e Porto Alegre) que também debaterão o assunto.“Esta Lei afeta de forma brusca e profunda o ensino médico no Brasil e precisamos saber como as novas determinações serão implantadas. Estão previstas avaliações bianuais dos egressos dos cursos de Medicina e das residências médicas. Mas como elas serão feitas? Em um só dia em todo o Brasil?”, questiona o coordenador da Comissão de Ensino Médico do CFM e professor da Universidade Federal do Ceará, Lúcio Flávio Gonzaga Silva.

Além dos questionamentos, o documento também vai propor alternativas ao que está previsto na Lei nº 12.871/13. “Vamos fazer um texto propositivo, com sugestões das entidades médicas, da Abem e de quem está hoje ensinando Medicina”, adianta. A carta do VI Fórum de Ensino Médico será enviada para os ministérios da Educação e da Saúde.

Programação – A programação preliminar do VI Fórum prevê seu início no dia 27 de agosto, com a instalação da mesa de abertura, que deve contar com a participação do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Jesualdo Pereira Farias. Em seguida, será realizada a mesa redonda “Lei nº 12.871/13. Avaliação do ensino médico – Repercussões na graduação e na residência médica”. O professor Milton Arruda, da Universidade de São Paulo, também falará sobre a “Acreditação das Escolas de Medicina”.

No dia 28, o diretor de fiscalização do CFM, Emmanuel Fortes, fará a conferência “A aplicação da Resolução CFM nº 2.056/13 na prática e no ensino médico”. Em seguida, será realizada a mesa redonda “Contratos organizativos da ação pública ensino-saúde”.

Encontros regionais subsidiarão debates em agosto

Para subsidiar os trabalhos do VI Fórum Nacional, a Comissão de Ensino Médico do CFM, que organiza o evento, está prevendo fóruns locais/regionais organizados pelos Conselhos Regionais de Medicina e regionais da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) para discutir previamente a temática do fórum sob a ótica local. O objetivo é garantir ampla penetração e capilaridade das discussões no País, abarcando pontos de vista e experiências diversas. Serão realizados eventos regionais em Salvador, Manaus, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre.

Alguns pontos a serem abordados: caracterização dos cenários de prática, adequação da quantidade de acadêmicos versus a capacidade dos serviços, adequação em número e qualificação de recursos humanos para o ensino, recursos para funcionamento e para aprendizagem, Diretrizes Curriculares Nacionais, viabilidade das avaliações sucessivas dos estudantes de Medicina e impacto na graduação, autonomia dos programas de Residência Médica no âmbito da seleção dos médicos residentes e a situação local dos contratos organizativos da ação pública ensino-saúde (situação atual e planejamento até 2018).



Fonte: Portal CFM

quinta-feira, 26 de março de 2015

VI Fórum de Ensino Médico vai debater repercussão da lei 12.871/13 na formação dos futuros profissionais

A partir de 2018, todos os egressos dos cursos de Medicina terão garantida uma vaga na Residência Médica, mas, na maioria dos casos, também terão de cursar, como pré-requisito, uma residência em Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFM). É o que estabelece a lei 12.871/13, que criou o Mais Médicos e determinou mudanças no ensino médico. Os efeitos dessa lei na formação médica no Brasil será o tema do VI Fórum Nacional de Ensino Médico, organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) nos dias 29 e 30 de julho, em Brasília.
“A lei 12.871/13 vai alterar a residência médica como conhecemos hoje e ainda existem muitas dúvidas sobre como essas mudanças serão implementadas. A nossa preocupação é com a qualidade dos novos cursos”, afirma o coordenador da Comissão de Ensino Médico do CFM e organizador do VI Fórum de Ensino Médico, Lúcio Flávio Gonzaga Silva, conselheiro federal pelo Ceará.
Programação – O VI Fórum começará na manhã do dia 29 de julho com a conferência “Lei nº 12.871/13 – Avaliação do Ensino Médico e Repercussões na Graduação e Residência Médica”, a ser seguida por uma mesa redonda que debaterá os efeitos na lei na graduação em medicina. À tarde, outra mesa redonda analisará as repercussões da lei na Residência Médica. No dia 30, pela manhã, a conferência e a mesa redonda debaterão o tema “Adequação das Escolas Médicas às Diretrizes Curriculares Impostas pela lei nº 12.871/13”. 

As inscrições para o VI Fórum serão abertas em breve e poderão ser efetuadas no site de eventos do CFM, em www.eventos.cfm.org.br.

Fonte: Portal CFM