quinta-feira, 31 de julho de 2014

XIII Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca

A cidade de Ribeirão Preto sediará, entre os dias 7 e 9 de agosto, a 13ª edição do Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca — DEIC 2014.  Com o tema Avançando no Diagnóstico e Tratamento: Conhecer para Aplicar, o evento oferecerá duas conferências internacionais, três painéis, nove simpósios, nove cursos, 12 mesas redondas, além da apresentação de temas livres e pôsteres. A expectativa é a de que participem das atividades cerca de mil congressistas.

Entre os assuntos que serão abordados por especialistas nacionais e internacionais estão o desenvolvimento de novas drogas, implementação de dispositivos de assistência mecânica, padronizações e gerenciamento de pacientes com insuficiência cardíaca.

Os interessados podem fazer as inscrições até 10 de julho por este link. Na página, também é possível conferir a programação completa, preços e opções de hospedagem.

Mais informações:  
Telefone: (51) 3061-2957  
Emails: inscricoes@abev.com.br e recepcao@abev.com.br
Local: Centro de Convenções Ribeirão Preto - Rua Bernardino de Campos, 999

Debate sobre a NR 01 aborda aspectos teóricos e práticos da atualização da norma

A Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) realizou na última segunda-feira, 21 de julho, em parceria com a Associação Paulista de Medicina do Trabalho (APMT), o debate ‘A Nova NR 01 – Prevenção em Segurança e Saúde do Trabalho e As Repercussões para a Medicina do Trabalho’.
Coordenado pelo presidente da Anamt, Zuher Handar, participaram do debate Mario Bonciani e Prof. René Mendes, respectivamente diretor Científico e de Relações Internacionais da Associação; Gilmar Trivelato, pesquisador da Fundacentro; e Newton Lara, consultor de SST. Em suas exposições, eles abordaram aspectos teóricos, práticos e ocupacionais da atualização da norma regulamentadora, além da importância da contribuição do público, por meio do envio de sugestões de mudanças no texto técnico, disponível para consulta pública até 25 de setembro.

Organizado pelo Conselho Técnico da Anamt, o evento foi o primeiro da Associação transmitido ao vivo pela Internet. Promovido no auditório da sede da Associação Paulista de Medicina (APM), 325 pessoas se inscreveram para acompanhar o debate – entre participantes presenciais e online.

Parecer consolidado - A Anamt encaminhará um parecer ao Ministério do Trabalho e Emprego com sugestões de mudanças do texto técnico. O material será produzido de forma colegiada, e a Associação receberá colaborações até o dia 31 de agosto.
Fonte: Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) 

Mais de três mil leitos de obstetrícia são extintos em três anos no Brasil


                                          Foto: Heracles Dantas 


Uma preocupação nacional: o fechamento de maternidades pelo país. Em três anos, 3,4 mil leitos públicos de obstetrícia foram extintos. O levantamento é do Conselho Federal de Medicina (CFM) com base em dados do Ministério da Saúde. E aponta que essa foi uma das especialidades mais atingidas pelos cortes feitos nos hospitais.

A situação se repete na rede particular. Muitas maternidades mudaram de ramo. Tem maternidade tradicional fechando as portas. É o caso da maternidade do Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista, onde nasceram milhares de paulistanos. E por todo o país, maternidades que também atendem pelo SUS dizem que não conseguem mais manter o serviço.

O Lucas só vai saber disso daqui a alguns anos, mas ele será uma das últimas crianças a nascer na maternidade do Hospital Stella Maris, em Guarulhos.

“Vai ficar triste, vai ser uma maternidade a menos”, disse a mãe de Lucas.

Dona Anísia e a filha, funcionárias do hospital, também ficaram tristes com a notícia do fechamento da maternidade.

“Eu fico muito sentida, porque faz 31 anos que eu sirvo aqui a maternidade”, contou Anísia Maria Vitoriano, copeira.

“Eu nasci aqui. Tive meu filho aqui. Meu filho tem 14 anos de idade. Então eu também tenho uma história aqui dentro do hospital”, revelou Maria José Vitoriano dos Santos, faturista.

Em média, são feitos 150 partos por mês na maternidade. A maioria pelo SUS.

O fechamento da maternidade tem data marcada: 1º de agosto. Tem até uma faixa na entrada avisando às pacientes. A administração diz que o motivo é financeiro e que o repasse que o hospital recebe da prefeitura e do SUS é insuficiente para manter a maternidade aberta.

“O hospital tem uma despesa, um custo com esse serviço em torno de R$700 mil por mês e uma receita que gira em torno de R$ 200 mil. Então, é uma situação que a conta não fecha”, afirmou Ronaldo Rafael de Oliveira, diretor-geral do Hospital Stella Maris.

Com o fechamento da maternidade, o hospital diz que vai investir em serviços de alta complexidade, que darão mais lucro ao hospital.

Em São Paulo, outra maternidade, a do Hospital Santa Catarina, também está com os dias contados. Os partos serão feitos até o dia 31 de outubro. O hospital atende, principalmente, pacientes de convênios e particulares.

O mesmo problema é verificado em outros estados. Em Campos, no interior do Rio, a maternidade da Santa Casa, que contava com 30 leitos, está fechada desde o último fim de semana. O espaço vai ser usado para atender outras especialidades. A pediatria também foi desativada. Os funcionários foram transferidos para outras alas. A direção diz que o maior problema é a falta de pediatras.

“O nosso caso, por exemplo, fundamentalmente é a falta de profissional. Estamos amargando há mais de ano um prejuízo mensal e que chegou a mais R$ 80 mil nos últimos meses”, destacou Benedito Marques, provedor da Santa Casa de Campos-RJ.

Outra maternidade, a da Santa Casa de Belo Horizonte, ameaça fechar as portas até setembro. O espaço conta hoje com 79 leitos, sendo 20 de UTI Neonatal. O hospital alega que os recursos repassados pelo SUS não são suficientes para cobrir o custo operacional da instituição.

Para o diretor da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, os hospitais não podem analisar a maternidade apenas como um negócio.

“Eu acho que precisa haver um esforço para que essa atividade, que é vital para saúde pública, ela seja mantida e que recursos sejam aportados para que essa atividade não continue eternamente deficitária, fazendo com que empresários do ramo hospitalar entendam que o único caminho seria o fechamento dessas unidades”, disse César Eduardo Fernandes, diretor científico da Sogesp.

A Secretaria de Saúde de Guarulhos informou que outras maternidades do município vão atender as gestantes. E disse que a prefeitura repassa mensalmente ao Hospital Stella Maris R$ 400 mil, além da verba SUS, que é de R$ 2 milhões.

O Ministério da Saúde afirma que, nos últimos três anos, repassou R$ 3,3 bilhões a mais para estados e municípios. Verba que seria para o fortalecer a assistência a gestantes e bebês. Afirma ainda, que a organização dos serviços é responsabilidade dos gestores locais.


Fonte: Bom dia Brasil 

Desprecarização: O que fazer diante de voz de prisão no plantão médico?


                                          Foto: Sindmed/RJ 

O aumento de casos de denúncias de omissão de socorro nos hospitais públicos levou o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed/RJ) a elaborar uma cartilha sobre como o médico deve se portar em um plantão em caso de ameaça ao exercício profissional. Com o título “Contribuição para a defesa do médico diante da ação policial”, a publicação objetiva apoiar o médico juridicamente nestas situações.

Trata-se de um pequeno manual com perguntas e respostas sobre o que médico deve fazer quando notar que não terá condições de atender um número excessivo de pacientes. O manual também orienta como proceder quando for ameaçado durante o exercício profissional.  Outro tema abordado é se um médico de plantão pode se negar a um atendimento de outra especialidade.

“Nenhum médico pode se furtar de atender a um paciente diante de uma situação de urgência e emergência. Mas, o profissional médico não pode ser criminalizado pelo caos na saúde pública, agravado pela falta de investimentos em estrutura hospitalar e em recursos humanos”, alertou o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira.

Para acessar a cartilha, clique aqui 


Fonte: Valéria Amaral 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

560 testes rápidos para hepatites são realizados na Praça Rui Barbosa em Curitiba

saProfissionais da Secretaria da Saúde e do SESC-Pr realizaram 560 testes rápidos para o diagnóstico das hepatites virais B e C nesta quarta-feira (30), na Praça Rui Barbosa, em Curitiba. O evento marcou o dia de Luta contra as Hepatites Virais, que foi celebrado no dia 28 de julho. 

A realização de testes rápidos contribui para o diagnóstico precoce. Os testes são realizados em todos os municípios do Estado. “Cerca de 2,6 mil profissionais estão capacitados para realizar o teste no Paraná”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. 

“Os exames são simples e rápidos. Um para hepatite B e outro para hepatite C. Todo o processo é feito em cerca de 30 minutos e a pessoa já sai com o resultado e encaminhamento para tratamento, se necessário”, enfatiza o superintendente. 

Tanto a hepatite B quanto a hepatite C tem tratamento gratuito na rede pública de saúde. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maior é a chance da pessoa conviver com a doença sem sofrer com sua forma aguda ou desenvolver quadros de cirrose e câncer. 

Incidência - Somente em 2013, o Paraná registrou 1.821 novos casos de hepatite B e 939 de hepatite C. Os números são maiores que em 2012, quando foram 1.733 do tipo B e 923 do tipo C. Segundo o levantamento, a incidência de casos é maior no oeste e sudoeste

Fonte: SESA/PR

Lions Clube é parceiro da campanha Paraná pela Vida

saO Lions Clube Internacional LD1-Paraná é a primeira instituição a estabelecer parceria com a Central de Transplantes do estado para esclarecer a população sobre o papel da família no processo de doação de órgãos. O distrito do Lions Clube LD1, que reúne 1.672 sócios distribuídos em 55 clubes nas regiões leste, oeste e sudoeste do Paraná, será multiplicadora da campanha da Central de Transplantes em suas reuniões e junto à comunidade. 

No mês de setembro, dedicado a campanhas de doação de órgão, o Lions Clube e instituições que firmarem parceria receberão o selo “Paraná pela Vida”, instituído pela Central de Transplantes para reconhecer instituições, profissionais e pessoas que contribuem efetivamente para o aumento de doação de órgãos e tecidos e/ou que promovem o desenvolvimento técnico-científico em transplantes. 

A parceria com o Lions Clube ficou estabelecida com a assinatura da resolução 533/2014, que instituiu o selo “Paraná pela Vida”. O documento foi assinado pelo secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, no dia 19 de julho, durante a reunião do Lions Clube no município de Rio Negro e publicado no diário oficial no dia 22 de julho. 

A diretora da Central de Transplantes, Arlene Badoch, destaca a importância das parcerias com instituições. “Quanto mais o tema é trabalhado com a população, mais pessoas são esclarecidas para o assunto e mais doações vão acontecer”, afirma. Segundo ela, a Central de Transplantes está trabalhando junto à sociedade civil para difundir o o tema, pois a prévia autorização familiar da pessoa falecida é o requisito fundamental para doação de órgãos no Brasil. 

Dados divulgados pela Central de Transplantes apontam que no primeiro semestre de 2014, das 271 notificações de possíveis doadores somente 88 se transformaram em doações para transplantes efetivamente. Das 183 não-doações, em 72 casos houve a recusa familiar. 

Arlene enfatiza que promover o debate sobre o tema faz com que as pessoas se aproximem, percam o medo e até expressem a sua opinião, deixando claro para a família o seu desejo. “Quando a família sabe da vontade do doador, a doação acontece em 95% dos casos”, afirma a diretora. 

A governadora do Lions Clube, Mônica Lottermann Bessa, afirma que os associados do clube de serviço serão multiplicadores da informação. “Vamos levar a mensagem sobre a importância da autorização da família no processo de doação de órgãos para todos os nossos associados e, consequentemente, para empresas e para toda a comunidade”, explica ela. 

Mônica afirma que a intenção também é levar a proposta para o outro distrito do Lions Clube no Paraná, que reúne clubes do norte do Estado e mobilizar mais pessoas. 

Fila de espera – De acordo com as estatísticas da Central de Transplantes, no primeiro semestre de 2014, 211 órgãos foram transplantados, sendo 133 rins, 51 fígados, 10 pâncreas e 17 corações. No entanto, 2.188 pessoas ainda esperam por um órgão no Paraná. A maior demanda é por rim, seguido por fígado e coração. São 1.621 pessoas na espera por rim, 88 por fígado e 50 por coração.

Crédito da foto: José Ribas Pimentel Filho


Fonte: SESA/PR

Projeto proíbe privilégio para paciente com recursos próprios na marcação de consultas

Os consultórios médicos ou de atendimento de saúde poderão ser proibidos por lei de dar prioridade na agenda ao atendimento de pacientes que pagam diretamente em detrimento de pacientes usuários de planos de saúde. O senador Pedro Taques (PDT-MT) apresentou projeto de lei para impedir esse tipo de discriminação.
A proposta de Taques (PLS 525/2013) sugere alteração na Lei 9.656/1998, que trata dos planos de saúde. Pelo projeto, a marcação de consultas, exames e quaisquer outros procedimentos de saúde deve privilegiar os casos de emergência, as pessoas com 60 anos ou mais, as gestantes, lactantes e crianças de até 5 anos. A proposta veda diferenciação para marcar consulta entre o paciente de plano de saúde e aquele conhecido como "particular".
O senador justificou a proposta argumentando que há uma prática abusiva na marcação de consultas: para os pacientes que pagam com recursos próprios, agenda-se com mais antecedência, enquanto para os pacientes com convênios de saúde, há mais demora nesse processo.
“Esse é um tipo de conduta mesquinha e discriminatória contra os pacientes consumidores de planos e seguros privados de assistência à saúde, cujo objetivo é coagi-los a pagar, com recursos próprios, por consultas, exames e procedimentos que deveriam ser cobertos pelo plano ou seguro”, afirmou Taques.
O projeto também reduz de 65 para 60 anos a idade da pessoa idosa a qual deve ser concedida prioridade na marcação, como está previsto na Lei 9.656/1998. Segundo Taques, essa alteração vai harmonizar a Lei dos Planos de Saúde com o Estatuto do Idoso, norma que considera idosa a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos.
A proposta aguarda relatório na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde foi designado relator o senador Eduardo Amorim (PSC-SE), atualmente licenciado para disputar o governo de Sergipe. Após votação na CMA, o projeto deve ser analisado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em caráter terminativo, podendo seguir diretamente para a Câmara dos Deputados se for aprovado e não houver recurso para deliberação pelo Plenário do Senado.
Fonte: Agência Senado

O papel do médico nas eleições de 2014


Presidente da FENAM, Geraldo Ferreira conclama médicos para maior participação nas eleições de 2014

Fonte: FenamTV

CRMs vão ter nomes de quem supervisiona o Mais Médicos


Conselhos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul conseguem decisão favorável da Justiça; debate começou em 2013 
                                          Foto: Internet 


Os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ganharam na Justiça o direito de ter o nome dos profissionais que fazem a tutoria e a supervisão dos intercambistas do Mais Médicos. Esses órgãos pediram ao ministério a relação dos profissionais, mas o pedido nunca foi atendido. O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que outras regionais entraram com ações semelhantes.

O presidente do CFM, Roberto d'Ávila, disse considerar essenciais essas informações para que regionais tenham condições de fazer a fiscalização das atividades. "Recebemos números gerais, mas é preciso saber onde estão os supervisores e tutores, até mesmo para averiguar se estão próximos dos intercambistas", disse.

A decisão de Mato Grosso do Sul foi concedida pelo juiz federal Pedro Pereira dos Santos, da 4* Vara de Campo Grande. Em Mato Grosso, a decisão foi dada pelo juiz Ilan Presser. "Acreditamos que essas duas medidas vão abrir caminho para decisões semelhantes em outros Estados", afirmou.

D'Ávila disse que, desde que o programa teve início, no ano passado, conselhos regionais pedem informações para o ministério. "A resposta, sempre padrão, era a de que a lei não obrigava a pasta a prestar tais esclarecimentos", disse. "Sem tais informações, não podemos fazer a fiscalização adequada." D'Ávila afirmou que os dois Estados, a partir de agora, poderão empenhar-se em avaliar quantos tutores e supervisores trabalham diretamente com médicos do programa federal, como é feito o acompanhamento e, sobretudo, a formação dos profissionais. "O intercâmbio pressupõe aprendizado."

Ele afirma que os conselhos não fazem fiscalizações de cursos voltados para médicos brasileiros. "Mas eles têm perfil diferente. São vinculados a universidades, a centros de ensino. No caso de residências, tal fiscalização não é necessária, porque são médicos já formados."

Notificação. O Ministério da Saúde informou que não havia sido notificado sobre as decisões de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul até o início da noite de ontem. Afirmou, no entanto, que a pasta cumpre todas as determinações da lei do Mais Médicos. No texto, prossegue, não há nada que obrigue o governo a informar nomes de tutores e supervisores.

No ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) chegou a ingressar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitando investigação dos CRMs.


Fonte: O Estado de São Paulo 

terça-feira, 29 de julho de 2014

FENAM participa do 44º Encontro Científico dos Estudantes de Medicina

O diretor de Formação Profissional e Residência Médica da FENAM, Antônio José dos Santos, participou no último domingo (27) do 44º Encontro Científico dos Estudantes de Medicina (ECEM), em Brasília. Este é o principal evento nacional da DENEM-Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina e ocorre há 43 anos.
                                          Foto: ECEM 
Durante debates a respeito da remuneração do médico no SUS, o diretor da FENAM apontou as deficiências no Plano de Cargos, Carreira e Salários, falou, também, sobre as privatizações das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e respondeu aos questionamentos dos estudantes a respeito das remunerações praticadas no SUS.  “O médico leva mais tempo que as outras áreas de saúde na sua formação, com carga horária muito maior, curso mais longo e a maioria dos médicos faz pós-graduação”, argumentou Antônio José ao defender que os salários dos médicos e de outros profissionais sejam diferenciados.

Com o tema “Inventando o Brasil que queremos”, o ECEM está em sua 44ª edição e é a primeira vez que se realiza na capital federal. O Encontro teve início no dia 23 e se estenderá até o dia 31 de agosto na Universidade de Brasília (UnB). Aproximadamente 50 alunos de medicina de diversos pontos do Brasil estiveram presentes no debate do último domingo, o que foi analisado como extremamente “positivo” pelo representante da FENAM que encerrou sua participação no debate com um elogio aos discentes. “Quero dizer para vocês que eu nunca vi isto. Em um domingo à tarde ficarem até o final e demonstrando tanto interesse, é impressionante”, disse.

O ECEM constitui o maior espaço deliberativo do DENEM e sua programação engloba a discussão de temas sociais, principalmente os ligados à Saúde e à Educação Médica, assuntos que configuram o cotidiano dos estudantes de medicina. Além disso, o ECEM, é um espaço que contempla mesas que abordem aspectos científicos, culturais e políticos, painéis, além de apresentação de trabalhos científicos(os melhores serão premiados), mini-cursos, oficinas, debates, vivências, conferências nessas áreas e eventos culturais.

Por André Gobo com edição de Valéria Amaral 

Fonte: FENAM

Nova regra torna mais claras as obrigações legais e éticas na anatomia patológica

Foi publicado nesta segunda-feira (28), no Diário Oficial da União, um novo texto regulamentador para procedimentos diagnósticos de Anatomia Patológica, a Resolução CFM 2.074/14.
A norma substitui a Resolução CFM 1.823/07, tornando mais claras as obrigações legais e éticas que devem ser atendidas por todos os médicos envolvidos na assistência médica, quando exames anatomopatológicos são necessários para o diagnóstico das doenças, estabelecimento de prognósticos ou estadiamento de neoplasias (classificação da evolução dos tumores para se determinar o melhor tratamento e a sobrevida dos pacientes).
 De acordo com o relator da resolução, conselheiro federal José Fernando Maia Vinagre, a norma fundamenta-se no Código de Ética Médica, em várias resoluções anteriores do CFM e na legislação civil, notadamente na Lei 12.842/13, que regulamenta o exercício da Medicina.
Em consonância com o Art. 4º da Lei 12.842/13 – que enumera entre as atividades privativas do médico a realização de exames citopatológicos e seus respectivos laudos – a nova resolução do CFM estabelece que “os exames anatomopatológicos são atos privativos de médicos, o que garante que as interpretações e diagnósticos serão feitos por profissionais altamente qualificados em benefício do paciente”, explica Vinagre.
 A norma diz que é obrigatória nos laudos a assinatura e identificação clara do médico que realizou o exame da amostra. Desta forma, os médicos solicitantes dos procedimentos diagnósticos não podem aceitar laudos anatomopatológicos assinados por profissionais de outras áreas.
A diretriz também aborda as normas técnicas para a conservação e transporte de material biológico, disciplina as condutas médicas tomadas a partir de laudos citopatológicos positivos, bem como a auditoria médica desses exames, e estabelece que a mercantilização de procedimentos diagnósticos é vedada aos médicos que solicitam ou realizam exames anatomopatológicos.
 Confira outros destaques:
 
Acesso a laudos e materiais – As cópias de laudos, os blocos histológicos e as lâminas deverão ser mantidos em arquivo no laboratório de Patologia que realizou o exame anatomopatológico, respeitando-se para tanto os prazos e normas estabelecidos na legislação vigente. Deve ser garantido ao paciente ou a seu representante legal a retirada de blocos e lâminas de seus exames quando assim o desejarem, cabendo à instituição responsável pela guarda elaborar documento dessa entrega, a ser assinado pelo requisitante, o qual deve ser arquivado junto ao respectivo laudo.

Contratos – O laboratório de Patologia deve ter contrato formal com os estabelecimentos que lhe encaminham exames anatomopatológicos. Não é permitido ao médico ou ao laboratório de Patologia formalizar contratos ou acordos com estabelecimento sem diretor técnico médico registrado no CRM de sua jurisdição.

Controle – O controle/monitoramento interno e/ou externo da qualidade dos laudos citopatológicos emitidos por médicos deverão ser realizados somente por médicos citopatologistas, devidamente registrados junto ao Conselho Regional de Medicina.

Diretor técnico – O laboratório de Patologia deve ter, investido na função de diretor técnico, um médico portador de título de especialista em Patologia, registrado no CRM da jurisdição onde o laboratório está domiciliado. Ele será responsável direto por danos consequentes a extravios, bem como por problemas referentes a descuido na guarda, conservação, preservação e transporte das amostras, após o registro de entrada desse material no estabelecimento.

Procedimentos auxiliares – De acordo com a resolução, embora os exames anatomopatológicos sejam atos privativos de médicos, os procedimentos auxiliares para a execução do exame anatomopatológico podem ser atos profissionais compartilhados com outros profissionais da área da saúde e incluem macroscopia de biópsias e peças cirúrgicas simples, processamentos técnicos, colorações e montagem de lâminas e evisceração de cadáveres.

Confira a íntegra da resolução aqui.

Fonte: CFM
 
 

Livro ajuda pessoas com doenças graves a alcançarem equilíbrio e paz de espírito

Obra traz questões que também podem ser valiosas para que qualquer pessoa abra sua mente e enfrente as dificuldades sem desespero ou lamentações

O primeiro livro do médico Luís Ribeiro, "Um Cuidado Especial", publicado pela Editora Íthala, apresenta o drama de um homem satisfeito com a sua vida, sem se preocupar com questões existenciais, acreditando estar no controle de tudo o que o cerca, quando tem sua vida radicalmente mudada após o diagnóstico de uma doença grave. Entre o tratamento da doença, na batalha pela cura, o personagem busca um estado de espírito equilibrado em meio a tantas incertezas. Ao contrário das obras classificadas na categoria de autoajuda, o autor garante que esse não foi seu objetivo. "Minha intenção foi mostrar um drama com reflexões importantes no contexto vivido pelo personagem". O livro, com 35 capítulos, é resultado de uma atividade profissional que acompanha de perto as angústias, as dúvidas e os questionamentos, dentre outros conflitos, que assolam pacientes portadores de doenças graves.

Ribeiro espera que as reflexões desenvolvidas em cada capítulo possam servir de ponto de partida para que pacientes graves encontrem uma forma de se manter em equilíbrio e encontrar paz de espírito, enquanto vivem o drama de terem suas vidas ameaçadas por uma doença. Tais questões também emergem para os seus familiares e amigos, além dos profissionais envolvidos neste processo. O autor afirma que o livro é uma ficção que demorou um ano para ficar pronta e não se baseia no caso de nenhum paciente em particular. "A história foi escrita em primeira pessoa, pois me pareceu mais interessante contar como experiência. Desta maneira, ficaria mais próximo da realidade", conta. "A obra pode ser uma ferramenta importante que contribui para formularmos melhor certas questões, ao invés de aceitar respostas inventadas", observa Ribeiro, destacando que a linguagem é simples e os raciocínios fáceis.

Luís Ribeiro
"Acredito numa história que pode nos colocar em contato com as dúvidas e angústias de uma pessoa que se descobre vulnerável, sem apelar para milagres ou soluções fantasiosas para o sofrimento, e que possa adicionar pensamentos verdadeiros que reforcem nossas melhores convicções. "Em cada um dos 35 capítulos, a narrativa procura desenvolver pensamentos que apaziguem o estado de espírito do personagem. As ideias aparecem entremeadas como uma recordação, aventura, diálogo ou reflexão. Ribeiro explica que o livro não explora filosofias contraditórias ou fatos inexplicáveis como milagres, muito menos assuntos espirituais e religiosos ganham importância como categoria literária. "Tratam-se de questões que podem ser valiosas para que uma pessoa comum abra sua mente e enfrente as dificuldades sem desespero ou lamentações", define.

Sobre o autor
Luís Ribeiro é paranaense, formado em medicina pela Universidade Federal do Paraná. Atuou como médico no interior do estado. Morou 3 anos no exterior onde fez estágio em clínica médica. Suas atividades profissionais envolvem atendimento em consultório clínico, cuidados com pacientes internados e atendimento em emergências.

Ficha técnica
Título: "Um Cuidado Especial"
Autor: Luís Ribeiro
Editora Íthala
Páginas: 240

Editora Ithala - Rua Aureliano Azevedo da Silveira, 49 - São João - Curitiba - PR
(41) 3093 - 5252 - 3093-5257 - www.ithala.com.br - editora@ithala.com.br

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Representantes do movimento médico sindical criticam ação movida pelo Simesp

Representantes de vários estados do movimento médico sindical estiveram presentes em reunião, no dia 23 de julho, para tratar do processo que questiona a legalidade da realização do Congresso Extraordinário Charles Damian e suas deliberações. O encontro aconteceu na sede da FENAM, juntamente com sua assessoria jurídica que conta com ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Augusto Delgado. Em entrevista à FENAM TV, os dirigentes sindicais criticaram a ação movida pelo Simesp e explicaram que a federação segue trabalhando dentro da normalidade, em torno de sua luta principal: a defesa do médico brasileiro. Assista!

Fonte: FENAM/TV

Projeto exige revalidação do diploma de médicos estrangeiros do Mais Médicos


                                          Foto: Agência Câmara 


A Câmara analisa o Projeto de Decreto Legislativo 1498/14, do deputado Colbert Martins (PMDB-BA), que susta a Resolução 3/14 do Ministério da Educação, que define diretrizes curriculares nacionais do curso de Medicina. A resolução isenta médicos estrangeiros, que participam do programa “Mais Médicos”, da obrigatoriedade de realizar o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida).

A avaliação é direcionada para médicos que se formaram em instituições estrangeiras, é um instrumento que garante que o profissional está apto a exercer a medicina no Brasil. O Revalida é uma das bandeiras de luta da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e o projeto do parlamentar será apoiado pela CAP-FENAM, que atua diretamente no Congresso Nacional em prol da pauta de interesse da categoria médica.

Para Martins, médicos participantes do programa devem passar pelas mesmas regras que os demais. “O Revalida é uma conquista que a categoria teve e não pode abrir mão em um momento de desespero para resolver “paliativamente” os problemas da Saúde no Brasil”, defendeu o parlamentar.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça de Cidadania Depois segue para o Plenário.

Íntegra da proposta:


Fonte: Agência Câmara 

Desprecarização: ANMP repudia terceirização nas perícias médicas da Previdência


                                          Foto: Divulgação


A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) manifestou, por meio de nota, repúdio à resolução (nº 430) do INSS que formaliza a terceirização da perícia médica previdenciária. Segundo a nota da ANMP, a medida é ilegal e imoral, pois transforma a Previdência Social em instrumento político-eleitoral.

“As atividades médico-periciais no âmbito do INSS e do Ministério da Previdência Social competem privativamente aos peritos previdenciários. Ou seja, nenhum médico que não integre a carreira está autorizado a realizar uma única perícia médica de natureza previdenciária”, afirma a diretoria da ANMP.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Geraldo Ferreira, que tem acompanhado de perto as lutas dos peritos, afirma que ficou surpreso com a ação do Ministério da Previdência. “Há um posicionamento histórico da FENAM e da ANMP contrários às terceirizações nesta área. Nós fomos absolutamente surpreendidos nesta decisão do governo e esperamos que o bom senso leve à recuse desta medida.

Confira a nota abaixo na íntegra:

NOTA DE REPÚDIO À RESOLUÇÃO INSS No. 430, de 21.07.2014

A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS PERITOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, ANMP, vem, pela presente nota, manifestar veemente repúdio à Resolução INSS nº 430, de 21.07.2014, que formalizou a terceirização da perícia médica previdenciária de modo absolutamente ilegal e com claros objetivos eleitorais.

A Lei nº 11.907/2009 é bastante clara quando dispõe que as atividades médico-periciais no âmbito do INSS e do Ministério da Previdência Social competem privativamente aos Peritos Médicos Previdenciários. Ou seja, nenhum médico que não integre a Carreira está autorizado a realizar uma única perícia médica de natureza previdenciária.

Se não bastasse o notório desrespeito com que o Governo Federal trata os médicos brasileiros, especialmente os Peritos Médicos Previdenciários – que, além de mal remunerados, sofrem com gravíssimos problemas de segurança nas Agências da Previdência Social – o desrespeito agora é ainda mais grave: a legislação do país deixou de ter importância.

A Resolução INSS nº 430 desconsiderou a competência legalmente reservada aos peritos médicos previdenciários e autorizou que médicos não concursados realizem perícias no âmbito do INSS. As justificativas para que a lei seja desrespeitada são tão absurdas que chamam a atenção: diz-se que, como o Ministério Público Federal já propôs ações para combater a demora no agendamento de perícias no Estado de Santa Catarina, "muito provavelmente" outras ações serão propostas. Afinal, os integrantes do Ministério Público Federal "mantém comunicação entre si de forma permanente." Em suma, o INSS agora cumpre decisões judiciais inexistentes.

A determinação exarada pelo Tribunal Regional Federal da 4º Região, mencionada na Resolução nº 430, é claríssima: se, esgotadas todas as ferramentas de gestão, o tempo de espera para a realização de perícias não diminuir, o INSS está autorizado a contratar médicos emergencialmente no Estado de Santa Catarina.

Não há, portanto, nenhuma norma ou decisão judicial que autorize o INSS a credenciar médicos não concursados para a realização de perícias em todo o território nacional. Pelo contrário, essa prática é expressamente vedada pela nossa legislação, até para proteger o interesse público.

A concessão de benefícios previdenciários deve ser guiada pelos princípios da eficiência e da impessoalidade. Deve ser guiada pela legislação previdenciária e pelo conhecimento técnico daqueles médicos que estão preparados para realizar perícias. Para tanto, existem concursos públicos específicos para a carreira de perito médico previdenciário, no quais, além do conhecimento médico, exige-se conhecimento de direito previdenciário, por exemplo.

Assim como não basta ser graduado em direito para ser juiz, não basta ser médico para ser perito médico previdenciário. A aprovação em concurso é exigida pela Constituição da República justamente para garantir que os serviços públicos serão prestados para a população por profissionais capacitados para tanto.

Por outro lado, as garantias constitucionais reservadas aos servidores públicos não são privilégios. São, na verdade, instrumentos que garantem que o serviço público será prestado de modo eficiente e imparcial, sem a interferência de fatores políticos. As perícias médicas são feitas por servidores públicos estáveis justamente para evitar que motivações eleitorais produzam, por exemplo, a concessão indiscriminada de benefícios, sem amparo legal.

Depois de anos negligenciando a carreira médico-pericial e o êxodo de médicos peritos, por que agora o INSS busca credenciar médicos em todo o país para supostamente diminuir a demora no agendamento das perícias? Por que, a poucos meses das eleições presidenciais, o INSS deseja que os benefícios previdenciários sejam chancelados por médicos sem estabilidade, que podem ser dispensados a qualquer tempo e que são remunerados de acordo com o número de perícias realizadas, independentemente da qualidade destas?

Além de manifestamente ilegal e inconstitucional, a Resolução nº 430 é imoral, pois transforma a previdência social brasileira em instrumento político-eleitoral. Por todas essas razões, a ANMP reitera sua contrariedade ao credenciamento de médicos não peritos para a realização de perícias-médicas previdenciárias em todo o país e informa que tomará todas as medidas legais cabíveis para declarar a ilicitude da Resolução INSS nº 430, de 21.07.2014.

Diretoria da ANMP

Fonte: Valéria Amaral 

Henrique Alves apoia retorno da gratificação dos médicos


                                          Foto: Valéria Amaral 


A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed/RJ) solicitaram apoio ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), na busca da autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), para o retorno da gratificação dos médicos federais. Para que o gasto seja incluído no orçamento de 2015, a proposta tem que chegar ao Congresso Nacional até o dia 30 de agosto.

O presidente da Câmara afirmou que “o momento é péssimo para qualquer atrito com a categoria”, e se prontificou a ajudar na correção do erro que causou o fim da gratificação. A afirmação foi feita durante audiência com os lideres sindicais no dia 22 de julho. Henrique Alves se prontificou a receber novamente o grupo entre os dias 5 e 6 de agosto, após o fim do recesso parlamentar. O deputado ligou ainda para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e confirmou que a medida é um equívoco.  

Na ocasião, o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, narrou que já esteve com a presidente, Dilma Rousseff, e também com Chioro, e ambos reconheceram que a distorção causada pelo fim do pagamento precisa ser corrigida. “É preciso retificar essa injustiça. A gratificação é um direito, e estamos vivendo uma situação de discriminação. Nós precisamos conseguir a inclusão do pagamento em 2015”, ressaltou o presidente da FENAM.

Para o presidente do Sinmed/RJ, Jorge Darze, os médicos vivem hoje a inédita e desconfortável situação de receberem gratificações inferiores às dos outros servidores federais. “Essa situação é uma irregularidade dentro da administração pública. Nunca um médico ganhou menos do que qualquer outro profissional de saúde de nível superior. Isso não pode e precisa ser resolvido”, afirmou Darze.

 FENAM PEDE FIM DOS CONSELHOS POPULARES

O presidente da FENAM também pediu empenho ao presidente da Câmara dos Deputados para que colocasse em votação o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1491/14, do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), que põe fim ao decreto presidencial que cria conselhos populares em órgãos da administração pública. Geraldo Ferreira alertou que caso entre em prática, a medida extingue as atribuições exclusivas do Congresso Nacional. “As instituições médicas são contra este decreto emitido pela Presidência da República desde o início”, afirmou o presidente da FENAM.

Henrique Eduardo Alves classificou o ato presidencial como “absurdo e um risco total à democracia”, e alertou que o PT tentará obstruir a pauta, mas acredita que a oposição irá conseguir derrubar o decreto, em agosto.

CÂMARA COLOCARÁ EM VOTAÇÃO VETOS

O presidente da Câmara dos Deputados garantiu ainda que colocará em votação os vetos da presidente, e que a postura dele é recuperar durante a sua gestão o que o Congresso Nacional aprova. “Quando eu cheguei aqui, há mais de dez anos não se apreciava um veto. Eu publiquei uma resolução que quando um veto entra na Casa são 30 dias para ser apreciado, se não, ele tranca a pauta”, afirmou.

No caso do pleito para a regulamentação de jornada de 30 horas dos médicos peritos, o parlamentar sugeriu uma maior articulação com o Senado Federal por conta da composição política, uma vez que não adianta derrubar o veto na Câmara Federal, se ele não passar no Senado.


Fonte: FENAM/Valéria Amaral