domingo, 31 de agosto de 2014

Norma sobre piso salarial de médicos é questionada pela CNS

Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 325, com pedido de liminar, para que seja declarada a invalidade de dispositivos da Lei 3.999/1961 que tratam do piso salarial e jornada de trabalho dos médicos, também aplicáveis aos cirurgiões dentistas.
O artigo 5º da norma fixa o piso salarial dos médicos em quantia igual a três vezes o salário mínimo. Já o artigo 8º da norma disciplina a jornada de trabalho desses profissionais da saúde, que não pode ser inferior a duas horas e nem superior a quatro horas.
A ação foi proposta pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNS). De acordo com a entidade, a norma está em desacordo com a Constituição Federal, uma vez que a o artigo 7º, inciso IV, da Constituição estabelece que o salário mínimo não pode ser vinculado para qualquer fim.
Em relação ao artigo 8º, a Confederação afirma que a limitação da jornada de trabalho impede as negociações sindicais entre empregados e empregadores sobre duração de trabalho, considerando o equilíbrio econômico do setor de saúde brasileiro.
A CNS sustenta que a redução e limitação da jornada de trabalho em número inferior a 44 horas semanais não poderia ser realizada por ato legislativo, uma vez que “o processo legiferante não contempla a livre negociação sindical”.
“Vislumbra-se, claramente, uma afronta às normas constitucionais vigentes, haja vista que a lei objeto da presente ADPF estabelece critério não permitido no atual ordenamento de vinculação de salário ao salário mínimo. Consuma-se, assim, a sua incompatibilidade com a Constituição Federal de 1988”, argumenta a entidade ao destacar que a norma também afronta a Súmula Vinculante 4 do STF.
Acrescenta que o próprio STF reconheceu, no julgamento da ADPF 151, “a possibilidade de congelamento dos valores indexados pelo salário mínimo, aplicando-se dali em diante, até que sobrevenha norma que fixe nova base de cálculo, seja lei federal, editada pelo Congresso Nacional, sejam convenções ou acordos coletivos de trabalho, ou, ainda, lei estadual, editada conforme delegação prevista na Lei Complementar 103/2000”.
A CNS pede a concessão de liminar para suspender a eficácia dos dois artigos e, no mérito, a declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos questionados.
A relatora é a ministra Rosa Weber.
Fonte:  Supremo Tribunal Federal (STF) 

sábado, 30 de agosto de 2014

MEDICAMENTOS SÃO MAIS BARATOS NA INTERNET DO QUE EM FARMÁCIAS TRADICIONAIS

                                   As vantagens de comprar pela internet já foram percebidas pelo consumidor.
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Segundo pesquisa realizada pelo Cliquefarma, site gratuito de comparação de preços de produtos de saúde, ficou constatado que comprar remédios pela web pode custar até 16% menos do que em farmácias físicas. “Comprar na farmácia equivale a pagar uma taxa de urgência para usufruir de um produto Se o consumidor planejar a compra de medicamentos, obterá uma economia significativa” afirmam os executivos do Cliquefarma, Ângelo e Cézar Machado.
O levantamento, realizado com a Drogaria São Paulo, Droga Raia, Drogasil e Onofre, sem levar em consideração as variações registradas entre redes concorrentes, comparou os preços publicados nos sites das redes e os aplicados em lojas na cidade de São Paulo, no dia 15 de julho. Nas lojas físicas, os preços com e sem carteirinha de desconto foram respectivamente 16% e 45% acima dos aplicados na loja virtual da mesma rede. Além das taxas de entrega estar insentas para valores entre R$ 20 e R$ 100, conforme cada loja.
Já é uma realidade a força e as vantagens de comprar pela internet na categoria Saúde, Beleza e Medicamentos. A 3ª categoria mais importante para o e-commerce brasileiro, segundo a e-Bit, atrás apenas de Eletrodomésticos e Moda.
Com informações: Guia da Farmácia
Fonte: Blog DR. Teuto

Confira a lista de eleitos que representarão seus estados no CFM de 2014 a 2019

Os resultados das eleições para escolha dos novos conselheiros que representarão seus estados no Conselho Federal de Medicina (CFM) no quinquênio 2014/2019 já são conhecidos em todo o país.
O nome dos conselheiros efetivos e suplentes que receberam a maior votação em cada Estado aguardam ainda homologação do CFM, que deve acontecer na próxima reunião plenária, dia 25 de setembro.
O mandato dos novos membros do CFM terá duração de cinco anos e será meramente honorífico, com a posse em 1º de outubro de 2014 e encerramento em 30 de setembro de 2019.
Confira abaixo os nomes dos vencedores em cada estado:
CONSELHEIROS FEDERAIS DE MEDICINA ELEITOS - GESTÃO 2014/2019
UFREPRESENTANTES DOS ESTADOS
  
ACDilza Teresinha Ambros Ribeiro - efetivo
Renato Moreira Fonseca - suplente
  
ALEmmanuel Fortes Silveira Cavalcanti - efetivo
Alceu José Peixoto Pimentel - suplente
  
APMaria das Graças Creão Salgado - efetivo
Dorimar dos Santos Barbosa - suplente
  
AMJúlio Rufino Torres - efetivo
Ademar Carlos Augusto - suplente
  
BAJecé Freitas Brandão - efetivo
Otávio Marambaia dos Santos - suplente
  
CELúcio Flávio Gonzaga Silva - efetivo
José Albertino Souza - suplente
  
DFRosylane Nascimento as Merces Rocha - efetivo
Sérgio Tamura - suplente
  
ESCelso Murad - efetivo
Paulo Antônio de Mattos - suplente
  
GOSalomão Rodrigues Filho - efetivo
Lueiz Amorim Canedo - suplente
  
MAAbdon José Murad Neto - efetivo
Nailton José Ferreira Lyra - suplente
  
MTJosé Fernando Maia Vinagre - efetivo
Alberto Carvalho de Almeida - suplente
  
MSMauro Luiz de Britto Ribeiro - efetivo
Luís Henrique Mascarenhas Moreira - suplente 
  
MGHermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen - efetivo
Alexandre de Menezes Rodrigues - suplente
  
PAHideraldo Luís Souza Cabeça - efetivo
Léa Rosana Viana de Araújo e Araújo - suplente
  
PBDalvélio de Paiva Madruga - efetivo
Norberto José da Silva Neto - suplente
  
PECarlos Vital Tavares Corrêa Lima - efetivo
Adriana S. Carneiro da Cunha - suplente
  
PRDonizette Dimer Giamberardino Filho - efetivo
Lisete Rosa e Silva Benzoni - suplente
  
PILeonardo Sérvio Luz - efetivo
Lia Cruz Vaz da Costa - suplente
  
RJSidnei Ferreira - efetivo
Márcia Rosa de Araújo - suplente
  
RNJeancarlo Fernandes Cavalcante - efetivo
Luís Eduardo Barbalho de Melo - suplente
  
RSClaudio Balduíno Souto Franzen  - efetivo
Antônio Celso Koehler Ayub - suplente
  
ROJosé Hiran da Silva Gallo - efetivo
Luiz Antônio de Azevedo Accioly  - suplente
  
RRWirlande Santos da Luz - efetivo
Alexandre de Magalhães Marques - suplente
  
SCAnastácio Kotzias Neto - efetivo
Wilmar de Athayde Gerent - suplente
  
SPJorge Carlos Machado Curi - efetivo
Ruy Yukimatsu Tanigawa - suplente
  
SEHenrique Batista e Silva - efetivo
Rosa Amélia Andrade Dantas - suplente
  
TONemésio Tomasella de Oliveira - efetivo
Pedro Eduardo Nader - suplente
Lei 3.268/57, que dispõe sobre os conselhos de medicina, também prevê, além dos representantes de cada Estado da Federação e do Distrito Federal, um representante e respectivo suplente indicado pela Associação Médica Brasileira (AMB). São eles: Aldemir Humberto Soares (efetivo) e Newton Monteiro de Barros (suplente).
Saiba mais:
O cronograma das eleições foi estabelecido pela Resolução CFM 2.024/13, aprovada em agosto do ano passado, mas as datas das eleições, dentro do período estabelecido, ficaram a critério de cada conselho regional de medicina (CRM).
 As eleições foram realizadas no dia 25 de agosto em 17 estados; dias 25 e 26 de agosto em cinco; de 25 a 27 em três, e apenas no dia 27 em dois. A data foi escolhida por cada CRM, assim como os nomes dos candidatos.
A votação ocorreu de três formas: presencial, por correspondência ou mista. Para o voto por correspondência, cada CRM teve de enviar o material para a casa dos eleitores até o dia 5 de agosto. Só será considerado válido o voto que tiver a chancela da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A correspondência precisou chegar até às 18h da data limite do encerramento das eleições. (mantenha seu endereço atualizado)
Foram obrigados a votar médicos em pleno gozo dos direitos políticos e profissionais inscritos no CRM. Não puderam votar médicos em débito com a entidade. A participação no pleito foi facultativa para os profissionais com mais de 70 anos.
Fonte: CFM

24ª FEIRA DA LOUÇA, O SHOW DO DESIGN CERÂMICO

Mostra apresenta  os principais lançamentos das indústrias do polo cerâmico campolarguense
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                                          Foto:Porcelanas Bot Art
As indústrias cerâmicas e de porcelanas da Capital da Louça, ultimam os preparativos para a realização da 24ª Feira da Louça e da 15ª Feira de Decoração, Artesanato e Produtos para o Lar, que acontece de 04 a 14 de setembro, no Ginásio da Rondinha em Campo Largo, a feira é uma realização do Sindilouça PR., do Arranjo Produtivo da Louça e do Sindivarejista de Campo Largo.
Tradicional e inserida na agenda de eventos e turismo nacional, a mostra consolidou-se como a grande vitrine do setor,  é considerada como a primeira mostra da indústria aberta ao varejo, também é uma oportunidade para os visitantes conhecer num só local, a produção das principais indústrias cerâmicas de Campo Largo.
A Feira da Louça deste ano contará com a participação de 51 expositores, as fábricas praticarão preços promocionais e os visitantes poderão adquirir os últimos lançamentos em louças de mesa, cozinha, também as linhas: hotelaria, gourmet, hospitalar, além de vasta linha decorativa e de reposição, todas com design arrojado e de bom gosto. As fábricas oferecerão pontas de estoque com preços bem atrativos, um dos destaques da feira.
Nesta esta edição, os organizadores esperam receber nos 10 dias do evento cerca de 50 mil visitantes, entre eles turistas de outros estados, de  diversas cidades paranaenses, moradores de Curitiba e Região Metropolitana.
Serviço:
24ª Feira da Louça de Campo Largo
Local: Ginásio da Rondinha – BR 277 – KM 20 (ao lado da Igreja São Sebastião)
Valor da entrada: 5,00 Reais
Entrada livre: Idosos (acima de 60) e crianças até 12 anos.
Horário: Sábados/Domingos e Feriado das 10 às 22 horas
Horário nos dias úteis: das 14 às 22 horas
Praça de Alimentação: lanchonetes com comidas típicas

Assessoria de Comunicação
Antonio Moroz
Jornalista responsável MTB/1046
Fone:     41-9625-4294
Twitter: @FeiradaLouca
Facebook: http://www.facebook.com/pages/Feira-da-Louça/269850416465643
E-mail:  morozassessoria@gmail.com

Médico é detido após confusão no Hospital Municipal de Ponta Grossa

O caso aconteceu no sábado (12). Um plantonista do PSM e oficiais do Corpo de Bombeiros se desentenderam quando o médico teria se negado a atender um paciente

Médico Pedro Ricardo Souza Compasso
Um desentendimento na noite do último sábado (12) entre um médico plantonista do Pronto Socorro Municipal e oficiais do Corpo de Bombeiros resultou no encaminhamento do médico André Pazzio para a assinatura de um termo circunstanciado por desacato à autoridade. A direção do Hospital falou sobre o assunto na manhã de segunda-feira (14), e afirmou que não houve a negativa de atendimento.

Segundo  médico  Pedro Ricardo Souza Compasso, o plantonista não negou atendimento ao paciente. Ele teria orientado o bombeiro dizendo que o caso deveria ser atendido pelo cirurgião. “Sobre o fato dos três plantonistas estarem jantando ao mesmo tempo, não existe problema, tendo em vista que estando dentro do Hospital podem atender uma emergência rapidamente”, relatou o diretor.

Ainda no PSM, vereadores são denunciados ao Ministério Público

De acordo com denúncia ao Ministério Público e à Polícia Civil, Antonio Laroca (PDT) e Pascoal Adura (PMDB) estariam interrompendo atendimentos no Hospital Municipal

Nesta semana, a direção do Pronto Socorro Municipal de Ponta Grossa denunciou os vereadores Antonio Laroca Neto (PDT) e Pascoal Adura (PMDB) ao Ministério Público (MP) e à Polícia Civil do município. De acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa da Prefeitura, os parlamentares estariam “interrompendo os atendimentos e questionando o pessoal técnico mesmo durante os procedimentos”.

A direção do PSM registrou boletim de ocorrência sobre a conduta de Laroca e Pascoal nas dependências do hospital. A suposta perturbação nos atendimentos também estaria registrada em gravações e testemunhos de pacientes, segundo a direção do hospital. Além da intervenção dos vereadores nos procedimentos médicos, a denúncia inclui propaganda eleitoral de candidatos no interior do Pronto Socorro.

Foto: Clebert Gustavo

Com informações do Jornal da Manhã

Inovação atrai Conferência Internacional da Saúde para Curitiba

A comissão organizadora da 22ª Conferência Internacional de Promoção da Saúde, um dos maiores eventos da área, que será realizada em Curitiba em 2016, foi recebida nesta sexta-feira (29) pelo prefeito Gustavo Fruet. Foto: Maurilio Cheli/SMCS
A comissão organizadora da 22ª Conferência Internacional de Promoção da Saúde, um dos maiores eventos da área, que será realizada em Curitiba em 2016, foi recebida nesta sexta-feira (29) pelo prefeito Gustavo Fruet. O presidente da União Internacional de Promoção da Saúde e Educação para a Saúde (IUHPE, na sigla em inglês), o australiano Michael Sparks, ressaltou, em conversa com o prefeito, que Curitiba é um bom exemplo internacional de políticas públicas inovadoras e que isso contribuiu na decisão de trazer a Conferência pela primeira vez à América do Sul.
“Curitiba tem similaridades com Canberra, a capital da Austrália, nos projetos que lidam com as necessidades sociais da população e na valorização dos espaços verdes”, disse Sparks, que está na capital paranaense participando do Seminário Internacional da Promoção da Saúde, uma espécie de encontro prévio para a Conferência. “É preciso que isso seja ainda mais conhecido no mundo, e a Conferência pode contribuir nesse sentido.”
“A Conferência é muito bem-vinda a Curitiba e pode fortalecer nossa estratégia de integração das políticas públicas de áreas diversas”, afirmou Fruet.
Com o tema “Saúde em Todas as Políticas”, a Conferência Internacional enfatizará a promoção da saúde interligada a projetos educacionais, de mobilidade urbana e do meio ambiente, por exemplo. O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, lembrou que Curitiba já tem boas iniciativas nesse sentido, como o Programa Saúde na Escola (PSE) e a própria implantação da Via Calma. “Já no seminário desta semana, discutimos a saúde integrada ao trânsito, à educação. Queremos fortalecer essa abordagem”, afirmou Massuda.
Em sua última edição, no ano passado, a Conferência reuniu representantes de 85 países durante cinco dias na cidade de Patthaya, na Tailândia. “É como uma Copa do Mundo para o nosso setor”, brincou o secretário.
Fonte: SMCS

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Abrasus entrega propostas ao governador e candidato à reeleição Tarso Genro


                                          Foto: Divulgação


Nesta sexta-feira pela manhã, às 10h45min, a Associação Brasileira em Defesa dos Usuários de Sistemas de Saúde (Abrasus) será recebida pelo governador e candidato à reeleição Tarso Genro para entrega de propostas e relação de dificuldades na área da saúde em nome dos usuários do SUS.

O encontro é o primeiro de uma série com os candidatos ao governo estadual. A reunião entre a direção da Abrasus e Tarso Genro será no Palácio Piratini e inclui a entrega de um dossiê com a situação constatada pela instituição na saúde do RS, e documento com as seguintes proposições:

- aplicação de 12% na saúde, conforme a Constituição Federal;

- marcação de consultas: demanda reprimida é de mais de 176.000 pacientes;

- regionalização da saúde no estado: incentivo aos profissionais para atender no interior com a finalidade de evitar superlotação nos hospitais da capital;

- soluções para a falta de medicamentos aos pacientes do SUS: RS é o campeão em ações judiciais;

- solução para a falta de profissionais: plano de carreira como incentivo e melhor remuneração;

- ampliação de leitos no estado;

- saúde mental: revisão da lei 9716/92 (lei antimanicomial) - falta de leitos, epidemia do crack, ampliação de CAPS, profissionais especializados, não desospitalização do hospital São Pedro.

As demandas estão de acordo com as lutas da Abrasus, entidade que tem por missão buscar a garantia do direito à saúde, através de ações articuladas com a sociedade, em prol do fortalecimento do conceito de cidadania e da promoção do bem-estar social.


Fonte: Abrasus 

CNTU rumo a um Coletivo de Jovens Profissionais

Um encontro sobre a proposta foi feito em São Paulo com representantes das federações e já resultou em um grupo de trabalho encarregado das primeiras ações voltadas a aproximar juventude e sindicalismo 

                                           Foto: CNTU 


Um diálogo inter-geracional para tratar da relação entre jovens profissionais e o sindicalismo foi realizado pela CNTU, em um encontro no dia 23 de agosto, e ajudou a apontar algumas dificuldades de lado a lado dos interlocutores. Os jovens de hoje não sabem como a ação sindical afeta sua vida ou é o mundo sindical que não sabe das dificuldades que os jovens enfrentam para se inserir no mundo profissional?

As duas constatações são verdadeiras e apareceram no encontro que reuniu representantes das várias entidades reunidas na CNTU, como relata a consultora sindical Marta Rezende e uma das organizadoras desse primeiro diálogo entre interlocutores dos 19 aos 60 anos. "Ha bastante confusão entre o papel sindical e entidades profissionais, como os conselhos e associações, e às vezes o jovem pensa que está representado nas negociações e não está, porque esta é uma tarefa específica e exclusiva dos sindicatos.", explica ela. Ao mesmo tempo, será que os sindicatos estão perto dos profissionais quando ainda estão se formando e buscando compreender e lidar com seu mercado de trabalho?

As experiências relatadas por militantes que lidam com o sindicalismo para a juventude ajudaram os participantes a refletir sobre qual seria o papel da CNTU na interação com esse universo de pessoas que chegam para renovar a profissão e as suas representações.  Tereza Newman, do Ceará, explicou como o Sindicato dos Engenheiros do Estado (Senge-CE) confia aos próprios jovens recém-formados o diálogo com os formandos. Com apoio da sindicalista, eles formaram um grupo chamado Sindicato Júnior, que vai às escolas de engenharia debater o papel sindical e desde já estimular a organização.

Marta Rezende observou que os sindicatos têm abordagens diferentes na relação com jovens e que devem subsidiar as propostas para a CNTU. Alguns dão nome à esse público de sócio-estudante, como no Seesp, ou associado aspirante, na Bahia. Outros acolhem os estudantes como pré-sindicalizados. São diferentes formas de criar empatia entre os futuros profissionais e sua entidade de classe.

Participantes do encontro também foram unânimes em reconhecer que a maioria dos sindicalistas sabe muito pouco dos jovens que chegam ao mercado. que tipo de emprego encontram, com que salários, qual a rotatividade e as dificuldades que enfrentam. E isto só será resolvido com muita atenção a esses profissionais.


Empreendedorismo, o que tem a ver?

Há características das novas gerações que o movimento sindical deve buscar compreender, de acordo com participantes do encontro A cultura empreendedora que atrai os jovens exige igualmente motivação e engajamento. Tema de atuação do economista Paulo Roberto Santos, o empreendedorismo não está apenas na abertura de um negócio, mas na atitude e iniciativa para resolver problemas e persistência em objetivos e projetos, entre outras características.   Militante do Sindicato dos Economistas de São Paulo, Paulo Roberto relatou experiências de formação em empreendedorismo jovem em regiões como o Norte de Minas Gerais, que requer muita persistência da população para conquistas melhorias nas condições de vida.

Um exemplo dessa perseverança em mudar as coisas foi apontado pelo economista no relato do farmacêutico Gustavo Lemos Guerra, participante do encontro. Ele falou das dificuldades ao vir a São Paulo em busca do primeiro emprego. Contratado por uma rede de farmácias, logo enfrentou problemas trabalhistas e foi em busca de ajuda. A primeira vez que recorreu ao Sindicato, não têve sucesso, mas ele insistiu em cobrar a entidade. A  dirigente Gilda Almeida (hoje vice-presidente da CNTU), ao tomar conhecimento do caso,  procurou encaminhá-lo. A partir dessa aproximação com a entidade, Gustavo tornou-se, ele próprio. ativo militante sindical. 

Várias experiências  reunidas no encontro da CNTU demonstram uma  associação muito forte entre a determinação jovem em superar dificuldades e a militância por direitos no mundo do trabalho.  Antes de se tornar diretora de Finanças no Sindicato de Nutrição em Pernambuco, Angelica de Kassia Barbosa Flôr estudou no interior do Ceará e se mudou para Recife, para trabalhar, e ali se engajou no sindicalismo. Seu colega de profissão, Rafael Azeredo, fez outro caminho. Foi do Rio de Janeiro, onde já era ativista do movimento estudantil, para trabalhar na universidade de Alagoas. Lá, ajudou a reconstruir o sindicato, que hoje dirige, mantendo um trabalho com os centros acadêmicos.  Carlos Andŕé, do Sindicato do Maranhão, tem uma história familiar de luta contra a pobreza, conduzida pela mãe que fabricava doces e militava no movimento social é da própria militância em movimentos ligados à igreja católica.  Carlos André e a universitária Marcellie Dessimoni, passaram a integrar o Conselho Consultivo da CNTU, empossados no último dia 22.


Os primeiros compromissos

Para os participantes do encontro, o ideal é que, em futuro próximo, a CNTU constitua com suas federações e sindicatos um Coletivo de Jovens Profissionais Universitários, e sua construção deve começar com a constituição de um Grupo de Trabalho, encarregado de tarefas bem específicas.

Uma das ações a ajudar o movimento sindical ligado à CNTU a conhecer a dimensão sócio-econômica da participação do profissional jovem na sociedade é a realização de uma pesquisa, com base em dados do Pnad e outras fontes, para focalizar as características desse universo. A ṕartir dessa pesquisa sócio-econômica, será possível propor outra investigação, mais qualitativa, subsidiando o movimento.

A outra é voltada ao conhecimento dos jovens sobre o movimento sindical. O GT vai produzir uma publicação voltada a esse público, para esclarecer duvidas sobre o papel sindical, explicar a história e estrutura do sindicalismo, e motivar a participação em um movimento que é o único com papel político  capaz de influenciar e defender seus direitos, salário e condições de trabalho.

De acordo com a odontologista Aldenízia Albuquerque, a CNTU deve contribuir para fortalecer o movimento sindical nas universidades para desconstruir a imagem negativa do sindicalismo formado nos últimos tempos, alem de aproximar os jovens estudantes do movimento sindical antes de concluírem os cursos.

Para facilitar o diálogo e a ampliação dos debates em torno de propostas, o GT está iniciando um grupo virtual de discussão, a partir dos participantes do encontro. Nesse processo de integração dos jovens profissionais, a CNTU pretende também  priorizar a entrada de novos integrantes em seu Conselho Consultivo e apoiar o GT na proposta organizar, possivelmente em finais de 2015, de um grande encontro para debater a preocupação da juventude com a profissão, a cultura e a política.

Na foto do encontro, da esquerda para a direita, João Paulo Dutra, vice-presidente do  Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) e conselheiro consultivo da CNTU; Ernane Silveira Rosa,  presIdente do  Sindicato dos Nutricionistas do Estado de Sâo Paulo (Sinesp) e  Federação Interestadual dos Nutricionistas ( Febran); Gustavo Lima Guerra, farmacêutico , representate do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar-SP) e da  Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Allen Habert -  diretor do Seesp e diretor de articulação nacional da CNTU; Marcellie Dessimoni, estudante de engenharia ambiental e conselheira consultiva da CNTU;  Angélica Flôr, diretora do  Sindicato dos Nutricionistas de Pernambuco (Sinepe) e conselheira consultiva da CNTU; Marta Rezende, economista e consultora da CNTU; Rafael Azeredo, presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de Alagoas (Sindnut-Al) e diretor da Febran; Rosemarly Candil, presidente do Sindicato dos Nutricionistas no Estado do Mato Grosso Sul (Sindnutri_MS) e diretora da Febran; Walter Moraes Souza, presidente do  Sindicato dos Nutrcionistas no Estado da Bahia (Sindnut-BA ) e diretor da Febran; Carlos André Alves, nutricionista integrante de grupo de articulação para criar sindicato dos nutricionistas do Maranhão; Cristina Palmiéri,  engenheira, diretora executiva e coordenadora do comitê de sustentatbilidade da União Geral dos Trabalhadores ( UGT) e conselheira consultiva da CNTU. Da esquerda para a direita: Darlene Roberta Ramos da Silva,  presidente do Sindicato dos Nutrcionistas do  Pará (Sindnut-PA) e vice-presidente da Fenam; Thereza Neumann de Freitas, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Ceará (Senge-CE) e diretora da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).


Fonte: CNTU 

Simepar participa do 8º Congresso Brasileiro sobre a Situação do Médico


O presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná, Mario Ferrari participou nesta quinta-feira (28) e sexta-feira (29), do 8º Congresso Brasileiro sobre a Situação do Médico e o III Fórum Médico Jurídico do Piauí. 

O Congreso foi promovido pelo Sindicato dos Médicos do Piauí e contou com o apoio da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), participaram do evento, médicos, líderes sindicais de diversos estados do país, advogados, parlamentares, autoridades, entre outros congressistas. 


TEMAS

Na sexta-feira (29), pela manhã, foram discutidas a privatização e a terceirização no serviço público. O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, falou sobre as situações que ameaçam os direitos conquistados com a Constituição Federal de 1988. “O processo de privatização na administração pública vem acompanhado de um discurso que tenta mostrar que o serviço público é ineficiente, engessado e que é preciso modernizar. Isso é um absurdo! Isso é uma tentativa de encobrir os maus gestores”, alertou.

A procuradora da Fazenda Nacional, Carolina Zancaner Zockun destacou que não há previsão de terceirização na constituição para captar recursos humanos em serviços essenciais. “A constituição é precisa em dizer que a saúde é um dever do Estado e não de um particular. Toda vez que alguém tem um dever, alguém tem um direito, e o direito é do cidadão em receber uma prestação de serviço adequado. Mudar o rótulo, não muda a natureza das coisas”, explicou.

Foi discutido ainda nos painéis seguintes as conquistas e direitos dos médicos, como teto remuneratório, aposentadoria especial, dissídio coletivo e EBSERH Além disso, foi abordado as inconstitucionalidades no programa Mais Médicos.

 No início da tarde, o desembargador do TRT-PI, Arnaldo Bason Paes, trouxe a concretização dos direitos trabalhistas dos médicos. A delegada Eugênia Villa discursou sobre a violência contra as mulheres médicas, entre outros temas

Fonte: Valéria Amaral 


Com informações Fenam 

8º Congresso sobre a Situação do Médico reúne líderes sindicais em Teresina (PI)


                                           Foto: Valéria Amaral


Foi realizado nos dias 28 e 29 de agosto o 8º Congresso Brasileiro sobre a Situação do Médico e o III Fórum Médico Jurídico do Piauí. Promovido pelo Sindicato dos Médicos do Piauí com o apoio da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), o evento contou com a participação de médicos, líderes sindicais de diversos estados do país, advogados, parlamentares, autoridades, entre outros congressistas.

Na abertura do Congresso, o senador Paulo Davim (PV-RN) discursou sobre o tema “Saúde: Nossa Voz no Legislativo”, no qual alertou que são poucos os parlamentares que defendem que o subfinanciamento é um dos maiores gargalos do Sistema Único de Saúde (SUS), e que atualmente apenas 4% do orçamento é investido em saúde público.

Segundo o senador, o médico foi escolhido como responsável pelas mazelas do SUS, como o sucateamento e o subfinanciamento. Disse ainda que foram pregadas mentiras de que o médico não quer trabalhar no interior e não gosta de atender pobre. “Satanizaram a figura do médico. Na verdade nós sabemos que o médico não vai para o interior porque não é dada condições de trabalho e segurança jurídica. Foi nos negado a regulamentação da profissão e criaram o Mais Médicos”, afirmou.

Em discurso, o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, falou sobre a necessidade do comprometimento da classe médica em mudar a atual política que vem massacrando a população e os médicos. “Trazer médicos cubanos com características análogas à escravidão é uma vergonha. Não é um programa de ensino e sim de assistência. Levar assistência à quem precisa é muito importante, mas tem que ter dentro dos mecanismos legais, não se pode passar por cima disso. A presidenta Dilma vai responder por isso de forma vergonhosa”, alertou o presidente da FENAM

Durante a cerimônia, a presidente do SIMEPI, Lúcia dos Santos, agradeceu a presença de todos e falou sobre a representação dos médicos no Legislativo nas eleições de 2014. “Quem iremos escolher? Quem melhor irá nos representar? Nós, médicos, teremos uma responsabilidade maior pois está em jogo não só o desenvolvimento econômico do Brasil, mas como também o necessidade de escolher um político certo para a saúde do país e o futuro da profissão médica”, afirmou.

MEDALHA DR. JOSÉ DE ALENCAR COSTA

Durante o evento foram entregues cinco medalhas de honra ao mérito Dr. José de Alencar Costa nas categorias local, regional e nacional.  A homenagem visa agraciar os médicos e entidades que são dignos de reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados à categoria médica. Os homenageados foram o presidente da FENAM, Geraldo Ferreira, o senador Paulo Davim (PV-RN), o médico Juarez de Souza Carvalho, o médico José Pessoa Leal e também o médico Telmo Gomes Mesquita.


TEMAS ABORDADOS NO CONGRESSO

Na sexta-feira (29), pela manhã, foram discutidas a privatização e a terceirização no serviço público. O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, falou sobre as situações que ameaçam os direitos conquistados com a Constituição Federal de 1988. “O processo de privatização na administração pública vem acompanhado de um discurso que tenta mostrar que o serviço público é ineficiente, engessado e que é preciso modernizar. Isso é um absurdo! Isso é uma tentativa de encobrir os maus gestores”, alertou.

A procuradora da Fazenda Nacional, Carolina Zancaner Zockun destacou que não há previsão de terceirização na constituição para captar recursos humanos em serviços essenciais. “A constituição é precisa em dizer que a saúde é um dever do Estado e não de um particular. Toda vez que alguém tem um dever, alguém tem um direito, e o direito é do cidadão em receber uma prestação de serviço adequado. Mudar o rótulo, não muda a natureza das coisas”, explicou.

Foi discutido ainda nos painéis seguintes as conquistas e direitos dos médicos, como teto remuneratório, aposentadoria especial, dissídio coletivo e EBSERH Além disso, foi abordado as inconstitucionalidades no programa Mais Médicos.

 No início da tarde, o desembargador do TRT-PI, Arnaldo Bason Paes, trouxe a concretização dos direitos trabalhistas dos médicos. A delegada Eugênia Villa discursou sobre a violência contra as mulheres médicas, entre outros temas

Fonte: FENAM/Valéria Amaral 

Segunda dose da vacina contra o HPV começa a ser aplicada na próxima semana

Foto: Divulgação
A segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) começa a ser aplicada segunda-feira (1º) em meninas de 11 a 13 anos. A vacinação será feita em escolas públicas e particulares e também em unidades de saúde. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que a vacina protege contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero, enquanto os subtipos 6 e 11 respondem por 90% das verrugas anogenitais. Jarbas alertou que a aplicação da segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização. "Sem a segunda dose da vacina, não há proteção".

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, elogiou a taxa de cobertura de 87% na aplicação da primeira dose. Ao todo, 4,3 milhões de meninas entre 11 e 13 anos foram imunizadas. Chioro também reforçou a importância da segunda dose, cobrando forte mobilização dos estados e municípios e das redes pública e privada de educação.

"Precisamos garantir uma cobertura de pelo menos 80% na segunda dose", disse. "Com toda certeza, o sucesso da segunda fase vai se repetir neste momento e, com isso, vamos reescrever a história do câncer de colo de útero nesse país", completou.

A vacina também está disponível nos postos de saúde para meninas que ainda não tomaram a primeira dose. Para receber a segunda dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. A terceira dose da vacina será aplicada cinco anos após a primeira.

Em 2015, a vacina será oferecida para meninas de 9 a 11 anos e, em 2016, para meninas de 9 anos. O ministério reforçou a importância do uso do preservativo como proteção contra as demais doenças sexualmente transmissíveis e da realização do exame conhecido como papanicolau em mulheres a partir dos 25 anos.

Fonte: Agência Brasil