quinta-feira, 29 de abril de 2010

Vacinação ultrapassa 40 milhões de brasileiros

Menores de 2 anos e profissionais de saúde superam a cobertura de 96%, enquanto 68% das gestantes se imunizaram. Quem perdeu prazo pode se vacinar até 7 de maio.

A estratégia de vacinação contra a gripe H1N1 avançou rapidamente nos últimos dias. Às 13h20 desta quarta-feira, o Ministério da Saúde registrou 40 milhões de pessoas vacinadas. Esse número corresponde a 64% das pessoas das etapas convocadas até o momento. Até o final da estratégia, no dia 21 de maio, a meta é vacinar pelo menos 72,8 milhões de pessoas — 80% do público-alvo, que é de 91 milhões.

Se levarmos em conta os públicos-alvos, já foram vacinadas 68% das grávidas ( 2 milhões), que podem se imunizar até o final da campanha. Além disso, a cobertura dos doentes crônicos chegou a 64,3% (10,8 milhões de pessoas), e a dos jovens de 20 a 29 atingiu 61% (21,5 milhões).

Os índices mais altos de cobertura, até o momento, são das crianças de seis meses a menores de 2 anos (96,5%) e profissionais de saúde envolvidos com o atendimento a casos suspeitos de gripe (100%). Embora a vacinação de crianças já tenha superado a meta prevista, é importante que aquelas que ainda não foram vacinadas procurem as unidades de saúde.

“A estratégia de vacinação está avançando de maneira satisfatória. Estamos otimistas com a cobertura, que já está acima de 60% em todos os grupos”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. “Já estamos entre os países que mais vacinaram contra esse vírus em todo o planeta.”

O ministro reforça, no entanto, a necessidade de vacinação daquelas pessoas dos grupos prioritários que ainda não foram a um posto de saúde. “São essas pessoas que correm maior risco de complicações pelo vírus H1N1”, alertou.

A campanha foi prorrogada até 7 de maio para as etapas convocadas até o momento: portadores de doenças crônicas, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos e pessoas de 20 a 29 anos. A quinta e última etapa, para pessoas de 30 a 39 anos, terá início em 10 de maio.

IDOSOS – Os idosos com doenças crônicas de todo o país podem tomar a vacina contra H1N1 desde o último dia 24. Para as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, no entanto, o Ministério da Saúde, recomenda que esperem o início da Campanha de Vacinação do Idoso contra a gripe comum, no dia 8 de maio, porque assim será necessário somente um deslocamento até a unidade de saúde.

Os idosos das regiões Sul e Norte já podem tomar a vacina da gripe comum desde o dia 24. Aqueles que são portadores de doenças crônicas devem tomar também a vacina contra H1N1.

O Ministério da Saúde reforça que há 36 mil postos abertos, o que garante um atendimento mais próximo da residência ou do trabalho das pessoas.

INTERNAÇÕES – Em 2010, foram registradas 361 internações da gripe H1N1, até o dia 3 de abril. Desse total, um em cada cinco casos esteve relacionado à gestação. Em relação às mortes, um total de 50, as mulheres correspondem a 76% do total e as gestantes 32%.

No ano passado, de 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade entre os casos graves foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). E as crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência de complicações no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes).

Fonte: Ministério da Saúde.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Regulamentação de cooperativas de saúde avança na Câmara

O substitutivo aprovado aplica as regras a cooperativas de todos os profissionais de saúde

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na última quarta-feira (14) a regulamentação do exercício da atividade das cooperativas de profissionais de saúde em estabelecimentos como hospitais e clínicas.

Segundo o texto, não haverá vínculo empregatício entre o profissional de saúde cooperado e o estabelecimento contratante, desde que o profissional tenha liberdade de se fazer substituir na escala de atendimentos por outros cooperados.

A comissão adotou substitutivo do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), que estendeu a regulamentação a cooperativas de todos os profissionais de saúde. A proposta original, o Projeto de Lei 3711/08, do deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), tratava apenas de profissionais de nível superior, limitados a médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e odontólogos.

"Não existe razão alguma para deixar as demais cooperativas de prestadores de serviços de saúde de fora, ainda mais em setor de trabalho essencial para a população, o que é de grande relevância social", argumentou o relator.

A proposta foi apresentada porque decisões da Justiça têm considerado que há vínculo empregatício entre profissionais e estabelecimentos em muitos casos, desconsiderando que cooperativas podem prestar serviços diretamente, com cada cooperado sendo sócio e não empregado.

Para Dr. Ubiali, o Poder Judiciário vem condenando a prestação de serviços por meio de cooperativas por causa da atuação de cooperativas fraudulentas, que "devem realmente ser punidas".

O substitutivo, assim como já previa o projeto original, permite que o estabelecimento de saúde estabeleça limites de quantidade de cooperados que lhe prestarão serviços. A instituição também poderá definir critérios para aceitar esses profissionais, levando em conta sua experiência, títulos e grau de especialização.

Tramitação

A proposta tramita ainda será analisada em caráter pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Video: Governo prepara plano de vacinação para todos os paranaenses

O novo código de ética médica reacende a discussão sobre as diferenças no atendimento em hospitais públicos

 Matéria da Revista Carta Capital:

O novo código de ética médica, em vigor desde a terça-feira 13, reacendeu uma celeuma que se arrasta há mais de 15 anos entre os profissionais de saúde: a legalidade da chamada “dupla porta” de entrada em hospitais públicos, que atendem tanto pacientes custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como os particulares ou de planos de saúde. Acusado de promover discriminação no atendimento, mais célere e com privilégios para quem pode pagar, o sistema viu-se novamente alvo de ataques de especialistas, que identificaram no atual código mecanismos para coibir a prática.

Isso porque o artigo 65 prevê punições a quem “cobrar honorários de paciente assistido em instituição que se destina à prestação de serviços públicos”. Além disso, o documento prevê a responsabilização de médicos que atuam na administração de hospitais, e não apenas dos profissionais no exercício da atividade médica, como era antes. A polêmica ganhou mais força após o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila, declarar à imprensa a intenção de confrontar os hospitais com dupla fila e atendimento diferenciado.

A CartaCapital, no entanto, D’Ávila esclarece que foi mal interpretado. “Quando me referi à ‘dupla porta’, eu o fiz em referência a qualquer prática odiosa que discrimine o paciente, especialmente em situação de emergência”, explica. “Não me referia à possibilidade de um hospital público atender pacientes do SUS, conveniados ou particulares. Penso haver um equívoco: em Florianópolis, o Ministério Público interrompeu essa prática, causando imenso prejuízo para a qualidade da assistência aos pacientes do SUS. Pois antes havia nos hospitais um excelente corpo clínico, que atendia todos sem distinção, mudando apenas a hotelaria, paga de modo diferenciado e trazendo recursos.”

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Paraná registra maior número de pessoas vacinadas contra gripe A entre os estados

O secretário da Saúde, Carlos Moreira Junior, apresentou, na Escola de Governo desta terça-feira (20), a estratégia de vacinação contra a gripe A (H1N1), adotada pelo Governo do Paraná. Em apenas dois grupos prioritários a meta de vacinação não foi atingida: 68% das gestantes e 54,65% dos jovens de 20 a 29 anos tomaram a vacina. A etapa de vacinação dos jovens acaba sexta-feira (23). As gestantes podem se vacinar até o final da campanha.

“Precisamos vacinar 100% população dos grupos estratégicos. Com isso, a circulação do vírus ficará reduzida, o que diminuirá o número de pessoas infectadas e, consequentemente, a ocorrência de casos graves e mortes”, afirmou Moreira.

Dados do Programa Nacional de Imunização mostram que o Paraná é o estado que mais vacinou em todos os grupos prioritários, atingindo 100% dos profissionais de saúde, que estão diretamente envolvidos no atendimento à população, 100% dos indígenas, 102% das crianças menores de dois anos e 109% dos doentes crônicos, com menos de 60 anos. O Estado também mantém números superiores em relação a outros estados no que se refere à vacinação das gestantes e dos jovens de 20 a 29 anos.

“Temos a certeza de que o trabalho está sendo conduzido da melhor forma. Vacinamos mais de 100% da meta para crianças menores de dois anos e isto mostra que os pais e mães estão preocupados. Porém, queremos melhorar os índices dos grupos estratégicos que ainda não atingiram a totalidade. As gestantes e a ‘galera’ de 20 a 29 anos precisam tomar a vacina”, enfatizou o governador Orlando Pessuti.

O governador ressaltou que clubes de serviço, como o Rotary, o Lions e a maçonaria, escolas, igrejas, universidades, associações de Proteção a Maternidade e a Infância (APMIs) e clubes de mães podem ajudar na sensibilização destes grupos. “Precisamos envolver também os comitês municipais para a redução da mortalidade materno-infantil e fazer dos Centros de Saúde da Mulher e da Criança um espaço, onde as dúvidas das gestantes possam sejam esclarecidas”, destacou.

O Paraná foi o estado que mais sofreu com a gripe A (H1N1) no ano passado, quando foram confirmados mais de 60 mil casos da doença e 288 mortes. “Entendo que, neste momento, precisamos alertar principalmente as gestantes para que procurem os postos de saúde. Este grupo é o mais suscetível à doença. Somente a título de informação, no Estado do Pará, norte do Brasil, 25 gestantes não vacinadas morreram em conseqüência da gripe A (H1N1) neste ano”, relatou o secretário da Saúde.

De acordo com ele, nenhum país optou pela vacinação universal, porque não existem doses suficientes no mercado internacional. “Se comprássemos doses extras, elas chegariam somente depois do inverno. O que fizemos para tentar garantir a vacinação para todos os paranaenses, foi pedir ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que a sobra das doses, após a conclusão da campanha, sejam remanejadas para o Paraná. Porém, nada podemos garantir antes do término da campanha”.

Moreira explicou que há medicamento oseltamivir, o popular tamiflu. A Secretaria da Saúde ainda tem estocado no Centro de Medicamentos do Paraná mais de 250 mil tratamentos para adultos e 60 mil tratamentos para crianças. “A venda deste medicamento já foi restrita e agora está flexibilizada, podendo ser vendido nas farmácias populares. Para a compra será exigida a receita em duas vias, sendo, que uma delas deverá ser enviada pela farmácia a Secretaria da Saúde, para que possamos ter controle da situação epidemiológica”, enfatizou.

Fonte: Secretaria de Saúde do Paraná

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Para infectologista, falta de confiança em vacina pode explicar baixa adesão de grávidas

A baixa procura, por grávidas, da vacina contra a influenza A (H1N1) - gripe suína pode ser explicada pela falta de confiança dos médicos obstetras no produto. A opinião é de Rosana Ritchmann, médica infectologista do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.

“Ainda há certa resistência não só da paciente. A gestante vai se reportar ao médico de confiança dela. E se ele também estiver inseguro com relação à vacinação, seguramente ela [a gestante] não vai procurar os postos para se vacinar”, afirmou Rosana.

Segundo o Ministério da Saúde, desde o dia 22 de março até a manhã de quarta-feira (14), 51,1% de grávidas tinham procurado os postos de vacinação. O número preocupa o ministério, já que as grávidas são um dos grupos mais vulneráveis à doença: uma em cada três mortes ocorridas neste ano no Brasil está relacionada às gestantes. No ano passado, dos 2.051 óbitos registrados em decorrência da doença, 189 foram de grávidas. Só no ano passado, no Hospital Emílio Ribas, onde Rosana trabalha, uma em cada dez gestantes morreu por causa da gripe H1N1.

“É muita coisa em termos de risco de morte para a gestante, e tudo o que a gente já conhece de vacina de influenza por outra cepas, não pelo H1N1, nos dá total segurança de indicar a vacina em qualquer período da gestação”, alertou Rosana.

Segundo ela, a influenza A (H1N1) - gripe suína ainda não é totalmente conhecida e é impossível determinar, por exemplo, se uma nova onda da doença poderia ocorrer ainda este ano. Mas estar vacinado contra a gripe é uma garantia de prevenção. “Se você se protegeu este ano e vai tomar no ano que vem, você terá um título de anticorpos, uma quantidade de proteção melhor ainda. O fato de, neste ano, vir ou não a segunda onda da doença não quer dizer que o pessoal tenha que eventualmente se arrepender de ter se vacinado. Muito pelo contrário. Você estará protegido”, afirmou.

A médica ressaltou que textos que são reproduzidos na internet e que induzem a população a não se vacinar não devem ser levados em conta. “Não conseguimos entender porque pessoas vão abrir mão de uma prevenção, que é segura, versus um possível tratamento em que a gente coloca várias interrogações. Tínhamos Tamiflu no ano passado? Tínhamos. Morreu muita gente? Morreu. Teve muito caso que foi tratado adequadamente e perdemos o paciente. Com crianças, não sabíamos a dose adequada. E o mundo não sabe porque é uma coisa muito nova. Mas a prevenção é a melhor medida”.

Até o dia 23 de abril, os postos receberão as gestantes, os doentes crônicos, as crianças de 6 meses a menos de 2 anos e jovens de 20 a 29 anos para se vacinar contra a gripe.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 13 de abril de 2010

Novo Código de Ética Médica brasileiro entra em vigor hoje

A partir desta terça-feira, 13 de abril de 2010, entra em vigor o sexto Código de Ética Médica reconhecido no Brasil. Revisado após mais 20 anos de vigência do Código anterior, ele traz novidades como a previsão de cuidados paliativos, o reforço à autonomia do paciente e regras para reprodução assistida e a manipulação genética. Também prevê a ampliação de seu alcance aos médicos em cargos de gestão, pesquisa e ensino.

Outros temas que tiveram suas diretrizes revistas, atualizadas e ampliadas se referem à publicidade médica, ao conflito de interesses, à segunda opinião, à responsabilidade médica, ao uso do placebo e à interação dos profissionais com planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios.

Foram dois anos de trabalhos, coordenados pela Comissão Nacional de Revisão do Código de Ética Médica, que contaram com a participação ativa de diversas entidades. O objetivo comum foi construir um atento aos avanços tecnológicos e científicos, à autonomia e ao esclarecimento do paciente, além de reconhecer claramente o processo de terminalidade da vida humana.

No seu processo de formulação, além de serem consideradas as mudanças sociais, jurídicas e científicas, os responsáveis pelo trabalho também analisaram os códigos de ética médica de outros países e consideraram elementos de jurisprudência, posicionamentos que já integram pareceres, decisões e resoluções da Justiça, das Comissões de Ética locais as resoluções éticas do CFM e CRMs editadas desde 1988.

Isso sem contar com 2.677 contribuições enviadas por médicos e entidades de todo o país. A democracia deu a tonica do esforço, balizado pela grande participação da sociedade e dos profissionais, e confirmada por meio de uma consulta online e por três conferências nacionais sobre ética médica. A principal dela foi a plenária da IV Conferência Nacional de Ética Médica, realizada em São Paulo, no dia 29 de agosto de 2009.

Neste dia, cerca de 400 delegados, entre conselheiros federais e regionais de Medicina, membros de sindicatos e sociedades de especialidades, além de representantes de várias entidades médicas, aprovaram as mudanças e colocaram fim a etapa de revisão. Ao final, produziu-se um documento amplo e atento ao exercício da Medicina brasileira no século 21. O Código de Ética Médica ora em vigor é composto por 25 princípios fundamentais do exercício da Medicina, 10 normas diceológicas, 118 normas deontológicas e quatro disposições gerais.

Alguns destaques do Código de Ética Médica

- A autonomia tem sido um dos itens de maior destaque. Já no preâmbulo o documento diz que o médico deverá aceitar as escolhas de seus pacientes, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas. O inciso XXI determina que, no processo de tomada de decisões profissionais, “o médico aceitará as escolhas de seus pacientes relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos”.

- O novo Código reforça o caráter anti-ético da distanásia, entendida como o prolongamento artificial do processo de morte, com sofrimento do doente, sem perspectiva de cura ou melhora. Aparece aí o conceito de cuidado paliativo. O inciso XXII do Preâmbulo observa que “nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados”.

- A terapia genética é mencionada pela primeira vez. Está proibido criar embriões com finalidades de escolha de sexo ou eugenia. Já a terapia gênica está prevista. Ela é importante porque envolve a modificação genética de células somáticas como forma de tratar doenças, apresentando grandes perspectivas de desenvolvimento. Os artigos 15 e 16 do Capítulo III, sobre Responsabilidade Profissional, tratam desse tema.

- O Capítulo XIII, sobre Publicidade Médica, diz que, em anúncios profissionais, é obrigatório incluir o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. Os anúncios de estabelecimentos de saúde também devem constar o nome e o número de registro do diretor técnico. O tema é tratado no artigo 118.

- Quando docente ou autor de publicações científicas, o médico deve declarar relações com a indústria de medicamentos, órteses, próteses, equipamentos etc. e outras que possam configurar conflitos de interesses, ainda que em potencial. A determinação é estabelecida no artigo 119 do Capítulo XII, sobre Ensino e Pesquisa Médica.

- Os conceitos das Resoluções CFM 1.836/2008 e 1.939/2010 foram agora incorporados pelo Código de Ética da profissão. A primeira delas diz que é vedado ao médico o atendimento de pacientes encaminhados por empresas que anunciem ou comercializem planos de financiamento ou consórcios para procedimentos médicos. A 1.939/2010, por sua vez, proíbe a participação do médico em promoções relacionadas com o fornecimento de cupons e cartões de descontos. O artigo 72 do novo Código diz que é vedado ao médico estabelecer vínculo com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios para procedimentos médicos.

- A introdução do conceito de responsabilidade subjetiva do médico preconiza que esta não se presume, tem que ser provada para que ele possa ser penalizado – por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. É o reconhecimento de que, na área médica, não se pode garantir cura ou resultados específicos para ninguém. O Parágrafo único do Art. 1º do Capítulo III sobre Responsabilidade Profissional, diz que “a responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida”.

- O paciente tem direito a uma segunda opinião e de ser encaminhado a outro médico. É o que diz o artigo 39, que proíbe o médico “opor-se à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legal”. Ao mesmo tempo, o médico não pode desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente determinados por outro médico, conforme preconiza o artigo 52. A exceção é quanto houver situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável.

- É proibido usar placebo em pesquisa, quando há tratamento eficaz. É o que diz o artigo 106 do capítulo XII, sobre Ensino e Pesquisa Médica, que veda ao médico “manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas, envolvendo seres humanos, que usem placebo em seus experimentos, quando houver tratamento eficaz e efetivo para a doença pesquisada.”

Fonte : CFM

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Justiça Federal determina vacinação de toda população do Paraná

O juiz Marcus Holz considerou que o Sul do país é mais suscetível à incidência do vírus em razão das condições climáticas.

A Justiça Federal de Curitiba concedeu uma liminar, nesta segunda-feira (12), determinando que a vacina contra a Gripe A H1N1 seja colocada à disposição de toda a população paranaense, independente da idade e da preexistência de doenças. A decisão atende ao pedido do Ministério Público Federal (MPF). De acordo com a Justiça, o cronograma do Ministério da Saúde (MS) não atende as faixas etárias em que ocorreram mais mortes no estado.

O juiz Marcus Holz, da 2.ª Vara Federal, considerou que o Sul do país é mais suscetível à incidência do vírus, em consequência de suas condições climáticas. O magistrado baseou a decisão em dados do Relatório de A (H1N1) Pandêmico da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).

De acordo com Holz, o grupo de maior risco de morte, por faixa etária, é de pessoas entre 50 e 59 anos. O cronograma do Ministério da Saúde, porém, determina a vacinação apenas de gestantes, doentes crônicos e crianças de seis meses a 2 anos; jovens de 20 a 29 anos; adultos de 30 a 39 anos e os idosos, com mais de 60 anos, com doenças crônicas.

A população do estado é de aproximadamente 10,7 milhões de pessoas, de acordo com dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A previsão era de que 5 milhões de paranaenses fossem imunizados, segundo Sesa.

A liminar determina que a União adquira as vacinas em um prazo de 20 dias após a notificação da decisão. O juiz estipulou multa diária no valor de R$ 50 mil em caso de descumprimento. A União e o Estado do Paraná ainda podem recorrer.

A Sesa informou que não foi notificada oficialmente da decisão e por isso não se manifestaria. Por enquanto, o cronograma definido pelo Ministério da Saúde está mantido no estado, garantiu a secretaria.

Fonte: RPC

Secretaria de Saúde do Paraná intensifica alerta de combate à dengue

O número de casos autóctones (cuja infecção ocorreu no próprio estado) de dengue no Paraná passou de 806 em fevereiro para 4.492 em março, o que leva a Secretaria da Saúde a intensificar o alerta à população para que continue atenta aos criadouros do mosquito nas residências. Uma pessoa morreu.

O Programa de Controle da Dengue constatou que 98% dos criadouros do mosquito transmissor da doença estão nas residências. De acordo com o serviço de epidemiologia, o estado ainda não é considerado em situação de epidemia, mas o quadro é preocupante. São 4.797 casos confirmados, sendo 4.492 casos autóctones e 305 importados.

Dos 399 municípios do Paraná, 102 apresentam casos autóctones. O maior registro de casos da doença ocorreu na região de Foz do Iguaçu (1.712 autóctones), seguida pela região de Maringá (1.131 autóctones).

Em Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde lançou o projeto Agente Master, a nova estratégia de combate à dengue. Cerca de 3 mil idosos atendidos por programas sociais e de saúde oferecidos pela prefeitura vão participar de uma gincana que, até 12 de junho, combinará atividades físicas, culturais, de lazer e de educação em saúde relacionadas à dengue e desenvolvidas para o público idoso. A secretaria acredita que a participação dos idosos como multiplicadores de informação vai ampliar o esforço para o combate à doença.

Em todo o estado, as ações se multiplicam. A Secretaria de Saúde distribuiu 7 milhões de panfletos e cartazes com informações sobre prevenção e sintomas da dengue desde o início do verão. Em todos os programas desenvolvidos há a participação das secretarias municipais de Saúde, da secretaria estadual e das secretarias municipais de Educação, das associações de moradores, clubes de serviço e igrejas e ainda da iniciativa privada para atingir diferentes públicos.

Muitos municípios estão aplicando o fumacê, equipamento que fica na parte traseira de uma caminhonete e emite partículas mínimas de veneno que não prejudicam a saúde da população. Atualmente, 263 municípios considerados como infestados fazem periodicamente os levantamentos do Índice de Infestação Predial (IPP). 

Dados da secretaria mostram que no mês de março, 71 desses municípios apresentaram IPP igual ou superior a 4% e 94 municípios apresentaram índice de 1% a 4%, quando o recomendado pelas autoridades sanitárias é menor que 1%.

Fonte: Agência Brasil

Mobilização contra gripe A imuniza 39.780 bebês

Mais de 40 mil pessoas foram imunizadas em Curitiba no Dia D da Campanha de Vacinação contra a Gripe A, promovido no sábado em todo o Brasil. Receberam a vacina adultos jovens entre 20 e 29 anos; bebês entre seis meses de vida e dois anos; gestantes; e doentes crônicos.

O Dia D contou com estrutura diferenciada para atingir o público-alvo. Havia 60 pontos de vacinação em supermercados, shoppings, parques, praças e unidades de saúde. Segundo dados da prefeitura, em apenas cinco dias o número de pessoas vacinadas na cidade saltou de 252.302 para 354.364.

Com a mobilização, a Secretaria Municipal da Saúde conseguiu ultrapassar em 4% a meta prevista para a vacinação de crianças entre seis meses e dois anos incompletos. Foram imunizados 39.780 bebês.

O Ministério da Saúde havia prorrogado o prazo de imunização, há cerca de dez dias, para esta faixa etária. Até o próximo dia 23, podem ser vacinadas gratuitamente as crianças nestas idades, doentes crônicos e os jovens entre 20 e 29 anos. Depois serão imunizados os idosos e adultos entre 30 e 39 anos.

Cerca de 900 mil pessoas serão imunizadas até o final da campanha de mobilização, no mês que vem. Apesar da vacina, a população deve continuar com os cuidados para evitar a doença, como lavar as mãos com frequência e usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar.

Meningite e pneumonia

Hoje tem início a campanha de vacinação dirigida para crianças com idade entre dois meses e dois anos incompletos. Elas devem tomar a vacina conjugada Pneumocócica 10-Valente.

A dose vai proteger contra meningites, pneumonia, sinusites e otites. A expectativa é vacinar 40 mil crianças desta faixa etária. Os pais ou responsáveis podem procurar qualquer unidade de saúde.

Fonte: Paraná On Line

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Laboratório venderá vacina contra gripe a clínicas

O preço máximo ao consumidor será de R$ 40,60 a R$ 44,11 (varia de acordo com a alíquota de ICMS praticada pelos Estados)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o laboratório Abbott a vender a vacina contra a gripe suína a clínicas particulares. O preço máximo ao consumidor será de R$ 40,60 a R$ 44,11 (varia de acordo com a alíquota de ICMS praticada pelos Estados). Em São Paulo, a vacina custará até R$ 43,57. Uma taxa de serviços pode ser acrescida a esse valor.

Segundo a Abbott, as primeiras doses devem chegar ao Brasil na próxima semana. Produzida na Holanda, a vacina protege contra o H1N1 pandêmico e outros dois tipos de vírus influenza causadores da gripe sazonal.

Fonte: RPC

Cursos de medicina que não cumprem exigências deverão reduzir as vagas

A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação instaurou processo para o encerramento de oferta e redução de vagas em cursos de medicina que estavam sob processo de supervisão.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 7,  após a verificação de não cumprimento, por parte das instituições, das medidas de saneamento determinadas pelo MEC. As instituições terão 15 dias para apresentar defesa, antes da decisão final da Sesu.

“A supervisão dos cursos de medicina serve para dar às pessoas segurança da formação de quem vai cuidar da saúde de todo o povo”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Não temos excesso de médicos. O que precisamos é adequar o número de vagas oferecidas à capacidade de atendimento da instituição, zelando pela qualidade do ensino.”

O curso que deverá ter sua oferta encerrada é o oferecido pela Universidade Iguaçu, campus de Nova Iguaçu (RJ). A decisão teve como base o parecer da comissão de especialistas que auxilia o MEC no processo de supervisão. Após o prazo de dois semestres letivos para cumprimento das medidas exigidas pelo ministério, a instituição não promoveu as melhorias necessárias para a oferta de um ensino de qualidade. Para preservar os interesses dos estudantes, a Sesu determinou medida cautelar para que a instituição suspenda, imediatamente, o ingresso de novos alunos.

Outros seis cursos que, após expirado o prazo de saneamento, demonstraram o cumprimento parcial das exigências do MEC, deverão reduzir o número de vagas oferecidas em seus processos seletivos.

Além desses cursos, outros dois deverão reduzir o número de vagas. O curso das Faculdades Integradas Aparício Carvalho (RO), que passou por processo administrativo por não ter cumprido as medidas de saneamento, deverá limitar a 40 as vagas ofertadas anualmente.

Outro curso que deverá reduzir para 40 vagas anuais é o oferecido pela Faculdade São Lucas (RO). A redução tem caráter cautelar e terá validade até a conclusão do processo de reconhecimento do curso. A medida foi adotada após a verificação da oferta de estágios de prática médica em situação precária.

Após o encerramento dos processos, as medidas representarão o fechamento de um curso e a redução de 370 vagas. Considerando que os recentes processos de autorização de cursos de medicina têm fixado em 40 o número de vagas de ingresso, a redução equivale ao encerramento de, aproximadamente, 9 cursos.

Os cursos da Universidade Luterana do Brasil (RS), do Centro de Ensino Superior de Valença (RJ), da Universidade Nove de Julho (SP), da Universidade Metropolitana de Santos (SP) e do Centro Universitário Lusíadas (SP), também em supervisão, continuam com medidas cautelares e receberão visitas de reavaliação nos próximos meses.

A secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, lembrou que os alunos já matriculados não serão afetados. “Pelo contrário, a tendência é que se beneficiem, já que a atenção se volta para eles. Onde se reduz vaga, a tendência é de melhora da qualidade do ensino”, explicou.

De acordo com o médico Adib Jatene, que preside a comissão de supervisão dos cursos de medicina, o maior problema das instituições que sofreram as medidas é o campo de treinamento dos estudantes. “Não dá para ensinar medicina onde não há doentes. Nessas instituições, havia mais alunos do que a capacidade de treiná-los. O ideal é que haja cinco leitos para cada vaga”, afirmou, referindo-se aos complexos médico-hospitalares e ambulatoriais das instituições, onde os alunos têm aulas práticas.

Fonte: Ministério da Educação

Confira o balanço da supervisão dos cursos de medicina

Neste sábado tem mobilização contra a Gripe A em Curitiba

Haverá 35 locais para vacinação, além das unidades de saúde.

Amanhã será realizada uma grande campanha com o objetivo de intensificar a vacinação contra a gripe A (H1N1) em todo o País: o Dia Nacional da Vacinação Contra a Gripe H1N1, ou “Dia D”.

A ideia do Ministério da Saúde é que os municípios disponibilizem todas as unidades de saúde (básicas ou não) para a campanha, e também outros postos da imunização espalhados pelas cidades, como supermercados, shoppings, ruas mais movimentadas, terminais de ônibus, escolas e até lojas e restaurantes. Em Curitiba, a prefeitura vai disponibilizar 35 pontos estratégicos, fora as unidades de saúde.

Poderão tomar a vacina os grupos que estão inseridos nas datas determinadas pelo Ministério, que são os doentes crônicos com menos de 60 anos, as grávidas, as crianças de seis meses a dois anos de idade, e os jovens na faixa dos 20 aos 29 anos.

Em dias normais de vacinação, a dose só está disponível nas unidades básicas de saúde, mas amanhã, os Centros Municipais de Urgências Médicas (Cemus) de Curitiba também vão oferecer a vacina.

De acordo com a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Karin Luhm, a intensificação não se dá pelo fato de alguns municípios não terem atingido a meta na vacinação de crianças e doentes crônicos.

“Essa ação de amanhã, de fornecer a vacina em um dia alternativo para facilitar o acesso, já estava planejada. O Ministério da Saúde pretende alcançar o maior número de pessoas, é uma estratégia nacional”, informou.

Em todo o País, a vacinação para crianças (de seis meses a dois anos) e doentes crônicos foi estendida, pois terminaria no dia 2 de abril. No Paraná, apenas 38% dos doentes crônicos tinham sido vacinados até essa data. Em relação às crianças, o índice foi de 64,85%.

As grávidas continuam sendo imunizadas até 21 de maio (até o dia 5 de abril, 43,28% das gestantes do Paraná já tinham tomado a vacina). Para tomar a vacina, basta levar um documento de identificação e a carteirinha de vacinação (se tiver).

Locais

Em Curitiba, alguns dos locais que vão disponibilizar a vacina amanhã, além dos postos de saúde, são: Boca Maldita; Muffato (Marechal Floriano e Portão); terminais de ônibus do Hauer, Boqueirão, Santa Cândida, CIC e Caiuá; Big Boa Vista, avenidas Toaldo Túlio e Arthur Bernardes; shoppings Jardim das Américas, Popular, Palladium e Total; Supermercado Agrimar (Pinheirinho); Condor (Winston Churchill); Angeloni (República Argentina). A lista com todos os locais pode ser conferida no site da Prefeitura de Curitiba (www.curitiba.pr.gov.br).


Fonte: Paraná On Line

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Com 4.797 casos confirmados, Governo intensifica combate à dengue no PR

Devido ao aumento expressivo do número de casos autóctones de dengue, passando de 806 em fevereiro para 4.492 em março, a Secretaria da Saúde intensifica o alerta a população para que continue atenta aos criadouros do mosquito nas residências. O Paraná ainda não está em situação de epidemia como é observado em outros Estados, porém em 17 municípios o quadro é bastante preocupante.

Ao todo, foram 4.797 casos confirmados, sendo 4.492 casos autóctones (casos cuja infecção ocorreu no Paraná), e 305 casos importados. Das 22 Regionais de Saúde do Paraná, 13 (59,09%) apresentam casos autóctones. O maior registro de casos da doença ocorreu na região de Foz do Iguaçu (1.712 casos autóctones), seguida pela região de Maringá (1.131 casos autóctones).

Dos 399 municípios do Paraná, 102 apresentam casos autóctones, sendo que o município de Paranacity, próximo a Maringá, apresenta a maior incidência do Estado com 2.592,94 casos para cada 100.000 habitantes, seguido de Medianeira, na região de Foz do Iguaçu, com 1.920,02 casos para cada 100.000 habitantes.

Do total de casos confirmados, foram registrados 12 casos graves, sendo quatro casos de dengue com complicação (DCC) e oito casos de febre hemorrágica da dengue (FHD). Uma pessoa morreu.

“Medidas preventivas estão sendo tomadas, como a visita periódica dos agentes de endemia e a aplicação do “fumacê”, mas é preciso que a população continue contribuindo para a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da dengue. Só assim é possível conter o avanço nos números de casos da doença”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde, José Lúcio dos Santos.

Levantamentos realizados pelos técnicos do Programa de Controle da Dengue apontam que 98% dos criadouros do mosquito transmissor da doença estão nas residências. “A dengue é um problema social, visto que o mosquito não pica somente o cidadão descuidado. Por isso cada pessoa tem a obrigação de cuidar do seu imóvel (dentro e fora de casa), mantendo-o limpo para que outra pessoa não sofra as conseqüências”, destaca.

A reprodução do mosquito Aedes Aegypti é rápida e no ano de 2009 foi detectado mais um agravante - a presença de três tipos de vírus diferentes circulando no Paraná, o que aumenta a probabilidade de casos graves da doença. “Em 2010 já foram registrados 12 casos graves e uma pessoa morreu na região de Londrina. Felizmente os outros 11 casos evoluíram para a cura”, enfatiza o superintendente.

Santos ressalta que diferente da Nova Gripe, para dengue ainda não existe vacina. “A dengue mata. E queremos evitar que mortes ocorram por conta desta doença”.

Cerca de 18 mil casos haviam sido notificados até 31 de março. “As ações das equipes de vigilância epidemiológica foram intensificas para que os casos sejam detectados com mais rapidez. Isto contribui para que tenhamos o panorama próximo do real”, enfatiza Santos.

INFORMAÇÃO – Mais de sete milhões de panfletos e cartazes com informações sobre prevenção e sintomas da dengue foram distribuídos para a população do Paraná desde o início do verão. A Secretaria de Saúde contou o apoio das secretarias municipais de saúde, da secretaria estadual e das secretarias municipais de Educação, das associações de moradores, clubes de serviço e igrejas, e ainda da iniciativa privada para atingir diferentes públicos.

FUMACÊ – No mês de março 31 municípios paranaenses utilizaram-se do “fumacê”, equipamento que fica na parte traseira de uma caminhonete e emite partículas mínimas de veneno que não prejudicam a saúde da população. “O fumacê serve apenas para matar uma parcela dos mosquitos que estão voando. A aplicação não mata os mosquitos que estão protegidos nas residências e nem os ovos do mosquito que podem eclodir após um período maior que um ano”, explica o técnico do Programa Estadual de Controle da Dengue, Ronaldo Trevisan.

INFESTAÇÃO PREDIAL – Atualmente 263 municípios considerados como infestados realizam periodicamente os levantamentos do Índice de Infestação Predial (IPP). No mês de março, 71 destes municípios apresentaram índice igual ou superior a 4% e 94 municípios apresentaram índice de 1% a 4%, quando o recomendado pelas autoridades sanitárias é que o índice seja menor de 1%.

Outros 30 municípios infestados registraram índices de 0,01% a 0,99% e 44 municípios registraram índice 0,00%. 39 municípios não enviaram os dados até 31 de março.

ACESSE O BOLETIM COMPLETO

Fonte: SESA

CTB se consolida e já é a 3ª maior central do país

Após pouco mais de dois anos de sua fundação, a CTB recebeu a confirmação de que já é a terceira maior central sindical do país. A informação foi divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Diário Oficial da União, que trouxe em suas páginas o balanço de representatividade de cada central.

O balanço do MTE é baseado na representatividade das centrais, a partir da análise dos índices de sindicalização dos sindicatos filiados às centrais sindicais, conforme determina a Lei 11.648, de 2008. Fundada em dezembro de 2007, a CTB é a mais nova entre as seis centrais sindicais que atuam no país. Contudo, sua ideologia classista, plural e democrática, rapidamente vem ganhando espaço no cenário sindical nacional.

Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, o crescimento da central coroa a proposta que moveu diversas lideranças sindicais a fundá-la, a partir de princípios da unidade e das ideias classistas. “Esse resultado nos enche de entusiasmo e nos dá a certeza de que estamos fazendo uma política correta”, afirmou.

De acordo com o documento divulgado pelo MTE, a CTB já possui um índice de representatividade de 7,55% do total dos trabalhadores brasileiros. Com esse número, a central se consolida à frente da UGT (7,19%), da Nova Central (6,69%) e da CGTB (5,04%). Entre as entidades reconhecidas pelo governo federal, apenas a CUT (38,23) e a Força Sindical (13,71%) aparecem mais bem colocadas do que a CTB.

Fonte: CTB

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Petros reduz taxa de administração do SIMEPREV

Uma boa notícia para os participantes do Plano SIMEPREV. A Petros, entidade responsável pela gestão do Plano, reduziu a taxa de carregamento de 6% para 4%. Apesar da redução parecer pequena, este valor faz uma grande diferença no saldo a ser acumulado no Plano. Se considerarmos um participante de 25 anos, que faça uma contribuição mensal de R$150,00 para o SIMEPREV durante 35 anos, considerando uma rentabilidade de 9%, o saldo acumulado com a taxa de 6% será de R$387.356,32 e com a de 4%, R$395.597,94. Ou seja; são R$ 8.080,93 a mais na conta de aposentadoria.

É importante saber que, mesmo quando com a taxa era de 6%, o Plano também era um investimento rentável. Isso porque a Petros, por ser uma instituição sem fins lucrativos, cobra apenas uma taxa sobre as contribuições efetuadas pelos participantes, enquanto outras instituições – como bancos e seguradoras – cobram dois tipos de taxa: uma sobre as contribuições dos participantes e outra sobre o patrimônio acumulado. 

Se compararmos a performance do fundo onde os recursos do SIMEPREV estão aplicados, com uma instituição que não cobra taxa de carregamento, mas cobra taxa de administração – como o produto Banco do Brasil Private Máxima – ainda assim o Plano apresenta um resultado mais atraente. Basta conferir o quadro comparativo.

Quando se trata de um investimento de longo prazo, como um Plano de previdência privada, é muito importante escolher uma instituição sólida e de confiança. Responsável pela gestão do SIMEPREV, a Petros é o segundo maior fundo de pensão do Brasil, com 39 anos de experiência e administra um patrimônio de R$ 50 bilhões.

Acesse o link do SIMEPREV, e saiba mais sobre o Plano ou ligue para 0800 0 25 35 45 e solicite a visita de um consultor.

Fonte: PETROS

Paraná recebe mais um milhão de doses da vacina contra a Gripe A

Chegou ao Paraná nesta terça-feira (6) mais um milhão de doses da vacina contra a gripe A. Com esta remessa, o Paraná recebeu do Ministério da Saúde cerca de 2,4 milhões de doses da vacina. A Secretaria da Saúde já montou uma logística extra de distribuição para que as vacinas cheguem aos municípios até quinta-feira (8).

“As doses estão vindo aos poucos. Esta é a quinta remessa enviada pelo Ministério desde o início da vacinação, em 8 de março. A medida em que vamos recebendo as vacinas, descentralizamos para as 22 Regionais de Saúde que repassam a todos os municípios”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, José Lúcio do Santos.

Os municípios, por sua vez, distribuem as doses nas unidades de saúde. “Fica a critério de cada município criar postos itinerantes para que a população tenha acesso facilitado à vacina”, ressaltou Santos.

NÚMEROS – Desde que a campanha começou, cerca de 730 mil pessoas já foram vacinadas em todo o Estado. Ao final das cinco etapas, a Secretaria de Saúde espera imunizar aproximadamente 5 milhões de paranaenses.

Na primeira etapa da vacinação, que ocorreu entre 8 e 19 de março, a meta de 80% do Ministério da Saúde foi superada, visto que foram imunizados 100% dos profissionais de saúde envolvidos na resposta à pandemia e 95,3% da população indígena.

A segunda etapa, que é destinada a gestantes, criança de 6 meses a dois anos e portadores de doenças crônicas, foi prorrogada até o dia 23 de abril pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil.

Junto com a segunda etapa, começou na segunda-feira (5) a terceira etapa da campanha para adultos jovens de 20 a 29 anos. Nesta, que é a maior etapa, serão imunizados mais de 1,8 milhão de pessoas no Estado.

“Cada etapa é um novo desafio, pois temos que sensibilizar o público-alvo e mostrar que a vacina pode evitar a ocorrência de casos graves da doença. Culturalmente os jovens são mais resistentes à ideia de tomar vacina, percebemos isto em 2008 na campanha contra a rubeola”, destacou Santos.

Os adultos jovens foram os mais atingidos pela doença em 2009 em todo o Brasil e esta tendência também foi observada no Paraná. “A princípio a vacinação estava prevista apenas para adultos jovens de 20 a 29 anos. Mas os estudos epidemiológicos realizados na região sul mostraram que os adultos de 30 a 39 anos também estavam propensos a desenvolver quadros graves da doença e por isso a vacinação foi estendida para esta faixa etária em todo o Brasil”, explicou.

Fonte: SESA

PL quer tornar obrigatório contratos escritos entre operadoras de planos de saúde e médicos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6964/10 , do Senado, que obriga os planos de saúde a firmarem contratos escritos com os profissionais de saúde e clínicas credenciados por eles. Assim, enquanto durar o contrato, o consumidor terá o direito de se consultar com esses profissionais, ou com outros prestadores de serviços equivalentes (desde que o cliente seja comunicado com 30 dias de antecedência).

O objetivo da proposta é evitar a continuidade de práticas como o descredenciamento abusivo de prestadores de serviço e a falta de reajuste das tabelas de honorários dos médicos. Assim, será garantida a continuidade da assistência aos consumidores, segundo afirma a autora do projeto, senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO).

"Com o contrato obrigatório, espera-se que as relações entre operadoras e prestadores de serviços se estabilizem em outro patamar – sem descredenciamento imotivado e com reajustes periódicos. O consumidor terá a garantia da prestação de serviço pelo seu médico ou por outro equivalente", justifica a parlamentar.

Substituição comunicada

A proposta permite o rompimento do contrato do plano de saúde com um profissional, desde que este seja substituído por outro equivalente e que os consumidores sejam avisados da troca com 30 dias de antecedência.

Ficam dispensados dessa exigência os membros das cooperativas que operam planos de saúde, os estabelecimentos próprios das operadoras e os profissionais diretamente empregados pelos planos.

Tramitação

O projeto será analisado em caráter conclusivo, rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Fonte: FENAM

ANMR lança Campanha de Mobilização pelo Reajuste da Bolsa dos Residentes

A Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) lança oficialmente a Campanha de Mobilização pelo Reajuste da Bolsa. O dia 13 de abril é o marco inicial para a realização de sucessivos protestos públicos em cada Estado. A iniciativa surgiu durante os debates da Reunião dos Órgãos de Direção da entidade, realizada no dia 30 de março, na sede do Sindicato Médico do RS.

Há quase quatro anos a categoria recebe o mesmo valor pelo treinamento em serviço, R$ 1.916,45. Em 2007, um novo reajuste de 23,7% havia sido acordado com o governo, mas ficou só na promessa. A defasagem hoje chega a 38,7%, correção que elevaria os rendimentos dos médicos pós-graduandos a R$ 2.658,11, remuneração-base pleiteada pela ANMR.

A forma como ocorrerão as mobilizações fica a cargo de cada Estado definir, preferencialmente de forma sequencial. No dia 13 de abril, haverá paralisação das atividades por 24 horas no Rio Grande do Sul, com protestos em frente aos hospitais. Assim já definiram os residentes do Grupo Hospitalar Conceição, Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Santa Casa de Misericórdia de Rio Grande. No dia 14 de abril, será vez de São Paulo paralisar e promover Ato Público.
Os residentes de Minas Gerais, por sua vez, vão decidir na próxima terça-feira se também interrompem os atendimentos por um dia.

Além do reajuste de 38,7% na bolsa, a pauta de reivindicações dos médicos residentes inclui:
— Garantia de pagamento do auxílio moradia e auxílio alimentação conforme estabelece a Constituição Federal;
— Adicional de insalubridade;
— 13ª bolsa-auxílio;
— Aumento da licença maternidade de quatro para seis meses;
— Cumprimento da jornada de 60 horas semanais, prevista em lei;
— Melhores condições de trabalho.

Ainda durante a Reunião dos Órgãos de Direção da ANMR, foi elaborado o calendário da gestão para 2010, medidas para a reestruturação dos programas e o incentivo à formação de associações estaduais.

Fonte: Assessoria ANMR e AMB

Consumo de frutas e hortaliças aumentou no país, mas ainda é baixo

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde indica que os brasileiros estão consumindo mais frutas e hortaliças. Em 2009, 30,4% da população com mais de 18 anos optaram por esses alimentos cinco ou mais vezes por semana. Entretanto, apenas 18,9% consumiram as cinco porções diárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O levantamento alerta também para o aumento do consumo de alimentos com alto teor de gordura e de açúcar. Em 2009, 33% dos adultos comiam carnes com excesso de gordura. Refrigerantes e sucos artificiais, de acordo com a pesquisa, também tinham destaque na dieta dos brasileiros – 76% dos adultos beberam esses produtos pelo menos uma vez por semana e 27,9%, cinco vezes por semana ou mais.

O leite com alto teor de gordura chegou a ser consumido cinco vezes por semana por 58,4% dos brasileiros, um aumento de quase 2 pontos percentuais em três anos. Já o consumo do feijão apresentou queda: em 2009, esteve presente na mesa de 65,8% da população, contra 71,9% em 2006.

Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, os dados são preocupantes e mostram uma mudança no padrão alimentar do brasileiro. “Vivemos uma transição demográfica importantíssima e também uma transição alimentar bastante negativa”, disse. Ele destacou que o feijão é fonte de proteína e fibras e lembrou que consumir as versões diet e light dos refrigerantes nem sempre é a melhor saída, por causa do alto teor de sódio.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 6 de abril de 2010

Matéria da RPC: Como é a vacina contra a Gripe H1N1

Centrais sindicais sul-americanas discutirão em Buenos Aires pauta comum para 2010

Os dirigentes de 13 centrais sindicais da Argentina, do Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai vão se reunir entre os dias 8 e 9 de abril em Buenos Aires para debater uma pauta comum para 2010. Um dos temas em debate é a rejeição às tentativas de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. De acordo com o secretário-geral da Coordenação de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), o argentino Adolfo Aguirre, "existem mais desigualdades do que simetrias entre os dois blocos comerciais".

O dirigente da CCSC, citado pela Agência Boliviana de Informação (ABI), disse que a possibilidade de discussão sobre um tratado de livre comércio (TLC) foi aberta por José Luis Rodríguez Zapatero, que preside a União Europeia, e Cristina Kirchner, que atualmente exerce a presidência rotativa do Mercosul. O tratado seria similar ao que foi impulsionado pela União Europeia com a Colômbia, o Peru e a América Central.

Adolfo Aguirre disse que o debate sobre o assunto é bastante complexo porque o Sul da América Latina é uma região mais industrializada e as discussões precisam ser mais justas.

"A União Europeia", disse Aguirre, "já existe há dezenas de anos, possui um Parlamento funcionando, um formato financeiro e uma estrutura de chefes de Estado que define as linhas comerciais. Aqui temos um Parlamento que não tem influência sobre a legislação dos países membros do Mercosul, os chefes de Estado aprovam políticas para seis meses e não existe uma estrutura financeira regional".

As centrais sindicais que estarão reunidas em Buenos Aires também farão um balanço do encontro que ocorreu no ano passado em Montevidéu, a capital uruguaia. Outro assunto que ocupará a atenção dos líderes sindicais do Mercosul são as prioridades para a categoria em um ano marcado por uma série de situações-chaves, como é o caso da eleição do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o secretário-geral da CCSCS, Adolfo Aguirre, no próximo mês de maio o sindicalismo latino-americano, caribenho e europeu tem encontro marcado em Madri, capital espanhola, para aprofundar as discussões em torno da possibilidade de livre comércio entre o  Mercosul e a União Europeia.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Adultos de 20 a 29 anos devem se vacinar contra a gripe H1N1 a partir desta segunda-feira, 5 de abril

Gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos e doentes crônicos também podem ser vacinados até 23 de abril, além das pessoas de 20 a 29 anos.

Começa nesta segunda-feira, dia 5 de abril, a terceira etapa da estratégia nacional de vacinação contra a influenza H1N1. Adultos com idade entre 20 e 29 anos têm até o dia 23 de abril para tomar a vacina. A meta do Ministério da Saúde é imunizar pelo menos 80% do público-alvo desse grupo, formado por 35,1 milhões de pessoas. Essa faixa etária foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus no ano passado: 24% do total de 44.544 casos, em todo o país. O grupo também concentrou 20% das mortes ocorridas em 2009 (ao todo, foram 2.051).

Em virtude do feriadão da Semana Santa, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação de grávidas, doentes crônicos (exceto idosos) e crianças de seis meses a menores de dois anos até o dia 23 de abril. Assim, a segunda etapa, que terminaria na última sexta-feira (2), deverá continuar ao longo da terceira fase. Os estados, em parceria com os municípios, são responsáveis por definir e divulgar os locais e horários de vacinação. Em todo o país, são mais de 36 mil salas de imunização. Para serem vacinadas, as pessoas de 20 a 29 anos devem ir aos postos de vacinação levando documento de identidade com foto.

Com a prorrogação da segunda fase até 23 de abril, todas as grávidas que ainda não se vacinaram, independentemente do período de gestação, devem se imunizar. As mulheres que engravidarem após o fim da terceira etapa poderão tomar a vacina nas fases seguintes. Não é necessário apresentar atestado médico para comprovar a gravidez.

Na vacinação das crianças, pais e responsáveis devem levar aos locais de imunização apenas os bebês de seis meses a menores de dois anos. É muito importante levar o cartão de vacinação das crianças. Elas receberão uma dose dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira. Se a criança completar seis meses depois do dia 2 de abril, também poderá ser vacinada normalmente.

Em relação aos doentes crônicos, devem procurar os postos de vacinação pessoas com menos de 60 anos que têm problemas sérios de coração, pulmão, rins, fígado, diabéticos, pacientes em tratamento para aids e câncer ou os chamados grandes obesos (veja lista abaixo). Aqueles que serão vacinados devem levar aos postos um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação do adulto, se possuírem. Também não é preciso levar atestado médico comprovando a doença crônica.

Os idosos com doenças crônicas devem aguardar. A população com mais de 60 anos terá uma etapa exclusiva, entre os dias 24 de abril e 7 de maio, juntamente com a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra gripe comum. Nesse período, todos os idosos serão imunizados contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, serão vacinados também contra a gripe pandêmica. Assim, o idoso só precisará ir ao local de vacinação uma única vez.

Leia mais na página do Ministério da Saúde.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Vacinação contra gripe A terá atendimento durante o feriado de Páscoa em Curitiba

Para garantir a imunização de gestantes, bebês de 6 meses a 2 anos e também dos doentes crônicos, a Secretaria Municipal da Saúde disponibilizará a vacinação contra a gripe A nos oito Centros de Urgências Médicas de Curitiba até o domingo de Páscoa (4). Inicialmente esta etapa da ação seria encerrada nesta sexta-feira (2). A prorrogação visa facilitar o atendimento ao público nos dois últimos dias da segunda fase da campanha. O atendimento será oferecido entre 8 e 18h. Durante esses dias, as unidades da rede básica de saúde - locais onde as vacinas são aplicadas nos dias de semana – estarão fechadas.

Os atendimentos durante os fins de semana nos Centros de Urgências Médicas serão mantidos até o fim da campanha, que deverá ocorrer em maio. Até lá, o calendário deverá ser respeitado e deve-se estar atento às datas específicas para a vacinação. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde ainda não há definição de prorrogação do fim da campanha, como foi feito com a vacina da pólio ou do idoso. Ainda é cedo para precisar, pois a campanha vai até maio e esta segunda fase é a primeira etapa dirigida ao público externo. A primeira etapa direcionava-se apenas aos indígenas e profissionais de saúde.

De acordo com os dados apurados semanalmente pela Secretaria Municipal, até as 10h de segunda-feira (dia 29) foram aplicadas 104.731 doses da vacina. Deste total, 30.647 em trabalhadores da saúde, 128 em indígenas, 9.382 em gestantes, 46.753 em doentes crônicos e 17.821 em bebês de 6 meses a 2 anos. No caso dos profissionais da saúde, havia a estimativa de vacinar de 38 a 40 mil trabalhadores. Vale lembrar que nos bebês, a vacina não é dada em dose única, mas sim duas meias doses. Trinta dias depois da primeira dose é que a criança deverá tomar a segunda.

Na segunda-feira (5) começa a terceira fase de vacinação, quando serão atendidas as pessoas com idade de 20 aos 29 anos.


Fonte: RPC

Paraná já vacinou 520 mil pessoas contra a influenza A (H1N1)

Desde o início da campanha de vacinação contra a influenza A (H1N1) - gripe suína – até a tarde de hoje (31), cerca de 520 mil pessoas foram imunizadas no Paraná. O público-alvo estimado para esta segunda fase, que se encerra na sexta-feira(2) é de 1,1 milhão de pessoas no estado.

Até agora, 372 mil tomaram a dose da vacina, ou seja, 34% do total previsto. A orientação do secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, é que a população procure as mais de 2 mil unidades básicas de saúde do Paraná ou os postos móveis nos municípios. Ele alerta que a vacina é muito importante, porque a previsão é de um inverno rigoroso este ano, o que aumenta o risco de transmissão da doença. O último boletim da Secretaria Estadual da Saúde confirma o registro de 524 casos no estado em 2010 - sete tiveram complicações e morreram.

A meta do governo paranaense é imunizar 80% de todos os grupos. O balanço da primeira fase da vacinação mostrou que 78% dos profissionais de saúde e 75% dos indígenas foram vacinados, totalizando 138 mil pessoas. Para ampliar o índice de vacinação, as unidades de saúde do interior do estado vão funcionar no feriado da Semana Santa, inclusive no domingo (4).

Na terceira etapa da campanha,que começa no dia 5 de abril e se encerra dia 23, a meta é vacinar 80% da população com idade entre 20 e 29 anos, estimada em 1,88 milhão em todo o estado.

O Ministério da Saúde disponibilizou 5 milhões de doses da vacina contra a influenza A (H1N1) para o Paraná.

Fonte: Agência Brasil