quinta-feira, 30 de junho de 2011

Médicos do Paraná decidem deixar planos de saúde

Mais de 250 médicos participaram da reunião na AMP
Foi realizada na terça-feira, 28/06, uma reunião extraordinária dos médicos do Paraná. A reunião contou com a participação das entidades que compõe a Comissão Estadual de Honorários Médicos: Sindicato dos Médicos do Paraná (SIMEPAR-PR), Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) e da Associação Médica do Paraná (AMP-PR); além das associações de especialidades e dos médicos prestadores de serviço aos planos de saúde.

A reunião tinha por objetivo analisar as respostas das operadoras dos planos às intervenções da CEHM no sentido de negociar reajustes nos procedimentos médicos. Como praticamente não houve resposta por parte das operadoras, os médicos presentes expressaram profundo descontentamento e revolta com o que classificaram como verdadeira falta de respeito aos profissionais.

Quatorze associações de especialidades apresentaram relatos de suas reuniões e assembléias realizadas nos últimos dias. Todos os relatos indicaram para o progressivo descredenciamento dos médicos aos planos. Algumas especialidades relataram a intenção de descredenciamento total, outras escolheram os planos que aplicam menor remuneração, dependendo de suas especificidades.

Para o presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, a decisão é salutar: “A situação da manutenção dos consultórios já era crítica, os médicos aguentaram os últimos meses na esperança de que a negociação trouxesse bons resultados. Nós não podemos mais tolerar esse tipo de situação. Estamos há mais de 10 anos sem os reajustes devidos de nossos honorários, o que implica na diminuição da qualidade do atendimento aos nossos pacientes”.

Segundo o presidente do SIMEPAR, Dr. Mario Ferrari, os médicos estão fazendo uma opção corajosa. “Em outros estados, os médicos estão optando por suspender o atendimento para forçar a negociação. A opção de descredenciamento demonstra que a insatisfação dos médicos se tornou insustentável”, completou.

O promotor Clayton Maranhão, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, recomenda que os usuários busquem alternativas dentro da mesma especialidade com seu plano de saúde. Caso tenham de pagar por uma consulta, guardem o recibo e peçam ressarcimento à operadora. A negativa da operadora, se existir, deve ser recebida por escrito pelom pacientem. Com isso, deverão procurar a ANS (0800-7019656) e fazer uma denúncia. Se o caso não for resolvido administrativamente com a ajuda da ANS, devem procurar o Juizado Especial para exigir o reembolso.

Após o descredenciamento, o médico tem total liberdade de definir o preço da sua consulta, mas, a julgar pelas negociações da Comissão Estadual de Honorários Médicos, o valor deverá ficar em torno dos R$ 100. Atualmente, os planos pagam, em média, R$ 45 aos profissionais.

Os médicos reivindicam que seus honorários médicos sejam reajustados pelas operadoras de saúde de acordo com os valores da 6ª edição da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também solicitam que os contratos assinados com as operadoras sejam revisados e regularizados de acordo com a resolução nº. 71/2004 da Agência Nacional de Saúde (ANS), além da aprovação do projeto de lei nº. 6964/2010 que propõe o reajuste anual dos honorários médicos.

Com informações da Associação Médica do Paraná e do Jornal Gazeta do Povo.

Governo adota novo modelo de gestão na área de saúde

Via: Agência Brasil.

Com o objetivo de melhorar a prestação de serviços no Sistema Único de Saúde (SUS), o governo federal decidiu adotar um modelo de gestão já usado na iniciativa privada: o de premiar quem cumprir metas e penalizar aquele que não atender ao compromisso.

Um decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff, e publicado nessa quarta-feira (29), cria contratos que trarão metas específicas de atendimento a serem cumpridas pelos estados e municípios na rede pública de saúde, como número de cirurgias ou de pré-natal. Atualmente, são definidos apenas compromissos nacionais.

Quem descumprir os compromissos, corre o risco de ser punido, podendo deixar de receber recursos. Quem cumprir as metas, será recompensado e poderá ganhar o dobro do repasse.

“O município tem responsabilidade de ofertar um conjunto de cirurgias. Ele não consegue ofertar, você pode tirar de um município e passar para outro da região. Você pode tirar o recurso do município e passar para o estado, para contratar o serviço naquela região”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

As obrigações serão estipuladas a partir de um mapeamento sobre a realidade e a estrutura de saúde disponível nos municípios, a ser feito pelo Ministério da Saúde. Os estados e municípios serão divididos em 419 regiões, seguindo as semelhanças entre eles.

Não há prazo para as metas serem fechadas e entrarem em vigor. A expectativa do ministro é fechar 20% dos contratos até o fim do ano e a totalidade do país até 2014.

Outra novidade, segundo Padilha, é que o usuário irá saber quais os serviços disponíveis nos hospitais e postos de saúde da cidade onde mora. A ideia é disponibilizar as informações pela internet.

O decreto vem para regulamentar a Lei Orgânica da Saúde, que vigora há 21 anos. O modelo de gestão foi debatido com representantes da sociedade e secretários de Saúde estaduais e municipais.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CBN Curitiba: Médicos paranaenses decidem fazer descredenciamento de planos de saúde

Depois de uma reunião entre representantes da Associação Médica do Paraná, do Conselho Regional de Medicina e do Sindicato dos Médicos do Paraná, na noite de terça-feira, os médicos decidiram fazer um descredenciamento em massa dos planos de saúde. O presidente do Simepar, Mario Antonio Ferrari, disse que os convênios atingidos vão sofrer com a perda de médicos de várias especialidades.

CBN Curitiba - A rádio que toca notícia

Gazeta do Povo: Sem acordo, médicos devem deixar planos

Matéria do Jornal Gazeta do Povo.

Em assembleia realizada ontem à noite, ao menos 2,9 mil profissionais sinalizaram o descredenciamento de uma ou mais operadoras.

Pelo menos 2,9 mil médicos de 14 especialidades – dos quais 1,4 mil ginecologistas e 1,1 mil pediatras – devem deixar um ou mais planos de saúde nos próximos meses. Dirigentes das sociedades de especialidades e representantes da Associação Médica do Paraná (AMP), do Conselho Re­­gional de Medicina (CRM) e do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) se reuniram ontem à noite, em Curitiba, para discutir os resultados das negociações feitas até agora e, diante dos poucos avanços, manifestaram a vontade de deixar os planos. A maneira como isso será feito varia de acordo com a especialidade – algumas delas devem, no início, deixar de atender consultas de conveniados, mas sem pedir o descredenciamento.

Fortemente articulados desde março, eles dizem ter conseguido apenas uma proposta, da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) – de R$ 54, em média, a partir de 1.º de julho (20% de reajuste) e R$ 60, em média, a partir de janeiro de 2012 (11,11% de reajuste). “Algo muito longe do esperado e do que é justo como pagamento. Também ficamos no aguardo de propostas da Fundação Copel e da Saúde Ideal, mas elas não chegaram. As demais operadoras nem mesmo se manifestaram”, relata o presidente da AMP e também da Comissão Estadual de Honorários Médicos, o médico José Fernando Macedo.

A classe médica exige que os honorários médicos sejam reajustados pelas operadoras de saúde de acordo com os valores da 6.ª edição da Classificação Brasileira Hierar­quizada de Procedimentos Médi­cos (CBHPM), entre R$ 60 e R$ 80, em média – ao longo das negociações, a Comissão e algumas especialidades, como endocrinologia, chegaram a determinar um valor exato: R$ 100. O superintendente da Unidas no Paraná, Mauro Pe­­reira, diz que as associadas da entidade não têm condições de arcar com esse valor. Diante do impasse, o descredenciamento dos planos tem sido uma das saídas na luta por melhor remuneração. Nos últimos meses, 40 médicos de Ivaiporã (Norte do estado) optaram pela saída dos planos de saúde e outros 50 anestesiologistas pediram para deixar a cooperativa da Unimed Curitiba – a operadora diz que isso não afetará o atendimento dos usuários. Em União da Vitória e Porto União (SC), os 60 médicos que atendem planos também estão pedindo, gradativamente, seu descredenciamento, com exceção das cooperativas, como a Unimed. O mesmo movimento ocorre em Foz do Iguaçu. Os cerca de 250 médicos que atendem por operadoras – 90% do corpo médico da cidade – decidem hoje se saem dos planos.

Reembolso

Os médicos dizem que os usuários não serão prejudicados porque, na ausência de médicos credenciados, poderão se consultar e pedir o reembolso aos planos de saúde. Na prática, no entanto, a dor de cabeça é grande. “A negociação com a operadora muitas vezes não chega a lugar algum, aí é preciso o cidadão reclamar, procurar a ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] e, mais tarde, a Justiça para garantir seus direitos. O caminho, por vezes, é bastante longo”, avalia Clayton de Albuquerque Maranhão, promotor de Justiça da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba.

A administradora Vera Luiza Gonçalves sabe bem como é isso. Ela diz que sua mãe, Helena Reguine Gonçalves, 74 anos, usuária do DIX – antigo Clinihauer, que foi comprado pela Amil –, está há 15 dias à espera de uma consulta com um especialista de coluna. “Minha mãe foi atendida no hospital do plano [Hospital Vitória], foi medicada e indicada para uma consulta com um especialista de coluna, pois está com um desvio. De lá para cá, ligamos todo dia e o plano não tem um especialista para indicar. Cheguei a voltar ao hospital e ela agora está sob efeito de remédios para enfrentar a dor até conseguir a consulta”, afirma. A DIX informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o primeiro atendimento de Helena ocorreu em 18 de junho, prazo menor que o informado por Vera e dentro ainda das normativas de atendimentos da ANS. Também ressaltou que o plano já entrou em contato com a usuária e que Helena deve ser atendida.

Tirar consultas da cobertura do plano seria uma das saídas

O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Alexandre Gustavo Bley, diz que uma das possibilidades para aliviar os custos dos planos de saúde e tornar a remuneração dos médicos mais justa seria tirar as consultas da cobertura dos planos. “A proposta está em estudo pelo Conselho Federal de Medicina e deve ser apresentada à ANS e às operadoras até agosto. A ideia é que todo o resto, exames, cirurgias e outros procedimentos, continuem cobertos, à exceção das consultas, que seriam pagas, particularmente aos médicos”, descreve. Segundo ele, o entendimento das entidades é de que muitos usuários veem os planos como “um produto de consumo” e não sabem avaliar a consulta ao médico como uma necessidade em si. “O pagamento particular da consulta obrigaria o usuário a avaliar melhor a ida ao médico, o que ajudaria a tornar o sistema mais saudável financeiramente”, argumenta.

Especialistas da área de gestão dizem que o descredenciamento em massa é uma medida justa, mas ajudaria a aumentar ainda mais os custos da saúde suplementar, que crescem ano após ano, acompanhando de perto o faturamento das operadoras. “E, na verdade, um movimento assim só teria o resultado pretendido pelos médicos se fosse mesmo tomado pela maior parte da categoria. Aí o risco de termos planos com problemas financeiros e consumidores sem atendimento é grande”, alerta Benno Kreisel, presidente da Associação dos Hos­pitais do Paraná, vice-presidente da Federação Brasileira de Hospitais e pesquisador da remuneração da saúde suplementar.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

FalaMédico: Blog oficial da FENAM disputa o Top Blog 2011


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MP volta a garantir moradia e bolsa auxílio de R$ 2.384 para médicos residentes

Via Blog Falamédico

A Presidência da República publicou na última sexta-feira (24) a Medida Provisória 536 que assegura aos médicos residentes uma bolsa auxílio de R$ 2.384,82 por 60h/semanais, em regime especial de treinamento em serviço, além de licença paternidade de cinco dias ou à licença maternidade de cento e vinte dias aos médicos residentes.

De acordo com a MP, que entrou em vigor no dia da sua publicação, as instituições de saúde responsáveis por programas de residência médica deverá oferecer ao residente, condições adequadas para repouso e higiene pessoal durante os plantões, alimentação e moradia, quando comprovada a necessidade.

No último dia de seu governo, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a MP 521/2010, que ampliava de R$ 1.916,45 para R$ 2.338,06 a bolsa, mas a MP foi derrubada no Senado no início de junho pela decadência do prazo de votação.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Médicos pedem mais investimentos e valorização de profissionais da saúde da família

Via Agência Brasil.

Base do sistema de saúde, a medicina de família e comunidade precisa de investimentos, valorização social e incentivos à formação de profissionais. A avaliação é do médico Sandro Batista, presidente do 11° Congresso Brasileiro de Medicina de Família, que começa hoje (23) em Brasília.

Médicos, enfermeiros, profissionais de saúde e especialistas vão discutir os desafios do setor e pedir a valorização da atenção primária à saúde como estratégia de melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Batista, a política de atenção básica do SUS ainda é subfinanciada, o que eleva gastos e sobrecarrega outras etapas do sistema.

“O governo diz que trata a questão como prioridade, mas a medicina de família e comunidade está subfinanciada. Os investimentos nessa área podem representar economia em outras. Quando você cuida e acompanha um paciente com hipertensão, por exemplo, ele dificilmente terá que ser internado por um AVC [acidente vascular cerebral], com gastos de internação e medidas pós-hospitalares”, compara o médico.

No começo de junho, o governo anunciou um plano de reestruturação da política de atenção básica do SUS, que deve receber R$ 2,2 bilhões a mais por ano, elevando o orçamento anual de R$ 9,8 bilhões para R$ 12 bilhões. “Queremos aproveitar esse momento político para reafirmar a importância da atenção primária para a melhoria do sistema de saúde do país, por isso decidimos realizar o congresso em Brasília e com o tema Medicina de Família e Comunidade: agora mais do que nunca”, explicou Batista.

Além do financiamento, a formação de profissionais especializados em saúde da família e a valorização do papel social desses agentes também são demandas prioritárias do setor. A figura do médico de família, comum em outras gerações, tem perdido espaço na lógica atual de atendimento de saúde. No entanto, segundo o presidente do congresso, é possível retomar esse espaço e reaproximar médicos e pacientes.

“A medicina de família é mais individualizada, o cuidado é longitudinal, ao longo do tempo. Não é um encontro clínico, o médico conhece as pessoas, estabelece vínculos. É um atendimento mais amplo, trabalha com o geral, enxerga as complexidades relacionadas com a família e com a inserção nas comunidades”.

Mais de 4 mil profissionais de saúde devem participar do congresso, que vai até domingo (26).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Secretário de Saúde de Foz do Iguaçu visita SIMEPAR

Da esquerda, Dr. Paulo, Dr. Marlus, Dr. Alexandre e Dr. Mario.

O Secretário Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, Dr. Alexandre Kraemer, visitou o SIMEPAR nesta quarta-feira, 22/06. Ele apresentou aos diretores do SIMEPAR a situação da saúde pública naquele município e aproveitou para discutir as dificuldades para contratar e fixar os médicos no serviço público.

Dr. Alexandre foi recebido pelo presidente do SIMEPAR, Dr. Mario Ferrari e pelos diretores Dr. Marlus Volney de Morais e Dr. Paulo Francisco Coelho Soares. As iniciativas da prefeitura no sentido de melhorar o atendimento à população, unindo a valorização dos profissionais com a modernização dos serviços serão detalhadas a partir de uma visita de dirigentes do SIMEPAR a Foz, que acontecerá nos próximos dias.

Câmara deve regulamentar emenda 29 na primeira semana de julho

Via Agência Brasil.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), anunciou há pouco que vai incluir na pauta de votações da Câmara na primeira semana de julho a apreciação do último destaque ao projeto de lei que regulamenta a Emenda 29, que prevê mais repasses de recursos para a saúde. “Estou pautando a votação para a primeira semana de julho. Todos os líderes, os partidos e o governo estão sabendo.”

De acordo com ele, as lideranças partidárias não pretendem criar, entretanto, nenhum imposto novo este ano. A Câmara, de acordo com Maia, tem apenas que aprovar o destaque que retira a base de cálculo da Contribuição Social para a Saúde (CSS) e remeter o texto do projeto aprovado para deliberação do Senado. “Temos que virar esta página na Câmara. É um pedido dos líderes, dos prefeitos e um clamor da sociedade.”

Em relação às notícias de que o Senado pretende alterar o texto da MP 527, que cria o Regime Diferenciado de Contratação Pública (RDC), Maia afirmou que não é possível antecipar se haverá ou não modificações no texto. “Vamos ter na próxima semana a votação dos destaques. Ajustes ainda poderão ser produzidos nessas votações.”

Segundo Maia, a proposta aprovada pelo deputados não vai afrouxar a fiscalização das licitações e, ao mesmo tempo, pretende acabar com os cartéis e dar mais agilidade ao processo de concorrência. “Acho que está havendo certo exagero da oposição, ao afirmar que esse novo processo vai trazer problemas nas licitações. Há também pressões de setores para manter o processo como é hoje, quando são conhecidos os preços que serão praticados pelo governo.”

Termina a fase inicial das ações do SIMEPAR em face aos Planos de Saúde

O Advgado, Dr. Luiz Gustavo Andrde e a Diretora do SIMEPAR, Dra. Claudia Paola Aguilar
Foi realizada nesta terça-feira, dia 21/06, a última audiência da fase inicial (audiências de instrução) das três ações do SIMEPAR em face às operadoras de planos de saúde. Ações foram protocoladas no fim do ano passado e início deste ano na Justiça do Trabalho e pleiteiam o equilíbrio financeiro dos contratos com o ajuste dos honorários médicos pagos pelas operadoras nos últimos anos, além do reajuste dos honorários futuros.

São três ações coletivas: uma em face das empresas de medicina de grupo, outra das empresas seguradoras e a terceira em face das operadoras de autogestão (Unidas). A audiência desta terça-feira foi de instrução em face de uma seguradora que não fora citada na primeira audiência. Agora, mesmo citada, a operadora não se fez representar. Encerrada essa fase, as operadoras apresentarão suas defesas e os juízes passam a ouvir as testemunhas e argumentações das partes.

As ações contam com o apoio da Associação Médica do Paraná e do Conselho Regional de Medicina, entidades que junto com o SIMEPAR integram a Comissão Estadual de Honorários Médicos.A intervenção judicial é mais uma frente da luta dos médicos por condições dignas de trabalho e remuneração, para que possam proporcionar um bom atendimento aos usuários dos planos de saúde.

Resolução da ANS é bem-vinda, mas médicos não podem ser responsabilizados

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quer que os planos de saúde passem a respeitar prazos máximos de atendimento aos clientes pelos médicos credenciados. A medida, publicada na última segunda-feira (20) no Diário Oficial da União, pela Resolução Normativa 259, entra em vigor daqui a 90 dias e estipula que operadoras garantam o atendimento dos beneficiários em prazos máximos, mesmo quando houver ausência ou inexistência de médicos credenciados em determinado município.

O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Cid Carvalhaes, afirmou que a resolução é bem-vinda, mas os médicos credenciados não podem ser responsabilizados pela falta de atendimento.

"Devemos ficar atentos para que no futuro essa resolução não venha a ser utilizada contra os médicos. Uma escapatória que os planos vão utilizar é dizer que a resolução não pode ser cumprida porque os médicos não querem marcar consulta, sem deixar claro que as próprias operadoras de saúde estabelecem um determinado número de consultas por dia para cada médico, e caso ele atenda mais do que o número estipulado, não será remunerado para isso" ressaltou Carvalhaes.

Outro critério a ser observado e obedecido para garantir a eficácia da norma, segundo Cid Carvalhaes, é garantir uma relação referenciada de médicos proporcional ao número de usuários das empresas e a não interferência na autonomia do médico de administrar sua própria agenda.

"O médico deve ter autonomia, respeitando essencialmente a necessidade do paciente sem as interferências danosas que as operadoras de planos de saúde costumam fazer. Não temos problemas em sermos fiscalizados, só não queremos ser vigiados e perseguidos e a ANS tem de ter os recursos necessários e a eficiência adequada para promover o cumprimento da resolução e punir os transgressores, sem responsabilizar os médicos e prejudicar os pacientes", completou.


Confira como ficam os prazos definidos pela ANS

- Atendimento imediato: urgência e emergência.

- Até 3 dias úteis: serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial.

- Até sete dias úteis: consulta básica – pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia; consulta e procedimentos com cirurgião dentista.

- Até 10 dias úteis: consulta/sessão com fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial e atendimento em hospital-dia.

- Até 14 dias úteis: consultas nas demais especialidades médicas.

- Até 21 dias úteis: procedimentos de alta complexidade e atendimentos em regime de internação eletiva.

Fonte: FENAM

terça-feira, 21 de junho de 2011

58% dos usuários têm reclamações contra planos de saúde

Via: Portal Médico CFM

Seis em cada dez usuários da saúde suplementar tiveram, no último ano, alguma experiência negativa com o atendimento oferecido pelos planos de saúde.

Os dados integram pesquisa divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta terça-feira (21). O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Datafolha comprova a alta correlação entre a experiência negativa vivenciada pelos pacientes e seus familiares e a insatisfação com o atendimento prestado pelos planos.

De acordo com a pesquisa, as reclamações mais comuns estão relacionadas com a demora no atendimento ou fila de espera no pronto-socorro, no laboratório ou na clínica (26%). Percentual significativo dos entrevistados também relatou existir poucas opções de médicos, hospitais e laboratórios (21%) disponíveis para o atendimento de suas necessidades. Outros 14% relatam que tiveram que buscar a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS) por conta da negação de cobertura ou restrição de atendimento do plano de saúde contratado.

Com relação ao atendimento médico, a principal queixa dos entrevistados é a dificuldade de marcar uma consulta (19%) e o descredenciamento do profissional médico procurado (18%). O excesso de burocracia foi outro ponto de reclamação dos usuários: 13% vivenciaram demora   para a autorização de exames ou a liberação de guias, inclusive de internação e 12% tiveram negativa de cobertura de procedimento ou exame.

Pagamentos extras - A cobrança de valores adicionais, além da mensalidade, também foi apontada por 19% dos entrevistados, que tiveram de efetuar pagamento extra para garantir a realização de consultas, exames ou outros procedimentos.  A pesquisa captou ainda relatos de usuários dos planos que tiveram que deixar um cheque caução para ser atendido, não encontraram vaga para internação, foram transferidos para outro hospital por determinação do plano e tiveram  alta médica imposta pelo plano antes da determinação do médico.

Os dados constam do estudo patrocinado pelo CFM e realizado pelo Datafolha que, no período de 4 e 5 de abril de 2011, ouviu 2.061 pessoas,  distribuídas em 145 municípios e com idades de 16 anos ou mais. Dentre os entrevistados, 26% disseram possuir plano ou seguro saúde, na condição de titulares ou dependentes, compondo amostra final de 545 indivíduos.

Desse total de 545 entrevistados, 52% possuíam plano coletivo (da empresa ou instituição em que trabalham). O restante afirmou contar com planos individuais ou familiares comprados diretamente no mercado.

Frequência de utilização – De acordo com a pesquisa, oito em cada 10 pessoas que têm plano de saúde buscaram algum  tipo de atendimento ou assistência médica no último ano.

Do total, 75% o fizeram para ter acesso a consultas médicas e cerca de dois terços (67%) para realizar exames diagnósticos (raio-X, exames de sangue, entre outros). Cerca de um terço (32%) utilizou o pronto atendimento ou pronto-socorro e 15% usaram os planos de saúde para internação hospitalar. Do total, 21% dos usuários relataram não ter acionado o seu plano de saúde nos últimos 12 meses.

Dentre os que usaram os planos, as consultas e exames diagnósticos foram utilizados, principalmente pelas mulheres, por aqueles com idade entre 35 a 44 anos e pelos que possuem maior renda. Os indivíduos pertencentes às classes A e B, com  renda familiar superior a 10 salários mínimos e com escolaridade mais elevada, foram os usuários mais frequentes.  De um modo geral, considerando consultas, exames e internações, os entrevistados utilizaram o plano, em média, sete vezes nos últimos 12 meses.

A análise deste dado por localização geográfica mostra que o nível de utilização dos planos é maior nos estados da Região Sudeste (oito vezes, em média, por pessoa/ano) e nas regiões metropolitanas (sete vezes, em média). O número cai nas outras regiões - Norte, Centro Oeste, Nordeste e Sul – onde é de cinco vezes, em média, e nos municípios do interior (seis vezes, em média).

Perfil do usuário – Os usuários de planos  de saúde têm um nível mais alto de escolaridade do que a população em geral. Dos 545 entrevistados, 31% têm nível superior enquanto na amostra inicial (2.061 entrevistas, incluindo quem não tem plano) este índice não ultrapassa 13%.

A proporção de indivíduos que integra as classes A e B também é mais expressiva entre quem tem plano de saúde (53% versus  27% entre aqueles entrevistados da  população em geral). A maioria dos entrevistados tem renda familiar mensal superior a três salários mínimos (58% versus 33%), e integram a parte da população economicamente ativa, principalmente como assalariado registrado (34% versus 22%), o que é explicado pela grande presença de planos coletivos no mercado.

Avaliação geral -  Mesmo diante dos inúmeros problemas relatados por  58%dos usuários, cerca de três quartos (76%)  declaram satisfação com os serviços, sendo que 21% afirmam estar muito satisfeitos e 55% satisfeitos.

Entre quatro itens avaliados, os segurados têm opiniões menos favoráveis com relação ao custo das mensalidades (66%) e ao número de hospitais disponíveis (69%). A avaliação é melhor no que se refere à quantidade de laboratórios (83%) e de médicos (76%). Sobre o custo das mensalidades deve ser considerado que a maior parte dos entrevistados tem planos coletivos, pagos integral ou parcialmente pelos empregadores.

O resultado é semelhante ao de outros estudos que avaliaram o grau de satisfação com  serviços e atendimentos  em saúde. A PNAD/IBGE analisou em 2008 o perfil de quem usou serviços de saúde, tanto beneficiários de planos de saúde quanto  usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Com base em entrevistas de 392 mil brasileiros, o atendimento foi avaliado como “muito bom ou bom” para 86,4% das pessoas. De todos os atendimentos avaliados pelos entrevistados, 58,6% haviam sido realizados em instituições públicas.

Em pesquisa divulgada em 2011 pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, realizada com 204,4 mil pessoas em 630 instituições hospitalares do SUS, os pacientes deram nota 8,86 ao atendimento recebido (em escala de zero a 10).  O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas  - IPEA  já havia concluído, em 2010, que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los, quando comparados com aqueles que não os utilizam.

Em outra pesquisa patrocinada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) com 1626 usuários de planos de saúde no Brasil, a maioria dos entrevistados (80%) se mostrou satisfeita com os planos de saúde. Os dados foram divulgados em março de 2011.

Na opinião do CFM o índice de satisfação positiva de usuários  de serviços públicos  ou privados deve  levar em conta  outros fatores que podem não ser captados pelas metodologias usadas nos estudos, mas que são capazes de  influenciar o resultado: a satisfação com o simples fato de ter conseguido acessar o sistema de saúde, a satisfação com o estado de saúde individual, com o prognóstico, a cura ou o  tratamento bem sucedido,  ou mesmo o contentamento  com o atendimento ou atenção recebida pelo profissional médico.

Opinião dos médicos – Já a posição dos médicos com respeito aos planos de saúde é expressamente negativa. Estudo realizado pelo Datafolha, encomendado pela Associação Paulista de Medicina (APM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), com o apoio do CFM, mostrou que a maioria absoluta dos profissionais brasileiros denuncia interferências das empresas na autonomia dos profissionais. Os dados foram divulgados em dezembro de 2010.

De forma geral, o  médico  brasileiro  que trabalha com  planos ou seguros saúde atribui, em média, nota 5 para as operadoras, numa escala de zero a 10. Do total de entrevistados, 92% dos médicos afirmam que os planos de saúde interferem em sua autonomia profissional.

Entre os tipos de interferências praticadas pelas operadoras de planos ou seguros saúde, os médicos apontam principalmente as glosas de procedimentos ou medidas terapêuticas (78%) e a interferência no número de exames e procedimento (75%). Citadas por cerca de sete em cada de 10 se destacam ainda as restrições às doenças pré-existentes e a interferência em atos diagnósticos e terapêuticos mediante designação de auditores.

No Brasil, 45,5 milhões de pessoas  tem planos ou seguros de saúde.  Atuam nesse mercado 1.044 empresas que movimentaram aproximadamente R$ 71 bilhões em 2010, segundo dados da Agência nacional de Saúde Suplementar (ANS).

CFM avalia que usuários de planos de saúde só terão atendimento dentro do prazo se rede for ampliada

Via Agência Brasil

Os usuários de planos de saúde e odontológicos serão atendidos dentro dos prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) se a rede de profissionais credenciados for ampliada. A avaliação é do Conselho Federal de Medicina (CFM).

“A resolução da ANS que estabelece prazos máximos para as operadoras de planos de saúde assegurar aos seus clientes a prestação de serviços e procedimentos prometidos terá êxito apenas se atingir seu objetivo maior: a ampliação da rede de cobertura garantida aos seus clientes no momento da assinatura dos contratos”, diz nota divulgada hoje (20) pela entidade, com avaliação do segundo-vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda.

Para as organizações representativas das operadoras, é viável cumprir os prazos estipulados pelo governo, que passam a vigorar em 90 dias.

A resolução da agência reguladora definiu, por exemplo, que o paciente deverá esperar por, no máximo, sete dias por uma consulta com pediatra, ginecologista, cirurgião-dentista ou por uma cirurgia geral. O plano que descumprir as regras poderá pagar multa de até R$ 80 mil ou sofrer auditoria da ANS.

A agência reguladora estabeleceu também que o consumidor pode procurar um prestador não credenciado e pedir reembolso quando não conseguir o atendimento dentro do prazo previsto. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), essa possibilidade servirá para obrigar o plano a melhorar a rede de atendimento. “Para o instituto, a possibilidade de o consumidor procurar um prestador não credenciado, e a operadora ser obrigada a custear esse atendimento levam o plano de saúde a adequar e ampliar sua rede de atendimento, melhorando a qualidade dos serviços prestados”, diz o Idec, em nota publicada em seu site.

No Dia Nacional de Combate à Asma, pneumologista alerta para crises da doença durante inverno

Via Agência Brasil

Apesar do frio já registrado em grande parte do país, o inverno brasileiro começa oficialmente hoje (21) – data que também marca o Dia Nacional de Combate à Asma. De acordo com o pneumologista e presidente da Iniciativa Global contra a Asma, Rafael Stelmach, pessoas alérgicas devem redobrar os cuidados durante o período de baixas temperaturas e ar seco.

Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que a asma é uma doença inflamatória das vias aéreas, geralmente associada a alergias transmitidas geneticamente. Quando a pessoa com essa condição se expõe a fatores externos como poeira, mofo e fumaça, surgem sintomas como tosse seca, chiado no peito e falta de ar.

Baratas, animais domésticos, perfumes, produtos de limpeza e mudanças de temperatura também podem desencadear uma crise. Outro alerta é para o aumento de casos de virose registrados durante o inverno. Uma simples gripe em pessoas asmáticas geralmente precede as crises.

Stelmach destacou que a doença, por se tratar de uma condição geneticamente determinada, não tem cura, mas precisa ser controlada por meio de tratamento. Para quem tem crises pelo menos uma vez por semana, a orientação é inalar diariamente anti-inflamatórios à base de corticoide. O controle deve ser similar ao de uma doença crônica como o diabetes e a hipertensão.

A trabalhadora autônoma Maria das Neves de Araújo, de 44 anos, conhece bem a rotina de cuidados contra a asma. Ela convive com o quadro desde 1994, depois de um tratamento malsucedido contra uma pneumonia. Atualmente, toma dois comprimidos por meio de inalação, duas vezes ao dia, além de fazer acompanhamento médico a cada três meses.

“Como não tenho mais crises, minha rotina continua mais ou menos a mesma. Mas, quando tinha crises, tinha que me afastar de poeira, dos cheiros fortes. Tudo era prejudicial. Hoje, tenho uma vida normal. O tratamento melhorou muito minhas crises”, disse.

Eduardo Ribeiro, de 40 anos, teve o diagnóstico confirmado quando tinha 15 anos. “Como em 1985 a medicina ainda não estava tão avançada, não fazia tratamento, só tomava remédio quando tinha crise”, relatou. Atualmente, o servidor público toma corticoides todos os dias ao anoitecer e não tem crises há mais de seis anos. “Só evito ambientes com fumaça de cigarro e poeira. Minha casa não tem tapete e as cortinas são bem limpas”, contou.

Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia indicam que a asma afeta entre 10% e 25% da população brasileira, sendo responsável anualmente por 400 mil internações hospitalares e 2.500 óbitos.

Concurso Público para Médicos na Prefeitura de Cascavel

CONCURSO PÚBLICO PARA MÉDICO
Funções: Generalista, Infectologista, Pediatra e Psiquiatra.

SALÁRIO: R$11.849,61

A carga horária poderá ser desempenhada em regime de escala, incluindo o período noturno, sábados, domingos e feriados.

INSCRIÇÕES: 14 a 28 de junho de 2011

INFORMAÇÕES NO LINK: http://www.cascavel.pr.gov.br/portal_servidor/concursos-andamento.php

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paraná reforça enfrentamento para H1N1

Fonte: SESA

A Secretaria de Estado da Saúde anunciou nesta sexta-feira (17) as estratégias de enfrentamento do vírus H1N1. O vírus continua circulando em países da América do Sul. O Paraná tem uma situação confortável neste momento, no entanto, no estado vizinho, Rio Grande do Sul, foram confirmadas quatro mortes por influenza H1N1 e outras estão em investigação.

O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, que é representante da região Sul no Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde, está organizando uma oficina com os estados do sul para fortalecer a posição de manter uma estratégia diferenciada em relação ao enfrentamento do H1N1. A reunião está marcada para o final de junho, no Rio Grande do Sul.

“Não há motivo para alarmismo e nem para comodismo. Porém, queremos que os estados tenham o mesmo posicionamento, porque vivenciamos situações semelhantes no passado”. O secretário também solicitou a realização de uma licitação pelo sistema de registros de preço para os insumos necessários para a H1N1. “Não queremos ser pegos de surpresa com falta de insumos”, disse.

De acordo com o secretário, a vacinação é uma estratégia importante e podemos notar uma queda no número de casos graves. No entanto, ainda tem pessoas suscetíveis ao vírus, que não foram contempladas com a imunização ou não tiveram contato com o H1N1 durante a pandemia.

Uma das estratégias é manter a distribuição gratuita do medicamento fosfato de oseltamivir para todos os pacientes que apresentam síndrome gripal. De acordo com recentes orientações do Ministério da Saúde, o medicamento só deveria ser oferecido para determinados grupos de pacientes. “O Paraná não quer retroceder, por isso vamos continuar oferecendo o remédio a todos os pacientes que apresentem síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave, desde que receitados por um médico”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Hoje há em estoque 500 mil tratamentos de oseltamivir disponíveis no estado. “O remédio já está descentralizado. Só precisamos que as sociedades médicas nos ajudem a orientar os profissionais quanto ao receituário”.

Outra estratégia foi implantar um monitoramento para identificar a presença de todos os vírus circulantes no estado. “Estamos coletando amostras de pacientes internados com sintomas de gripe e enviando para o Laboratório Central do Estado para verificar quais são os vírus envolvidos”, explicou Paz.

O infectologista Moacir Pires, que representou a Sociedade Paranaense de Infectologista, ressaltou que o antiviral funciona para todas as influenzas a e B, inclusive para a sazonal.

Participaram do encontro representantes das sociedades de infectologia e pediatria, Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos do Paraná, profissionais da secretaria estadual e municipal de Saúde de Curitiba, Ministério Público e Hospitais públicos do Estado.

Planos de saúde terão de cumprir prazo no atendimento a pacientes

Via Agência Brasil.

Os beneficiários dos planos de saúde não poderão esperar mais que sete dias por uma consulta com especialistas das áreas de pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia.

A exigência da Agência Nacional de Saúde (ANS) às operadoras de planos de saúde foi publicada hoje (20) no Diário Oficial da União, por meio da Resolução Normativa 259. As operadoras terão 90 dias para se organizar e se adequar às novas regras.

Para as outras especialidades o prazo de espera será de até 14 dias. Para consultas e sessões com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas educacionais e fisioterapeutas o prazo de espera terá que ser garantido pelas operadoras em até dez dias.

Médicos de Foz do Iguaçu paralisam atendimentos eletivos de planos de saúde

Suspensão por tempo indeterminado atinge Hospital Costa Cavalcanti e consultórios. Serviços de urgência e emergência serão mantidos.

Os médicos de Foz do Iguaçu decidiram, em assembleia realizada em 16 de junho, paralisar o atendimento eletivo a usuários de planos de saúde. A paralisação por tempo indeterminado começa na próxima segunda-feira (dia 20) no Centro Médico do Hospital Costa Cavalcanti. E, ainda, em dez dias não serão atendidos convênios nos consultórios. Os serviços de urgência e emergência continuarão a ser prestados normalmente, conforme determina a lei.

Segundo o diretor regional do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) em Foz do Iguaçu, Rodrigo Lucas De Castilhos Vieira, também não haverá paralisação ainda para usuários da Unimed e do Sistema Único de Saúde.

Setenta e quatro médicos de diversas especialidades participaram da assembleia, que foi realizada na sede da Associação Médica de Foz do Iguaçu. A decisão de paralisar os atendimentos foi tomada por 70 votos e decorre da mobilização nacional contra o aviltamento da remuneração e das condições de trabalho dos médicos. “A assembleia surpreendeu pelo volume de participação e pelo grau de insatisfação”, avaliou o diretor regional do CRM-PR.

O Centro Médico do Costa Cavalcanti, inaugurado no final do ano passado, faz atendimentos eletivos através de convênio próprio (Itamed). Além dessas consultas, cirurgias eletivas devem ser suspensas. Atualmente, os médicos que atendem no Costa Cavalcanti recebem R$ 42 por consulta. A negociação para melhorar os honorários é feita junto à fundação do próprio hospital.

Já nos consultórios, os médicos prometem paralisar o atendimento a planos de saúde em dez dias. “É um aviso. Se a negociação não avançar, o próximo passo pode ser o descredenciamento individual”, avisou Rodrigo Vieira.

Cirurgiões
Em assembleia no dia 15 de junho, o Colégio Brasileiro de Cirurgiões – Capítulo Paraná (CBC-PR) decidiu manter a posição favorável ao descredenciamento dos profissionais dos planos de saúde caso os reajustes oferecidos não sejam compatíveis com as reivindicações.

Assembleia geral
Para analisar as propostas enviadas pelas empresas operadoras de planos e seguros de saúde, a Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) agendou assembleia geral no dia 28 de junho. O encontro será na sede da Associação Médica do Paraná, em Curitiba, a partir das 20h.

Fonte: CRM PR / AMP

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Brasil precisa discutir papel que Estado terá na saúde, diz CFM

Fonte: CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM) defendeu nesta quinta-feira (16), na Câmara dos Deputados, um projeto nacional para a saúde. Representando a entidade, o 2º vice-presidente, Aloísio Tibiriçá, apontou – durante reunião de trabalho da Subcomissão especial destinada a tratar do financiamento, da reestruturação e da organização do SUS – que a solução para o problema da escassez de médicos, que atinge inclusive as grandes cidades, não é a criação imponderada de novas escolas, como observado na última década.

Para o Conselho Federal de Medicina, é preciso uma política de distribuição, qualificação e incentivos para que o profissional se fixe onde é preciso: ”Sem esses incentivos, quem vai mandar é o mercado”, alerta Tibiriçá. Além de defender um projeto nacional para a saúde, o representante do CFM comentou alguns impasses que o SUS enfrenta, como subfinanciamento, falta de profissionalização da gestão e problemas na área de recursos humanos. Ele aponta que hospitais das grandes cidades têm problemas para provimento e que no PSF, como exemplifica, faltam médicos em 30% das equipes. “A gestão dos recursos humanos é uma coisa bastante preocupante e merece ser chamado de nó crítico”, salienta.

As discussões foram conduzidas pelo deputado João Ananias (PCdoB/CE), presidente da subcomissão. Além do CFM, participaram dos debates representantes da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), e deputados como Célia Rocha (PTB/AL), Rogério Carvalho (PT/SE), Raimundão (PMDB/CE), Eleuses Paiva (DEM/SP) e Darcísio Perondi (PMDB/RS), membros da comissão.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

SIMEPAR visita prefeitura e debate a saúde em Quatro Barras

Da esquerda, Dr. Mario Ferrari; o Prefeito, Loreno Tolardo; o Secretário, Dr. Julio Pereira Lopes; Dr.  José Ferreira Lopes   e o Secretário, Ronaldo Loures Rocha.

O Presidente do SIMEPAR, Dr. Mario Ferrari e o Diretor Dr. José Ferreira Lopes visitaram a Prefeitura de Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, e foram recebidos pelo Prefeito, Loreno Tolardo, e pelo Secretário Municipal de Saúde, Dr. Julio Pereira Lopes. Também participou da reunião o Secretário Municipal de Programas Estratégicos, Ronaldo Loures Rocha.

O Secretário de Saúde, Dr. Julio Pereira Lopes, falou sobre os esforços da Prefeitura para proporcionar atendimento de qualidade à população, bom como de oferecer condições de trabalho dignas aos médicos e demais profissionais de saúde. Dr. Julio afirmou que a prefeitura está trabalhando para acabar com a contratação médicos através de oscips, para está realizando um concurso público para preencher as vagas para atendimento nas unidades básicas e no programa de saúde da família.

Ele também relatou a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento, para atender os habitantes da cidade nas situações de urgência, pois a mesma não conta com nenhum hospital. Para a UPA, a contratação de médicos terá que ser através de um consórcio em conjunto com municípios vizinhos.

Dr. Mario Ferrari aproveitou para fazer sugestões para melhor aproveitar os recursos disponíveis, bem como para acessar aos recursos federais, que muito tem ajudado as cidades no cuidado com a saúde da população, assim como em outras áreas.

Dr. José Ferreira Lopes parabenizou as ações da Prefeitura e afirmou que o SIMEPAR deve valorizar os bons exemplos de gestores da saúde. “Costumamos denunciar situações precárias que acontecem com tanta freqüência, é difícil encontrarmos situações em que podemos apoiar”, afirmou.

Os dirigentes do SIMEPAR aproveitaram para apresentar o Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos desenvolvido pela Federação Nacional dos Médicos, que serve como parâmetro para a criação que carreiras que fixem os médicos no serviço público, garantindo a qualidade do atendimento à população.

Doadores de sangue podem ter faixa etária entre 16 e 68 anos

Via Agência Brasil.

O Ministério da Saúde ampliou a faixa etária para a doação de sangue. Idosos com até 68 anos e jovens a partir de 16 anos podem doar sangue. Os menores de idade podem se tornar voluntários desde que com o consentimento dos pais ou responsáveis legais. Atualmente, a idade permitida é de 18 a 65 anos.

Com a ampliação da idade, o governo espera aumentar das atuais 3,5 milhões para 4 milhões de doações por ano. De acordo com o ministério, o volume de sangue coletado é considerado suficiente, porém a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda volume para a manutenção do estoque – aproximadamente 5,7 milhões de bolsas de sangue.

O ministério alterou a faixa etária com base em estudos internacionais e a adesão de outros países, como os Estados Unidos. A intenção é passar de 1,9% para 2,1% da população até 2012. A recomendação da OMS é que de 1,5% a 3% da população doe sangue. Os jovens entre 18 e 29 anos representam 46% dos doadores no Brasil.

Quem quiser doar sangue, deve procurar um hemocentro munido de um documento de identidade com foto. O candidato deve apresentar boa saúde e pesar mais de 50 quilos. No dia da doação, é recomendado não estar em jejum, repouso de seis horas na noite anterior, não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas antecedentes, e evitar fumar por duas horas e comer alimentos gordurosos.

Não podem doar pessoas que tiveram hepatite após os 10 anos de idade, grávidas ou mulheres em fase de amamentação, usuários de drogas, pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue (aids, hepatite, sífilis e Doença de Chagas) ou que mantiveram relação sexual com diversos parceiros nos últimos doze meses.

Paraná pretende vacinar 730 mil crianças contra a pólio no próximo sábado

Via Agência Brasil.

No próximo sábado (18), início da campanha de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil), a Secretaria de Saúde do Paraná pretende imunizar 730 mil crianças de até 5 anos.

Cerca de 1,1 milhão de doses da vacina estarão disponíveis nessa primeira fase da campanha. A vacinação será feita em postos de saúde do estado e em unidades volantes (mercados, praças, shoppings), das 8h às 17h. Cerca de 8 mil profissionais da área de saúde estarão trabalhando no dia.

Em Curitiba, a meta é vacinar pelo menos 108 mil das 114 mil crianças de até 5 anos residentes na cidade, o que representa uma cobertura de 95%.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em 2010, os índices de vacinação no estado chegaram a 97% na primeira etapa e 98%, na segunda.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Chamada para reunião dos Médicos na CEHM

COMISSÃO ESTADUAL DE HONORÁRIOS MÉDICOS
REUNIÃO SOBRE O MOVIMENTO MÉDICO

28 de junho de 2011 (terça-feira)
Associação Médica do Paraná

Prezado(a) Médico(a):

A Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) convida todos os médicos para
reunião sobre os encaminhamentos da Luta do Movimento Médico por reajustes
nos planos de saúde:

Data: 28 de junho de 2011.
Local: Associação Médica do Paraná
Rua Cândido Xavier, 575 Água Verde
Horário: 20h00 as 22h00

PAUTA
1. Posicionamento das Sociedades de Especialidades e das Entidades Médicas
quanto aos rumos do Movimento Médico;
2. Votação das propostas encaminhadas à CEHM pelas operadoras de saúde.

SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE – COMPAREÇA

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Apertam os prazos dados pela CEHM aos planos de saúde

Via Associação Médica do Paraná.

Operadoras negociam com médicos e sociedades de especialidades cogitam descredenciamento individual daquelas que não chegarem a um acordo digno.

O movimento médico que discute reajuste dos honorários pagos pelas operadoras de saúde – há mais de 10 anos sem negociação – ganha força na medida em que se encerra o prazo dado pela Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) para propostas. No próximo dia 28 de junho, a CEHM fará uma assembléia geral para definir se aceita as propostas apresentadas. A alternativa dos médicos é o descredenciamento individual daquelas empresas que não atenderem as condições consideradas mínimas para um trabalho digno.

A proposta da Unidas, empresa que reúne mais de 20 planos de saúde, de 11% de reajuste já foi recusada pela CEHM. Ontem venceu o prazo da Fenaseg, que não apresentou proposta. As operadoras Furnas e Saúde Ideal estão negociando com a comissão. A Copel, que faz parte da Unidas, está discutindo separadamente sua proposta é já ofereceu a reposição da inflação a partir de 2.004 e um valor de consulta entre R$ 75,00 e R$ 85,00. Os médicos pedem R$ 100,00 como valor mínimo de consulta.

Um exemplo de que o valor pode ser assimilado bem pelo mercado é o município de Ivaiporã, onde todos os médicos da cidade se descredenciaram individualmente e estão praticando valores entre R$ 90,00 e R$ 150,00 por consulta. “Todos estão satisfeitos, tanto pacientes, quanto os médicos”, conta o representante da Associação Médica de Ivaiporã, dr. Anderson Wagner Garcia.

O mesmo acontece em União da Vitória, onde os médicos também anunciaram o descredenciamento individual. Hoje (dia 07/06), a Sociedade de Neurologia realiza uma assembléia geral para discutir seu posicionamento e a previsão é que seja seguido o exemplo da Sociedade de Endocrinologia e não havendo reajuste de acordo com a proposta dos médicos, os neurologistas deverão pedir o descredenciamento individual. A pauta da reunião desta noite já sinaliza esta posição. Na quinta-feira (dia 09/06) é a vez da assembléia geral da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia. Até o dia 27 de junho, véspera da assembléia geral da CEHM, todas as mais de 50 especialidades deverão ter discutido uma posição oficial e apresentado à CEHM.

Brasil anuncia doação de US$ 20 milhões à Aliança Global para Vacinas e Imunização

Via Agência Brasil.

Brasília – O Brasil anuncia hoje (13), em Londres, a doação de US$ 20 milhões para a Aliança Global para Vacinas e Imunização (cuja sigla em inglês é Gavi ) – iniciativa internacional lançada em 2000 para garantir a democratização do acesso à vacinação e imunização em nível mundial.

A aliança já conseguiu prevenir mais de 5 milhões de mortes nos últimos dez anos. Inserida no contexto da ação global de combate à fome e pobreza, a doação brasileira, autorizada pela Lei nº 12.413, será feita por meio de parcelas iguais e subsequentes ao longo de 20 anos.

O objetivo é acelerar o acesso às vacinas, a fim de contribuir para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com a redução em dois terços, até 2015, do número de mortes de crianças menores de cinco anos.

CNS garante assento em seu plenário para entidades médicas

Via Portal da FENAM.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) confirmou, em sua reunião desta quinta-feira (9), em Brasília, que as entidades médicas nacionais voltarão a ter assento naquele fórum de controle social. A decisão pode colocar fim ao período em que os médicos não participaram dos debates sobre políticas públicas voltadas para a assistência da população brasileira. A notícia foi dada por Luís Eugênio Portela e Lígia Bahia, vice-presidentes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), que participaram da reunião plenária do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Os convidados informaram aos conselheiros que o CNS acena para o CFM, a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) com uma vaga de titular e duas de suplentes. "Em princípio, isso nos atende ao permitir que expressemos nossas opiniões e possamos colaborar para a construção de uma saúde melhor", afirmou Roberto dAvila, presidente do CFM.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fórum de cooperativismo médico do CFM debaterá valorização profissional

O Conselho Federal de Medicina promove nos dias 14 e 15 de junho, na sede da entidade, em Brasília (DF), o IV Fórum Nacional de Cooperativismo Médico. De acordo com o padrão das outras edições, o evento contará com representantes das Unimeds e de cooperativas de todo o país. Os interessados em participar do evento podem se inscrever através do e-mail eventos@portalmedico.org.br.

A Comissão de Cooperativismo Médico definiu a programação do encontro, que destacará: terceirização; performance; cooperativas de especialidades; honorários no Sistema Unimed e valorização do trabalho médico.

O evento discutirá ainda temas como honorários médicos no Sistema Unimed; a parceria do cooperativismo médico Unimed e as entidades médicas; o papel do Legislativo na defesa do cooperativismo médico e do setor saúde; cooperativismo e a terceirização; agenda regulatória da ANS para o cooperativismo da saúde e cooperativismo de trabalho e o SUS.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Médicos de São Paulo debatem paralisação por tempo indeterminado a planos de saúde

Assembleia estadual em 30 de junho poderá recomendar a suspensão do atendimento a 15 empresas

Os médicos de São Paulo realizam, em 30 de junho, às 20h, assembleia estadual para debater os próximos passos da campanha por valorização na saúde suplementar e por mais qualidade na assistência aos pacientes.

A assembléia é convocada pela Associação Paulista de Medicina, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Sindicatos dos Médicos de São Paulo e Academia de Medicina de São Paulo, além de entidades regionais e sociedades de especialidades médicas

Há cerca de dez anos sem receber reajustes de boa parte de planos e seguros-saúde, os médicos reivindicam recomposição do valor da consulta para R$ 80,00 e procedimentos atualizados proporcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), além de regularização dos contratos entre médicos e operadoras com a inserção de cláusula de reajuste anual baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais.

Outro pleito essencial para o movimento é o fim das pressões das empresas para que os médicos reduzam solicitações de exames, de internações e de outros procedimentos, interferências abusivas que colocam em risco a saúde dos cidadãos.

SUSPENSÃO DO ATENDIMENTO EM PAUTA

Na assembleia, serão passados informes detalhados das negociações com o primeiro grupo de empresas contatado pelo movimento após paralisação nacional em 7 de abril; as propostas recebidas de algumas que preveem, além de reajuste, a recomposição real das perdas acumuladas dos honorários médicos.

Nos últimos dois meses foram procuradas para dialogar as seguintes empresas: medicina de grupo - Amil, Gama Saúde, Golden Cross, Green Line, Intermédica e Medial; autogestões - ABET (Telefônica), Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), Companhia de Engenharia de Tráfego, Embratel e Geap; seguradoras - Marítima, Notredame e Porto Seguro. Outras foram chamadas em regiões diversas do estado.

Existe a possibilidade concreta de uma resposta firme às operadoras que não se mostrarem sensíveis a negociar. Uma das propostas que deve ser colocada em discussão é a recomendação de paralisação do atendimento por tempo indeterminado aos planos e seguros-saúde que não atenderem ao pleito da classe médica.

Fonte: CREMESP

Subcomissão da Saúde Suplementar se reúne com dirigentes da ANS

A Subcomissão Especial criada para Avaliar o Sistema de Saúde Complementar se reúne hoje com o presidente da Agencia Nacional de Saúde (ANS), Maurício Ceschim, e do diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Leandro Reis Tavares.

Em visita à Câmara no mês passado, Mauricio Ceschin, afirmou que há uma defasagem no valor dos honorários médicos pagos pelos planos de saúde. Segundo ele, a agência tem discutido o reajuste dos valores com representantes dos médicos, dos hospitais e das operadoras, em um grupo de trabalho criado há um ano.

Ceschin disse que, com aumentos estabelecidos em contratos entre associações de médicos e operadoras de planos de saúde, “reajustes dignos” serão possíveis. “Temos a responsabilidade de não criar uma nova indexação no setor de saúde”, afirmou.

Criada pela Comissão de Seguridade Social e Família, a subcomissão é presidida pelo deputado André Zacharow (PMDB-PR) e tem a deputada Nilda Gondim (PMDB-PB) como vice-presidente e o deputado Mandetta (DEM -MS) como relator.

A reunião será realizada às 18 horas, no Plenário 7.

Fonte: Agência Câmara.

Nota do CFM alerta para e-mail falso com boleto de cobrança

NOTA DE ALERTA SOBRE MENSAGEM DESCONHECIDA

O Conselho Federal de Medicina (CFM) alerta aos médicos e à sociedade em geral para e-mail que tem sido encaminhado aos profissionais com o seguinte assunto: BOLETO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA.

Esclarecemos que esta mensagem não tem origem no CFM. A entidade não envia documentos desse tipo pela internet. Trata-se, assim, de e-mail de procedência e conteúdo desconhecidos.

O CFM chama atenção para possíveis riscos que esta mensagem pode trazer, como vírus ou ser a porta de entrada para ação de hackers, e sugere aos internautas que o receberem que o apaguem imediatamente.

Conselho Federal de Medicina

O SIMEPAR aproveita para informar que os médicos devem recolher a Contribuição Sindical para o Sindicato dos Médicos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Médicos do Amazonas vão se descredenciar dos planos de saúde

O presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), o médico Mário Vianna, informou nesta segunda-feira (6) que não houve acordo durante a reunião com o Mistério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM).

Após a reunião que teve a presença do Simeam, representantes dos planos de saúde e dos hospitais de Manaus, a única alternativa encontrada pela categoria é o descredenciamento dos planos de saúde.

Segundo o médico, não houve acordo com os representantes dos planos de saúde e alguns médicos já começaram a se descredenciar. "Médicos cirurgiões de cabeça e pescoço e cirurgias em geral já estão se descredenciando. Os próximos poderão ser oncologistas e assim vai", afirmou.

Uma nova audiência foi marcada para o próximo dia 20. "Mas, para ser sincero, não acho que isso vai render alguma coisa. Os representes que participaram da audiência disseram que não sabiam que os médicos estavam reivindicando essas questões. A solução será mesmo o descredenciamento", contou.

Atualmente, pelo menos 1,5 mil médicos possuem vínculos com os planos de saúde. Os médicos reivindicam a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) que compreende ao reajuste no valor que os planos pagam por consultas e cirurgias. Atualmente em Manaus há 35 planos de convênio médicos para pacientes.

Mário Vianna disse que se não houver acordo já no dia 1º de julho os médicos iniciarão o descredenciamento dos planos.

Fonte: CFM, Colaborou Mônica Figueiredo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Viajante deve se vacinar contra o sarampo

Via Portal Jornale.
É preciso antecipar a vacina para as férias de julho no exterior

Quem vai viajar para o Exterior em julho e ainda não está imunizado contra o sarampo não deve deixar para tomar a vacina em cima da hora. A dose leva cerca de duas semanas para fazer efeito e, por isso, precisa ser aplicada com essa antecedência mínima.

A vacina está disponível em qualquer unidade básica de saúde, é grátis e faz parte do calendário de vacinação das crianças, dos adolescentes e dos adultos jovens e idosos. A recomendação é importante para quem vai à Europa, onde a Organização Mundial da Saúde tem confirmado casos principalmente na França.

“Acreditamos que boa parte dos viajantes adultos tenham indicação de se vacinar uma vez que a dose não estava disponível na sua infância. Além disso, muitos não se vacinaram nas campanhas que houve em 1998 e 2008”, diz a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm.

Entre as crianças, em 2010, o índice de vacinação com a Tríplice Viral (que protege ao mesmo tempo contra sarampo, rubéola e caxumba) foi superior a 95%.

Além das crianças, podem tomar a dose no dia-a-dia das unidades de saúde os homens até 39 anos e as mulheres até 49 anos (consideradas em idade fértil). Para efeito de viagem para área de risco, porém, não vale o critério da idade. “É importante que, além das crianças a partir de 6 meses de vida, homens e mulheres de qualquer idade se vacinem”, observa Karin.

O esquema de vacinação é feito de acordo com a idade da pessoa (duas doses em crianças e adolescentes e uma em adultos) e apenas uma única vez na vida. Ele é necessário para quem nunca foi imunizado contra a doença anteriormente ou perdeu o comprovante de vacinação.

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa de transmissão respiratória. O vírus da pessoa contaminada é eliminado com gotículas de saliva, tosse ou espirro e chega ao indivíduo suscetível. Ele se manifesta por sinais comuns à gripe (febre, coriza, lacrimejamento e tosse) e que duram cerca de quatro dias. Após esse período, advêm manchas avermelhadas na pele. Complicações podem evoluir, por exemplo, para pneumonia e meningite e até mesmo matar.

Em Curitiba a doença não faz casos desde 1998, quando foram registradas 502 ocorrências com um óbito. Na época, houve campanha de vacinação. Em 2008 houve uma outra campanha de vacinação, daquela vez contra a rubéola. Como foi usada a vacina Tríplice Viral, quem participou também saiu protegido contra sarampo e caxumba.

Descoberta da aids completa 30 anos

Via Agência Brasil

Em junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos registrou os primeiros casos de uma enfermidade considerada à época um mistério. Um ano depois, ela recebe o nome provisório de Doença dos 5 H, em razão de casos registrados em homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e prostitutas (hookers em inglês).

No mesmo ano, autoridades sanitárias detectam a possibilidade de transmissão pelo ato sexual, pelo uso de drogas injetáveis e pela exposição a sangue e derivados. No Brasil, o primeiro caso é diagnosticado em São Paulo. A doença recebe o nome definitivo de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida, em espanhol, ou aids, na sigla em inglês).

Em 1984, a equipe do virologista francês Luc Montagnier isola e caracteriza um retrovírus (tipo de vírus mutante que se transforma de acordo com o meio em que vive) como o causador da doença. Especialistas concluem que a aids representa a fase final de uma doença provocada pelo HIV.

Três anos depois, o coquetel de medicamentos AZT é a primeira droga a reduzir a multiplicação do vírus no organismo humano. Ainda em 1987, a Assembleia Mundial de Saúde anuncia a data de 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Os casos registrados no Brasil totalizam 2.775 no período, seguidos por 4.535 em 1988 e por 6.295 no ano seguinte. Em 1990, morre o cantor e compositor Cazuza, vítima da doença. Apenas em 1991 é iniciado o processo de aquisição e distribuição gratuita de antirretrovirais. Dez anos após a descoberta da aids, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já registra 10 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo.

Em 1992, uma pesquisa aponta as doenças sexualmente transmissíveis (DST) como cofatores na transmissão do HIV, podendo aumentar o risco de contágio em até 18 vezes. O Ministério da Saúde inclui os procedimentos para o tratamento da aids na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e, no ano seguinte, o Brasil passa a produzir o AZT.

O sociólogo Herbert de Souza, conhecido como Betinho, morre em 1997, após ser contaminado pela doença por meio de transfusão de sangue. Ao todo, 17 milhões de pessoas já haviam morrido apenas no Continente Africano em razão do HIV – e 8,8% da população adulta na região está contaminada.

No ano seguinte, um relatório realizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids) afirma que a doença deve matar 70 milhões de pessoas nos próximos 20 anos – a maioria na África – caso nações desenvolvidas não aumentem esforços para conter a aids.

Em 2008, o Brasil conclui o processo de nacionalização de um teste rápido que permite detectar a presença do HIV no organismo em 15 minutos. Este ano, o primeiro antirretroviral produzido por um laboratório público brasileiro – o Tenofovir – entrou no mercado.

Também em 2011, uma pesquisa dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos indica que pacientes que aderem a um esquema eficaz de terapia antirretroviral reduzem em até 96% o risco de transmissão do HIV ao parceiro sexual.

2.500 jovens são infectados pelo HIV a cada dia em todo o mundo

Via Agência Brasil

Todos os dias, cerca de 2.500 jovens são infectados pelo HIV em todo o mundo, de acordo com um relatório divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros órgãos internacionais.

A publicação indica que a prevalência do HIV entre jovens caiu pouco e alerta que as adolescentes enfrentam um risco desproporcional de infecção por conta de sua vulnerabilidade biológica, da desigualdade social e da exclusão.

De acordo com o relatório, pessoas com idade entre 15 e 24 anos concentram 41% das novas infecções entre adultos com mais de 15 anos em 2009. Em todo o mundo, cinco milhões de jovens viviam com HIV no mesmo período. A maioria deles vive na África subsaariana, é mulher e não sabe que foi infectada.

A publicação destaca que o início da adolescência é um momento oportuno para frear a epidemia de aids no mundo – já que é o período que antecede o início de uma vida sexual ativa. O documento elogia medidas adotadas em países como a Tanzânia, onde a ideia de homens que buscam relacionamento com meninas muito novas se tornou algo a ser ridicularizado.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

FENAM participa na Espanha do IV FIEM

A Federação Nacional dos Médicos, através de seu presidente, Cid Carvalhaes, do II vice-presidente, Eduardo Santana, e do secretário geral, Mario Antonio Ferrari, que também é presidente do SIMEPAR, participa, na cidade de Cordoba, na Espanha, do IV Forum Ibero Americano de Entidades Médicas.

O evento, que termina no dia 3, é organizado pelo Conselho Geral das Faculdades de Medicina e do Colégio de Médicos de Córdoba, com a participação da Ordem dos Médicos de Portugal e Confederação Médica da América Latina e do Caribe (CONFEMEL).

Fluxos migratórios

Em 2010, foram cerca de 6.000 aprovações de títulos para estrangeiros graduados em medicina, o que significou mais de 5.000 extras, e destes, cerca de 1.200 foram provenientes da Colômbia. Os dados sobre os fluxos migratórios serão um dos assuntos analisados no IV Encontro Iberoamericano de Entidades Médicas, que também procurará avançar em outras questões como o licenciamento universal e o futuro dos profissionais de segurança social. Transmitir a experiência do Programa de Atenção Integral Médica (PAIME) também faz parte dos principais objetivos do IV FIEM.

Durante o evento, os participantes têm ainda a oportunidade para rever um serviço emblemático no sistema de saúde da Espanha como a atual organização do modelo de transplante de mão, de responsabilidade do diretor da Organização Nacional de Transplantes (ONT), Rafael Matesanz.

O encontro também prevê a ratificação, por todos os participantes do FIEM, de um manifesto em defesa do licenciamento universal.

Outros temas incluídos no programa são a formação científica e profissional, o desenvolvimento, a validação e a acreditação.

A Espanha tem uma possibilidade, com esse evento, de se estabelecer como uma ponte entre a Europa e os países da América Latina, nessas e em outras questões como a proteção social e a atenção integral para o médico enfermo.

Fonte: FENAM

quinta-feira, 2 de junho de 2011

SIMEPAR se reúne com FUNPAR para discutir situação dos médicos dos CMUM’s

Representantes da FUNPAR estiveram na sede do SIMEPAR no último dia 30 de maio atendendo notificação do Sindicato, para discutir situação dos médicos dos Centros Municipais de Urgências Médicas da Prefeitura de Curitiba. A FUNPAR é responsável pela contratação dos médicos dos CMUM’s da Fazendinha e Boa Vista. Os demais empregadores e a prefeitura não atenderam à notificação e não compareceram.

Os representantes da FUNPAR receberam as reivindicações dos médicos e manifestaram interesse em negociar, comprometendo-se a reunir-se novamente com a direção do SIMEPAR dentro de duas semanas para prosseguir com a negociação.