quarta-feira, 30 de março de 2011

Paralisação do atendimento aos planos de saúde - dia 7 de abril

CARTA AOS MÉDICOS

Caro (a) colega,

No próximo dia 7 de abril, quinta-feira, acontece o Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde. Na mesma data é comemorado o Dia Mundial da Saúde.

A mobilização foi definida pelas entidades médicas nacionais (AMB, CFM e FENAM), em plenária realizada em São Paulo, com a participação de inúmeras entidades, conselhos, sindicatos, associações e sociedades de especialidades.

Os 160 mil médicos brasileiros que atuam na saúde suplementar irão protestar contra os reajustes irrisórios dos honorários, muito abaixo da inflação nos últimos dez anos.

Vamos também denunciar a interferência dos planos de saúde na autonomia do médico e exigir das operadoras e da ANS a regularização dos contratos, que não têm cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes, contrariando a regulamentação existente.

Portanto, pedimos a suspensão, no dia 7 de abril, no consultório e em outros estabelecimentos, de todas as consultas e procedimentos eletivos de pacientes conveniados a planos e seguros de saúde, com agendamento para data oportuna.

Os atendimentos de urgência e emergência devem ser mantidos.

Além de paralisar o atendimento, solicitamos que divulgue o movimento junto aos seus colegas de trabalho, de especialidade e da região, assim como a “Carta Aberta à População”, para esclarecimento aos pacientes sobre o propósito da nossa manifestação.

A Carta e outras informações estão disponíveis nos sites:


CONTAMOS COM SEU APOIO E PARTICIPAÇÃO!

O SIMEPAR está divulgando informações sobre a mobilização em seu Site: www.simepar.org.br e  aqui no seu blog.

Estado prepara vacinação contra Influenza 2011

A campanha de vacinação contra a influenza será realizada entre os dias 25 de abril e 13 de maio, sendo 30 de abril o dia de mobilização nacional. Na campanha serão imunizados idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores de saúde dos estabelecimentos que fazem atendimento direto à população, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de dois anos e gestantes, o que representa cerca 1,6 milhão de pessoas no Estado. A meta é vacinar 80% deste público.

A vacinação será em dose única para todos os públicos, com exceção das crianças que receberão duas doses da vacina. A primeira dose será aplicada durante a campanha e a segunda 30 dias após a vacinação da primeira. A imunização estará disponível em mais de 2,2 mil postos de vacinação nos 399 municípios.

“Os outros grupos como crianças de dois a menores de cinco anos, doentes crônicos, adultos saudáveis de 20 a 39 anos que receberam a dose da vacina contra a influenza H1N1 no ano passado, não precisarão se vacinar novamente porque já estão imunes”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. Ele diz que não há justificativa técnica para imunizar toda a população. “2010 foi um ano diferente, pois vivíamos uma pandemia de gripe. Além disso, não foram observadas epidemias de gripe no hemisfério norte que possam refletir no hemisfério sul neste inverno”, enfatizou.

A vacinação só é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia ou alergia severa ao ovo de galinha ou seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina e também para pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores. No entanto, a Secretaria da Saúde recomenda que as pessoas que estiverem com doenças agudas febris moderadas ou graves devem adiar a vacina até que o quadro seja solucionado.

Doação de sangue – o Ministério da Saúde (MS) recomenda que seja respeitado o intervalo de 48 horas após a aplicação da vacina para coleta de sangue.

Fonte: SESA

Mulher recebe transplante de mão completo nos Estados Unidos

Uma mulher de 21 anos recebeu um transplante completo de mão em Atlanta, nos Estados Unidos, segundo anunciou a Escola de Medicina da Universidade Emory na segunda-feira (28). A estudante Linda Lu passou por uma cirurgia de 19 horas no dia 12 de março para poder contar com a “nova” mão. O material veio de um doador não identificado.

Duas equipes – uma dedicada à paciente e outra, à mão do doador – participaram da operação que terminou já no dia 13. Liderados pela médica Linda Cendales, cirurgiões, anestesiologistas, enfermeiras e auxiliares integraram o grupo, que conectou ossos, tendões, nervos, vasos sanguíneos e a pele do membro em Linda Lu.

A paciente ainda vai passar mais três meses em Atlanta para se recuperar do procedimento. Para Cendales, a cirurgia é uma esperança a pessoas que perdem mãos e braços, lembrando do caso de militares a serviço dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque.

Histórico da cirurgia
Segundo a universidade, o primeiro transplante de mão foi realizado em 1964 no Equador, antes do desenvolvimento de imunossupressores – remédios que combatem o ataque por parte do corpo do paciente ao órgão recebido. O receptor, um marinheiro, precisou amputar o novo membro duas semanas após a operação por causa da rejeição aos tecidos transplantados.

A segunda tentativa aconteceu anos mais tarde, em 1998, na França. O paciente conseguiu manter o órgão durante dois anos, mas desistiu ao parar de tomar os imunossupressores e pediu para ter a nova mão removida.

Nos Estados Unidos, o primeiro transplante foi feito em 1999, com Linda Cendales presente na equipe médica. O receptor vive com o membro até hoje e é o caso mais duradouro deste tipo de transplante. A médica também participou do segundo transplante de mão no país, realizado em 2001.

Fonte: G1 via Jonale.

FENAM divulga nota oficial pelo falecimento do ex-vice-presidente José de Alencar

Nota Oficial

A Federação Nacional dos Médicos recebeu com profundo pesar a morte do senhor José de Alencar, ilustre ex-vice-presidente da República.

A figura do homem público que José de Alencar representou, quer Senador da República, Ministro de Estado e vice-presidente da República, exercendo algumas vezes as funções de Presidente da República, dispensam comentários.

Há de se louvar o homem, o cidadão, o paciente. Como paciente José de Alencar encarou uma patologia de extrema gravidade com estoicismo, determinação, transparência, absoluta segurança e tranquilidade e exemplar coragem durante toda a sua trajetória de sua enfermidade. Enfrentou sofrimentos, restrições, dores, inúmeras cirurgias, múltiplas internações em condições clínicas desfavoráveis, na maioria das vezes, e a cada alta transmitia, com admirável simpatia, verdadeiras lições de otimismo.

Soube como ninguém, entender a árdua função dos médicos e demais profissionais de saúde, enaltecendo-os sempre e demonstrando inabalável confiança no seu destino, graças à obstinada vontade de viver. Foi um verdadeiro baluarte do otimismo, exemplo a ser seguido. Deixa-nos como legado o exemplo incontestável da segurança, da confiança, do otimismo e, acima de tudo, o exemplo de coerência.

Todos nós, brasileiros, somos atingidos com a ausência de José de Alencar. A sua família, que com maiores razões de todos experimenta o grande desconforto da sua morte, merece nossa solidariedade, respeito, admiração e votos intensos de que saibam encontrar o necessário alento para sofrimento de tamanha grandeza.

Brasília, 29 de março de 2011

Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes
Presidente

terça-feira, 29 de março de 2011

Nota de Pesar

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná lamenta profundamente o falecimento dos ex vice-presidente da República, José Alencar.

 

Desejamos aos seus familiares conforto neste momento difícil.

Perdemos um grande brasileiro!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ação do SIMEPAR contra as operadoras de medicina de grupo tem primeira audiência

Os Dirigentes do SIMEPAR, Drs. Ademar, Sidon e Darley na Justiça do Trabalho

Na última terça-feira, dia 22, ocorreu a audiência inicial da segunda Ação Civil Pública movida pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná contra as operadoras de planos de saúde da, em que se postula o reajuste dos honorários médicos. Esta ação é em face das operadoras de medicina de grupo. As outras são uma em face das seguradoras, ou em face das operadoras de autogestão.

Pelo SIMEPAR participou da audiência como preposto o Dr. Sidon Mendes de Oliveira, diretor do Sindicato, acompanhado do advogado, Dr. Luiz Gustavo de Andrade. Além deles os diretores do SIMEPAR, Darley Rugeri Wollmann Junior e Ademar de Almeida Santos Filho também acompanharam a audiência. Representantes de sete operadoras estiveram presentes e duas se ausentaram.

A audiência contou ainda com a presença do Ilustre Procurador Regional do Trabalho , Dr. Humberton Luiz Mussi Albuquerque, e foi deliberado que em paralelo tramitaria um procedimento administrativo junto ao Ministério Público do Trabalho, na tentativa derradeira de atingir-se uma composição entre planos de saúde e médicos representados pelo Sindicato.

O Exmo. Juiz do Trabalho, Dr. Cassio Colombo, ressaltou a importância da iniciativa do Ministério Público e do Sindicato dos Médicos, na medida em que os interesses discutidos na ação são relevantes e geram reflexos em toda a sociedade, pois referentes à própria prestação de serviços de saúde.

Uma nova audiência será realizada no final de abril para que seja dada sequencia ao processo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Tuberculose ainda mata 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil

Via Agência Brasil.

A tuberculose, doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil. Os dados são do Fundo Global Tuberculose Brasil, que preparou ações em todo o país para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado hoje (24).

A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose. A doença infectocontagiosa afeta principalmente os pulmões, mas também pode ser identificada em órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Atualmente, o Brasil ocupa o 19º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. São notificados anualmente 72 mil novos novos da doença no país. O maior desafio, segundo o fundo, é a mobilização social a partir da realização de uma agenda comum, capaz de alertar e orientar a população sobre os riscos da doença, os sintomas, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas mais frequentes são tosse seca contínua no início e com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se em uma tosse com pus ou sangue. Há ainda cansaço excessivo, febre baixa geralmente no período da tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza e prostração.

Alguns pacientes, entretanto, não exibem nenhum indício da doença, enquanto outros apresentam sintomas aparentemente simples, ignorados durante alguns meses ou mesmo anos.

A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo. Pessoas com aids, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, além de idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.

Para prevenir a doença é necessário imunizar crianças de até 4 anos – sobretudo as menores de 1 ano – com a vacina BCG. A prevenção inclui ainda evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados.

Regulamentação da Emenda 29 fica para final de abril

A conclusão da votação do Projeto de Regulamentação da Emenda Constitucional 29, a chamada Emenda da Saúde, será marcada para a última semana de abril. Até lá, haverá tempo suficiente para a costura um acordo com as lideranças e bancadas partidárias, governadores e, principalmente, Governo Federal. A sugestão da data para a votação em plenário foi feita pelos presidentes da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), e da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), que a acatou prontamente.

O deputado Darcísio Perondi explica que o PLP 306/2008, que trata da regulamentação da Emenda Constitucional 29, já foi aprovado pelo plenário da Câmara. No entanto, ficou faltando a votação de um Destaque Supressivo apresentado pelo DEM, que pretende retirar do texto a Contribuição Social para a Saúde (CSS), com alíquota de 0,10%, recursos exclusivos para a saúde, e com o mesmo processo de arrecadação da extinta CPMF, o imposto do cheque.

Para Perondi, é importante que esse Destaque seja votado logo, com ou sem CSS, para que a matéria possa voltar para o Senado, Casa de origem do Projeto. A frente Parlamentar da Saúde e as entidades nacionais ligadas ao setor vão defender no Senado a restauração do Projeto original do então senador Tião Viana, na forma do PLS 121/2007. O texto, além de especificar o que são ações e serviços de saúde, acabando com os desvios de recursos do setor, obriga a União a gastar o equivalente a 10% de suas receitas correntes brutas com saúde, o que proporcionaria um orçamento de R$ 104 bilhões para o Ministério da Saúde, ou seja, R$ 32,5 bilhões a mais que o previsto na proposta orçamentária da União para 2011.

"Estamos otimistas. O presidente Marco Maia foi simpático a nossa causa e ouviu com atenção o grito da saúde. Esta é uma votação complexa. 257 votos são necessários para concluir a votação e mandar a matéria de volta para o Senado. Temos 30 dias para conseguir convencer todos os líderes, construir um acordo, levantar todos os movimentos sociais para que nos ajudem, e conversar com o Governo. Vamos trabalhar", completou Perondi.

Participaram da audiência com Marco Maia cerca de 30 deputados, inclusive lideranças de outras Frentes Parlamentares, como a das Hepatites, Defesa das Santas Casas, da Assistência Farmacêutica e da Primeira Infância.

Fonte : Assessoria de Imprensa deputado Darcísio Perondi via FENAM

CEHM divulga programação regional do Dia de Mobilização dos Médicos

A Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM), composta por integrantes do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Associação Médica do Paraná e Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, divulgou, a programação regional para o “Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde”, agendado para 7 de abril, mesma data em que é comemorado o Dia Mundial da Saúde.

As atividades estarão concentradas na sede da AMP, em Curitiba. De acordo com a Comissão Estadual de Honorários Médicos, o encontro terá início às 8h30 com café de boas-vindas aos colegas, seguido de palestra sobre o trabalho desempenhado pela CEHM e de debate de temas pontuais, como contratos com operadoras, descredenciamento individual e de desvinculação da consulta médica dos planos de saúde. Na sequência, às 14h, será realizada entrevista coletiva com objetivo de prestar esclarecimentos à população. Para encerrar o dia de paralisação, os médicos irão participar de uma manifestação pública.

Após o protesto, a CEHM irá produzir carta aberta à sociedade que trará balanço da mobilização no Estado e condensará os anseios da classe que visam melhorias ao trabalho médico e a oferta de serviços de qualidade aos pacientes.

Participação e reivindicações
Perto de 160 mil profissionais irão suspender consultas e exames como forma de alerta contra os baixos honorários e a interferência das operadoras na autonomia de trabalho. As principais queixas são relacionadas aos baixos honorários praticados, a interferência das empresas na sua autonomia e a insuficiência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na regulação do diálogo entre os planos e os prestadores. Os médicos também exigem que as operadoras e a ANS efetivem a regularização dos contratos com a inclusão de cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes.

Orientação
A mobilização propõe a suspensão por um dia das consultas e de procedimentos não-emergenciais. Portanto, a orientação da CEHM é para que os médicos organizem sua agenda para causar os menores transtornos possíveis, em especial aos pacientes, que devem ser esclarecidos de que o movimento é em defesa da saúde supletiva, da prática segura e eficaz da Medicina e, sobretudo, pela qualidade na assistência prestada aos cidadãos.

Movimento ganha força no Paraná
No Paraná, a participação de médicos está sendo incentivada por Sociedades de Especialidades. Até o momento a mobilização nacional teve o apoio das Sociedades Paranaenses de Psiquiatria e Pediatria e das Associações Paranaenses de Patologia e Ginecologia e Obstetrícia. Em âmbito nacional, as entidades que demonstraram apoio foram as Sociedades Brasileiras de Endoscopia Digestiva e de Ortopedia e Traumatologia.

Agende-se
Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde
7 de abril (quinta-feira)
Local: Associação Médica do Paraná – Rua Cândido Xavier, 575 - Água Verde
Horário: 8h30 às 17h
Informações: (41) 3024-1415

Programação Completa

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO DO ATENDIMENTO AOS PLANOS DE SAÚDE
8h30 - Café da manhã de boas vindas

9h00 - Informe do que já foi feito pela CEHM (Comissão Estadual de Honorários Médicos)

10h00 - Assuntos Encadeados:
Contratos com operadoras;
Descredenciamento Individual;
Desvinculação da Consulta Médica dos Planos de Saúde;

12h00 – Almoço por adesão

14h00 - Coletiva de Imprensa: Divulgação do “MANIFESTO EM DEFESA DA CLASSE MÉDICA PARANAENSE – CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA”

15h00 - Manifestação Pública

Fonte: CRM PR

quarta-feira, 23 de março de 2011

Em audiência no MPT, SIMEPAR combate terceirização de médicos no serviço público estadual

À esquerda os representantes do governo, ao centro o procurdor Dr. Inajá  e a direita a diretora do SIMEPAR, Dra. Claudia Paloa  e a assessora jurídica, Dra. Adriana Fichino.
Foi realizada nesta segunda-feira, dia 21, uma audiência no Ministério Público do Trabalho para discutir a “terceirização” e a “quarteirização” de médicos no serviço público estadual. A denuncia feita pelo SIMEPAR foi motivada por um edital da FUNPAR com a chamada para um pregão.

O edital da FUNPAR publicado no fim de 2010 destinava-se à contratação de serviços médicos para os hospitais públicos estaduais de Paranaguá e Guaraqueçaba. Se os médicos do atendimento dos hospitais fossem contratados pela FUNPAR, haveria terceirização; como a Fundação abriu edital para contratar os médicos através de outras empresas ou entidades, o que acontece é uma “quarteirização”.

Os representantes do Governo do Estado alegaram que o governo assumiu há menos de três meses e que os problemas com contratações de profissionais para atendimento na saúde ainda estão sendo estudados.

O Procurador do Trabalho, Inajá Vanderlei Silvestre dos Santos solicitou informações mais detalhadas sobre a contratação de médicos para o serviço público estadual e concedeu prazo para que estas informações sejam apresentadas ao Ministério Público, que deverá marcar uma nova audiência em seguida.

Para a Dra. Claudia Paola Carrasco Aguilar, diretora do SIMEPAR que representou o Sindicato na audiência, é preciso que o Governo do Estado adote um plano de carreira que fixe os médicos no serviço público e que sejam obedecidos os preceitos legais para a contratação, com concurso público. Caso contrário a qualidade no atendimento fica comprometida, afirmou.

Mais de cem médicos se reuniram em Curitiba para discutir paralisação do dia 07 de abril

Foi realizada na segunda-feira, dia 21, uma reunião ampliada com a Comissão Estadual de Honorários Médicos para debate e definição das atividades relativas ao dia nacional de paralisação dos médicos no atendimento aos planos de saúde, que será no próximo dia 07 de abril. A reunião foi realizada na Sede da Associação Médica do Paraná e contou com a presença de cerca de cento e vinte médicos de Curitiba e Região Metropolitana.


A reunião foi conduzida pelo presidente da AMP, José Fernando Macedo, e contou com a presença do vice-presidente regional da Associação Médica Brasileira, Jurandir Marcondes Ribas; do presidente do SIMEPAR e secretário geral da FENAM, Mario Ferrari; o secretário-geral do CRM-PR, Hélcio Bertolozzi Soares e o conselheiro Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho. Participaram também dirigentes das entidades médicas e de especialidades, além dos advogados da AMP e SIMEPAR.

Os médicos discutiram as atividades do dia 07 de abril como uma maneira de a classe médica demonstrar força e pressionar as operadoras de saúde a reajustarem os honorários médicos. Nesta data, todos os médicos que atendem planos de saúde no país (cerca de 160 mil) deverão suspender as consultas como forma de protesto. Essa atividade foi deliberada em conjunto pela Federação Nacional dos Médicos, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina e está sendo encaminha em conjunto pelos Sindicatos, CRMs e Associações Médicas de todo o país.

Os médicos se queixam dos baixos honorários praticados, da interferência das empresas na sua autonomia e a insuficiência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na regulação do diálogo entre os planos e os prestadores. A categoria exige ainda que as operadoras e a ANS efetivem a regularização dos contratos com a inclusão de cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes.

A orientação geral é que os médicos suspendam os atendimentos em seus consultórios e remarquem as consultas já agendadas. O ideal, segundo a Comissão de Honorários é que os consultórios sejam fechados. Somente os casos de urgência e emergência serão atendidos. Para que não ocorram problemas quanto ao atendimento, o Conselho Regional de Medicina irá orientar diretamente os médicos, e o SIMEPAR emitirá os avisos às autoridades para que o movimento não seja ilegal.

Depois da fala dos dirigentes das entidades e dos advogados, a palavra foi aberta aos demais presentes, que discutiram as formas de mobilização para que o movimento seja forte e coeso. Serão divulgadas uma carta aberta à população e uma carta convocando os médicos para que participem do movimento. O Advogado do SIMEPAR, Luiz Gustavo de Andrade informou aos presentes sobre as ações civis públicas movidas pelo Sindicato, em face das operadoras de saúde.

A médica Cláudia Paola Aguilar, diretora do SIMEPAR, propôs que os médicos também buscassem apoio de outras entidades da sociedade civil, como FIEP, FETIPE, Centrais Sindicais, etc.; além de propor que os estudantes de medicina, através dos seus diretórios acadêmicos e os médicos residentes também sejam chamados a participar do movimento.

Nos próximos dias a Comissão Estadual de Honorários Médicos disponibilizará os materiais para mobilização dos médicos e para comunicação com a sociedade.

Avançam preparativos para o protesto nacional dos médicos

Fonte: AMB via CRM PR

160 mil profissionais vão suspender consultas e exames como forma de alerta contra os baixos honorários e a interferência das operadoras na autonomia de trabalho.

Os médicos credenciados junto às operadoras e aos planos de saúde se mobilizam para suspender o atendimento no dia 7 de abril, em todo o país. Cerca de 160 mil profissionais atuam no setor. Em comum eles têm queixas quanto aos baixos honorários praticados, a interferência das empresas na sua autonomia e a insuficiência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na regulação do diálogo entre os planos e os prestadores. A categoria exige ainda que as operadoras e a ANS efetivem a regularização dos contratos com a inclusão de cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes.

Nos estados, o alerta ganha cada vez mais força. Os coordenadores regionais de conselhos de medicina, de sindicatos e associações médicas relatam a organização de manifestações públicas, passeatas, panfletagens e assembléias que marcarão as atividades do dia 7 de abril. Em São Paulo, por exemplo, será realizada uma passeata rumo à Praça da Sé, onde a população será esclarecida sobre o problema e a intransigência de certas empresas.

Outra estratégia em preparo envolve a veiculação de informes em rádios e jornais para orientar médicos e a sociedade sobre os objetivos da paralisação. Com esse protesto nacional, as entidades médicas querem alertar a sociedade para os graves problemas da área de saúde suplementar. Sem a solução da crise permanente, há o risco de queda na qualidade da assistência com descredenciamento em massa de médicos insatisfeitos.

Em todos os segmentos, as queixas se repetem, apesar do bem estar das finanças das empresas do ramo. Em 2011, as 1060 operadoras de planos de saúde devem faturar mais de R$ 70 bilhões. Nos últimos sete anos, as empresas tiveram um incremento de 129% em sua movimentação financeira, passando de R$ 28 bilhões para R$ 64,2 bilhões. No entanto, no mesmo período, o valor da consulta subiu apenas 44%.

Sem prejuízos – Apesar da amplitude do movimento que deve interferir no dia-a-dia de consultórios e hospitais, a Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – articuladores da paralisação – garantem que o protesto não causará prejuízos para os cerca de 45 milhões de usuários do sistema de saúde suplementar. Isso porque os atendimentos de urgência e emergência estão garantidos, sendo que apenas os procedimentos eletivos (consultas, exames, etc) deverão ser transferidos para outra data.

Para os organizadores, a população deve ver na paralisação uma ferramenta de defesa dos seus próprios interesses, já que, por meio dela, busca-se justamente a melhoria na oferta de serviços aos pacientes. Há relatos de que os problemas com as operadoras de planos de saúde também atingem os usuários, que chegam a esperar até três meses para a marcação de uma consulta ou outros procedimentos. Sem contar com os problemas causados pela glosa de procedimentos solicitados por parte de planos e de operadoras.

Pesquisa do Datafolha revela que 92% dos médicos credenciados reclamam que as operadoras interferem nos diagnósticos e nos tratamentos dos pacientes. Hoje, muitos planos de saúde recusam procedimentos que só os médicos podem decidir se são ou não necessários para os pacientes. Esses argumentos têm sido apresentados publicamente à sociedade por meio de uma carta aberta, na qual são esclarecidos os riscos e os prejuízos à saúde causados pelo descaso das empresas.

Alem dos médicos, outros segmentos têm manifestado apoio à luta dessa categoria. Por exemplo, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP) e a Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP) se manifestaram favoravelmente ao protesto. Da mesma forma, as Sociedades de Ortopedia, Hematologia, de Hemoterapia e a Febrasgo (Ginecologia e Obstetrícia), por exemplo, também recomendam aos seus filiados que participem ativamente da mobilização.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Reunião na Associação Médica do Paraná irá debater mobilização dos médicos em 7 de abril

A Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM), convida os médicos para reunião sobre os encaminhamentos para o DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO - Luta do Movimento Médico por reajustes nos planos de saúde, que acontecerá em todo o Brasil no 07 de abril de 2011.

Dia: 21 de março de 2011 (segunda-feira)
Horário: 20h00

Local: Auditório da Associação Médica do Paraná, Rua Cândido Xavier, 575, Agua Verde, Curitiba

Médicos formados no exterior terão de prestar exame para trabalhar no Brasil

Médicos que obtiverem seus diplomas no exterior terão de prestar exame nacional para exercerem a medicina no Brasil. O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras (Revalida) foi instituído nesta sexta-feira (18/03) pelos Ministérios da Saúde e Educação.

De acordo com a portaria nº 278, publicada no Diário Oficial da União, o objetivo do exame é "verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridas para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no Brasil".

O exame, que será composto de duas etapas, ou seja, uma prova teórica e outra prática, vai ser aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com a colaboração de universidades públicas. A data da prova ainda não foi divulgada.

Em 2010, um exame foi aplicado, como forma de projeto piloto, para 628 candidatos com diplomas expedidos no exterior. Desses, apenas dois foram aprovados.

O exame para revalidar diplomas expedidos no exterior é luta antiga das entidades médicas. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Cid Carvalhaes, a portaria atende as reivindicações da entidade, que sempre defendeu que a avaliação fosse feita por universidades públicas e que pudesse medir a capacitação mínima dos médicos que pretendem se registrar no Brasil. Para Carvalhaes, só falta o Governo cumprir o acordo firmado de instituir nos segmentos de avaliação a representação das entidades médicas.

"Esperamos que esse acordo seja cumprido e que os médicos que forem graduados no exterior, desde que prestem os exames pertinentes, estejam capacitados e com compatibilidade para atender a população brasileira. Eles serão muito bem vindos", destacou Cid Carvalhaes.

Fonte: FENAM

Dilma: Programa de Prevenção ao Câncer de Mama e de Colo de Útero será lançado amanhã

Via Agência Brasil

A presidenta Dilma Roussef anunciou hoje (21) que o Programa de Prevenção ao Câncer de Mama e ao Câncer de Colo de Útero será lançado amanhã (22) em Manaus (AM). “Sei, por experiência própria, que o câncer tem maior chance de cura quando é tratado no início”, afirmou.

Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou que o governo federal vai garantir exames preventivos de câncer de colo de útero a todas as mulheres com idade entre 25 e 59 anos. Serão implantados 20 novos centros especializados em diagnóstico e tratamento da fase inicial da doença nas regiões Norte e Nordeste.

Hospitais de todo o país deverão ampliar o atendimento para tratamento de câncer por meio de serviços de radioterapia e de quimioterapia, entre outros. Serão instalados ainda 50 centros para confirmação de diagnóstico, com a possibilidade de realização de biópsias. Segundo Dilma, os estados onde há menor oferta do serviço serão os primeiros beneficiados.

De acordo com a presidenta, laboratórios de todo o país serão incentivados a trabalhar conforme padrões internacionais de qualidade no combate à doença. “Um exame benfeito já é meio caminho andado”, explicou.

Para o diagnóstico do câncer de mama, o Brasil conta atualmente com 4 mil mamógrafos – metade deles na rede pública de sáude. Dilma avaliou que o número é “mais que suficiente” para garantir que mulheres com idade entre 40 e 69 anos façam o exame no prazo correto, mas admitiu que muitos aparelhos estão parados, com baixa produção e até mesmo encaixotados.

“Minha primeira orientação foi para que o Ministério da Saúde fizesse uma vistoria em todos os equipamentos de mamografia”, disse. De acordo com a presidenta, uma força-tarefa nos estados e municípios deverá assegurar que todos os mamógrafos estejam em funcionamento. O investimento total do governo federal no programa será de R$ 4,5 bilhões.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ministro da Saúde destaca parceria do Congresso para aprimoramento do SUS

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta quarta-feira (16), na Câmara dos Deputados, de reunião com as frentes parlamentares ligadas à saúde para debater as políticas públicas do setor. Foi a primeira vez que todas as frentes da saúde se reuniram: da Saúde; em Defesa dos profissionais de Saúde; das Santas Casas de Misericórida; de Hepatites e Transplantes; Farmacêutica; de enfrentamento ao Crack, em Defesa do SUS.

Durante evento, o ministro destacou ações do Ministério da Saúde e a importância da criação de uma agenda completa para debater saúde com a sociedade, Congresso e entidades. "O fato de as frentes parlamentares, dos mais variados partidos e com grande representação, estarem aqui reunidas, é um marco para estabelecermos um diálogo sobre temas centrais da saúde", disse.

Padilha destacou também a necessidade de aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a importância da parceria dos parlamentares nesta mudança. "O Congresso pode ajudar muito. Nós somos o país que tem o maior programa de atenção básica; que mais faz transplante público no mundo e a expansão dos serviços não se sustenta sem profissionais de saúde capacitados e valorizados. Essa discussão precisa passar pelo Congresso", afirmou o ministro.

30 dias de ‘Saúde Não Tem Preço'

O ministro ressaltou aos parlamentes presentes na reunião o sucesso do programa ‘Saúde Não Tem Preço’, que estabeleceu a gratuidade nos remédios de hipertensão e diabetes na rede Aqui Tem Farmácia Popular. Em 30 dias de programa, a retirada gratuita de medicamentos de hipertensão e diabetes cresceu 61% e 50% respectivamente na Rede Aqui Tem Farmácia Popular.

Temas


Os parlamentares abordaram vários temas da saúde durante o encontro, como os desafios do crack, o aumento dos transplantes, hospitais universitários, regulamentação da emenda constitucional 29, programa Saúde da Família, melhoria de gestão, projeto de lei sobre residência médica, dentre outros.

O presidente da Frente Parlamentar de Saúde, deputado Darcísio Perondi, agradeceu a presença do ministro na reunião com as frentes parlamentares e citou a capacidade de articulação de Padilha e as perspectivas para o setor. "É um ministro que tem força, agrega. Além disso, a presidenta Dilma chamou para ela a responsabilidade de melhorar a saúde", lembrou. "Estou otimista, porém é preciso mais para a saúde", disse o deputado citando a necessidade da regulamentação da Emenda Constitucional 29.

Fonte : Agência Saúde via FENAM

Vistoria da OAB confirma situação precária no IML de Curitiba

Via Paraná Online

Todas as denúncias feitas pelo Paraná Online sobre as péssimas condições de funcionamento do Instituto Médico Legal de Curitiba foram confirmadas ontem, pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que ontem realizou uma vistoria no órgão. Também dois depoimentos foram colhidos e protocolados na OAB.

Em medida de urgência, a Ordem irá solicitar à Vigilância Sanitária uma vistoria nas saídas de esgoto do IML. “A porta da geladeira dos corpos fecha e sai aquele chorume. Os funcionários colocam sacos de limpeza para segurar e vão lavando e torcendo panos no esgoto. A grande preocupação é que isto vai direto para o esgoto normal”, conta Isabel Kugler Mendes, vice-presidente da Comissão.

Outra medida urgente é resolver o impasse para enterro dos corpos sem identificação. A diretoria do órgão confirmou que mais de 20 cadáveres já tem alvará da Justiça para serem sepultados como indigentes, mas a prefeitura alega que não tem terreno nos cemitérios municipais.

Equipamentos

Na sala de radiologia, a Comissão encontrou apenas dois aventais cobertos com chumbo em meio a outros já deteriorados. “Os funcionários, mesmo de outros setores, estão expostos à radiação, já que a sala não tem as mínimas condições de segurança”, relata Isabel.

O aparelho de raio-x é novo, mas o cromatógrafo, que identifica presença de substâncias tóxicas no organismo, está com defeito há meses. A informação foi confirmada pelo diretor do instituto, médico Porcídio de Castro Vilani.

“O equipamento ficou oito meses quebrado e mandaram para São Paulo, único lugar onde é possível arrumar. Quando voltou, tinham 1.500 exames atrasados. Trabalharam noite e dia para recuperar o serviço e o equipamento quebrou de novo. Desde novembro está parado”, ressalta Isabel.

De acordo com ela, os funcionários do necrotério utilizam guarda-pó de tecido e não possuem luvas ou sapatos especiais. Não há nenhuma proteção. As mesas de necropsia são como mesas de consultório, sem nenhuma estrutura para evitar o vazamento do sangue dos corpos.

“Dois corpos putrefeitos na mesa e descia aquele chorume para o chão, onde dali a pouco estariam médicos e enfermeiros caminhando. Na geladeira dos corpos sem identificação, é como se os funcionários pegassem sacos de lixo de 100 litros e jogassem aleatoriamente. Uma coisa terrível”, lamenta.

Nos laboratórios também falta espaço para trabalhar. As geladeiras que mantém as substâncias a serem examinadas ficam emparelhadas, deixando na sala disponível apenas um corredor pequeno para que os funcionários realizem os exames. O prédio, com mais de 30 anos, não tem espaço para reforma.

Também faltam funcionários. De acordo com Vilani, o Paraná inteiro precisaria de 160 médicos legistas e possui apenas 73. “Faltam profissionais em todas as áreas. Os que ainda trabalham lá são verdadeiros heróis, que não recebem sequer a insalubridade. É um verdadeiro descaso”, frisa Isabel.

O relatório da vistoria deverá ser concluído até o início da próxima semana. Com ele, o presidente da comissão, Juliano Breda, irá se reunir com a diretoria da OAB e definir as medidas a serem solicitadas à Secretaria de Segurança Pública, ao poder judiciário e ao Ministério Público.

Campanha de vacinação vai imunizar contra gripe suína

Via Agência Brasil.

A campanha de vacinação contra a gripe sazonal deste ano vai imunizar os grupos também contra a influenza A (H1N1) – gripe suína. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a vacina muda a cada ano e tem como base os três vírus do tipo influenza que mais circularam no ano anterior.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que este ano não haverá uma campanha de vacinação específica para a imunização contra a gripe suína. Ele lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o alerta de pandemia e que os casos registrados são esporádicos.

Em 2011, além de idosos com mais de 60 anos e indígenas, gestantes, crianças maiores de 6 meses e menores de 2 anos e profissionais de saúde também vão receber a vacina contra a gripe sazonal. A campanha começa no dia 25 de abril e segue até 13 de maio. O Dia de Mobilização Nacional contra a gripe será em 30 de abril.

Ministério da Saúde prorroga gratuidade de Tamiflu no programa Aqui Tem Farmácia Popular

Via Agência Brasil.

O Ministério da Saúde prorrogou até 2012 a gratuidade do medicamento fosfato de oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu, no programa Aqui Tem Farmácia Popular. O remédio é indicado para o tratamento de infecções respiratórias agudas graves.

A distribuição começou em março de 2010, em razão da possibilidade de uma segunda onda da influenza A (H1N1) – gripe suína. Mesmo com a vacinação de 88 milhões de pessoas contra a doença, o ministério informou que vai manter a descentralização para a aquisição do medicamento.

Isso significa que, para retirar o remédio, o cidadão precisa apresentar apenas o documento de identidade e a receita emitida por um médico da rede pública ou privada. Ela terá que ter validade de cinco dias e ficará retida na unidade da Farmácia Popular.

O ministério alertou que o medicamento não é indicado para todo e qualquer tipo de gripe. A recomendação é que o antiviral seja utilizado por pacientes com quadro de doença respiratória grave, cujo início dos sintomas tenha ocorrido no período de 48 horas.

O remédio, segundo avaliação médica, também é indicado para o tratamento de pacientes com sintomas de gripe que sejam portadores de fatores de risco, como doença crônica e gravidez.

A entrega do Tamiflu, no programa do governo federal, ficará sob responsabilidade do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

quinta-feira, 17 de março de 2011

7 de abril: suspensão do atendimento médico a planos de saúde busca benefícios aos pacientes

Os médicos que atendem por planos de saúde se mobilizam para suspender o atendimento no dia 7 de abril, em todo o país.

Os 160 mil médicos credenciados por operadoras de planos de saúde se mobilizam para suspender o atendimento no dia 7 de abril, em todo o país. Há a garantia de que os cerca de 45 milhões de usuários do sistema suplementar não serão prejudicados. Ao contrário, um dos objetivos da interrupção, que não afetará os serviços de urgência e emergência, é justamente a melhoria na prestação de serviços aos pacientes, que hoje chegam a esperar até três meses para marcação de uma consulta em algumas especialidades e sofrem com a interferência das operadoras nos diagnósticos e tratamentos.

Pesquisa realizada pelo Datafolha revela que 92% dos médicos credenciados reclamam que as operadoras interferem nos diagnósticos e nos tratamentos dos pacientes. Hoje, muitos planos de saúde recusam procedimentos que só os médicos podem decidir se são ou não necessários.

As três entidades nacionais que organizam a suspensão – Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos – estão divulgando documento para todos os cidadãos brasileiros que possuem planos de saúde, esclarecendo os motivos e alertando a sociedade sobre os riscos de prejuízos à saúde por conta do descaso das empresas do setor com os médicos e pacientes.

Na carta aberta à população os médicos também garantem que todos aqueles com consultas marcadas para o dia 7 de abril serão atendidos em uma nova data e pedem que remarquem suas consultas.

Trata-se de um ato em defesa da saúde suplementar, da prática segura e eficaz da medicina e, especialmente, por mais qualidade na assistência aos cidadãos. O objetivo é protestar contra a forma desrespeitosa com que os médicos e os pacientes são tratados pelas empresas que atuam no setor. Os planos de saúde interferem diretamente no trabalho do médico: criam obstáculos para a solicitação de exames e internações, fazem pressão para a redução de procedimentos, a antecipação de altas e a transferência de pacientes”, destaca o documento.

Diretrizes

Além da melhoria na qualidade do atendimento aos usuários, o movimento tem outras diretrizes, que são organizar a luta por reajustes de honorários, exigir a regularização dos contratos entre operadoras e médicos, já que muitos contratos são irregulares, sem cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes, contrariando determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); e promover ações no Congresso Nacional, visando à aprovação de projetos de lei que contemplem a relação entre médicos e planos de saúde.

Fonte : Imprensa FENAM/CFM/AMB

Coordenador da Frente da Saúde reafirma prioridade para Emenda 29

Reeleito para coordenar a Frente Parlamentar Mista da Saúde por mais dois anos, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) reafirmou nesta terça-feira que a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que destina mais recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), é a principal prioridade do grupo. Ele destacou que a situação atual é preocupante, pois, na América Latina, o Brasil só ganha de El Salvador e Haiti em termos de aporte de recursos públicos para o setor. "De cada R$ 100 que se gasta em saúde, R$ 60 são da rede privada e R$ 40 dos hospitais públicos. Isso é vergonhoso e desumano. Precisamos, neste ano, de no mínimo R$ 6 bilhões para o Ministério da Saúde conseguir financiar os serviços existentes, que já são insuficientes", disse.

A Emenda 29 fixa os percentuais mínimos a serem investidos anualmente em saúde pela União, estados e municípios. O projeto que regulamenta a medida (PLP 306/08) foi aprovada pelo Senado, mas a votação não foi completada na Câmara. Falta analisar destaqueMecanismo pelo qual os deputados podem retirar (destacar) parte da proposição a ser votada, ou uma emenda apresentada ao texto, para ir a voto depois da aprovação do texto principal. referente à adoção de uma contribuição social para a saúde, nos moldes da extinta CPMF.

A ideia, segundo Perondi, é votar esse destaque nos próximos 60 dias e resolver de vez a questão: "O Plenário vai decidir se quer ou não quer a contribuição. Eu, pessoalmente, sou contra. Existe recurso no Orçamento para o que o Brasil precisa. É só estabelecer a prioridade."

Outras prioridades

Única mulher eleita para a diretoria (vice-presidência) da frente, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) aponta outras prioridades do colegiado: "Existe a necessidade de aprovar a lei de responsabilidade sanitária e desenvolver a produção de vacinas, insumos e fármacos com plantas nacionais, para que se possa baratear a produção e disponibilizar os artigos gratuitamente para toda a população".

Criada em 1993, a Frente Parlamentar Mista da Saúde conta atualmente com 250 deputados e 30 senadores. Na próxima terça-feira, será apresentado o plano estratégico para o biênio 2011-2013.


Fonte : Agência Câmara via FENAM

Médicos de Juiz de fora aprovam indicativo de greve e paralisação em 7 de abril

Em Assembléia realizada na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora, nessa noite de quarta-feira, 16 de março de 2011, os médicos da Prefeitura da cidade votaram indicativo de greve e aprovaram paralisação de todas as atividades do serviço público de saúde para o dia 07 de abril próximo.

Nesse dia haverá concentração de médicos na Sociedade de Medicina, seguida de caminhada cívica até o PAM Marechal onde haverá ato público e panfletagem.

A carta contendo as reivindicações da classe médica foi protocolizada no gabinete do Prefeito no dia 24 de fevereiro, publicada depois na imprensa local, encaminhada para vereadores, secretários e chefias da administração municipal, autoridades e para o Conselho Municipal de Saúde. Mais de 3 mil emails e 15 mil visualizações na Internet foram enviados e lidos. Apesar de toda gravidade do problema até o início da assembléia a administração municipal ainda não havia se manifestado.

Todos os vereadores médicos estiveram presentes na Assembléia.

Foi aprovada a realização de uma audiência pública na Câmara Municipal para tratar do problema dos médicos na Prefeitura de Juiz de Fora. A Prefeitura dessa cidade é uma das que pior remunera os médicos em todo o Brasil. O vencimento básico de um médico municipal é menor que o pífio mínimo de 3 salários mínimos estabelecidos na obsoleta Lei Federal 3999 de 1961. Além disso o vencimento do médico é 25% inferior às demais categorias de nível superior. As escalas de plantão dos serviços de urgência estão incompletas, é difícil conseguir consultas com especialistas e muitos postos de saúde de bairros estão sem médicos. Nas UPAs terceirizadas há muita rotatividade de mão de obra e as pessoas esperam muito tempo por um atendimento. As condições de trabalho estão deterioradas. Faltam prontuários, comissões de ética, diretorias clínicas. Os equipamentos estão deteriorados ou deteriorando-se.

Na Assembléia o vereador José Tarcísio declarou que sempre notou a má vontade do Prefeito em relação aos médicos. O vereador José Laerte disse temer que a vistoria da vigilância sanitária no PAM Marechal, solicitada pelo Ministério Público Estadual, possa ser usada como cortina de fumaça para encobrir o desmantelamento da atenção secundária e dos serviços de especialidades, e não para obrigar a Prefeitura a cumprir a lei e adequar o local para um atendimento decente. O vereador Fiorilo destacou que o secretário de administração, Vitor Valverde, mesmo sendo de seu partido, nunca mostrou vontade política de melhorar a situação da Medicina na Prefeitura, escudando-se na desculpa da falta de recursos para melhorar a saúde. Foi lembrada a ausência do vice-prefeito, também médico, o Doutor Eduardo de Freitas, que tem sido omisso diante da crise da saúde pública em Juiz de Fora.

Sete de abril será o início de um grande movimento médico em Juiz de Fora.

Fonte: Fax Sindical - http://faxsindical.wordpress.com/

quarta-feira, 16 de março de 2011

Número de doadores de órgãos no país cresce 14% em um ano

Da Agência Brasil

Balanço divulgado hoje (16) pelo Ministério da Saúde mostra que o número de doadores efetivos (falecidos) de órgãos no Brasil aumentou 14% no período de 12 meses – passando de 1.658 em 2009 para 1.896 no ano passado.

O aumento levou o país a atingir a marca, considerada histórica, de 9,9 doadores por milhão de habitantes (ppm). O índice, em 2009, totalizava 8,7 ppm – um crescimento de 13,8%.

Dados mostram que estados como Santa Catarina e São Paulo registraram índices de doações próximos aos de países desenvolvidos e que mantêm médias acima de 20 ppm. Os índices em ambos os estados são, respectivamente, 17 ppm e 21 ppm.

O aumento do número de doadores e, por consequência, do de transplantes, se deve, segundo o ministério, ao aperfeiçoamento dos processos de doação, como notificações por morte encefálica mais precoces e cuidado intensivo dos doadores.

Ministério da Justiça processa indústrias que não informam presença de transgênicos em alimentos

Da Agência Brasil

Brasília - Uma ação coordenada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça em diferentes regiões do país identificou pelo menos dez produtos alimentícios que usam ingredientes transgênicos em suas composições, mas essa informação não é apresentada ao consumidor. Com isso, caracteriza-se o descumprimento das regras de rotulagem para produtos que utilizam organismos geneticamente modificados (OGM). A fiscalização foi feita em parceria com os Procons de São Paulo, Bahia e Mato Grosso. As empresas responsáveis responderão a processos administrativos do DPDC, instaurados nesta quarta-feira (16).

Os produtos onde foi constadada a presença de transgênicos sem a respectiva informação no rótulo são: biscoito recheado Tortinha de Chocolate com Cereja (Adria Alimentos do Brasil), farinha de milho Fubá Mimoso (Alimentos Zaeli), biscoito de morango Tortini (Bangley do Brasil Alimentos), bolinho Ana Maria Tradicional sabor chocolate (Bimbo do Brasil), mistura para bolo sabor côco Dona Benta (J. Macedo), biscoito recheado Trakinas (Kraft Foods), biscoito Bono de morango (Nestlé), barras de cereais Nutry (Nutrimental), mistura para panquecas Salgatta (Oetker) e Baconzitos Elma Chips (Pepsico do Brasil).

Os testes foram feitos por um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura e os resultados apontaram substâncias transgênicas no milho e na soja usados como ingredientes dos produtos listados. Os processos foram instaurados com base no descumprimento do Código de Defesa do Consumidor e do Decreto 4.680/2003, que estabelece a obrigatoriedade de informar no rótulo do produto a presença de OGM em quantidade superior a 1%.

“O Código de Defesa do Consumidor há vinte e um anos estabelece que a informação é um direito básico do consumidor e uma obrigação do fornecedor. Assegura a transparência nas relações de consumo e garante ao consumidor o exercício pleno de escolha”, explicou a diretora do DPDC, Juliana Pereira.

Farmácia Popular cresce 45% no primeiro mês de gratuidade

Fonte: Ministério da Saúde.

O programa Farmácia Popular apresentou crescimento expressivo no primeiro mês de gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes. Cresceu 45% o número de autorizações (para venda e oferta grátis) de todos os 25 itens do Aqui Tem Farmácia Popular, entre 14 de fevereiro e 14 de março, nas farmácias da rede privada credenciadas ao programa. Esse período refere-se aos primeiros 28 dias do “Saúde Não Tem Preço”, ação do governo federal que, desde o dia 14 do último mês de fevereiro, subsidia 100% do valor dos medicamentos para hipertensão e diabetes.

Do início da gratuidade do programa até a última segunda-feira (14), foi retirado um total de 2,6 milhões de itens contra 1,8 milhão no período anterior (de 14 de janeiro a 14 de fevereiro). O aumento das autorizações para oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes foi ainda maior: cresceu 61% e 50%, respectivamente.

A gratuidade no Farmácia Popular beneficiou os usuários de medicamentos no país e trouxe vantagens tanto para as farmácias conveniadas quanto para a indústria farmacêutica. O salto nas retiradas de medicamentos mostra que o programa não só amplia o acesso da população à assistência farmacêutica como também é vantajoso para o comércio varejista ao alavancar as vendas de outros itens disponíveis nos estabelecimentos, “atraídas” pelos produtos disponíveis no Aqui Tem Farmácia Popular. “Com isso, as farmácias e drogarias credenciadas ao programa aumentam a competitividade no mercado em relação aos estabelecimentos não-conveniados”, analisa o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior.

Para viabilizar a gratuidade dos medicamentos para hipertensão e diabetes disponíveis no programa, o ministério fez um intenso trabalho de articulação com produtores e distribuidores da indústria farmacêutica e também com os estabelecimentos parceiros do programa. Com isso, o setor produtivo e as unidades conveniadas, em uma atitude socialmente responsável, se comprometeram com o programa.

INFORMAÇÃO – O acesso da população às unidades do Farmácia Popular foi facilitado por meio de uma ferramenta inovadora: um serviço de SMS (mensagem via celular) que informa as unidades credenciadas mais próximas à casa do usuário do programa. Basta enviar mensagem para o número 27397 informando o CEP da residência (somente os números, sem sinais gráficos) que, em poucos segundos, o usuário recebe resposta com informações precisas sobre o nome, o endereço e o telefone de até três farmácias onde o usuário poderá obter, de graça, medicamentos para hipertensão e diabetes. O serviço de “torpedo” via SMS não tem qualquer custo à população e permanece disponível até o final deste mês.

Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Aqui Tem Farmácia Popular oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular e nas 544 unidades próprias (administradas pelo governo federal) do programa.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS - Para obter os produtos disponíveis no Farmácia Popular, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

Eventuais dúvidas sobre o Farmácia Popular podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (0800-61-1997) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo ou "nome genérico”, que é a substância que compõem o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.

Confira os medicamentos oferecidos gratuitamente pelo Aqui Tem Farmácia Popular.

Casos de dengue se concentram em quatro municípios do Paraná

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde.

Os casos de dengue no Paraná concentram-se em quatro municípios: Londrina, Jacarezinho, Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu. Essas regiões somam 81,9% dos casos da doença. Nas outras cidades do Estado a situação está sob controle. A informação é da Secretaria estadual da Saúde, que divulgou nesta segunda-feira (14) o novo informe semanal com os números da dengue no Paraná.

O informe contabiliza mais de 19 mil notificações de dengue no Estado este ano; desse total, 3.333 casos foram confirmados, sendo 120 importados.

Em Londrina 1.648 pessoas foram contaminadas por dengue. Jacarezinho registra 502 casos, Cornélio Procópio 309 casos e Foz do Iguaçu 270 confirmações. Desde o início do ano, seis mortes foram confirmadas: duas em Londrina e quatro em Jacarezinho.

A secretaria continua desenvolvendo ações do Plano Emergencial de Controle da Dengue instituído na primeira semana de janeiro.

Para as próximas semanas estão previstas várias ações de combate à doença. Entre elas, a segunda capacitação do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti) para diversos municípios da região oeste do Estado; capacitação para os municípios implantarem ouvidorias de saúde, que entre outras atividades receberão denúncias de dengue; capacitação dos municípios para elaboração dos Planos de Contingência de Controle da Dengue; avaliação dos Comitês Municipais de Mobilização Contra a Dengue e reestruturação da Comissão Estadual Intersetorial de Controle da Dengue; capacitação para responsáveis do depósito de carros do Detran para Plano de Gerenciamento de Controle da Dengue e reestruturação da Comissão Estadual Intersetorial de Controle da Dengue.

“A integração de todos os setores governamentais e da sociedade na busca de soluções é fundamental para estabelecer o melhor controle no menor tempo. A mobilização da população para atendimento das ações de combate ao Aedes Aegypti devem ser mantidas o ano inteiro, visando à eliminação de criadouros do mosquito”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Segunda maior colônia japonesa do Brasil, Paraná faz campanha para arrecadar recursos a vítimas do terremoto

Via Agência Brasil.

Estado onde está a segunda maior colônia japonesa no país, o Paraná está fazendo a campanha SOS Japão para arrecadar recursos que serão enviados à Cruz Vermelha Internacional para compra de materiais destinados às vítimas do terremoto.

Segundo o vice-presidente da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, Ricardo Orikasa, coordenador da campanha, quase 200 mil descendentes de imigrantes japoneses vivem no Paraná, 30 mil deles em Londrina e região.

“Fomos informados pelo nosso consulado que estão faltando produtos básicos como remédios, água. Nos locais mais atingidos, está acontecendo racionamento de comida. Um bolinho de arroz está sendo dividido por três pessoas da família”, conta.

Segundo Orikasa, mesmo diante de todas as dificuldades, das pessoas que conhece e que moram no Japão, nenhuma delas demonstrou o desejo de deixar o país. “O consenso entre elas é o do trabalho pela reconstrução das áreas destruídas”.

A entidade espera arrecadar com a campanha cerca de U$ 50 mil. O dinheiro será arrecadado exclusivamente pela Aliança Cultural Brasil-Japão, que funciona como uma federação dos clubes e associações culturais e esportivas nipo-brasileiras. A associação representa 61 municípios paranaenses onde há colônias japonesas.

As pessoas interessadas em colaborar poderão entrar em contato com a entidade por meio do endereço eletrônico: aliancalon@gmail.com.

Comissão quer pesquisa sobre o ensino médico no Brasil

Via Blog Falamédico.

A Comissão de Ensino Médico, integrada pelas três entidades médicas nacionais (FENAM, Conselho Federal de Medicina e e Associação Médica Brasileira), decidiu, na manhã desta sexta-feira (11), que irá solicitar uma pesquisa sobre o ensino médico no Brasil. Atualmente, não existe nenhuma pesquisa científica que certifique dados que podem contribuir para a melhoria do ensino médico no país.
“Não temos hoje referências estatísticas que possam nos dar a devida credibilidade de quantos somos, onde estamos, o que fazemos e o que precisamos fazer pela melhoria do ensino médico”, apontou o presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, que também compõe a comissão.

A intenção é de que já no Fórum Nacional do Ensino Médico, evento marcado para os dias 21 e 22 de junho, já seja apresentada a instituição escolhida para a elaboração da pesquisa, como o estudo está sendo elaborado, e até mesmo já mostrar alguns resultados da pesquisa.

Durante a reunião, também foram discutidas a avaliação da residência médica, formação de especialistas, necessidade de especialidades e a distribuição no país.

Em entrevista à Rádio FENAM, Cid Carvalhaes destacou os principais pontos da reunião. Confira!

Presidente da FENAM destaca a importância das mulheres para o movimento médico

Março é o mês da mulher e em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, destacou a importância feminina no movimento médico. Para ele, as médicas brasileiras devem exteriorizar sua força e sensibilidade para participar mais ativamente junto às entidades médicas.

A presidente da FENAM Regional Centro-Oeste Tocantins, Janice Painkow, concorda. Na opinião da dirigente, a participação da mulher no movimento médico tem crescido, mas ainda é pequeno. "Queremos que as mulheres médicas continuem na luta e que não desistam dos seus objetivos. A categoria médica está precisando muito da força feminina", destacou.

Em entrevista à Rádio FENAM, o presidente da Federação Nacional dos Médicos deixou uma mensagem a todas as mulheres e em especial às médicas brasileiras. Ouça! 

Fonte: FENAM

Médicos credenciados em planos de saúde vão parar dia 7 de abril

Matéria do Jornal O Estado do Paraná

O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM/PR) realizou nesta segunda-feira (14), uma sessão plenária para debater a questão dos honorários médicos, mostrando a insatisfação dos profissionais na relação com as operadoras de planos e seguros-saúde.

O presidente do CRM/PR, Carlos Roberto Goytacaz Rocha, ressalta que a luta por melhores condições é antiga. “É a oportunidade da classe interagir, manifestar suas ansiedades e dificuldades”.

Segundo Rocha, com a evolução dos planos de saúde, o médico foi colocado em segundo plano. “De todo o sistema o médico é o mais barato”.

O encontro reforçou o convite para que os profissionais participem ativamente do “Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde”, no dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde.

Rocha esclarece que será uma forma de protesto contra a falta de reajustes e contratos transparentes com as operadoras do sistema de saúde suplementar, o que tem gerado crescente processo de descredenciamento de profissionais e serviços. “O movimento é em defesa da saúde supletiva, da prática segura e eficaz da medicina e acima de tudo, para mais qualidade na assistência prestada aos cidadãos”.

Os profissionais de medicina afirmam que os planos de saúde interferem diretamente no trabalho médico, criando obstáculos para solicitação de exames e internações, visando reduzir procedimentos, antecipar altas ou transferências de pacientes.

O presidente da CRM, afirma que nenhuma das operadoras se mostrou interessada em fazer um acordo digno para ambas as partes. “Uma forma de protesto foi a dos médicos em Ivaiporã, que iniciaram o processo de descredenciamento dos planos de saúde”, contou Rocha.

Atualmente em Curitiba e região metropolitana são oito mil profissionais atuando na saúde, e que nos últimos 10 anos, convivem com reajustes irrisórios e muito abaixo da inflação e dos percentuais de atualização aplicados pelas operadoras. Carlos afirma que é difícil reunir todos os médicos, porque a classe é heterogênea. “Nem todos trabalham apenas com os planos de saúde”.

Estiveram presentes no encontro aproximadamente 200 médicos, incluindo representantes do CRM, da Associação Médica e do Sindicato dos Médicos do Paraná, que integram a Comissão Estadual de Honorários Médicos, além do presidente e do vice do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d Avila e Carlos Vital Corrêa Lima.

Segurança leva mulher a optar pela pílula

Matéria do Jornal Folha de Londrina.

Desde a invenção da pílula anticoncepcional na década de 1960, as mulheres passaram a viver uma nova era, com mais liberdade sexual. No início elas estavam satisfeitas em poder escolher o melhor momento para ter um filho. Com o passar dos anos, as mulheres passaram a desejar que as pílulas resolvessem outros incômodos femininos, como a TPM, as cólicas, os inchaços, a quantidade e duração do sangramento menstrual.

O Departamento de Ginecologia da Unifesp, em parceira com a Bayer HealthCare Pharmaceuticals, realizou a pesquisa ''Pílula por quê?'' para conhecer o perfil da mulher brasileira e entender suas expectativas em relação à inovação e aos benefícios desse método contraceptivo. No total, 4.089 mulheres que tomam pílula participaram do levantamento online, feito através de redes sociais.

De acordo com a pesquisa, os principais motivos para que as entrevistadas escolhessem usar a pílula como método contraceptivo são a segurança e a eficácia (61%). Para 41% delas, uma pílula inovadora seria aquela formulada com hormônio natural. A criação de um contraceptivo oral que diminuísse o fluxo menstrual seria a principal inovação para 30% das mulheres e a presença de vitaminas na composição da pílula ficou com a preferência de 22% das pesquisadas.

''Os resultados refletem bem as necessidades da mulher hoje, que quer um método anticoncepcional seguro e que proporcione benefícios para o seu cotidiano, como a redução das cólicas e do fluxo menstrual, além de contribuir para a sua aparência e autoestima'', afirma o chefe do Departamento de Ginecologia da Unifesp, Afonso Nazário.

Em relação aos benefícios adicionais, a melhora da TPM, das cólicas e da acne foi citada por 48% das participantes como motivo para ter escolhido tomar a pílula. Quando questionadas sobre a principal mudança que o medicamento trouxe para o dia a dia, 54% delas responderam que foi o alívio da TPM e o aumento da qualidade de vida. Em segundo lugar ficou a liberdade sexual e, em terceiro, com 40%, a melhora da oleosidade da pele e dos cabelos, com redução da acne. O planejamento familiar (22%) e da carreira profissional (13%) ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ponta Grossa: “Tenho vergonha de trabalhar na Saúde” afirma servidor

Matéria do Jornal Diário dos Campos

A triagem é feita por funcionários que não têm conhecimento sobre saúde.

Servidor público do Hospital da Criança pede alterações no sistema de atendimento da instituição hospitalar. De acordo com ele, da forma como está, não há assistência adequada aos pacientes. “Estamos desatendendo a população”, diz o funcionário Carlos Alberto Souza Jaronski, que também questiona o andamento da Comissão Especial de Saúde, estruturada pela Câmara de Vereadores, com o objetivo de fazer um ‘raio-x’ do setor. De acordo com ele, a composição da comissão (que conta com dois médicos) pode comprometer as investigações. Mesma preocupação foi mencionada pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, Sérgio Doszanet.

O “desatendimento” apontado por Jaronski refere-se à inexistência de protocolo de acolhimento. O primeiro encaminhamento é feito por funcionários da administração, que não tem qualquer conhecimento sobre qual caso é considerado grave, por exemplo. É preciso que o hospital tenha um protocolo de acolhimento desses pacientes”, diz o funcionário Carlos Alberto Souza Jaronski.

De acordo com ele, deveria a triagem dos pacientes deveria ser feita por profissional da área da saúde. “No mínimo por uma técnica de enfermagem. Da forma como está, muitas vezes, os pais vão embora sem sequer ter acesso a um médico ou enfermeiro, porque as atendentes não permitem esse contato”, relata.

Além da deficiência na distribuição de pacientes, Carlos Jaronski também cita a desassistência em finais de semana e feriados. “Os CAS (Centros de Atenção à Saúde) somente atendem das 9 às 21 horas. Aos finais de semana e feriados, as unidades de saúde estão fechadas. E o Hospital da Criança somente presta atendimento mediante encaminhamento dos CAS e das unidades de saúde. Quer dizer, as pessoas ficam desassistidas das 21 horas às 9 horas. Da forma como está, tenho vergonha de dizer que trabalho na saúde”, afirma.

O secretário municipal de Saúde, Winston Bastos, admite que o Hospital da Criança não conta com protocolo de atendimento, mas afirma que emergências e urgências são atendidas. “Estamos iniciando tentativa de organizar o atendimento, primeiramente colocando uma pessoa nas primeiras horas da noite, para permitir mais agilidade”.

Depois dessa etapa, a triagem de pacientes deve ser implantada. “Atualmente, os pacientes que chegam já tem coletados os dados vitais. Aqueles que têm temperatura elevada são atendidos na frente. Mas acredito que uma triagem de todos os pacientes por um profissional de saúde (como propõe o funcionário do HC) poderia ajudar”.

Conselho

O pedido de elaboração de protocolo de acolhimento foi repassado ontem, ao Conselho Municipal de Saúde. O presidente do órgão, Sérgio Doszanet, confirma ter recebido um modelo de protocolo, já utilizado em outro hospital infantil do Brasil. “Vou verificar esse modelo, buscar informações, pedir auxílio aos demais conselheiros e, então, vou questionar o secretário municipal de Saúde (Winston Bastos).

Na próxima reunião do conselho – agendada para o dia 15 – Doszanet também deve colocar em pauta a formação da Comissão Especial de Saúde, uma vez que a mesma conta com dois médicos que trabalham no serviço público. “Acredito que eles deveriam ser chamados para prestar esclarecimentos também”, aponta.

Presidente promete transparência

O presidente da Comissão Especial de Saúde, vereador Júlio Küller, afirma que a presença de médicos e demais profissionais da saúde deve ajudar na coleta de informações. “Temos dois médicos, um dentista e um farmacêutico. Somente eu não sou da área da saúde. Eles conhecem a forma como a saúde funciona e, por isso, a participação deles é muito importante”, rebate.

De acordo com ele, o trabalho desenvolvido pela comissão será realizado com transparência. “Vamos fazer um raio-x da saúde, mostrando quem são os culpados pelos problemas que a população vem enfrentando. Confio nos membros da comissão”.

Küller fez questão de ressaltar, ainda, que o presidente do Conselho Municipal de Saúde também deve ser chamado para prestar esclarecimentos. “Até porque o conselho é um órgão deliberativo e, com isso, precisa aprovar todos os gastos feitos pelo governo municipal. Se o governo está agindo de forma errada, o conselho também tem culpa, pois aprovou os gastos”, dispara.

PR é o 4.º no ranking da dengue

Matéria do Jornal Gazeta do Povo, via Site.

Com 12.703 casos notificados até o fim de fevereiro, o estado só fica atrás de Acre, Amazonas e Rio de Janeiro

O Paraná está entre os estados brasileiros que tiveram mais registros de dengue no primeiro bimestre de 2011. Segundo levantamento feito pela Gazeta do Povo junto às secretarias estaduais de saúde das 26 unidades federativas e do Distrito Federal, o estado aparece em 4.º lugar no ranking, com 12.703 ocorrências notificadas até o último boletim epidemiológico de fevereiro. O total só é superado por Acre, Amazonas e Rio de Ja­­neiro.

A posição ocupada pelo Paraná confirma as previsões de especialistas, segundo as quais o estado pode viver em 2011 o pior surto de sua história. Em janeiro, ele era o sétimo estado com maior número de notificações da doença, segundo dados divulgados pelo Minis­­tério da Saúde. No ranking com os números consolidados de 2010, ano em que o estado registrou mais casos da doença, o Paraná também ficou na sétima posição.

O levantamento feito pela re­­por­tagem mostra que todos os es­­tados brasileiros registraram casos de dengue neste ano e que os estados com maior concentração de casos não estão necessariamente numa mesma região geográfica. Entre os dez primeiros no ranking, há estados das cinco regiões do país.

O entomologista Ricardo Lou­­renço, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, diz que é praticamente impossível fazer uma previsão sobre o comportamento da dengue em determinado ano, mas que há alguns fatores que fazem com que os estados sejam mais ou menos afetados. “Este ano, em que o tipo 1 da doença voltou, a probabilidade é que áreas virgens, ou seja, estados que tiveram poucos casos da doença na década de 80 – como o Paraná – sejam mais afetados, porque a população não desenvolveu resposta imunológica.”

Para que esse quadro se confirme, além da baixa resistência da população, é necessário que a re­­gião apresente alto índice de infestação pelo mosquito – resultado de um trabalho de prevenção ineficiente, como o que teria sido feito no Paraná, no ano passado, segundo o governo do estado. Somadas a essas duas condições também pesam para a configuração de um quadro grave fatores como densidade populacional alta, clima favorável (chuva e calor) e acúmulo de lixo.


Leia matéria completa no Site da Gazeta do Povo.

Sesa confirma sexta morte por dengue no Paraná

Via Jornal de Lndrina.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) do Paraná confirmou nesta segunda-feira (14)a sexta morte por dengue no Paraná. A vítima foi uma jovem de 19 anos, que morreu de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) em Cambará, no Norte Pioneiro. As outras cinco mortes foram registradas nos municípios de Londrina (2) e Jacarezinho (3).

O Paraná já notificou 19.215 casos suspeitos de dengue e confirmou 3.333. Apenas 120 são importados. Londrina apresenta o maior número de casos, com 1.648 confirmações da doença. Já os municípios com maior incidência de dengue no Paraná, para cada 100 mil habitantes, são Jacarezinho, Cornélio Procópio e Jataizinho.


A Sesa investiga mais uma suspeita de morte por dengue hemorrágica em Jacarezinho, no Norte Pioneiro. De acordo com a 19ª Regional de Saúde, trata-se de um homem, identificado como Alexandre Mariano, 36 anos, que morreu na madrugada, depois de ficar menos de 24 horas internado na Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho.

Técnicos da Sesa já fizeram a coleta do material e enviaram as amostras ao Laboratório Central do Estado (Lacen). De acordo com o chefe da RS, Antônio Carlos Setti, o resultado deve ser divulgado em duas semanas.

Conforme informações da família da vítima, o homem começou a passar mal ainda na quinta-feira, dia 10, quando apresentou os primeiros sintomas da doença, como quadros de febre apareciam e cessavam rapidamente. No entanto, no sábado o quadro se agravou e já na madruga de domingo, o doente foi internado. “Meu irmão deu entrada no hospital com 42 graus de febre. Os médicos fizeram o que podiam, mas ele não resistiu”, disse o irmão de Alexandre, Rogério Mariano.

Se for confirmada a suspeita de morte por dengue hemorrágica, o caso de Alexandro Mariano será o quarto registrado em Jacarezinho em 2011. Outro três óbitos foram confirmados pela doença. As vítimas são duas mulheres com 27 e 46 anos e um homem com 82. A Sesa também investiga a morte de uma criança de quatro anos com dengue clássica.

Jacarezinho lidera a lista de cidades com maior incidência da doença no estado. Na cidade com 38 mil habitantes, já foram registrados 502 casos da doença e 2.139 notificações.

Mutirão

A Secretaria Municipal de Conservação Urbana de Jacarezinho iniciou um grande mutirão para ‘limpar’ a cidade. O trabalho está sendo feito com a ajuda de voluntários e de empresários que emprestaram máquinas e caminhões para ajudar na limpeza. Basicamente, explica o secretário Leonardo Costa Santos, o objetivo é limpar terrenos abandonados, mas a limpeza vale para todos os 18 mil imóveis da cidade.

Campanha alerta população para os riscos das doenças renais, que atingem 10 milhões de brasileiros

Via Agência Brasil

A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) lançou hoje (10) a campanha Proteja Seus Rins, Salve Seu Coração, para marcar o Dia Mundial do Rim. Com um exame simples de urina para detectar a possibilidade de doenças renais, o mutirão está sendo feito em 400 locais do país. Em São Paulo, as pessoas que passaram pelo Parque da Aclimação na manhã desta quinta-feira puderam fazer o exame para detectar se precisam de tratamento ou não.

Segundo a SBN, estima-se que, no Brasil, mais de 10 milhões de pessoas tenham algum grau de disfunção renal, o que aumenta a chance de problemas cardiovasculares, que resultam na morte de 17 milhões de pessoas por ano. Fazem parte do grupo de risco de doenças renais hipertensos, diabéticos, idosos e pessoas com histórico de doença renal crônica na família. “Os problemas renais podem ainda progredir para insuficiência renal crônica, levando à necessidade de diálise ou transplante de rim”, alertou a coordenadora nacional da campanha, Giana Mastroianni Kirztain.

o exame é feito com uma pequena quantidade de urina em uma tira reagente. Se a pessoa estiver perdendo proteína ou sangue na urina, o problema será detectado. "Aí, comunicamos à pessoa, que deverá repetir esse exame mais detalhadamente com seu clínico geral ou em algum posto de atendimento. O clínico geral pode fazer o diagnóstico e o acompanhamento com o nefrologista”, explicou.

A coordenadora da campanha disse ainda que é preciso se submeter a exames anuais, porque as doenças renais são silenciosas e têm sintomas iniciais inespecíficos. “Pode ter inchaço, urina com sangue, espumosa, pressão alta. Nas fases mais avançadas, náuseas, palidez sem explicação e, nas crianças, infecções urinárias de repetição. Mas não podemos esperar pelos sinais e sintomas porque eles podem ser tardios. O ideal é fazer exames frequentemente para detectar a doença, que seria o exame normal de urina e a dosagem de creatinina no sangue”.

Os dados apontam que 95 mil brasileiros dependem da diálise para sobreviver, mas apenas 10% recebem tratamento adequado. Segundo a SBN, a diálise é um tratamento diferente da hemodiálise, que exige o deslocamento do paciente pelo menos três vezes por semana ao hospital, porque na diálise o paciente é treinado a fazer o procedimento em casa.

Giana ressaltou que não há prevenção para as doenças renais, mas há formas de amenizá-las ou retardar a evolução. “Medidas como dieta saudável, exercício físico regular, não beber, não fumar e dieta indicada de acordo com a doença renal diagnosticada contribuem para que a pessoa tenha maior controle sobre a doença”.

A doente renal Maria Avessente, de 52 anos, contou que, aos 20 anos, percebeu que estava inchada e com dores. Segundo ela, a doença era tratada de forma equivocada até ser encaminhada ao Hospital São Paulo onde, finalmente, recebeu o diagnóstico de que um dos rins não funcionava mais.

“Nessa fase, a doença ficou agressiva demais e meu cabelo começou a cair, fiz diálise e, com o tratamento, melhorei. Fiquei em tratamento durante 23 anos e, em 2002, fiz o transplante do rim doado por meu irmão. O rim está normal, minha atividade é ótima agora. A doença é muito silenciosa e é difícil diagnosticar. As pessoas se dão conta quando ficam ruins mesmo. Hoje faço um trabalho voluntário na Associação de Pacientes Transplantados orientando as pessoas, conversando, ajudando com medicamentos”.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis

As crianças "inadotáveis" são as portadoras do vírus HIV. O Movimento Nacional das Crianças Inadotáveis é iniciativa de uma família de Curitiba que vem tentando adotar legalmente crianças portadoras de HIV. Eles constataram que essas crianças permanecem nos abrigos até a idade adulta, sem que sejam devolvidas às suas famílias, quando possível, ou colocadas em família substituta, o que significa a adoção delas.

No entanto, ainda que apareçam pessoas que as queiram adotar, isso não é possível, porque não estão desvinculadas das famílias de origem.


Visite o Blog http://promonaci.blogspot.com/ e manifeste seu apoio.

IPEMCE inicia novas turmas na Pós-graduação em DERMATOLOGIA

O IPEMCE em parceria com a UNIANDRADE, informa que iniciará nova turma de pós-graduação de Dermatologia (curso reconhecido pelo MEC), em Curitiba. As aulas tem uma intensa prática e teoria, com renomados professores no corpo docente.

Veja todo o cronograma na página do IPENCE: http://www.ipemce.com.br/

IPENCE: Telefones: (41) 3364-8831 e 4063-9885

Artigo: médicos parados para o bem dos pacientes

Por: Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

O Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, será marcado de forma muito especial nesse ano de 2011. Médicos de todo o Brasil, de Norte a Sul, sem exceção, suspenderão o atendimento eletivo a todos os planos e seguro saúde.

Existe uma orientação das entidades médicas nacionais para que, desde já, quaisquer procedimentos ou consultas pré-agendadas para 7 de abril sejam remarcados para datas oportunas. Na ocasião, somente serão assistidas as urgências e emergências.

A interrupção do atendimento a planos e seguros é uma ação importante em defesa da qualidade da prestação de serviço aos cidadãos. É uma tentativa de frear, por exemplo, as interferências que as empresas fazem sobre os médicos num claro ataque ao livre exercício da Medicina.

Recente pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Associação Paulista de Medicina, aponta que 8 em cada 10 médicos sofrem pressões para reduzir os pedidos de exames, de internações e outros procedimentos, para antecipar altas, e por aí afora. Um absurdo, uma desumanidade. Além de ferir a autonomia profissional, tais interferências geram riscos à saúde e à vida dos pacientes.

Também é reivindicação do movimento de 7 de abril a valorização do trabalho médico. Pouca gente sabe, mas faz cerca de uma década que os médicos não recebem reajustes adequados na saúde suplementar. As empresas aumentam abusivamente os valores pagos por seus usuários, mas mantém uma política de remunerar os profissionais de maneira aviltante. Os números estão aí: de dez a onze anos para cá, as mensalidades dos planos foram reajustadas em cerca de 140%, enquanto os médicos obtiveram (em alguns casos) 60% de recomposição.

Como forma de garantir uma renda minimamente digna, muitos colegas passaram a acumular dois, três, quatro ou mais empregos. As jornadas de trabalho chegaram a 60, 70, 80 ou mais horas semanais, o que é um atentado contra a integridade física e profissional, além de mais risco aos pacientes.

Devido à gravidade da situação, friso uma vez mais, o 7 de abril é um dia de luta pela boa saúde, pela boa Medicina e pelos pacientes. Na pauta de reivindicação, recomposição das perdas dos últimos anos, e inclusão nos contratos de cláusulas de reajustes periódicos, além do fim da interferência na prática médica, entre outros pontos.

Essa é uma luta sua também. Converse com seu médico e veja se pode ajudá-lo a protestar em 7 de abril. A saúde do Brasil agradece.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Remédios sobem até 6,01% em março

Via Gazeta do Povo.

Medicamentos com preços controlados pelo governo deverão sofrer um reajuste que varia de 3,54% a 6,01%, dependendo da categoria a que pertencem, a partir do dia 31 de março. Será o maior porcentual desde 2006. Os valores foram calculados a partir de resolução publicada ontem pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no Diário Oficial, com normas para o aumento.

Os novos preços terão de ser mantidos até março de 2012. As regras valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos e remédios de uso contínuo. Medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pela CMED – seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante.

O cálculo de reajuste de remédios leva em conta uma série de fatores. O primeiro deles é o IPCA acumulado entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Além disso, é observada a competitividade de determinado remédio no mercado.

O reajuste, no entanto, não é imediato. Para poder aplicar o aumento, empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à CMED um relatório informando os reajustes que irão aplicar. O valor fixado pela CMED é o teto. Empresas po­­dem, por isso, fixar preços menores.

Paraná registra a quinta morte por dengue este ano

Via Agência Brasil.

A cidade de Londrina, no oeste do Paraná, registrou a segunda morte por dengue este ano. A vítima foi uma mulher de 41 anos. O município de Jacarezinho, na divisa com São Paulo, também registrou mais uma morte, a terceira em 2011, de uma mulher de 46 anos. Com isso, o Paraná totaliza cinco mortes por dengue este ano. O boletim de hoje (9) da Secretaria de Saúde do Paraná revela que as duas cidades respondem por quase 70% dos casos da doença registrados nos primeiros meses de 2011.

Até esta quarta-feira, o estado notificou 17.607 casos de dengue, sendo 2.894 confirmados. Em Londrina, foram 5.622 notificações (1.552 confirmados).

quarta-feira, 9 de março de 2011

Honorários Médicos são tema de sessão plenária aberta do CRM-PR

A atividade tem como objetivo o debate e a elaboração de estratégias que visem melhorias à remuneração do profissional.

O Conselho Regional de Medicina do Paraná realizará dia 14 de março, às 20h, no auditório da sede em Curitiba, a primeira sessão plenária aberta de 2011. O tema abordado será Honorários Médicos e poderão participar da atividade todos os médicos inscritos no Conselho. Representantes da Associação Médica e do Sindicato dos Médicos do Paraná também serão convidados a acompanhar a sessão plenária.

Na programação da atividade estão previstas palestras sobre o papel do CRM-PR, o histórico da luta da classe médica pelo reajuste dos honorários e um panorama atual do tema, além das principais dificuldades e desafios na área. De acordo com o vice-presidente do CRM-PR e coordenador da Comissão de Defesa Profissional, Alexandre Gustavo Bley, os debates servirão de base para que o Conselho elabore estratégias visando melhorias à remuneração do profissional e das condições de trabalho.

A atividade é gratuita e não exige inscrição prévia.


Agende-se
1.ª Sessão Plenária aberta do CRM-PR
Tema: Honorários Médicos
Local: Sede do CRM-PR - Auditório Raquele Rotta Burkiewicz (Rua Victório Viezzer, 84 - Vista Alegre).
Informações: (41) 3240-4000

Informações do Portal do CRM PR:  www.crmpr.org.br

sexta-feira, 4 de março de 2011

Dia da Mulher

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná presta homenagem às mulheres, em especial às mulheres médicas.


Parabéns e obrigado pelo carinho e a dedicação!

Médicos dos CMUMs de Curitiba se reúnem e planejam ações para melhorar condições de trabalho e remuneração

Os/as médicos/as dos centros municipais de urgências médicas de Curitiba (CMUMs) voltaram a se reunir na sede do SIMEPAR nesta quarta-feira para discutir os problemas do sistema em que trabalham e o descumprimento da convenção coletiva do SIMEPAR.

Segundo os médicos, os casos de violência persistem, assim como a sobrecarga de trabalho e as pressões por resultados. Apesar das tentativas de diálogo do Sindicato com a Prefeitura de Curitiba, nada mudou.

Há uma ação civil pública, movida pelo Ministério Público do Trabalho baseado em denúncias feitas pelo SIMEPAR, tramitando na Justiça do Trabalho. A expectativa é que a Justiça do Trabalho obrigue a Prefeitura de Curitiba a melhorar as condições de trabalho dos médicos, bem como o serviço prestado à população.

Paralelo a isso, os médicos e médicas dos CMUM’s planejam outras intervenções para sejam cumpridas as prerrogativas da convenção coletiva e seja respeitada a ética médica.

Sindicatos patronais acenam com acordo no dissídio do SIMEPAR


Foi realizada nesta quarta-feira, 02, a audiência de conciliação do dissídio coletivo suscitado pelo SIMEPAR em face dos empregadores e suas entidades representativas em relação à pauta dos médicos da data base 2010/2011. Estiveram presentes vinte dos vinte e quatro suscitados, que são os sindicatos dos hospitais e outras entidades que contratam médicos.

O Dr. José Ferreira Lopes, Diretor do SIMEPAR, representou o Sindicato, junto com a Advogada Adriana Sá Fichino e o estagiário jurídico Caio Takemoto.

No início da audiência, o advogado do SINDIPAR solicitou que o dissídio fosse suspenso por 30 dias, para que as entidades patronais pudessem negociar com o SIMEPAR como tem ocorrido nos anos anteriores. A iniciativa foi aceita pelo SIMEPAR e agora as entidades devem caminhar para um acordo.

Todos os anos o SIMEPAR firma convenções ou acordos coletivos com os empregadores dos médicos de todo o Estado. Esses instrumentos têm valor de lei e garantem a reposição das perdas inflacionarias mais uma série de benefícios como vale alimentação, licença maternidade estendida, entre ouros.