terça-feira, 30 de março de 2010

Especialista defende campanha para prevenir vício em internet

Ferramenta de comunicação e lazer, a internet pode viciar e comprometer aspectos da vida social do indivíduo. No Hospital das Clínicas de São Paulo, o Centro de Estudos de Dependência da Internet já atendeu 200 pessoas em três anos de funcionamento. O perfil dos dependentes não se resume a crianças e adolescentes: adultos e idosos preferem, cada vez mais, optar por uma vida virtual à real.

"Ao contrário do álcool e das drogas, por exemplo, não há nenhuma campanha de prevenção e controle ao uso da internet. As pessoas não fazem ideia do perigo", explicou o psicólogo Cristiano Nabuco, responsável pelo centro.

O especialista alerta que a dependência de internet é um problema de saúde pública e defende a necessidade de investimento em campanhas educativas com orientações sobre o uso da web.

"Uma campanha para prevenir o vício em internet é necessária. Com a inclusão digital, o número de dependentes tende a explodir em pouco tempo", alertou. Ele explicou que todos estão sujeitos ao vício digital. "Atinge independentemente de idade e classe social. Tive uma paciente de 45 anos que acordava todos os dias às 4h30 para colher morangos de um jogo virtual. Outro, um adolescente de 13 anos, não levantava do computador nem para ir ao banheiro."

Segundo Nabuco, o vício não se resume aos jogos: programas de conversas instantâneas, websites e redes sociais também podem viciar. "A internet é conhecida entre as pessoas como forma de lazer e é usada para atividades escolares. É aí que mora o perigo, pois a sociedade acha o seu uso absolutamente normal."

Abdicar de atividades com a família para ficar em frente ao computador ou perder o controle do tempo e ficar horas online podem ser sintomas da dependência.

"Passei minha adolescência toda ligada em jogos na internet", disse o estudante Ariel Lourenço dos Santos, que já chegou a ficar mais de 12 horas seguidas online. Para ele, o passatempo nunca foi encarado como um vício. "Você nunca acha que é viciado, embora deixe de fazer outras coisas."

A vida de Santos mudou quando ele entrou na faculdade de Economia e passou a namorar. "Agora tenho mais atividades e não tenho tempo para ficar na internet", disse.

Para o psicólogo, a chave para se livrar da dependência é reconhecer que o tempo na frente do computador é excessivo. "Ninguém come ou faz ginástica o dia inteiro. O importante é balancear e colocar um tempo para internet semelhante ao de outras atividades", afirmou Nabuco.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 29 de março de 2010

Brasil prepara novo plano para tratamento de dependente de drogas

O governo brasileiro deve finalizar em alguns meses um plano de ações voltadas para um tratamento mais específico de dependentes de drogas, em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), disse o representante do Unodc para o Brasil e o Cone Sul, Bo Mathiasen.

Ele comentou, em entrevista à Agência Brasil, detalhes de uma reunião com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, realizada na última quarta-feira (24). Segundo Mathiasen, o Unodc e a OMS propuseram ao Brasil uma parceria na difusão de um programa global de atendimento e acompanhamento de dependentes de álcool e outras drogas.

Matéria completa no Site da Agência Brasil.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Em discussão na Câmara, médicos defendem cuidados paliativos em lugar da eutanásia

Ao participar seminário sobre eutanásia na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, médicos defenderam hoje (25) a discussão de cuidados paliativos para doentes graves em lugar da morte provocada pelo desligamento de aparelhos.

Para o oncologista e representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Cícero Urban, a eutanásia é inconsistente com a atividade de médicos e enfermeiros. Ele destacou que, atualmente, os profissionais de saúde são reduzidos a técnicos e não refletem sobre as implicações sociais de suas práticas.

“Para o médico, o normal é o que corresponde a suas expectativas, não é tratar de doentes terminais, mas curar pacientes. Do ponto de vista técnico, não estamos com a competência para tratar do sofrimento e da terminalidade”, disse, ao lembrar que ainda não há, no Brasil, uma cultura de cuidados paliativos. “Um país como o nosso necessita cuidar de seus pacientes terminais e não eliminá-los”, completou.

Dados apresentados durante o encontro indicam que cerca de mil pacientes são submetidos à eutanásia todos os anos na Holanda, país onde a prática foi legalizada. Entretanto, apenas 300 desses casos estão em total concordância com a lei – na maioria das vezes, ocorre a chamada eutanásia involuntária, quando não há o consentimento do paciente.

O representante da Associação Médica Brasileira Elias Fernando Miziara também defendeu que os cuidados paliativos sejam o norte das preocupações dos profissionais de saúde e do Congresso Nacional. Ele lembrou que a eutanásia é um conceito que surgiu apenas a partir do século 20, já que anteriormente não havia condições médicas para a manutenção da vida além dos limites da natureza.

“Antes, a morte era vista como uma consequência. Com o avanço da tecnologia é introduzida a eutanásia e se perde a noção de que a morte é parte integrante da própria vida”, disse. “O suicídio assistido e a eutanásia não fazem parte da legislação brasileira e não é sobre isso que vamos nos posicionar a favor, mas evitar o sofrimento da família, do médico e do próprio paciente”, completou.

Representando o Conselho Federal de Medicina, Diaulas da Costa Ribeiro ressaltou que o novo Código de Ética Médica – a ser publicado no próximo dia 13 – prevê a proibição por parte do profissional de saúde de abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido dele. O médico defendeu, entretanto, que não haja esforço terapêutico apenas para manter vivo um paciente quando não há nenhuma perspectiva de vida.

“Há uma grande confusão entre a suspensão de esforço terapêutico e a eutanásia. Antecipar a hora da morte não faz parte da discussão, mas sim a morte no seu tempo certo, nem para frente e nem para trás. Não somos favoráveis à mecanização da vida para além da morte”, afirmou.

Segundo ele, 40% dos pacientes internados em unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão “mortos”, uma vez que sua condição médica é considerada irrecuperável. É o caso, por exemplo, de diagnósticos confirmados de morte encefálica. “Isso é um absurdo. Não são pacientes terminais, são pacientes terminados”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

MPF quer vacina contra gripe A para todos

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou na Justiça Federal em Curitiba que a vacina contra a gripe A (H1N1) seja disponibilizada para toda a população do Paraná.

A ação civil pública, ajuizada ontem, solicita que tanto o Estado do Paraná quanto a União devem adquirir as doses que faltam e, em caso de descumprimento, é pedida a aplicação de multa de R$ 500 mil por dia.

Até então, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informava que 5 milhões de pessoas seriam vacinadas no Paraná, o equivalente a praticamente metade da população do estado. Isso porque o Ministério da Saúde não disponibiliza doses suficientes e, então, foi necessário estabelecer critérios de vacinação por grupos.

No despacho, o MPF diz que ao impedir o acesso de todas as pessoas à vacina, se nega o “direito à saúde” e também, “em última análise, o próprio direito à vida”.

O documento afirma ainda que a União errou em excluir as faixas etárias entre 39 e 50 anos e também aqueles com idade entre 3 e 19 anos, pois, segundo a ação “a mortalidade em decorrência da pandemia, durante sua primeira onda, havida em 2009, atingiu, sobretudo, adultos sadios na faixa etária entre 39 e 50 anos e indivíduos jovens com idade inferior a 20 anos”. Sobre a possibilidade de compra, a ação diz que essa opção “somente será viável aos que têm condições financeiras”.

Profissionais de saúde, doentes crônicos, idosos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos e, ainda, pessoas na faixa etária dos 30 aos 39 anos, estão dentro dos grupos prioritários que receberão a vacina gratuitamente.

A Sesa informou, em nota, que ainda não foi notificada da ação. Porém, afirmou que irá “cumprir o protocolo do Ministério da Saúde que preconiza a vacinação para grupos específicos, que abrangem as faixas populacionais que epidemiologicamente apresentam os maiores riscos de complicação da doença”, explica a nota.

A nota diz ainda que o “Paraná ainda discutirá com o Ministério da Saúde a possibilidade de ampliação da campanha de vacinação, assim como já ocorreu no caso supracitado. Contudo, não quebrará protocolos e seguirá a determinação, que é nacional, para a vacinação”.

terça-feira, 23 de março de 2010

Dúvidas marcam início da 2.ª fase da vacinação contra gripe A

Municípios do interior do Paraná e do Rio de Janeiro registraram problemas na entrega da vacina.

O primeiro dia da segunda etapa da vacinação contra a gripe A (H1N1) foi marcado por dúvidas da população e problemas nas distribuição das doses, em municípios do interior do Paraná e no Rio de Janeiro. O principal problema, ontem, foi na entrega da vacina especial para as gestantes, que recebem doses sem adjuvantes (potencializadores da ação da vacina). Até o dia 2 de abril, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos e doentes crônicos (exceto idosos) serão vacinados. Nesta fase devem ser imunizados 20,3 milhões de pessoas no Brasil.

No Paraná, houve atraso na distribuição da vacina em Londrina, no Norte do estado, em algumas unidades de saúde de Cascavel, na região Oeste, e em Umuarama, no Noroeste. Em Londrina, gestantes que procuraram algumas unidades básicas de saúde, na manhã de ontem, foram surpreendidas com a informação de que só haverá vacinas na próxima semana. O chefe da 17ª Regional de Saúde, Adilson de Castro, porém, afirmou que as doses estavam disponíveis para a retirada desde as 14h da sexta-feira e que Londrina “optou por retirá-las” apenas na manhã de ontem. A gerente de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Sandra Caldeira, disse que não poderia conversar com a reportagem.

Outro problema, ocorrido em Cascavel, foi a exigência de atestados médicos aos doentes crônicos para a aplicação da vacina, segundo informações da RPCTV. A orientação do Mi­­nistério da Saúde é que a pessoa apenas declare que tem uma doença crônica para ser imunizada. Em Curitiba, o atestado médico não foi exigido e a vacinação ocorreu normalmente, mas foi marcada por dúvidas da população.

Matéria completa no Site da RPC.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Começa a segunda etapa da vacinação contra gripe H1N1

A partir desta segunda-feira (22), começa mais uma etapa de vacinação contra a influenza A (H1N1). Até o próximo dia 2, gestantes, crianças com idade entre 6 meses e 2 anos e doentes crônicos poderão ser imunizados gratuitamente contra a doença.

O Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informa que as pessoas com a doença devem ser vacinadas independentemente da contagem de linfócitos T CD4+ (células atingidas pelo vírus HIV).

Nos postos de saúde, os portadores do vírus não precisam revelar sua condição, por terem direito a sigilo da doença, por existir o direito ao sigilo.

É recomendado aos vacinados não realizarem exames de carga viral ou contagem de linfócitos nas quatro semanas posteriores à imunização por haver chances de alteração dos resultados. A estimativa é de que 630 mil pessoas vivam com HIV/Aids no Brasil.

Entre os doentes crônicos a serem vacinados nessa etapa estão também pessoas com menos de 60 anos com problemas de coração, pulmão, rins, fígado, câncer, diabéticos e obesos. As grávidas podem receber vacina em qualquer mês de gestação.

Os cidadãos devem estar munidos de documento de identificação com foto e o cartão de vacinação. Os pais devem levar o cartão de vacinação dos bebês. A meta do ministério é imunizar 80% do grupo da segunda etapa.

Mais detalhes no Site da Agência Brasil.

Antibióticos: audiência pública discute medidas para ampliar controle no país

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer ampliar o controle sobre a venda de antibióticos orais e injetáveis. Com esse objetivo, realiza, na próxima quarta-feira (24), em Brasília (DF), audiência pública para discutir medidas mais restritivas para a prescrição e comércio desses produtos.

A exigência de retenção de receita, alterações nos dizeres de rotulagem e bula e escrituração de alguns antibióticos nas farmácias e drogarias estão entre as mudanças sugeridas pela Anvisa.  A Agência pretende, ainda, publicar uma consulta pública com o detalhamento da proposta.

Ao ampliar o controle sobre a prescrição e venda dos antimicrobianos, a Anvisa pretende reduzir os casos de resistência bacteriana e contribuir para o uso racional de medicamentos no país.

A resistência microbiana é um fenômeno biológico natural, mas o uso indiscriminado de antibióticos potencializa esse processo e reduz a eficácia dos medicamentos, dificultando e encarecendo o tratamento. O problema é resultado de práticas como a automedicação, a empurroterapia, e a falta de adesão ao tratamento, somadas à desinformação do paciente quanto ao uso correto do antibiótico e à grande disponibilidade do medicamento sem a exigência da prescrição médica

Participação
Todos os interessados podem participar da audiência pública, independentemente de prévia inscrição. O acesso será garantido por ordem de chegada e será limitado à capacidade máxima do local.

Audiencia Pública
Quando: 24 de março - Horário: 14h às 18h
Onde: Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 5, Área Especial 57, Lote 200, Brasília (DF); Auditório Hélio Pereira Dias, Anvisa sede.

Vírus da aids é controlável, o preconceito, não, diz presidente de ONG

No ano em que o Estatuto da Criança e do Adolescente completa duas décadas, alguns desafios ainda precisam ser superados: um deles é a discriminação das crianças portadores do vírus HIV.

A organização não governamental (ONG) Vida Positiva luta diariamente contra esse preconceito. Localizada em Taguatinga, cidade do Distrito Federal, a casa atende hoje 17 crianças entre 4 e 16 anos, algumas na casa em horário de creche, outras em tempo integral, todas atendidas por 11 funcionários.

O trabalho é coordenado pela presidente da ONG, Vicky Tavares, chamada de “vovó Vicky”, pelas crianças. Todas são tratadas com disciplina, responsabilidade e respeito entre si. Rotineiramente fazem exames de carga viral (para medir a quantidade do vírus na corrente sanguínea), assim como o CD4 (indicador das condições imunológicas do paciente).

A casa conta essencialmente com parcerias e doações. Apesar da luta para captar recursos, a maior dificuldade ainda é o preconceito.

“O vírus da aids é controlável, o preconceito, não! Nós ainda precisamos de informação sobre o HIV de uma forma contínua e não apenas no carnaval ou em 1º de dezembro, o Dia Mundial de Combate à aids.”

Vicky lembra que a ONG já foi alvo de preconceitos diversos. Vizinhos jogavam água para “lavar o vírus,” pais foram protestar nas escolas exigindo a retirada das crianças portadoras do HIV e, em alguns casos, agressões físicas às crianças. Hoje, a Vida Positiva conta com um advogado que se preciso aciona judicialmente toda e qualquer ação de preconceito aos menores atendidos.

As crianças que se abrigam a casa em horário de creche muitas vezes pedem para permanecer nos fins de semana. Muitas delas querem evitar o convívio com os pais, que em alguns casos são usuários de drogas, ou simplesmente para ter a oportunidade de fazer suas refeições regularmente.

O trabalho assistencial é feito há oito anos e a três está à frente da Vida Positiva. Ao falar dos desafios enfrentados para manter viva a iniciativa, Vicky responde categoricamente: “O financeiro é importante, pois mantêm o trabalho ativo, mas tenho dificuldade realmente dificuldade de encontrar alguém preparado de uma munição chamada amor. Não posso receber pessoas despreparadas para ajudar no trabalho com as crianças,” conclui.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 19 de março de 2010

Site estadual da Nova Gripe já teve quase um milhão de acessos

Criado pelo governo do Estado durante a primeira onda da pandemia do vírus Influenza A (H1N1), no segundo semestre de 2009, o site da Nova Gripe (www.novagripe.pr.gov.br) , que tem por objetivo garantir um tratamento uniforme de informações oficiais e de entidades médicas, está próximo de alcançar a meta de um milhão de acessos.

“Esta página foi imprescindível durante aquele www.novagripe.pr.gov.brperíodo, sobretudo pela grande disseminação de boatos. Agora não será diferente, já que novos e-mails falsos começam a circular, inclusive com informações erradas sobre a vacina contra a doença”, explica o secretário da Saúde, Gilberto Martin.

O site também conta com um espaço dedicado à campanha de vacinação que está em andamento. O cronograma divulgado pelo Ministério da Saúde com os grupos prioritários e as principais perguntas e respostas sobre a vacina também estão na página.

No endereço eletrônico a população ainda poderá encontrar dados atualizados, as últimas notícias sobre a doença, além da seção mitos e verdades, que conta com o auxílio de especialistas para desmentir ou confirmar e-mails que circulam pela Internet.

Os materiais informativos estão presentes no endereço, com vídeos que podem ser assistidos diretamente pelo navegador, bem como áudios para download e folders e cartazes que podem ser impressos facilmente.

Os profissionais de saúde também dispõem de um espaço exclusivo, onde terão acesso aos documentos preparados pela equipe de epidemiologistas da Secretaria da Saúde, assim como guias e formulários necessários para a dispensação do medicamento que combate a doença. Caso ainda existam dúvidas, o site dispõe de uma série de contatos que podem ser utilizados por profissionais de saúde e também um e-mail para que a população possa dirimir suas dúvidas.

Fonte: SESA

H1N1: Saúde reforça alerta sobre boatos contra a vacina

Na segunda-feira começa a nova fase da campanha nacional de imunização contra a gripe A

Assim como aconteceu durante a primeira onda da pandemia de gripe A, a internet tem sido usada para veicular informações alarmantes sobre a doença. Desta vez, os boatos e histeria criados falam sobre a vacina usada na imunização contra a doença. Segundo circula pela rede mundial, a vacina estaria provocando mais casos de gripe A, ao invés de imunizar as pessoas. “Estão tentando descaracterizar a vacina com e-mails alarmistas, porém reafirmamos que a população pode tomar a vacina, pois o risco de reações adversas é igual ao de outras vacinas”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin.

Nesta semana, autoridades médicas do Paraná se reuniram para reafirmar que a vacina contra a Nova Gripe é segura e  que as pessoas podem ser imunizadas tranquilamente. “Estamos acompanhando a vacinação dos profissionais de saúde em Curitiba e não tivemos relatos de reações adversas”, explicou o presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Fontana Pacheco Junior.

Nova fase — O alerta da saúde antecede o início da segunda fase da campanha nacional de vacinação. A partir da segunda-feira, começam a ser vacinadas as gestantes, bebês entre 6 meses e 2 anos incompletos e portadores das doenças crônicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde como prioritárias.

Em Curitiba, a Secretaria Municipal da Saúde começa a distribuir à sua rede de unidades de atendimento, hoje, mais 116 mil doses de vacinas contra a gripe A. As doses devem ser procuradas nas unidades de saúde, até 2 de abril, no horário normal de funcionamento dos serviços médicos. Até hoje são vacinados os profissionais que atuam na área médica e as populações indígenas.

A nova partida de vacinas que acaba de chegar é apenas parte do total de doses a serem usadas na segunda fase da campanha. A expectativa é de que, nessa etapa, sejam vacinadas 27 mil gestantes, 127 mil pacientes crônicos e 38 mil crianças, totalizando 192 mil pessoas na Capital. Outras 50 mil doses já haviam sido enviadas a Curitiba pelo Ministério da Saúde.

“É importante que as pessoas pertencentes a esses segmentos compareçam porque são mais suscetíveis que o restante da população a complicações respiratórias”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, médico Moacir Gerolomo. Ele recomenda que todos levem suas carteiras e cadernetas de saúde para anotação da dose aplicada e, em conseqüência, controle do calendário de vacinação pelas próprias pessoas imunizadas ou seus responsáveis.

Diferente dos demais segmentos, os bebês receberão duas aplicações da vacina. A segunda dose deverá ser tomada trinta dias depois da primeira. O mesmo deve ser observado pelos responsáveis por portadores de doenças crônicas até 9 anos incompletos. Em adultos, a vacina contra o vírus H1N1 é aplicada no braço e, em crianças, na coxa. Ela pode ser tomada um pouco antes, um pouco depois ou ao mesmo tempo que outras vacinas. Depois de tomar a dose, quem é doador de sangue só poderá voltar a doar 48 horas depois da aplicação.

Matéria completa no Site Bem Paraná.

quinta-feira, 18 de março de 2010

STF: Poder Público deve custear medicamentos e tratamentos de alto custo a portadores de doenças graves

O Plenário do Supremo Tribunal Federal indeferiu nove recursos interpostos pelo Poder Público contra decisões judiciais que determinaram ao Sistema Único de Saúde (SUS) o fornecimento de remédios de alto custo ou tratamentos não oferecidos pelo sistema a pacientes de doenças graves que recorreram à Justiça. Com esse resultado, essas pessoas ganharam o direito de receber os medicamentos ou tratamentos pedidos pela via judicial.

O ministro Gilmar Mendes foi o relator das Suspensões de Tutela (STA) 175, 211 e 278; das Suspensões de Segurança 3724, 2944, 2361, 3345 e 3355; e da Suspensão de Liminar (SL) 47. No seu voto (leia a íntegra), ele disse que se tem constatado a crescente controvérsia jurídica sobre a possibilidade de decisões judiciais determinarem ao Poder Público o fornecimento de medicamentos e tratamentos – decisões nas quais se discute, inclusive, os critérios para o fornecimento.

Gilmar Mendes afirmou que no âmbito do Supremo é recorrente a tentativa do Poder Público de suspender decisões judiciais nesse sentido. “Na Presidência do Tribunal existem diversos pedidos de suspensão de segurança, de suspensão de tutela antecipada e de suspensão de liminar com vistas a suspender a execução de medidas cautelares que condenam a Fazenda Pública ao fornecimento das mais variadas prestações de saúde – como fornecimento de medicamentos, suplementos alimentares, órteses e próteses, criação de vagas de UTIs e de leitos hospitalares, contratação de servidores da Saúde, realização de cirurgias e exames, custeio de tratamento fora do domicílio e inclusive no exterior, entre outros”, exemplificou.

O ministro contou que ouviu diversos segmentos ligados ao tema na audiência pública sobre a saúde, ocorrida em abril de 2009. “Após ouvir os depoimentos prestados por representantes dos diversos setores envolvidos, ficou constatada a necessidade de se redimensionar a questão da judicialização do direito à saúde no Brasil, isso porque na maioria dos casos a intervenção judicial não ocorre em razão de uma omissão absoluta em matéria de políticas públicas voltadas à produção do direito à saúde, mas tendo em vista uma necessária determinação judicial para o cumprimento de políticas já estabelecidas”, sublinhou.

Cautela

Apesar de julgar favoravelmente aos pacientes que precisam de medicamentos e tratamentos de alto custo, o ministro Gilmar Mendes foi cauteloso para que cada caso seja avaliado sob critérios de necessidade. Ele disse que obrigar a rede pública a financiar toda e qualquer ação e prestação de saúde existente geraria grave lesão à ordem administrativa e levaria ao comprometimento do SUS, de modo a prejudicar ainda mais o atendimento médico da parcela da população mais necessitada.

Mendes diferenciou, por exemplo, tratamentos puramente experimentais daqueles já reconhecidos, mas não testados pelo sistema de saúde brasileiro. No caso daqueles, ele foi enfático em dizer que o Estado não pode ser condenado a fornecê-los.

“Quanto aos novos tratamentos ainda não incorporados pelo SUS, é preciso que se tenha cuidado redobrado na apreciação da matéria. Como frisado pelos especialistas ouvidos na audiência pública, o conhecimento médico não é estanque, sua evolução é muito rápida e dificilmente acompanhável pela burocracia administrativa”, citou, lembrando que a aprovação de novas indicações terapêuticas pode ser muito lenta e, como resultado disso, pacientes do SUS podem ser excluídos de tratamentos já oferecidos há tempos pela iniciativa privada.

“Há necessidade de revisão periódica dos protocolos existentes e de elaboração de novos protocolos. Assim não se pode afirmar que os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas dos SUS são inquestionáveis, o que permite sua contestação judicial”, completou.

Outros votos

O ministro foi acompanhado, em seu voto, por todos os demais presentes à sessão. O ministro Ricardo Lewandowski entendeu que os agravantes (União e estados) não demonstraram a potencialidade danosa à saúde, à economia e à ordem pública do fornecimento dos medicamentos ou tratamentos referentes às nove ações.

Já o ministro Celso de Mello julgou que a Justiça precisa agir quando o poder público deixa de formular políticas públicas ou deixa de adimpli-las, especialmente quando emanam da Constituição. “O direito à saúde representa um pressuposto de quase todos os demais direitos, e é essencial que se preserve esse estado de bem-estar físico e psíquico em favor da população, que é titular desse direito público subjetivo de estatura constitucional, que é o direito à saúde e à prestação de serviços de saúde”, completou.

Fonte: STF

DIEESE publica balanço das negociações salariais de 2009

EM 2009, 80% das negociações salariais conquistaram aumento real de salários e outros 13% asseguraram a reposição da inflação. Estas informações constam do Estudos e Pesquisas nº 49, elaborado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos que mostra, ainda, que os reajustes salariais foram pouco afetados pela crise econômica internacional deflagrada nos últimos meses de 2008.

Pela sexta vez consecutiva, no mínimo 80% das categorias conquistaram reajustes em percentual no mínimo igual à inflação oficial. Além disso, 2009 registrou a terceira menor ocorrência de reajustes abaixo do INPC-IBGE, desde o primeiro balanço dos reajustes realizado em 1996, com apenas 7% dos documentos apontando correções salariais abaixo da inflação. O ano passado foi também o terceiro em que o percentual de resultados com ganho real atingiu 80% das categorias, comportamento anteriormente registrado em 2006 (86%) e 2007 (88%).

Nos estudos realizados entre 1996 e 2008 foram considerados reajustes referentes a um conjunto de categorias profissionais que ano a ano formavam um painel diferente. A partir dos dados de 2009, o Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do DIEESE passa a analisar os resultados das negociações com base num painel fixo formado por um conjunto de categorias, cujo ano base é 2008. No momento, este painel conta com 782 unidades de negociação. Em 2009, foram obtidas informações de reajuste de 692 das 782 unidades de negociação.

Os dados de 2009 reafirmam uma tendência que vinha sendo apontada nos últimos anos: a concentração de acordos e convenções coletivas que preveem percentual de reajuste próximo do apurado pelo INPC-IBGE para cada uma das datas-base (com aumento real entre 0,01% e 1,0% acima do indicador). Em 2008, este percentual foi de 35%, e em 2009 subiu para 38%. Ao mesmo tempo, houve redução no total de reajustes que não conseguiram repor a inflação, que ficou em 7%, em 2009, contra 11%, em 2008. Outro dado positivo é o fato de quase 3% das negociações terem obtido aumento real superior a 4%, o que pode ser atribuído à alta do salário mínimo, uma vez que são categorias com pisos salariais muito próximos ao mínimo nacional.

A análise das informações segundo os setores da economia mostraram que apenas na indústria – setor mais afetado pela crise internacional – houve redução no percentual de resultados com ganho real em 2009, quando comparado a 2008, ainda assim pouco expressivo (regride de 88% para 85%). No comércio, a exemplo do que ocorreu em 2008, 88% das negociações tiveram resultado superior à inflação e nos serviços, apesar de o percentual ser menor (70%), foi registrado o maior crescimento, que chegou a 11 pontos percentuais.

Os resultados obtidos pelas categorias com data-base no segundo semestre foram mais positivos que no primeiro. Em outubro, 97% das negociações conquistaram aumento real, enquanto em março apenas 62% das categorias tiveram o mesmo resultado. Em julho, nenhum documento registrou reajuste abaixo do INPC.

Na análise dos reajustes salariais acumulados em duas datas-base (2008-2009), observa-se que das 692 negociações analisadas, aproximadamente 84% obtiveram aumentos reais na comparação com a inflação do biênio; 5% reajustes apenas suficientes para repor o poder de compra dos salários; e 11% acumularam perdas. Apenas 22 categorias profissionais negociaram índices inferiores ao INPC-IBGE em ambos os anos, o que representa pouco mais de 3% das unidades de negociação estudadas. Por outro lado, 472 negociações (68% do painel) obtiveram aumentos reais tanto em 2008 quanto em 2009.
Fonte: DIEESE

quarta-feira, 17 de março de 2010

Falta de integração em políticas públicas dificulta combate ao crack

Para  recuperar os usuários de crack é preciso oferecer alternativas ao prazer gerado pelo uso da droga. A opinião é do articulador nacional da Central Única de Favelas (Cufa), Preto Zezé, para quem essa é uma questão que deve ser levada em consideração, principalmente quando se trata de pessoas carentes.

“Vamos tirar o crack do morador de rua. Você vai chegar nele e dizer: o crack está te matando, e o cara gozando”, ironizou durante debate no 4º Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Sem perspectivas, o usuário dificilmente abandonará a droga, ressaltou o coordenador do Conselho Municipal de Políticas Públicas de São Paulo (Comuda),  Luís Alberto de Oliveira. “Se eu não der uma perspectiva de saúde, de qualidade de vida para essas pessoas, é mais fácil continuar fumando”, afirmou.

A falta de integração nas políticas públicas é outro problema apontado por Oliveira no combate ao crack. “Nós trabalhamos no varejo, em tudo, no tratamento, na prevenção, nas políticas públicas. Escolta [acompanha] uma coisinha aqui, outra coisinha lá. E, por uma questão até de cultura, dissociantes. Um não fala com o outro, não troca ideia, não soma energia”, considerou.

Ele também destacou a falta de coerência no enfrentamento do uso abusivo de drogas. “Nós somos convidados pela televisão a usar drogas”, ressaltou, referindo-se às propagandas de bebidas alcoólicas. O álcool, lembrou o médico, abre espaço para o uso de substâncias mais pesadas. “Começamos a usar pelo álcool, e daí o álcool se torna uma droga menor e eu quero uma coisa que me dê mais embalo”.

Além de mudar a maneira de encarar o álcool, Oliveira disse que a questão das drogas não deve ser tratada como um problema para ser resolvido apenas com ações policiais. “A descriminalização [das drogas], sem dúvida, é o caminho obrigatório. A droga não é [apenas] um problema da polícia, é também um problema de polícia”.

Preto Zezé defendeu mudanças na legislação em relação aos pequenos traficantes. Segundo ele, jovens negociando pequenas quantidades de droga acabam entrando ainda mais no mundo do crime se forem para o sistema carcerário. “Ao aplicar o crime hediondo no adolescente com 14 pedras de crack, eu pergunto: nós resolvemos um problema ou criamos um muito maior?”, questionou.

Uma proposta apoiada pelo governo federal para instituir penas alternativas a pequenos traficantes foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado no fim do ano passado.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 16 de março de 2010

Falta de acesso à água potável e ao saneamento mata anualmente 1,5 milhão de crianças no mundo, diz OMS

O mundo deverá alcançar o Objetivo do Milênio de reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso à água potável. A cinco anos do prazo para a meta, que vence em 2015, 87% da população mundial dispõem de fontes de abastecimento de água potável, de acordo com o relatório divulgado hoje (15) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Apesar do avanço em relação ao acesso à água potável, os números sobre o saneamento básico ainda são ruins. Mais de 2,6 milhões pessoas – 39% da população mundial – continuam sem esse serviço. De acordo com o documento, o problema ainda mata anualmente 1,5 milhão de crianças de até 5 anos. As crianças e mulheres, segundo a OMS/Unicef são as mais atingidas pelas dificuldades no acesso á agua e à falta de saneamento básico.

O estudo monitorou dados de 209 países. Em algumas regiões, houve mais avanços, como no Sudeste da Ásia. O relatório cita, por exemplo, que defecar ao ar livre caiu consideravelmente no continente. Em todo o mundo, essa prática diminuiu de 25%, em 1990, para 17% em 2008, o que significa que 168 milhões passaram a ter acesso a sanitários.

As populações rurais também são consideradas mais vulneráveis ao problema. Segundo o informe, sete em cada dez pessoas sem serviços de saneamento e mais de oito de cada dez sem acesso à água potável vivem em zonas rurais.

Matéria completa no Site da Agência Brasil.

Tempo para doação de sangue de pessoas imunizadas cai para 48 horas

Uma nova resolução do Ministério da Saúde vai facilitar a vida dos receptores e também dos bancos de sangue em todo o País. De acordo com a norma, pessoas que forem vacinadas contra a Nova Gripe poderão doar sangue após 48 horas e não mais um mês, como estava estipulado anteriormente. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (15) no encontro do secretário da Saúde, Gilberto Martin, com representantes da classe médica.

O Centro de Hematologia do Paraná (Hemepar), ligado à Secretaria da Saúde, já tinha iniciado uma campanha junto a todos os seus doadores voluntários para que antecipassem a doação. O objetivo era não prejudicar os estoques devido a campanha de vacinação que começou no dia 8 de março e vai até o dia 21 de maio.

Durante a primeira onda da pandemia da Nova Gripe, no inverno do ano passado, o Hemepar chegou a registrar uma queda de até 40% em seus estoques. Desta forma, a expectativa é a menos problemas durante este inverno.

“De qualquer forma mantemos o apelo para que todas pessoas aptas a doarem sangue o façam, já que se trata de um ato de amor e que salva vidas. Seja no inverno ou no verão, durante as férias ou no trabalho, há a necessidade constante de sangue e reiteramos o pedido para que todos continuem o fazendo, sempre respeitando estas normas”, disse o secretário da Saúde, Gilberto Martin.

Requisitos para doação de sangue:
· Estar em boas condições de saúde;
· Ter entre 18 e 65 e peso igual ou superior a 50 quilos;
· Vir alimentado, evitando alimentação pesada;
· Homens podem doar a cada 60 dias e mulheres a cada 90 dias;
· Apresentar documento com foto (carteira de identidade).

Impedimentos:
· Gripe ou febre;
· Gravidez ou amamentação;
· Cirurgia de grande porte há menos de 1 ano;
· Ter comportamento de risco em relação à AIDS;
· Ter tido hepatite após os 10 anos de idade.
· Ter tomado a vacina contra a Nova Gripe a menos de 48 horas;

Serviço: Doação em Curitiba - Hemepar
Travessa João Prosdócimo, 145, Alto da XV, atrás do Hospital Oswaldo Cruz
2ª à 6ª feira das 7h30 às 18h30 - Sábados das 8h às 17h
O Hemepar não fecha para o almoço.

Mais informações pelo 0800-6454555 ou 41- 3381-4000

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde.

Entidades e Governo tiram dúvidas sobre vacina contra Gripe A

O secretário da Saúde, Gilberto Martin, participou nesta segunda-feira (15) de uma entrevista coletiva com representantes da sociedade médica sobre a vacinação contra a nova gripe. O objetivo do encontro, além de esclarecer a população sobre a campanha de imunização, também foi tirar dúvidas a respeito da vacina e acabar com mitos e boatos sobre o assunto.

“Este encontro foi marcado para que não haja desinformação. No começo, tentaram descaracterizar a vacina com e-mails alarmistas. A população pode tomar a vacina, tranquilamente, que o risco de reações adversas é igual a de outras vacinas”, explicou o secretário da Saúde, Gilberto Martin.

Ele também reiterou que o Paraná seguirá as diretrizes do Ministério da Saúde com relação à vacina, mas que a ampliação da campanha no Estado já foi pleiteada junto ao Governo Federal.

O Paraná é um dos únicos estados do Brasil que monitora e ainda divulga dados epidemiológicos sobre a gripe A. “Queremos sanar aqui qualquer dúvida ou informação conflitante sobre a vacina. A princípio serão disponibilizadas mais de 5 milhões de doses nas cinco etapas da vacinação. Isso significa que mais da metade a população será vacinada”, afirmou o secretário.

Martin ressaltou ainda que, apesar da possibilidade de uma reintensificação da doença no inverno, outros fatores podem amenizar o aparecimento de casos graves das doenças. “Um deles é a vacinação dos grupos prioritários, que equivale à metade da população do Paraná. O outro fator é que muitos paranaenses que já tiveram contato com o vírus na primeira onda e, portanto, já estão imunizados”, explicou.

Segundo o secretário, 430 mil doses já foram recebidas da vacina e estão sendo distribuídas aos municípios. “Vamos trabalhar intensamente para cumprir o cronograma de vacinação pré-estabelecido pelo Ministério da Saúde. Assim, manteremos a estrutura dos serviços de saúde e evitaremos o risco de complicações. O objetivo da vacinação não é eliminar a circulação do vírus, é reduzir o risco de casos graves da doença”, informou.

COBERTURA - Durante a primeira semana da campanha de vacinação o Paraná vacinou 47.253 pessoas, sendo 43.137 profissionais de saúde e 4.116 indígenas, o que representa respectiva 40% e 30% do total de ambos os públicos. A meta definida pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% da população dos grupos prioritários.

A média paranaense também levou o Estado a ter os melhores índices da região Sul, já que o Rio Grande do Sul imunizou 40.499 e Santa Catarina 31.173.

Secretaria da Saúde divulga novos números da Nova Gripe

Nesta segunda-feira (15) a Secretaria da Saúde também divulgou os novos números da Nova Gripe no Paraná. Em 2010 foram confirmados 459 casos da doença, sendo que sete pessoas tiveram complicações e morreram. Outros 419 casos foram negativos para influenza A (h1n1).

Fonte: Agência Estadual de Notícias.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Médicos alertam para importância do diagnóstico precoce de doenças renais

Uma série de atividades de conscientização, promovidas pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em diversas cidades brasileiras, marca hoje (11) o Dia Mundial do Rim. O objetivo é chamar a atenção da população para a necessidade de se prevenir as doenças renais.

No Rio de Janeiro, durante toda a tarde, médicos e voluntários vão distribuir aos frequentadores da Feira de São Cristóvão, na zona norte da cidade, folhetos explicativos e histórias em quadrinhos com esclarecimentos sobre os exames que podem detectar precocemente qualquer tipo de alteração no órgão, responsável pela filtragem do sangue.

Dados da entidade revelam que pelo menos um em cada onze brasileiros apresenta algum grau de doença renal e 90% dos pacientes não sabem que estão doentes, porque os sintomas só aparecem quando o rim já perdeu 50% da função. Nos últimos oito anos, segundo levantamento da SBN, os casos de pacientes no país que precisam de diálise aumentaram em 84%.

De acordo com o presidente da entidade, Emmanuel Burdmann, o diagnóstico precoce pode evitar que a doença evolua, exigindo tratamentos mais caros e complicados, como diálises e transplantes.

“É uma doença que evolui lentamente e o diagnóstico é bastante simples. Basta que o paciente, principalmente os que têm diabetes ou hipertensão, que são mais sujeitos a complicações renais, realizem pelo menos uma vez por ano exame de urina e de creatinina”, afirmou.

Para Burdmann, é preciso haver mais investimentos do governo principalmente na área da prevenção. Segundo ele, cerca de 95 mil pessoas dependem de diálise para sobreviver no Brasil, e esse número tem aumento de 10% a cada ano.

É o caso da advogada carioca Edinéia Bastos, que há nove anos faz o tratamento em uma clínica conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ela, o ideal é mesmo evitar que o caso evolua, já que o tratamento é bastante doloroso e tem uma série de efeitos colaterais.

“É muito cansativo, as agulhas são um pouco grossas e machucam. Outro problema é que a diálise, além de tirar as toxinas do sangue, acaba retirando também elementos importantes, como ferro e cálcio. O corpo sente, fica debilitado e é preciso fazer reposição”, afirmou ela, que orienta as filhas a realizarem anualmente os exames necessários para detectar o surgimento de alguma alteração semelhante à sua.

O Ministério da Saúde informou que, de 2000 a 2008, aumentou em 150% o volume de investimentos no setor, que no período passaram de R$ 600 milhões para R$ 1,5 bilhão. Além disso, segundo a pasta, existem no país 862 prestadores de saúde ligados ao SUS que oferecem tratamento a pacientes renais, como os serviços de diálise.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 10 de março de 2010

DIEESE: Alimentação continua a pressionar a inflação

O aumento do Índice do Custo de Vida (ICV) calculado pelo DIEESE  foi, em fevereiro, de 0,59%, uma taxa 1,13 ponto percentual (pp) menor que a apurada em janeiro (1,72%). A Alimentação foi o principal fator de pressão, pois teve alta de 1,19% e contribuiu com 0,33pp para a inflação do mês. Além dos alimentos, os grupos que registraram os maiores aumentos foram: Habitação (0,87%) e Transporte (0,41%). Estes dois grupos, mais a Alimentação tiveram contribuição conjunta de 0,60 pp, no cálculo da taxa de fevereiro, enquanto os grupos Equipamento Doméstico (-0,29%) e Vestuário (-0,79%) colaboraram negativamente com -0,03 pp.

Índices por estrato de renda - Além do índice geral, o DIEESE calcula ainda mais três indicadores de inflação, segundo tercis da renda das famílias paulistanas. Em fevereiro, as taxas por estrato de renda foram relativamente, semelhantes: de 0,61%, para o estrato 1; 0,63%, para o 2; e 0,58%, para o 3. O estrato 1 corresponde à estrutura de gastos de 1/3 das famílias mais pobres (renda média = R$ 377,49*); o estrato 2 contempla os gastos das famílias com nível intermediário de rendimento (renda média = R$ 934,17*) e o 3º estrato reúne aquelas de maior poder aquisitivo (renda média = R$ 2.792,90*).

Inflação Acumulada - Nos últimos 12 meses, de março de 2009 a fevereiro de 2010, o ICV apresentou alta de 5,72%. Ao se considerar os diferentes estratos, as taxas não são muito distintas: estrato 1, 5,62%; estrato 2, 5,64% e estrato 3, 5,79%. Nos dois primeiros meses deste ano a inflação acumulada é de 2,32%, sendo maior para o 2º estrato de renda (2,46%) e menor para os demais;  3º, alta de 2,31% e 1º, de 2,14%.

Inflação de janeiro de 2009 a fevereiro de 2010  - As taxas anuais de inflação, neste início de ano, estão cerca de 2 pontos percentuais maiores que as do final do ano passado. No entanto, são mais baixas que no período de 12 meses encerrado em janeiro e fevereiro de 2009. Considerando os últimos 14 meses, de janeiro de 2009 a fevereiro de 2010, o ICV acumulou alta de 6,5%. Seus grupos não tiveram um comportamento homogêneo, observando-se, em alguns, variações bem acima da inflação, em outros, deflação ou taxas semelhantes ao índice geral. A observação das séries das taxas acumuladas sugere um salto inflacionário neste início de 2010. Os motivos destas altas, porém, indicam não uma inflação crescente, mas sim de reajustes pontuais, normalmente praticados em cada início de ano e nos próximos meses o patamar de inflação deverá situar-se em torno de 4,5%. 

Leia aqui os dados do ICV-DIEESE de fevereiro

* Os níveis de rendimento referem-se aos valores definidos para junho de 1996, quando da implantação da atual ponderação do ICV

Para acessar a página do DIEESE clique: www.dieese.org.br

segunda-feira, 8 de março de 2010

Morre Cláudio Xavier, ex-secretário de Saúde do Governo Requião

Faleceu na manhã desta segunda-feira (8), vítima de infarto, o médico Cláudio Murilo Xavier (49). Ex-secretário de Saúde do Governo do Paraná entre os anos de 2003 e 2007, Cláudio exercia hoje a função de assessor especial do governador Roberto Requião. Filho do promotor público e deputado estadual Júlio Rocha Xavier e Maria Tereza Xavier, foi casado com Valéria de Moura Xavier e pai de Luiz Cláudio e Ana Carolina, falecida de março de 2008.

TRAJETÓRIA - Formou-se em medicina pela Universidade Federal do Paraná em 1984. Especializou-se nesta Universidade em Pediatria e Neonatologia. Exerceu função de Oficial Médico no Hospital Geral do Estado, no período de 1989 a 1995. Atuou como membro do Corpo Clínico e plantonista do Centro Cirúrgico da Neonatologia do Hospital e Maternidade Santa Brígida.

Assumiu o cargo de Secretário de Estado da Saúde em janeiro de 2003. Mesmo sem experiência anterior na vida pública, pois atuou por mais de 20 anos como pediatra em consultório particular e trabalhou em vários hospitais, elaborou com sua equipe um planejamento estratégico que tinha como princípio a melhor aplicação do Sistema Único de Saúde, com a agilidade que o setor precisava e garantindo o atendimento integral em todas as regiões do Estado.

Todas as ações do planejamento estratégico foram pautadas na regionalização da Saúde e no incentivo à saúde nos três níveis: atenção básica (Programa de Saúde da Família, prevenção), média complexidade (aumento de consultas e exames, através do incentivo aos consórcios) e alta complexidade (incentivo aos hospitais). Foi um dos grandes defensores da regionalização da saúde no Paraná.

Entre outras ações, Cláudio Xavier comandou desde o projeto até a viabilização da construção do maior centro de reabilitação do país, que hoje leva o nome de sua filha que faleceu em 2008, Ana Carolina Moura Xavier.

Foi secretário de Estado da Saúde de 2003 a 2006 e convidado para exercer o mesmo cargo no segundo mandato consecutivo do Governo Requião, em 2007. Neste tempo foi responsável pela implantação da Regionalização da Saúde no Estado e da valorização da atenção básica à saúde, por meio de ações que priorizam a prevenção, como o incentivo inédito para a implantação de equipes do Programa Saúde da Família. Em 2005 o Paraná registrou a redução de 16,6% do coeficiente de mortalidade materno-infantil. A maior do país, segundo o IBGE.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Desigualdade ainda pesa contra as mulheres no mercado de trabalho

A segunda década do século 21 começa para as mulheres como terminou o século passado. Elas trabalham mais e ganham menos, ainda que sejam mais qualificadas do que os homens. Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram que, no mercado formal, as mulheres de todos os níveis de escolaridade ganham menos do que os homens com o mesmo grau de formação.

Entre os analfabetos, a renda média mensal em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 614,80 para os homens, enquanto para as mulheres trabalhadoras ficava em R$ 506,95.

Esse fenômeno se verifica entre os trabalhadores com formação em nível superior. A média salarial para esse grau de instrução, à época, era de R$ 3.461,82. No caso dos homens, essa renda subiria para R$ 4.623,98. Se o assalariado fosse mulher, o salário seria de R$ 2.656,47.


Matéria completa na Agência Brasil.

Vaga para médico(a) de Família e Comunidade

A Associação Paranaense de cultura contrata Médicos para trabalharem no Plano de Saúde Ideal.
Requisitos: Especialização em Medicina de Família e Comunidade.
O horário de trabalho: Segunda à sexta-feira, das 08h às 17:48h.
Salário base: R$7.000,00.

Interessados enviar currículo para cvpucpr@pucpr.br com título: Médico.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dia 08 de Março, 100 anos do Dia Internacional da Mulher

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná presta sua homenagem às mulheres, em especial às médicas.

Mulheres que são exemplo de força e dedicação que se desdobram em carinhos e cuidados em defesa da vida.

Parabéns e obrigado!


100 anos – O dia 8 de março rememora a greve das tecelãs que, em 1857, terminou com o assassinato de 129 mulheres operárias de uma fábrica em Nova Iorque. A data foi relembrada 53 anos depois. Em 1910, durante a Conferência de Mulheres da II Internacional, realizada na Dinamarca, a comunista Clara Zetkin propôs um dia de solidariedade e memória às lutas das mulheres trabalhadoras, em especial às vitimas daquele lamentável episódio da história. Na oportunidade, aquelas reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas.

Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) ratificou a data que, hoje, além de ser lembrada no mundo inteiro, a sua origem revela a luta por melhores condições de trabalho, participação política e emancipação da mulher.

UBM-PR rememora 100 anos do ‘08 de Março’ com ato público e show

O espetáculo Faces de Mulher será realizado no dia 8 de março, às 20 horas, no Teatro Guairinha

Em 2010, mulheres do mundo inteiro comemoram os 100 anos do Dia Internacional da Mulher.  Em Curitiba, a União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná (UBM-PR) participa no dia 06/03 (sábado), às 11 horas, de ato público com caminhada que vai da Praça Santos Andrade à Boca Maldita. No dia 8, a entidade convida a todos para participar do Show Faces de Mulher, evento  que acontecerá no Teatro Salvado de Ferrante (Guairinha), às 20 horas.

As manifestações que ocorrerão em diversos países no dia 08 de março irão reafirmar as lutas e conquistas que caracterizaram o papel da mulher na busca pela igualdade de gênero ao longo desses 100 anos de existência da data simbólica. Em Curitiba, o ato público do dia 06/03, coordenado pelo Fórum Popular de Mulheres, Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Federação de Mulheres do Paraná e demais entidades do movimento feminista, popular e sindical – contará com a participação de centenas de mulheres, que se concentrarão na Praça Santos Andrade. De lá seguirão em direção à Boca Maldita, local final da manifestação.

De acordo com a coordenadora da UBM-PR, Elza Maria Campos, o objetivo da atividade é convocar a sociedade para levantar as bandeiras históricas da luta das mulheres e de todos os/as trabalhadores/as, sobretudo neste ano de eleições no país.

“É um momento de nós, mulheres, contribuirmos para o debate sobre a relação mulheres x poder. Esse é um ano político e é fundamental superar a sub-representação feminina na política e em todos os espaços de poder para impulsionar o avanço da democracia no Brasil. As eleições deste ano constituem importante momento desta luta. E as conquistas das mulheres se dão no ventre da liberdade e da democracia, mas também sob a pressão das próprias com o apoio da sociedade”, explica.

Faces de Mulher - No dia 08 de Março, a UBM-PR, em conjunto com a Rede Esperanto (RDEE), promove a 2ª Edição do Show Faces de Mulher. O espetáculo será realizado no Teatro Salvador de Ferrante (Guairinha), às 20 horas.

Na ocasião, as cantoras – Janaina Fellini, Raquel Santanna, Simone Magalhães, Clarice Mendes, Maria Isabel Corrêa e Zezé Chagas – apresentarão o trajeto feminino ao longo das transformações e da consolidação de sua presença na música paranaense e brasileira. “As múltiplas faces femininas dão corpo ao show nas mulheres compositoras, nas mulheres criadoras do poético-musical-performance vocal, nas mulheres instrumentistas, desde a época do rádio, época em que a presença das mesmas era praticamente inexistente”, finaliza Elza.

O valor do ingresso é de R$ 5,00 (estudantes) e 10,00 reais (público geral) e os convites podem ser adquiridos no próprio local e pela internet no site: http://www.teatroguaira.pr.gov.br/

Mais informações:

União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná, com Elza Campos (coordenadora geral): 9901-8699 e Graciela Scandurra – fone: 3026-1504
Site: www.cigarraseformmigas.org.br
Email: ubmparana@yahoo.com.br
Assessoria de imprensa UBM-PR: Andréa Rosendo – 9905 2844

Reunião em Florianópolis marca entrada dos trabalhadores na luta pela Ferrosul

O encontro do presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, com Dirigentes da Força Sindical do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (4), em Florianópolis, para discutir o projeto de criação da Ferrosul, no encontro interestadual da entidade, marca a entrada do movimento dos trabalhadores na luta pela ferrovia pública. Reuniões com outros sindicatos e centrais estão marcadas. ¨O movimento pela Ferrosul necessita da participação organizada dos trabalhadores. Esta reunião com a Força Sindical é o início da aproximação entre o movimento pela ferrovia pública e o movimento sindical¨, diz Samuel Gomes.

Para o diretor de Saúde da Força Sindical, Núncio Mannala, a entidade ¨é a primeira central a estar debatendo e fazendo parte desse projeto histórico. Entendemos que a ferrovia é de suma importância para a região Sul e para o país¨, afirmou. Segundo ele, a Ferrosul contribuirá ¨para o enriquecimento econômico da região, barateando custos de transporte e aumentando as importações para o Porto de Paranaguá¨.

De acordo com o diretor da Força Sindical e também coordenador de relações no trabalho da Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção Social do Paraná, a concretização do projeto deve refletir diretamente na geração de empregos no setor de transportes ¨podendo gerar na até 15 mil novos empregos na cadeia produtiva¨.

Para o diretor da central sindical, o projeto também é importante para a América do Sul, ¨especialmente o Paraguai¨. Segundo ele, a ferrovia vai refletir na melhoria da qualidade de vida de populações de países vizinhos e ¨contribuir para a integração sem precedentes com nossos irmãos da América Latina¨.

Também Mário Antonio Ferrari, presidente do Sindicato dos Médicos e secretário da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, considera importante um projeto que prevê a ¨ampliação ou retomada do papel do Estado na área do transporte ferroviário¨. A ferrovia pública, disse ele, ¨é bem-vinda e necessária¨ para pôr um fim aos gargalos logísticos do transporte. ¨A Ferrosul vem preencher essa lacuna¨, completou.

A Ferroeste, segundo decisão dos governadores, passará a ser uma empresa de propriedade dos quatro Estados da Codesul (PR, SC, RS e MS), mudando sua denominação para Ferrosul. A gestão da empresa será realizada conjuntamente pelos quatro estados e terá como objetivo planejar, construir e operar ferrovias e sistemas logísticos no território dos quatro estados. Para isso, o governo do Paraná alterará a lei de criação da Ferroeste e os demais estados aprovarão leis autorizativas de sua participação na empresa.

As diretrizes de traçado a partir dos projetos da Ferroeste e as de novas estradas de ferro que serão incorporados à Ferrosul permitirão integrar a ferrovia aos modais rodoviários, hidroviários e aeroportuários de vários Estados e também aos portos da região.

Fonte: Imprensa Ferroeste

Chapa União, Fidelidade e Perseverança é eleita para a direção do SIMEPAR

A chapa União, Fidelidade e Perseverança, foi eleita com 88% de votos para dirigir o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná nos próximos quatro anos. A chapa que conta com integrantes de todo o estado, deverá tomar posse no começo de abril. Entre os maiores desafios da gestão, estão o combate a precarização das condições de trabalho dos médicos, os problemas de financiamento do SUS, as terceirizações no serviço público, e as condições precárias da saúde pública em geral.

A Chapa União, Fidelidade e Perseverança agradece os votos de confiança e convida todos os médicos e médicas do Estado a participarem ativamente do SIMEPAR. Traga suas propostas e junte-se a nós na luta por melhores condições de trabalho e de vida para os médicos e médicas de todo o Paraná.

Veja abaixo as propostas da direção eleita eleita:
União das entidades médicas:
  • Em defesa da Saúde, da Medicina, dos Médicos e Médicas do Paraná;
  • Pela regulamentação da Emenda Constitucional 29 e pela garantia do financiamento do SUS;
  • Em defesa do reajuste dos honorários médicos no SUS com base na CBHPM;
  • Pela retomada unificada do movimento em defesa da correção dos honorários do trabalho médico na Saúde Suplementar;  
  • Pelo reajuste imediato dos honorários médicos e pela regulação dos reajustes anuais por meio de contratos coletivos de prestação de serviço na Saúde Suplementar;
  • Contra a proliferação indiscriminada dos cursos de medicina e atitudes pelo fechamento dos cursos de medicina sem qualidade;
  • Pela aprovação do PL do Piso Salarial dos Médicos;
  • Pela aprovação do PL que dá nova regulamentação à profissão médica;
  • Pela redução da jornada de trabalho dos médicos residentes, valorização da bolsa, direitos sociais (férias, e etc.) e mais tempo para estudos;
Perseverança:
  • No combate à precarização dos contratos e das condições de trabalho dos médicos e médicas;
  • No combate ao exercício ilegal da medicina e ao charlatanismo;
  • No combate à terceirização de médicas  e médicos no serviço público;
  • Na luta pela criação de carreira de estado para médicos no serviço público semelhante a dos promotores e procuradores;
  • Na luta pela implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da FENAM no Estado e nos Municípios;
  • Na instalação de delegacias sindicais com assistência jurídica e de homologação das rescisões de contrato de trabalho nas principais cidades do Estado;
  • Nas ações pela aposentadoria especial das médicas e médicos;
Fidelidade:
  • Aos princípios que norteiam a unidade do movimento médico no Estado;
  • Às ações pelo fortalecimento do SIMEPAR, da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), dos Conselhos (CFM E CRMPR) e Associações médicas (AMB, AMP e Regionais).
  • Ao compromisso de ampliação do número de sócios ao SIMEPAR visando fortalecer a entidade;
  • À manutenção e ampliação da garantia da aposentadoria complementar com o crescimento da previdência associativa do SIMEPAR (PETROS)
  • Defesa do cooperativismo médico de trabalho e crédito (GreenCred e outras);
  • Com ampliação do acesso às parcerias como a assessoria econômica (DIEESE);
  • Com o compromisso de contratação de novos convênios de interesse dos associados;
  • Com o provimento de atividades culturais e educativas;
  • Com o compromisso de celebração de Convênios com instituições de ensino para aperfeiçoamento da categoria no âmbito profissional e dos seus direitos;
  • Com a Publicação de revista trimestral com matérias de interesse dos médicos e médicas;
  • Com a integração dos futuros médicos e médicas desde a universidade;
Com a participação de todas e todos, essas propostas se concretizarão.

Saudações sindicais,
A Chapa União, Fidelidade e Perseverança

quinta-feira, 4 de março de 2010

Vacinação contra gripe A começa pelos profissionais de saúde

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba distribuirá, a partir da próxima segunda-feira (8), as doses iniciais da vacina contra a gripe A (H1N1) destinadas à primeira fase da campanha de vacinação contra a doença.

Nessa etapa, que vai de 8 a 19 de março em cada serviço público e privado de saúde, serão imunizados cerca de 40 mil trabalhadores que atuam na linha de frente do atendimento ao público do setor em Curitiba.

O objetivo da ação é garantir que os serviços operados por esses profissionais sejam mantidos em funcionamento permanente, caso se repita em 2010 o alcance da epidemia verificado no ano passado. Naquele período foram notificados 12.525 casos e confirmados 7.845. Quarenta e nove pessoas morreram.

Matéria completa no SIte da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

Especial H1N1: Repórter FENAM alerta sobre segunda onda da gripe A

Em uma reportagem especial, a equipe do Repórter FENAM faz um alerta sobre os cuidados que a população e o Governo devem ter para se prevenir e se preparar para uma segunda onda da Gripe A.

Provocada pelo vírus H1N1, a gripe se espalhou numa velocidade assustadora por 208 países das Américas, Europa, Ásia e África, infectando mais de meio milhão de adultos e crianças e matando quase 13 mil pessoas. No Brasil, o vírus afetou mais de 17 mil pessoas, matando 1.368, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande de Sul, foram os estados que registraram maior número de casos da doença.

O repórter FENAM esteve no RS, percorreu hospitais, conversou com médicos e pacientes que vivenciaram o surto da gripe e quer saber: Será que estaríamos preparados para uma nova onda da Gripe A?

Combate à dengue no Paraná inclui “Dias D” de mobilização

Os dois primeiros sábados de março serão marcados por atividades de mobilização contra a dengue, em diversas regiões do Estado. Os chamados "Dias D", de combate à doença, serão promovidos em 151 municípios, cujos índices de infestação do mosquito são considerados altos. O lançamento será no sábado (6), em Londrina, às 9h. As atividades ocorrerão em parceria da Secretaria da Saúde, com a Defesa Civil e os municípios.

"A dengue é um problema sério e que mata. Não há vacina contra a doença e a única forma de prevenção é eliminar os criadouros do mosquito, de forma rotineira. O mosquito não escolhe classe social", enfatiza o secretário da Saúde, Gilberto Martin.

De acordo com ele, as atividades ocorrerão simultaneamente em diversos municípios do Estado, com o objetivo de mobilizar a população e o poder público no combate à doença. O Governo do Estado tem desenvolvido ações como a Caravana contra a Dengue, o Carnaval sem Dengue e, agora, os dias "D", para envolver todos os segmentos no combate à doença.
Matéria completa no Site da Agência Estadual de Notícias.

Bolsas para Medicina terão R$ 7 milhões

O Ministério da Saúde, em uma ação conjunta com o da Educação, vai investir R$ 7 milhões na distribuição de mil bolsas para a produção de pesquisa e qualificação do ensino em Medicina. Os recursos serão destinados ao Programa de Educação para o Trabalho em Saúde (PET-Saúde – Vigilância em Saúde) e ao Apoio ao In­­ternato Médico em Uni­­ver­­sidades Federais (Pró-Internato), lançados ontem pelos ministérios. As informações são da Agência Brasil.

O PET-Saúde vai investir R$ 4 milhões em pesquisas sobre o perfil da saúde no Brasil, sob as perspectivas das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O Pró-Internato terá R$ 3 milhões, destinados à qualificação dos formandos em Medicina, por meio de concessão de bolsas para o estágio supervisionado.

Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a parceria entre as duas pastas é fundamental para incorporar novas tecnologias aos serviços na área. “Para o campo da saúde, essa proximidade, essa sintonia com o MEC, é fundamental. A saúde, diferentemente de outras áreas, é marcada por incorporar tecnologia, e cada vez mais precisa de pessoas qualificadas para operar essa tecnologia a serviço da saúde da população brasileira”, destacou o ministro. “A base do sistema deve ser uma rede sólida de alta qualidade de atenção básica em saúde profundamente integrada com a vigilância, com a educação e com a formação”, completou.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, também destacou a importância da atuação conjunta das pastas. “Se nós levarmos em conta todas as etapas de formação, capacitação e até assistência, estamos mais juntos hoje do que já estivemos”, disse. O valor das bolsas para professores e profissionais de saúde é de R$ 1.045,89 e, para alunos, é de R$ 300. As universidades interessadas em participar dos programas devem apresentar propostas até o dia 30 de abril.

Fonte: Gazeta do Povo

Vacinação contra gripe A pode diminuir doações de sangue em Curitiba

Para evitar a redução, as instituições reforçam o pedido para que novos e habituais doadores doem sangue antes de tomar a vacina para prevenir a nova gripe.

Com o início da imunização da população contra a gripe A H1N1 na próxima segunda-feira (8), os bancos de sangue temem que haja diminuição do número de doadores. Para evitar que isso aconteça, essas instituições reforçam o pedido para que novos e os habituais doadores doem sangue antes de tomarem a vacina para prevenir a nova gripe.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, por precaução, as pessoas que forem imunizadas não devem doar sangue por 30 dias. A medida deve ser adotada porque nesse período haverá a formação de anticorpos contra a gripe A. O órgão reforçou que a medida foi tomada por precaução, uma vez que a mesma orientação foi dada em 2008, quando a população foi imunizada contra a rubéola.

A precaução, porém, não é entendida como necessária por toda a comunidade da área da saúde. Para o médico infectologista Alceu Fontana Pacheco Júnior, presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, quem receber transfusão de sangue de uma pessoa que tomou a vacina não irá correr nenhum risco. O infectologista explicou que a vacina da gripe A é fabricada com o “vírus morto”, por isso não teria como haver a transmissibilidade. Sendo assim, haveria riscos que a vacina fosse feita a partir do vírus ainda vivo. “Acredito que houve certo exagero. Não há nenhuma implicação para quem irá receber o sangue”, afirmou o médico.

Apesar disso, os bancos de sangue preparam estratégias para que os estoques de sangue não abaixem durante a campanha. De acordo com a chefe da assessoria de suporte ao usuário do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Nely Coimbra, entre as estratégias que devem ser adotadas estão o envio de mala direta pelos Correio aos doadores cadastrados para lembrá-los de fazer a doação, o envio de correspondências para empresas parceiras do Hemepar, o agendamento de coletas de sangue em outros locais e também o pedido de doação de sangue aos parentes e amigos de pacientes que receberam transfusões.
Matéria completa no SIte da RPC.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Brasil envia dois helicópteros para o Chile e prepara aeronaves para transportar hospital de campanha

Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seguiram hoje (2) para o Chile dois helicópteros H60, segundo especialistas que participaram da reunião do Gabinete de Crise da Presidência da República.

A Agência Brasil foi informada que os helicópteros farão uma longa viagem de Brasília para Mendoza (Argentina) até chegar a Santiago (Chile). Eles serão utilizados na ajuda às vítimas do terremoto ocorrido no último sábado (27).

O governo brasileiro prepara para enviar a partir de amanhã (3) aviões Hércules C-130, que levarão o hospital de campanha da Marinha e mais 22 médicos, enfermeiros e auxiliares para o Chile. Os detalhes da operação ainda estão sendo definidos pelo Gabinete de Crise da Presidência da República, sob comando do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Félix.

Uma das hipóteses analisada pelos integrantes do Gabinete de Crise é utilizar os aviões para transportar os brasileiros que estão no Chile e querem retornar ao país. A Embaixada do Brasil no Chile relacionou 700 pessoas entre adultos e crianças que têm urgência de retornar. Não há informações, por enquanto, de brasileiros entre as vítimas do terremoto.

Os especialistas informaram à Agência Brasil que, para o transporte do hospital de campanha da Marinha, serão necessários de cinco a seis voos do Brasil até o Chile. A estrutura é grande, pois tem capacidade para atendimentos diários, posto de triagem e um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de sala cirúrgica.

A estrutura hospitalar permite ainda atendimentos emergenciais e encaminhamento para outras unidades hospitalares. Por orientação do presidente Lula, o hospital e os profissionais de saúde deverão permanecer no Chile o tempo que for necessário, conforme orientações do goveno da presidente Michelle Bachelet.

Fonte: Agência Brasil.

terça-feira, 2 de março de 2010

Vigilância Sanitária interdita sete câmaras de bronzeamento em Curitiba

Sete câmaras de bronzeamento, mantidas por três centros de estética de Curitiba, foram interditadas pela Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde, em cumprimento à Resolução 56/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A última ocorreu na semana passada, durante intensificação do trabalho de fiscalização de rotina que, desde o início da vigência da norma, percorreu 53 estabelecimentos.

Foram interditadas as duas câmaras do centro de estética Primeira Dama, no bairro Mercês; uma do Expert da Avenida João Gualberto, no Juvevê; e quatro do JD Bronzeamento, no bairro Água Verde. Os dois primeiros possuíam liminar contra a nova norma. No entanto, o registro dos equipamentos – que não será mais renovado pelo Ministério da Saúde – estava expirado. O último não tinha liminar, o registro dos equipamentos estava vencido e, ao contrário da maioria dos estabelecimentos do gênero, não havia desativado as suas câmaras.

Segundo o diretor do Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde, Sezifredo Paz, com isso Curitiba deixa de contar com a oferta desse tipo de serviço. "Rastreamos todos os locais onde eles poderiam estar funcionando e fomos conferir, pois temos a obrigação de zelar pela saúde das pessoas", disse.

O bronzeamento artificial, pela freqüência com que é usado e seu efeito cumulativo, oferece elevado fator de risco para câncer de pele. O alerta é da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, seu uso está proibido para fins estéticos. Tratamentos médicos com prescrição atual e feitos em equipamentos regularmente registrados no Ministério da Saúde estão fora do alcance da Resolução 56/2009.

Informações, dúvidas e denúncias sobre esse ou outro assunto de interesse da saúde coletiva podem ser comunicados à Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde, pelo telefone de chamada grátis 0800-644-0041.

Fonte: Diário Popular

Chile: ONU vai enviar especialistas em desastres e estruturas para hospitais de campanha

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai enviar um especialista em gestão de desastres ao Chile para cooperar com os trabalhos de reconstrução do país, arrasado pelo terremoto do último sábado (27). Uma equipe com 80 profissionais de saúde foi colocada em alerta à espera apenas de uma solicitação oficial do governo para seguir até o país. Serão encaminhadas ainda estruturas para a montagem de hospitais de campanha.

O terremoto de 8,8 graus na escala Richter ocorreu durante a madrugada de sábado, em seguida houve outros 140 abalos de menor escala. Pelo menos 711 pessoas morreram, há ainda desaparecidos e feridos. Muitos estão desabrigados. Estradas, prédios públicos e privados foram destruídos.

De acordo com a OMS, a rede de saúde no Norte do Chile funciona normalmente - com os hospitais na área metropolitana de Santiago (capital). Porém, as áreas mais afetadas estão no Sul do país – em cerca de 30 regiões especificamente, onde o acesso aos serviços de saúde está bastante difícil, segundo a organização.

A Força Aérea do Chile organizou quatro hospitais de campanha, cada um com capacidade para atender 60 pacientes. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) informou que há uma escassez de profissionais no setor.
Matéria completa na Agência Brasil

Vacina contra Nova Gripe começa a ser distribuída para os municípios

A Secretaria da Saúde do Estado já iniciou a distribuição das doses das vacinas contra a Nova Gripe para as Regionais de Saúde que, por sua vez, farão a descentralização aos municípios. O primeiro lote, que será destinado para a imunização de profissionais da saúde e indígenas, tem 167 mil doses.

A primeira etapa da campanha começará já na próxima segunda-feira (8) e os municípios devem iniciar a busca ativa dos profissionais, nos hospitais e nas próprias unidades de saúde, bem como da população indígena.

Esta etapa da campanha vai até o dia 19 de março, quando o público-alvo passará a ser gestantes, doentes crônicos e crianças de 6 meses a dois anos.

“Esperamos receber cerca de 5 milhões de doses da vacina, sobretudo após a ampliação do público-alvo com a inclusão da população de adultos entre 30 e 39 anos”, afirmou o secretário da Saúde, Gilberto Martin. O secretário também relatou que as seringas utilizadas para a vacinação nas duas primeiras etapas já foram enviadas pela Secretaria às Regionais de Saúde.

A coordenadora do programa estadual de imunizações, Beatriz Bastos Thiel, afirma que a única contra-indicação para a vacina é a hipersensibilidade a um dos componentes da fórmula. “Para aqueles que apresentam sintomas de alguma doença é recomendado que aguarde a melhora antes de se vacinar. As grávidas não têm o que temer: a vacina pode ser aplicada em qualquer idade gestacional”, explicou.

Toda a campanha terá como base os sistemas já utilizados por outras campanhas de imunização, atingindo, pelo menos, as duas mil Unidades Básicas de Saúde existentes em todo o Paraná, além de postos móveis definidos pelos próprios municípios.

Matéria da Agência Estadual de Notícias.